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Curso de Semiotécnica aplicada à Enfermagem MÓDULO IV Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada. 135 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores MÓDULO IV ELIMINAÇÃO INTESTINAL Enemas É a introdução de líquido no intestino através de sonda retal no ânus ou da colostomia. Pode ser dividida em 3 grupos com seu modo de reação: • Evacuadores: estimulam a evacuação com seu modo de ação; • Carminativos: auxiliam na expulsão de gazes do cólon; • Sedativos: acalmam espasmos. Cabe ao médico prescrever o tipo de enema e a solução a ser administrada. Objetivos: • Aliviar distensão e flatulência; • Auxiliar eliminação de fezes; • Preparar o paciente para exames e cirurgias. Enteroclisma ou Lavagem intestinal Material: • Bandeja; • Frasco com solução glicerinada, conforme prescrição médica; • Sonda retal (mulher: 22 ou 24 e homem: 24 ou 26); • Gazes; • Vaselina ou xylocaína; • Cuba rim; • Papel higiênico; • Luvas de procedimento; • Suporte de soro; • Comadre; • Biombo s/n; • Impermeável; • Lençol móvel; • Saco para lixo. Sonda Retal Fonte: www.br.geocities.com/xiturmamed/sondaedrenos.htm Procedimentos: 1. Fazer planejamento; 2. Lavar as mãos; 3. Retirar o frasco de solução, prescrita, do invólucro e colocá-lo na jarra com água quente. Deixar a sonda dentro do invólucro; 4. Reunir o material na bandeja; 5. Cortar a ponta do frasco e conectar a sonda retal, mantendo-a protegida em seu invólucro; 6. Orientar o paciente sobre o que vai ser feito; 7. Levar o material à unidade do paciente, colocar na mesa de cabeceira; 8. Cercar a cama com biombo; 9. Proteger a cama com impermeável e lençol móvel; 10. Colocar a comadre sobre os pés da cama; 11. Colocar o paciente em posição de Sims; 12. Tirar ar da sonda sobre a cuba rim; 13. Lubrificar a sonda retal com xylocaína; 14. Calçar luvas; 15. Entreabrir as nádegas com papel higiênico; 16. Introduzir a sonda de 5 a 10 cm, usando uma gaze, pedir ao paciente que inspire profundamente; 136 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores http://br.geocities.com/xiturmamed/sondaedrenos.htm 137 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 17. Comprimir com as mãos o frasco com a solução glicerinada, até o término da solução; 18. Retirar a sonda retal; 19. Pedir para o paciente ficar em decúbito dorsal, retendo o líquido o máximo de tempo possível; 20. Colocar a comadre e o papel ao alcance do paciente, ou acompanhá-lo ao banheiro, para se deambular; 21. Proceder as anotações de enfermagem. Fleet enema O material e a técnica são idênticos ao descrito anteriormente, a única diferença consiste no volume e no frasco, que contém um dispositivo próprio para ser introduzido no reto do paciente, não sendo necessária a sonda retal. Protóclise ou gota a gota Material: • Bandeja; • Frasco de solução glicerinada prescrita; • Água morna; • Sonda retal (mulher: 22 ou 24 e homem: 24 ou 26); • Equipo para soro; • Esparadrapo; • Gazes; • Vaselina ou xylocaína; • Cuba rim; • Papel higiênico; • Luvas de procedimento; • Suporte de soro; • Comadre; • Biombo s/n; • Impermeável; 138 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Lençol móvel; • Saco para lixo. Procedimento: 1. Fazer planejamento; 2. Lavar as mãos; 3. Retirar o frasco de solução, prescrita, do invólucro e colocá-lo na jarra com água quente; 4. Retirar o equipo do invólucro e conectá-lo à solução glicerinada; 5. Retirar a sonda do invólucro e conectá-la ao equipo, mantendo-a protegida em seu invólucro; 6. Reunir o material na bandeja; 7. Orientar o paciente sobre o que vai ser feito; 8. Levar o material à unidade do paciente, colocar na mesa de cabeceira; 9. Cercar a cama com biombos; 10. Proteger a cama com impermeável e lençol móvel; 11. Dependurar a solução glicerinada no suporte de soro; 12. Colocar a comadre sobre os pés da cama; 13. Colocar o