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Maria Nilva Oliveira Pereira Silva

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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
MARIA NILVA OLIVEIRA PEREIRA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO DAS MATÉRIAS 
PEDAGÓGICAS NO ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
 
ITABATÃ – MUCURI- BA 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
MARIA NILVA OLIVEIRA PEREIRA SILVA 
 
 
 
MATRÍCULA: 
1924023 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO DAS MATÉRIAS 
PEDAGÓGICAS NO ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
Relatório de Estágio elaborado sob a orientação 
da Profa. Andressa Dias Carvalho, como requisito 
obrigatório da disciplina de Estágio 
Supervisionado no Ensino das Matérias 
Pedagógicas no Ensino Médio. 
 
 
ITABATÃ – MUCURI- BA 
2021 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 01 
 
2 CAPÍTULO II ......................................................................................................... 02 
2.1 O que é o Ensino médio e como essa modalidade de ensino acontece...... 02 
2.2 O que é o Magistério........................................................................................ 04 
2.3 Legislação ......................................................................................................... 07 
 
3 CAPÍTULO III......................................................................................................... 09 
3.1 O papel e a importância do Pedagogo nas Instituições Escolares atuando 
na modalidade do Ensino Médio ........................................................................... 09 
 
3.2 PLANO DE INTERVENÇÃO (PLANO DE AÇÃO) ............................................12 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 16 
 
6 BIBLIOGRAFIAS .................................................................................................. 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Estágio Supervisionado no Ensino das Matérias Pedagógicas no Ensino 
Médio do curso de Pedagogia atende as orientações do Plano de Trabalho adaptado 
à Covid-19 exigido pelo MEC. O mesmo tem como objetivo apresentar e abordar 
aspectos relevantes em relação a estes espaços e sua aplicabilidade bem como a 
formação dos profissionais para atuarem também no Ensino Médio e tudo que pode 
ser resgatado para contemplação com essa prática procurando realçar as 
possibilidades da atuação do pedagogo como profissional nesta área mediante os 
desafios que são encontrados no exercício da profissão. 
O estágio é de grande importância, pois é um dos momentos mais 
significativos em uma licenciatura. Poderá ocorrer, desde o início do curso, 
possibilitando que a relação entre os saberes teóricos e os saberes das 
práticas ocorra durante todo o percurso da formação, garantindo, inclusive, 
que os alunos aprimorem sua escolha de serem professores a partir do 
contato com as realidades de sua profissão (PIMENTA; LIMA 2006, p. 5). 
A realização do estágio é primordial, para que haja um estudo, e uma 
articulação em torno da teoria e da prática pedagógica. O Estágio Supervisionado 
Ensino Médio: elaboração e Docência quando avançado de modo correto no local 
estagiado, é capaz de ressaltar progressivamente o pensamento do estagiário, e 
prepará-lo, para enfrentar a realidade em sala de aula com muito mais percepção 
das ações desenvolvidas. “Segundo o Parecer CNE/CP 28/2001 (BRASIL, 2001), o 
estágio é como o tempo de aprendizagem que através de um período de 
permanência, alguém se demora em algum lugar ou ofício para aprender a prática 
do mesmo e depois poder exercer uma profissão ou ofício. O estágio visa propiciar 
condições para que os discentes de graduação aprendam a carreira profissional à 
medida que favoreça a convivência com os professores, a realidade escolar, 
incentivação para a pesquisa e o favorecimento ao conhecimento.” 
Objetivo geral: 
Viabilizar ao licenciando a experiência de formas de atuação no contexto escolar, 
pretendendo favorecer o seu avanço profissional não só no espaço da sala de aula, 
mas em todo o método de formação escolar. 
 
 
 
 
Objetivos Específicos: 
Propiciar o desenvolvimento de habilidades técnico-científicas, objetivando uma 
melhor competência do futuro profissional; 
Promover oportunidade para uma interdependência mais efetiva entre teoria e 
prática no processo. 
 
