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CURSO:
	Direito 
	
	
	
	
	
	TURMA:
	BS – JUR0801N – 2023-2
	COORDENAÇÃO
	AVALIAÇÃO
	APS
	GRAU
	RUBRICA DOCENTE
	DISCIPLINA:
	Direito Processual Penal II
	AVALIAÇÃO:
	A1 
	A2 |_|X
	A3 |_|
	UNIDADE:
	Bonsucesso
	DOCENTE:
	Thiago Minagé – JUR 1244
	DATA:
	24/11/2023
	ALUNO(A):
	 CAROLINR BRUSDZENSKI VASCONCELOS
	MATRÍCULA:
	21103098
Orientações: 
1) A prova deverá ser postada no classroom até às 11h do dia correspondente a A1 da turma. 
2) As respostas deverão ser fundamentadas, com os respectivos dispositivos de lei e princípios. 
3) As respostas serão apresentadas em folha digitada, contendo o nome, matrícula, turma, matéria e dia da semana que o aluno está matriculado na matéria. 
4) Critérios de avaliação para cada questão:
a) Respostas fundamentadas com princípios e legislação. 
b) Coerência nas respostas, com base nos textos disponibilizados. 
c) Respostas abordando todo o conteúdo questionado (MÍNIMO de 03 linhas e MÁXIMO 10 linhas para cada resposta). 
 
________________________________________________________________________________________________________
QUESTÃO 1: 
Ricardo foi denunciado, perante a 1ª Vara Criminal de determinada cidade, pela prática de crime de associação para o tráfico com mais 04 outros indivíduos, destacando a denúncia o local, o período e a existência de outros indivíduos não identificados, integrantes da mesma associação. Foi condenado em primeira instância e foi mantida a prisão preventiva, apresentando a defesa recurso de apelação. No dia seguinte da condenação, na cadeia, Ricardo vem a ser notificado em razão de denúncia diversa oferecida pelo Ministério Público, agora perante a 2ª Vara Criminal da mesma cidade, pela prática do mesmo crime de associação para o tráfico, em iguais período e local da primeira denúncia, mas, dessa vez, foram denunciados também os indivíduos não identificados mencionados no primeiro processo. Ricardo, então, entra em contato com seu advogado, informando da nova notificação. Considerando a situação narrada, caberá ao advogado de Ricardo apresentar qual tipo de exceção processual? Fundamente (lei) e justifique (argumentos). (2,0) 
RESPOSTA: O advogado de Ricardo deverá apresentar uma exceção de litispendência, com base no artigo 110, § 2º do Código Processo Penal. A litispendência é uma exceção processual que ocorre quando existe outra ação em curso entre as mesmas partes, com o mesmo objeto e causa de pedir. Portanto, a situação se enquadra no conceito de litispendência, conforme o artigo 395 do Código de Processo Penal Brasileiro, que estabelece que a exceção de litispendência pode ser arguida quando "duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração".
Assim, o advogado de Ricardo deve apresentar uma exceção de litispendência perante a 2ª Vara Criminal, argumentando
que a segunda denúncia configura litispendência com relação à primeira, uma vez que ambos os processos tratam do
mesmo crime, nos mesmos locais e períodos, envolvendo as mesmas partes e, inclusive, incluindo os indivíduos não
identificados mencionados no primeiro processo. Portanto, a segunda ação deve ser suspensa até a resolução da primeira,
evitando assim a duplicidade de processos e garantindo o devido processo legal.
QUESTÃO 2: O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Cristiano, Luiz e Leonel pela prática do crime de associação para o tráfico. Na audiência designada para realização dos interrogatórios, Cristiano, preso em outra unidade da Federação, foi interrogado através de videoconferência. Luiz foi interrogado na presença física do magistrado e respondeu às perguntas realizadas. Já Leonel optou por permanecer em silêncio. O interrogatório por vídeo conferência de Cristiano pode ser considerado válido? (1,5) 
RESPOSTA: Diante do cenário exposto, não há os riscos previstos no artigo 185 do CPC, logo, não existe base legal para que ocorra o interrogatório através de videoconferência.
QUESTÃO 3: 
Cabe apelação da decisão de pronúncia? Esse recurso suspende a marcação da sessão plenária? (1,0)
RESPOSTA: Não cabe apelação, e sim recurso em sentido estrito, como descreve o artigo 581, 4 do CPP.
 Este recurso não suspende a marcação da sessão plenária, mas apenas suspende o julgamento, como diz o Artigo 584, 2 do CPP.
QUESTÃO 4: 
Em uma ação de combate ao tráfico de drogas em determinada cidade, a polícia civil, por meio de departamento especializado em repressão ao narcotráfico, prendeu um homem que portava vinte quilos de entorpecentes, balança de precisão e certa quantia em dinheiro, em cédulas trocadas. Esse indivíduo foi encontrado em um bar de sua propriedade, oportunidade na qual foi algemado e conduzido à delegacia. A operação deflagrada foi possível após a prisão de outro traficante, que forneceu as informações em confissão extrajudicial realizada em sede inquisitorial após a utilização de meios de tortura. (1,5) 
RESPOSTA: A confissão obtida por meio de tortura não é aceitável, como previsto no Artigo 157 do CPP, e pode prejudicar a validade do processo. As informações obtidas dessa maneira podem ser consideradas inválidas em um tribunal e, além disso, a prática de tortura é condenada internacionalmente como uma violação dos direitos humanos.
É imprescindível que as operações policiais sejam realizadas dentro da legalidade, para que possa ser garantindo os direitos fundamentais das pessoas previsto no Artigo 5° da CF, mesmo em casos de suspeita de crimes graves como o tráfico de drogas.
QUESTÃO 5: Guilherme, titular de uma Vara Criminal, verificando a existência de requerimento do Ministério Público, no curso de um processo que apura a prática do crime de homicídio qualificado, decretou a prisão preventiva do suposto autor do fato. Dois meses após o cumprimento do mandado de prisão, o juiz, analisando detidamente os autos, entende que a prisão preventiva não mais se justifica. Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal, é correto afirmar que o juiz: (1,0): 
(A) não pode, de ofício, revogar a prisão preventiva do acusado, sob pena de ofensa ao sistema acusatório. No entanto, caso o juiz revogue a prisão provisória, de ofício, posterior requerimento do Ministério Público ou da defesa técnica no mesmo sentido tem o condão de sanar o vício existente;
(B) pode, de ofício, revogar a prisão preventiva do acusado, inexistindo ofensa ao sistema acusatório. Por outro lado, caso surjam novas razões que justifiquem a prisão preventiva, o juiz não poderá decretá-la de ofício, dependendo de requerimento do Ministério Público;
(C) pode, de ofício, revogar a prisão preventiva do acusado, inexistindo ofensa ao sistema acusatório. Caso surjam novas razões que justifiquem a prisão preventiva, o juiz poderá decretá-la de ofício, mesmo sem qualquer requerimento; (X)
(D) não pode, de ofício, revogar a prisão preventiva do acusado, sob pena de ofensa ao sistema acusatório. Exige-se, então, requerimento do Ministério Público ou da defesa técnica para que haja a revogação da prisão provisória; 
(E) pode, de ofício e em caráter excepcional, revogar a prisão preventiva do acusado, desde que verifique a inércia do Ministério Público e da defesa técnica.
QUESTÃO 6: A prisão preventiva poderá ser substituída pela domiciliar quando o preso for imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 anos de idade ou com deficiência.
(A) Certo (X)
(B) Errado 
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