paciente em posição de Sims; 14. Tirar ar do equipo sobre a cuba rim; 15. Clampar o equipo; 16. Lubrificar a sonda retal com xylocaína; 17. Calçar luvas; 18. Entreabrir as nádegas com papel higiênico; 19. Introduzir a sonda de 5 a 10 cm, usando uma gaze, pedir ao paciente que inspire profundamente; Fonte: www.fisterra.com 20. Firmar a sonda com uma mão e com a outra desclampar a extensão; 21. Deixar ecoar gota a gota o líquido, até restar pequena quantidade; 22. Retirar a sonda retal; Fonte: www.fisterra.com 23. Pedir para o paciente ficar em decúbito dorsal, retendo o líquido o máximo de tempo possível; 24. Colocar a comadre e o papel ao alcance do paciente, ou acompanhá-lo ao banheiro, para se deambular; 25. Proceder às anotações de enfermagem. 139 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores http://www.fisterra.com/material/tecnicas/enema/images/ilustracionEnema1.jpg http://www.fisterra.com/material/tecnicas/enema/images/Enema.gif http://www.fisterra.com/ http://www.fisterra.com/ 140 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores COLETA DE AMOSTRA PARA ANÁLISE LABORATORIAL As provas laboratoriais compreendem os exames feitos em amostras ou espécimes de excreções e secreções orgânicas. A coleta de material e o preparo do paciente variam de acordo com a natureza do exame. O preparo inadequado do paciente e a não observância de normas técnicas corretas na coleta do material conduzem a erros, mesmo que a metodologia posterior seja corretamente aplicada. Objetivo: Fornecer dados para auxiliar a determinação de diagnósticos. Urina Exame clínico (Urina tipo I) Material: • Bandeja; • 1 vidro esterilizado pequeno com tampa (próprio para urina); • Cuba rim limpa; • Tira de fita adesiva com identificação do paciente (nome, registro, leito, data e tipo de material coletado); • Material para higiene íntima, se o paciente não deambula; • Comadre, se necessário; • Luvas de procedimentos. Procedimentos: 1. Fazer planejamento; 2. Informar ao paciente o que vai ser feito, solicitando que chame quando sentir necessidade de urinar; 3. Lavar as mãos; 4. Preparar o material e levá-lo à unidade; 141 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 5. Colocar biombo; 6. Encaminhar o paciente ao banheiro para proceder a higiene íntima, se o paciente deambula, ou auxiliá-lo no leito; 7. Calçar luvas; 8. Pegar cuba rim; 9. Orientar o paciente que colha o jato médio de urina na cuba rim, com cuidado para não contaminar a parte interna da mesma; 10. Transferir cuidadosamente a amostra de urina para o frasco estéril; 11. Enxaguar a cuba rim; 12. Lacrar a tampa do frasco e identificar. Urucultura Proceder de maneira idêntica ao descrito anteriormente, apenassubstituir a cuba rim por uma cúpula esterilizada. Urina de 24hs Material: • 2 ou 3 frascos de 1000ml, fornecidos pelo laboratório; • 1 caixa de isopor com gelo. Identificação da caixa: Nome; Quarto/Leito; Início do controle; Término do controle; Data. Procedimentos: 1. Fazer planejamento; 2. Lavar as mãos; 142 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 3. Preparar o material e levá-lo à unidade. Colocar o isopor com gelo no banheiro. Colocar os frascos dentro do isopor. Colar a identificação na tampa da caixa de isopor; 4. Orientar o paciente a respeito da coleta de exame; 5. Pedir ao paciente para que esvazie completamente a bexiga, desprezando esta diurese no vaso sanitário; 6. Anotar o horário desta micção na identificação da caixa; 7. A partir desse horário, toda diurese deverá ser coletada no frasco, e mantida no gelo; 8. Anotar no plano de enfermagem o início do controle; 9. Acrescentar gelo sempre que necessário; 10. No dia seguinte, 24 h depois, solicitar ao paciente que esvazie completamente a bexiga. Guardar esta diurese no frasco; 11. Levar a caixa de isopor à sala de utilidades; 12. Lacrar os frascos e identificá-los; 13. Proceder as anotações