2. CAPÍTULO 
2.1. O que é o Ensino médio e como essa modalidade de ensino 
acontece. 
 
O ensino médio é a parte final do ensino básico que advém após do ensino 
fundamental II e as suas séries são chamadas de 1º ano, 2º ano e 3º ano, cursada 
por alunos de 15 a 17 anos. Contando com várias disciplinas voltadas para a 
preparação do estudante para processos seletivos, como os vestibulares, por 
exemplo. Em seu último ano esta característica se intensifica, com algumas escolas 
(principalmente as particulares) unindo 3º ano e pré-vestibular. E para cursar o 
ensino médio, é obrigatório no ato da matrícula que o aluno comprove a conclusão 
do ensino fundamental. 
O atual ensino médio era chamado há tempos atrás de segundo grau, 
por esse motivo algumas pessoas, sobretudo os mais velhos, ainda tendem a 
chamá-lo desta maneira, gerando confusões. Mas ambos os nomes são 
designados à mesma etapa de formação. Mas só a partir de abril de 2013 o 
ensino médio é exigido no Brasil. A partir de então, tornou-se primordial o 
ingresso das crianças aos quatro anos de idade na chamada pré-escola 
(educação infantil), e a sua permanência na escola até os 17 anos, quando 
devem finalizar o terceiro ano do ensino médio. Porque Até abril de 2013, a 
constituição brasileira determinava apenas o ensino fundamental, e os pais 
deveriam matricular seus filhos na escola apenas aos seis anos. 
 
 
Sua finalidade é aprofundar a competência conquistada no Ensino 
Fundamental 2, e está estruturado em quatro áreas do conhecimento 
(Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da 
Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas) e um 
componente (Língua Portuguesa), além do agrupamento de disciplinas, 
projetos, oficinas, núcleos de estudo, entre outras oportunidades de 
trabalho, que os estudantes poderão escolher no ensino médio conforme 
está previsto na própria BNCC (2018. p. 469). Permitindo assim a 
capacitação do estudante tanto para o mercado de trabalho como para o 
Ensino Superior. 
Sendo a última fase da educação escolar, ele tem um foco no mercado de 
trabalho preestabelecendo e capacitando o aluno para um emprego, caso o mesmo 
opte também fazer um curso técnico, prestar vestibular, ou até mesmo cursar o 
Ensino Superior ou uma possível adesão união entre ensino médio e técnico. No 
novo currículo, as disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática continuam 
sendo obrigatórias. 
O estudante terá que dedicar uma parte do seu tempo de estudo ao conteúdo 
geral, pretenso na BNCC, e outra parte a um dos itinerários formativos desejado por 
ele. E para estruturar a todas essas mudanças que o novo ensino médio, o educador 
tem a BNCC (Base Nacional Comum Curricular). A base diz claramente que o 
ensino médio precisa desenvolver as tais competências gerais que vão lidar não 
apenas com a dimensão intelectual do aluno, o progresso acadêmico; mas também 
com a evolução pessoal, seja emocional, social, físico, corporal e avanço pessoal. 
Um outro aspecto que a base traz é a ideia de que o educador precisa 
oferecer um ensino que faça mais conexão com a vida real que eles aprendam não 
só o que eles estão adquirindo de conhecimento, mas como usar este conhecimento 
na prática e de como aplica-lo estes mesmos conhecimentos na vida real. Mas a 
base também que o educador deve considerar a juventude em toda a sua 
diversidade, em todas as suas peculiaridades, sempre com essa preocupação de 
associar o que se aprende nas escolas;ou seja, que ele consiga vê em tudo que ele 
aprende algo relevante para que ele possa se preparar para o seu caminho 
profissional, enquanto cidadão para que possa realmente se sentir preparado como 
 
 
um adulto autônomo e ao mesmo tempo capaz de gerar transformações positivas no 
Logo após a reestruturação do Ensino Médio, as escolas tem que executar o novo 
currículo, que pressupõem cinco itinerários formativos: llinguagens e suas 
tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas 
tecnologias; ciências humanas e sociais aplicadas, e formação técnica e profissional. 
Dessa maneira, o aluno é capaz de construir uma trajetória de aprendizagem que 
esteja de acordo com as próprias pretensões. Em vista disso, espera-se que exista 
um reconhecimento maior entre o jovem e a escola. 
 