de enfermagem; 14. Encaminhar a diurese ao laboratório. Parasitológico de fezes Material: • Bandeja; • Latinha; • Espátula; • Tira de fita adesiva para lacrar a latinha e identificar o paciente; • Papel higiênico; • Comadre. Procedimentos: 1. Fazer planejamento; 2. Lavar mãos; 143 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 3. Verificar no impresso de análise laboratorial a identificação do paciente e o tipo de exame solicitado; 4. Preparar o material e levá-lo à unidade do paciente; 5. Orientar sobre a solicitação do exame e pedir que chame quando sentir necessidade de evacuar; 6. Oferecer-lhe a comadre e aguardar; 7. Retirar as fezes da comadre com espátula, colocar na latinha e fechá- la; 8. Lavar a comadre; 9. Lavar as mãos; 10. Lacrar a latinha com fita adesiva e identificá-la corretamente; 11. Encaminhá-la ao laboratório. Coprocultura A coprocultura deve ser encaminhada imediatamente ao laboratório ou guardar em geladeira. Para a coleta, seguir os mesmos procedimentos descritos anteriormente. Escarro Material: • Bandeja; • Latinha; • Fita adesiva para lacrar e identificar. Procedimentos: 1. Fazer planejamento; 2. Lavar as mãos; 3. Preparar o material e levá-lo à unidade do paciente; 4. Orientar o paciente sobre a maneira de colher o escarro: ao acordar, lavar a boca, respirar amplamente 8 a 10 vezes e tossir profundamente; 5. Repetir, quantas vezes forem necessárias; 144 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 6. Lacrar a tampa da latinha; 7. Identificar a lata; 8. Encaminhar ao laboratório. CURATIVO É todo material colocado diretamente sobre uma lesão a fim de prevenir uma contaminação. Portanto, as finalidades do tratamento das feridas são: - evitar a contaminação das feridas limpas; - reduzir a infecção das lesões contaminadas; - facilitar a cicatrização; - remover as secreções; - promover a hemostasia; - facilitar a drenagem; - proteger a ferida; - aliviar a dor. CICATRIZAÇÃO É a transformação do tecido de granulação em tecido cicatricial, sendo a cicatriz a etapa final do processo curativo da ferida. A cicatrização ocorre de duas formas: • Por primeira intenção: é quando se aproximam as superfícies da ferida por sutura, fita adesiva ou outros mecanismos; • Por segunda intenção ou granulação: é quando não acontece aproximação de superfícies, e nesse espaço proliferam as granulações, que, por sua vez, serão recobertas pelo epitélio. Os fatores que afetam a cicatrização normal são: • Nível nutricional: a diminuição dos elementos protéicos, vitamina C, e desidratação são os principais causadores do retardo da cicatrização; 145 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Condições de vascularização: como o sangue fornece os elementos cicatrizantes, quanto melhor a circulação, mais eficiente será a cicatrização; • Idade: ocorre um retardo nos idosos; • Edema: por dificultar a união das extremidades da ferida e diminuir a vascularização local; • Administração de drogas que mascaram a presença de infecção; • Administração de drogas anticoagulantes; • Técnica de curativo: provocada pela troca insuficiente, falhas de técnica asséptica, curativo apertado e outros; • Alteração da taxa de glicose sanguínea. Curativos 1. Fechado ou bandagem: sobre a ferida é colocada gaze, pasta ou compressa, fixando-se com esparadrapo ou atadura de crepe; Nas feridas com infecção nas cavidades ou fistulas, pode-se irrigar soro fisiológico ou anti-séptico com auxílio de uma seringa; 2. Aberto: recomendado nas incisões limpas e secas, deixando-se a ferida exposta; 3. Compressivo: indicado para estancar hemorragia ou vedar uma incisão. Vantagens e indicações para cada tipo de curativo Curativo fechado • Absorver a drenagem de secreções; • Proteger o ferimento das lesões mecânicas; • Promover hemostasia, através de curativo compressivo; • Impedir contaminação do ferimento por fezes, vômito, urina; • Promover o