2.2 O que é o Magistério. 
 O Magistério é um curso de extensão, uma complementação pedagógica 
do ensino médio, é importante ter noção que o magistério não é uma graduação, e 
sendo na verdade de nível médio, que habilita o professor para lecionar na 
Educação Infantil e no ensino fundamental, com duração de 4 anos com 
disciplinas exclusivas para o curso. No entanto, escolas e concursos públicos ainda 
consentem professores com formação apenas no magistério, principalmente na 
Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 
 O governo federal, através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), 
de 1996, quer que todos os professores da educação básica obtenham formação em 
nível superior até, no máximo, 2024. A qual passa a exigir que apenas pessoas com 
formação em pedagogia possa dar aulas para o ensino fundamental I. Sendo que 
essa lei deu um prazo de dez anos para que as escolas e pessoas se adequassem a 
ela. 
Ao contrário da Pedagogia que é Nível Superior, área em que o pedagogo 
pode atuar em diversas dimensões da Educação; o magistério é de Nível Médio e 
propicia o aperfeiçoamento de conhecimentos, competências e habilidades que 
propiciem o desenvolvimento dos estudos e prepara para o exercício da atividade 
docente na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. A 
notoriedade do curso está no avanço de professores compromissados com a 
educação de qualidade que favoreça o raciocínio, a comprometimento, a formação 
ética e a autossuficiência do aluno. 
 
 
A qualificação para o magistério era obtida dentro do segundo grau 
magistério. Entretanto até o ano de 2012 os docentes que completaram formação 
Nível Médio (curso antigo) e estiveram aptos a desempenharem profissão para 
estudantes de Educação Infantil e da primeira parte do Ensino Fundamental. 
O curso Normal Médio, é garantido pela Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação (LDB 9394/96), é a formação mínima para os profissionais que desejam 
atuar na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. 
 Consequentemente, a começar de 2006 isso segundo a lei não foi mais 
possível de ocorrer. De modo que, hoje em dia, todos os professores do ensino 
fundamental I precisam ser pedagogos. Para isto, os profissionais que têm 
magistério devem se avançar e percorrer todo o caminho da graduação desde o 
início do vestibular à formatura! 
 Não era considerado um curso superior ou uma licenciatura, mas um curso de nível 
médio que permitia aos estudantes atuarem plenamente como professor logo após a 
conclusão do ensino médio. 
Hoje em dia, são chamados de magistério todos os cursos direcionados para 
a prática do ensino ou o ato de lecionar, popularmente conhecido por dar aulas à 
atuação do profissional que tem um diploma de magistério é limitada, mas que 
antigamente, podia ser utilizado da mesma forma praticamente que a pedagogia em 
si, ele era tal como pedagogia, mas pela seguinte razão: o Magistério era o bastante 
para tornar alguém apto a ministrar o ensino fundamental I (primeira à quarta série 
na época, mas atualmente sendo do primeiro ao quinto ano). 
Tipos de magistério 
 Licenciatura — em síntese, forma professores para lecionar na Educação 
Infantil, no Ensino Fundamental e Médio; 
 Normal superior — o que mais se assemelha ao magistério é um curso 
superior destinado à formação de professores para atuar especificamente na 
educação infantil e nos primeiros anos do Ensino Fundamental; 
 
 
 Pedagogia — além de dar aulas, o pedagogo também pode participar da 
gestão de instituições escolares e desenvolver as metodologias de ensino 
que devem ser utilizadas nos espaços educacionais; 
 Pedagogia para licenciados — voltada para quem já tem uma licenciatura; 
 Programa Especial de Formação de Docentes (R2) — formação 
complementar para profissionais formados em determinadas áreas que 
desejam atuar como professores nas séries do Ensino Fundamental e Médio. 
Dessa forma, a opção pela organização curricular do Curso de Formação de 
Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, em 
nível médio na modalidade normal, de forma integrada, coloca para as 
escolas a necessidade de explicitar no seu Projeto Político Pedagógico, 
ações pedagógicas que garantam uma formação integral e integrada, ou 
seja, queremos que formação geral se torne parte inseparável da educação 
profissional em todos os campos onde se dá a preparação para o trabalho; 
seja nos processos produtivos, seja nos processos educativos como 
formação inicial, como ensino técnico, tecnológico ou superior. (CIAVATTA, 
2005, p.84) 
As “Orientações Curriculares do Curso de Formação de Docentes da 
Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, normal em Nível 
Médio”, para que contribua no avanço das práticas pedagógicas dos professores no 
sentido de resinificar o currículo para o aluno. 
Porém, como foi dito anteriormente, antigamente o magistério era tido como 
pedagogia, ele era o suficiente para tornar alguém apto a lecionar o ensino 
fundamental I (primeira à quarta série na época, mas atualmente sendo do primeiro 
ao quinto ano). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 Legislação 
 
Quando o assunto é legislação logo vem à cabeça um universo de textos 
complexos e cheios de palavras de difícil compreensão, porém as leis regem os 
direitos individuais e coletivos sem o qual seria difícil imaginar o mundo de hoje, 
principalmente na educação. Mas não tem como falar de magistério sem citar a 
legislação brasileira. 
 Em 1971, O curso de Magistério foi uma das primeiras especializações de 
conhecimentos no Brasil foi o Curso Normal. Mas não tem como falar 
de magistério sem citar a legislação brasileira. A Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação (LDB), publicada no ano de 1996, preconiza que todos os professores da 
educação básica tenham formação em Pedagogia ou licenciatura na área que 
lecionam. O Plano Nacional de Educação (PNE), que orienta a educação brasileira 
para a década de 2014. 
Sendo um curso para formação de nível médio que prepara o aluno para 
ser professor de séries iniciais da Educação Infantil ao 5o ano do ensino 
fundamental, mesmo não sendo superior, é reconhecido pelo MEC e pode ser 
usado para ampliar a área de atuação do profissional, dispõem de um currículo, 
normas e além de documentos que dão suporte ao curso. É um curso com duração 
de 4 anos, realizado junto ao ensino médio, que possui um currículo à parte, com 
disciplinas específicas para o curso de magistério. Contando com as Orientações 
Curriculares do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos 
iniciais do Ensino Fundamental, na modalidade Normal em nível médio, organizado 
por cada estado para ocurso de Formação de Docentes, o Magistério. 
 No término do ano 2018, a Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 
2019, que revoga a Resolução CNE/CP nº 2/2015 e aprova novas diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação 
Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da 
Educação Básica (BNC-Formação),com fundamento no Parecer CNE/CP nº 
22/2019, aprovado em 7 de novembro do mesmo ano, recheado de 
“CONSIDERANDOS”. Desta vez, as DCNs das licenciaturas fazem referência à 
Base Nacional Comum Curricular da Educação Básica (BNCC-Educação Básica), 
 
 
em cumprimento ao art. 11 da Lei n° 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, que deu 
nova redação ao art. 62, § 8º, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1966, a 
LDB, ao estabelecer o prazo de dois anos para que os currículos dos cursos de 
formação de docentes tenham por referência a Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC). 
Art. 1º As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de 
Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, 
de graduação plena, constituem-se de um conjunto de princípios, fundamentos e 
procedimentos a serem observados na organização institucional e curricular de cada 
estabelecimento de ensino e aplicam-se a todas as etapas e modalidades da 
educação básica. 
Art. 2º A organização curricular de cada instituição observará, além do disposto nos 
artigos 12(fala das incumbências dos estabelecimentos de ensino) e 13(fala das 
incumbências dos docentes), da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, outras 
formas de orientação inerentes à formação para a atividade docente, entre as quais 
o preparo para: 
 I - o ensino visando à aprendizagem do aluno; 
 II - o acolhimento e o trato da diversidade; 
 III - o exercício de atividades de enriquecimento cultural; 
 IV - o aprimoramento em práticas investigativas; 
V - a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos 
curriculares; 
VI - o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, 
estratégias e materiais de apoio inovadores; 
VII - o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe. 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) ainda prevê que se 
aceite professor com formação em nível médio, o antigo normal para educação 
infantil e anos iniciais do ensino fundamental. Isso é uma exceção, pois se formos 
fazer um estudo paralelo com o Plano Nacional de Educação (PNE), percebe-se 
que a finalidade é de que os professores todos sejam graduados. 
 
 
O governo federal, através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), 
de 1996, quer que todos os professores da educação básica obtenham formação em 
nível superior até, no máximo, 2024. A qual passa a exigir que apenas pessoas com 
formação em pedagogia possa dar aulas para o ensino fundamental I. Sendo que 
essa lei deu um prazo de dez anos para que as escolas e pessoas se adequassem a 
ela. 
Mas vale ressaltar também que a BNCC não contempla o curso de Magistério 
(antigo normal) 
 
3. CAPÍTULO III 
3.1. O papel e a importância do Pedagogo nas Instituições Escolares atuando na 
modalidade do Ensino médio. 
 
Considerando a importância do pedagogo que é um profissional que tem a 
eminência de mediar o trabalho pedagógico para a renovação no desenvolver entre 
professor e aluno, promovendo o processo ensino aprendizagem mais aprazíveis. 
A presença do pedagogo escolar torna-se, pois, uma exigência dos 
sistemas de ensino e da realidade escolar, tendo em vista melhorar a 
qualidade da oferta de ensino para a população. Quando se atribuem ao 
pedagogo as tarefas de coordenar e prestar assistência pedagógico-didática 
ao professor, não está se supondo que ele deva ter domínio dos conteúdos 
métodos de todas as matérias. Sua contribuição vem dos campos do 
conhecimento implicados no processo educativo docente, [...] entre o 
conhecimento pedagógico e a sala de aula (LIBÂNEO, 2000, p. 55). 
Nesse contexto entre teoria e prática poderão aparecer muitos privilégios para 
a escola, até mesmo aproximando o “universo vivaz” na escola com o conceito que 
se evidencia desse mundo. Na procura para restringir a desintegração que se efetiva 
entre a hipótese e a realidade pedagógica, é necessário empenhar-se de alguma 
maneira possibilitar a conquista de experiências renovadoras que venham ao 
encontro das necessidades essenciais da escola, em uma ação integrada e 
articulada entre teoria e prática, num ponto de vista igualitário. 
O professor desempenha um trabalho de suporte educativo que fortifica a 
construção do saber e funções do pedagogo. O ofício do pedagogo também é 
 
 
imprescindível na formação de turmas, no desenvolvimento de calendário escolar, 
organizar e organizar e organizar os conselhos de classe além de produzir e 
estruturar projetos de educação básica. É ele que pode desempenhar o papel como 
professor nos primeiros anos de ensino fundamental ou como gestor escolar e no 
experimento de achar caminhos aperfeiçoar o conhecimento do aluno. O pedagogo 
está sempre se reinventando em busca de novas soluções para o crescimento das 
secretarias escolares e por onde passam, o seu profissionalismo é notório aos olhos 
de uma equipe educacional ou da sociedade. A todo o momento tentando achar 
novos caminhos na busca contínua de melhores conhecimentos e experiências para 
os alunos não medindo esforços juntos ás secretárias de várias maneiras 
instrumentalizando educadores e educandos para uma realidade com segmentos 
dinâmicos procurando incentivar, despertar os estudantes para o saber e aprender, 
por meio das habilidades e competências. Além da sua grande importância em 
diferentes segmentos escolares, execução, coordenação, planejamentos e avaliação 
de tarefas próprias do setor educacional, podendo auxiliar os professores do Ensino 
Médio em atividade pedagógica, levando em consideração que as demais 
licenciaturas têm como objetivo uma formação mais peculiar em suas áreas 
(matemática, química, física), compete ao pedagogo auxiliar os professores nos 
conteúdos didáticos. Portanto com o novo ensino médio, o cabe uma análise do 
mesmo, visando identificar como alguns professores lecionam em sala de aula, 
como é sua didática e postura perante aos estudantes, para que se possa criar um 
plano de ação que vise à formação continuada, tendo como objetivo o do uso de 
diferentes metodologias para que os educadores possam agregar ao seu trabalho, 
de modo que o mesmo se torne mais fundamentado no que diz respeito ao processo 
de ensino e aprendizagem. No entanto o profissional da educação precisa 
compreender não devem considerar o Ensino Médio apenas como acesso no 
mercado de trabalho, mas para seu devido desenvolvimento como pessoa. 
Neste segmento, é possível constatar que o professor pedagogo é de 
grande valia para a instituição de ensino, bem como, para a evolução da ação 
pedagógica da escola, pois é ele que ofertará a base pedagógico aos professores na 
ação das atividades realizadas na instituição. 
Diante disso na opinião de Libâneo: “O campo de atuação o profissional 
formado em Pedagogia é tão vasto quanto são as práticas educativas na sociedade” 
 
 
- o que faz do Pedagogo um profissional que atua em várias instâncias da prática 
educativa, nas suas mais variadas formas e manifestações". (2005, p. 105-106). 
Ele é um profissional experiente em educação que trabalha dentro das 
escolas, nos procedimentos envolvidos no processo aprendizagem, e é uma peça 
fundamental nas atividades de suporte educacional que fortifica a formação do 
conhecimento e está sempre associado de modo direto com as intervenções na 
escola, mas que necessita evoluir algumas características para seu fortalecimento 
pessoal e profissional: 
 Conhecer as diferentes modalidades de ensino (presencial e a distância). 
 Dedicar-se aos estudos, buscando educação continuada; 
 Entender de gestão de projetos e de pessoas para melhor articular o processo de 
aprendizagem; 
 Gostar da educação e de ensinar; 
 Identificar-se como figura de liderança na escola; 
 Saber sobre as políticas públicas educacionais; 
 Ter uma visão crítica da realidade; 
Segundo Valadares (2002, p.199): A formação do professor será sempre uma autointerrogação 
por que as oportunidades nunca se esgotam. O professor nunca estará acabado, nunca dominará 
plenamente seu percurso. E por isso a formação nos coloca em confronto com nós mesmos, com o 
possível humano existente em nós (VALADARES, 2002, p. 199). 
Sendo assim, a função do Pedagogo não se resume em fiscalizar o professor, é 
também trabalhar em parceria com os mesmos, assessorando a equipe docente em 
várias atividades. Sanando dúvidas, colaborando com sugestões e ideias par 
beneficiar o processo educacional, sempre sendo solícito com o professor o 
ajudando a identificar as necessidades de aprendizagem do aluno e realizando 
outras atividades em equipe para aprimorar a qualidade da educação ofertada aos 
alunos. Ele é um profissional experiente em educação que trabalha dentro da escola 
nos procedimentos envolvidos no processo aprendizagem e em atividades de 
suportes educacionais que fortificam a formação do conhecimento estando 
associado de modo direto com as intervenções da escola. 
 
 
 
3.2 PLANO DE INTERVENÇÃO (PLANO DE AÇÃO) 
Estagiário: Maria Nilva Oliveira Pereira Silva 
Matrícula: 192402386 
Turma: 2º B 
Disciplina: Língua Portuguesa 
Duração das atividades: 2 aulas cada uma de 50 minutos 
 
Conhecimentos introdutórios trabalhados com o aluno: 
 Análise linguística; 
 Variação linguística; 
 Texto argumentativo; 
 História em quadrinhos; 
 Linguagem verbal e Não verbal. 
Objetivo: 
Trabalhar a compreensão do aluno sobre a variedade informal (nível) e caipira 
(identidade) utilizada pelo personagem Chico Bento, as discussões orais, músicas 
produção de texto oral e/ou escrita sobre preconceito linguístico. 
 
 
Objetivos específicos: 
 Defender um ponto de vista coerente; 
 Fazer o uso da leita para se defender dos preconceitos, principalmente dos 
preconceitos linguísticos; 
 Maior pensamento crítico e capacidade de argumentação; 
 Correlacionar variedade linguística e identidade cultural; 
 
 
 Discutir a variação linguística empregada pelo personagem Chico Bento; 
 Conhecer as diferenças culturais na forma de expressão da linguagem. 
Desenvolvimento: 
 
1ª aula: 
Uma roda de conversa sendo o assunto “Variação linguística usada pelo Chico 
Bento”, explorando os aspectos mais interessantes com os alunos, principalmente 
os aspectos cognitivo-conceituais, dando sequência no Datashow com um slide 
“Charge, Cartum, Caricatura”, disponível 
http://www.slideshare.net/projetoassis/charge-slides e um vídeo Dialeto Caipira 
exibido no You Tube; https://www.youtube.com/watch?v=kqoZtC2yISY. 
 
Após o término do slide, será feita a divisão dos alunos em dois grupos, 
sendo que um grupo terá a incumbência de fazer charges usando a linguagem 
verbal, e a outra turma fará charge com linguagem não verbal. Para concluir a aula, 
os alunos farão uma apresentação para a professora. Avaliar o conteúdo elaborado 
pelos mesmos. 
2º Dia: 
A professora iniciará a aula explicando que o Brasil é composto por 
diversidade linguística e pluralidade cultural. Isso pode ser visto pelas falas das 
pessoas que apresentam diferentes: posições sociais, níveis de escolaridade, 
ocupações de lugares geográficos, processos de aquisição cultural, idades, sexo; 
dentre outros fatores. E para reforçar a sua explicação os alunos assistirão dois 
vídeos, ambos disponíveis no You Tube: Línguas do Brasil 
https://www.youtube.com/watch?v=XKqWOJwe6cQ&feature=&p=607E325714AE0F
81&index=0&playnext=1%C2%A0, e Caetano Veloso- cantado a música Língua; 
https://www.youtube.com/watch?v=tX7cqBreLUY , 
E para concluir os conteúdos planejados será feito roda de conversa, e cada aluno 
receberá as seguintes tirinhas xerocopiadas: 
 
 
 
 
 Serão feitas algumas perguntas os alunos pertinentes aos abordados nas 
aulas. A turma será dividida em 4 grupos com 5 participantes que farão suas 
apresentações na próxima aula. 
 
 1º grupo: 
Assistir o vídeo “Dialeto caipira” disponível no You Tube 
https://www.youtube.com/watch?v=kqoZtC2yISY e montar uma pequena peça teatral 
cujo o protagonista seja o próprio Chico Bento, 
2º grupo: 
 
 
Pesquisar na internet a música” Assum preto” cantada pelo cantor Luiz Gonzaga, e 
cada membro do grupo devidamente caraterizado citar frases ou palavras com o 
sotaque de cada região ou estado. 
3º grupo: 
Buscar na internet a música “Língua”, do cantor Caetano Veloso fazendo 
uma releitura da mesma. 
4º grupo: 
Pesquisar sobre o criador do personagem Chico Bento e desenhar dois 
personagens criados por ele, dialogando com o próprio Chico Bento. 
 
Avaliação de aprendizagem: 
Avaliação do desempenho e participação, com vistos nos cadernos, avaliação das 
atividades em grupo, a participação dialógica dos estudantes durante as aulas. E em 
relação às proposições feitas, a avaliação será feita de acordo com o interesse do 
aluno em sala de aula. Será Observado o desenvolvimento das atividades - se os 
estudantes demonstram interesse, se participam das atividades com gosto, a 
criatividade e a capacidade argumentativa na hora da reflexão sobre os cartuns, 
músicas e encenações. Com observação se os participantes internalizaram as 
características do gênero cartum. S compreensão do aluno sobre a variedade 
informal (nível) e caipira (identidade) utilizada pelo personagem Chico Bento na 
medida em que o discente participar das discussões orais propostas e realizar a 
produção de texto oral e/ou escrita sobre preconceito linguístico. 
Há visto que a avaliação poderá ser realizada com diferentes propósitos 
(diagnóstica formativa e estimativa), discriminada, com base nos objetivos 
estabelecidos para o plano de ação. Pode ser traçada, contínua e paralela baseado 
nas dificuldades ou desempenho do aluno. 
Recursos didáticos: 
 Vídeos 
 Datashow; 
 
 
 Trabalho em grupo; 
 Tirinhas xerocopiadas do personagem Chico Bento. 
Bibliografia: 
 Chico Bento e a variação linguística 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27231 
Aprendendo a gostar de cartuns 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=53599#:~:text=A%2
0atividade%20tem%20co 
Tirinhas do Chico Bento 
https://br.pinterest.com/pin/446700856773588305/ 
Blog do Toninho – Tirinhas do Chico Bento 
http://toninho05.blogspot.com/2014/04/tirinhas-do-chico-bento.html 
Dialeto Caipira 
https://www.youtube.com/watch?v=kqoZtC2yISY 
Ensino Médio- Língua Portuguesa 
https://www.youtube.com/watch?v=JjnEjfpFJ18 
Desvendando os mistérios dos textos 
https://pt.slideshare.net/projetoassis/charge-slides 
 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O Estágio Supervisionado no Ensino das Matérias Pedagógicas no Ensino 
Médio sendo essencial na formação de futuros docentes. Mesmo na circunstância 
atual de educação, vivencia-se um momento de profundas indecisão e 
instabilidades. Mediante esse quadro, nada encorajador, intencionalmente, 
apresentam-se conteúdos que não dialogam entre si, pelo contrário, são 
 
 
imensamente discordantes. E diante dessa perspectiva, é também o momento 
propício para refletir sobre alguns pontos relativos à educação contemporânea e é 
necessário conhecer para poder intervir. 
No decorrer do estágio entende-se que a professora além de ensinar 
questões didáticas ao aluno ela também ensina questões relacionadas ao dia do 
educando. Aprendizado esse, que ajuda o futuro Pedagogo ao colocar em prática os 
conhecimentos adquiridos na teoria trabalhada em sala de aula, tendo chance de 
escolher se a licenciatura realmente é a carreira a seguir em seu futuro profissional. 
É também no estágio que acadêmico tem um contato maior com o ambiente em que 
estará lecionando no futuro, dispondo da oportunidade para observar como é estar 
em sala de aula ou dando um suporte na direção escolar, entre outros afazeres 
educacionais. Observar os melhores recursos didáticos a serem utilizados para se 
obter um bom resultado no ensino aprendizadodos alunos e como deve ser o 
contato entre professor e aluno. Por este motivo, o estágio teve como objetivo 
primordial analisar e compreender a realidade da escola e as vinculações 
estabelecidas na área da gestão escolar, considerando o processo de coordenação 
de trabalho pedagógico e também possibilitou o estudo da documentação 
indispensável para desenvolver o processo de ensino e tudo que ocorre no ambiente 
escolar, como por exemplo, como elaborar o PPP, as diretrizes fundamentais e 
todos os documentos exigidos. Visto que é indispensável uma coordenação 
pedagógica empenhada com o progresso não só dos alunos, mas um bom convívio 
e diálogo com todo grupo de trabalho de ensino. 
 Embasado nessas e outras informações adquirida no contexto do O Estágio 
Supervisionado no Ensino das Matérias Pedagógicas no Ensino Médio, aprofundei 
meus conhecimentos nesse campo tão vasto de atuação da pedagogia conhecendo 
melhor o que é uma administração de uma instituição de ensino. Ciente de que a 
função do pedagogo não se restringe a execução de atividades isoladas, é um 
trabalho variado que requer competência para a eficácia em sua aplicação. 
 Encerro o estágio convencida de que o mesmo disponibilizou-me algumas janelas 
para o conhecimento, com amplitude e profundidade usando diferentes lentes para 
reparar o infinito horizonte do conhecimento. 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
Tv Poços -CURSO MAGISTÉRIO 
https://www.youtube.com/watch?v=7ggrD5RzkrY 
Integrado, concomitante ou subsequente? Conheça as diferenças! 
http://www.ifsul.edu.br/menu-especiais-vestibular/1607-integrado-concomitante-ou-
subsequente-conheca-as-diferencas> 
A função do pedagogo: entre a teoria e a prática 
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pd
e/2013/2013_uepg_ped_pdp_simone_terezinha_dechandt.pdf 
Orientações Curriculares para o curso de formação de docentes da educação 
infantil e anos iniciais do ensino fundamental, em nível médio na modalidade 
normal. 
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/ppc_formacao_doce
ntes_2014.pdf 
Orientações Curriculares Estaduais. 
http://escolas.educacao.ba.gov.br/orientacoescurricularesestaduais 
Orientações Curriculares para o Ensino Médio. 
file:///C:/Users/User/Downloads/ciencia-da-natureza.pdf 
Ensino Médio na BNCC: contexto e objetivos 
https://www.youtube.com/watch?v=kMqBSxXaEU4- 
Magistério: O que é? 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/magisterio-o-que-
e/48486 
Pedagogia ou magistério, qual escolher? 
Https://atividadesbercariomaternal.com.br/pedagogia-magisterio/ 
Vem cá que eu te conto o que é o Ensino Médio 
 
 
https://querobolsa.com.br/escolas/ensino-medio 
Ensino Médio 
https://www.educamaisbrasil.com.br/etapa-de-formacao-e-series/ensino-medio 
Magistério: 2020 é o prazo final 
https://novaescola.org.br/conteudo/150/magisterio-2020-prazo-final 
Magistério: o que é, cursos e onde estudar! 
https://blog.orientu.com.br/profissoes/magisterio-o-que-e/ 
Legislação Educacional - Constituição Federal Parte 1 
https://www.youtube.com/watch?v=p3-Y7uNc7bY 
 
Sugestões de aula 
http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=706 
 
 
 
 
 
http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=706

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