conforto psicológico do paciente; 146 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Curativo aberto • Eliminar as condições necessárias para o crescimento de microrganismos (calor, umidade, ausência de luz solar, etc.); • Permitir melhor observação e detecção precoce de dificuldades no processo de cicatrização; • Facilitar a limpeza; • Evitar reações alérgicas ao esparadrapo; • Ser mais barato. Tipos de curativos ÁCIDO LINOLEICO-AGE • O ácido linolênico é vital para a função de barreira, é o maior componente lipídico no extrato córneo normal gorduroso; • É vital para a resistência à água, pois é o maior constituinte da barreira epidérmica (60%); • É o único que tem capacidade de reverter ou reparar a função de barreira da pele onde a deficiência dietética não está envolvida; • Estes têm grande ação na aceleração do processo de cicatrização, pois auxiliam a quimiotaxia e diapedese dos leucócitos; • É indicado: para lesões abertas não intactas, e profilaxia das úlceras de pressão. • Modo de usar: - Aplicar no local afetado utilizando uma gaze; - Trocar de 12 a 24 horas. ALOE VERA – BABOSA • Trata-se de curativo não aderente com Aloe Vera. É empregado como gaze não aderente; • Pode ser utilizado in natura; • É indicado para: queimaduras de primeiro e segundo grau, ulcerações refratárias, dermatite de contato periostomia. 147 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Modo de usar: -Freqüência de troca 12 a 24 horas. SULFADIAZINA DE PRATA • É uma pomada hidrofílica, composta por sulfadiazina de prata a 1%; • Pode ser associado: nitrato de cério ácido hialurônico; • Mecanismo de ação: - Prata: confere características bactericidas imediatas e bacteriostáticas residuais, provoca precipitação protéica e age diretamente na membrana citoplasmática bacteriana. • Modo de usar: - Freqüência de troca é recomendada a cada 12 horas. HIDROGEL • Composição: carboximetilcelulose +propilenoglico + água (70 a 90%). • Ação: debridamento autolítico/ remove crostas e tecidos desvitalizados em feridas abertas. • Forma de apresentação: Amorfo e placa. HIDROCOLÓIDE • Composição: carboximetilcelulose + gelatina + pectina. • Forma de apresentação: amorfo e placa. • Ação: é hidrofílico, absorve o exsudato da ferida, formando um gel viscoso e coloidal, que irá manter a umidade da ferida. PAPAÍNA • Composição: enzima proteolítica. São encontradas nas folhas, caules e frutos da planta Carica Papaya. • Forma de apresentação: pó, gel e pasta. 148 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Atuação: desbridante (enzimático) não traumática, antiinflamatória, bactericida, estimula a força tensil das cicatrizes, ph ótimo de 3 – 12, atua apenas em tecidos lesados, devido à antiprotease plasmática (alfa antitripsina). Observações: diluições: 10% para necrose, 4 a 6% para exsudato purulento e 2% para uso em tecido de granulação. • Cuidados no armazenamento (fotossensível) e substâncias oxidantes (ferro/iodo/oxigênio): manter em geladeira. FIBRINOLISINA • Composição: fibrinolisina (plasma bovino) e desoxorribonuclease (pâncreas bovino). • Forma de apresentação: pomada. • Ação: através da dissolução do exsudato e dos tecidos necróticos, pela ação lítica da fibrinolisina e do ácido desoxorribonucleico e da enzima desoxorribonuclease. Observação: monitorar a sensibilidade do paciente. ALGINATO DE CÁLCIO E SÓDIO • Composição: 80% íon cálcio + 20% íon sódio + ácidos gulurônico e manurônico (derivados de algas marinhas). • Forma de apresentação: cordão e placa. • Ação: hemostasia, debridamento osmótico, grande absorção de exsudato, umidade (formação de gel). AÇÚCAR • Composição: sacarose. • Forma de apresentação: em grânulos. • Ação: efeito bactericida, proporcionado pelo efeito osmótico, na membrana e parede celular bacteriana. 149 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Observação: é necessário troca de 2/2 horas para manter a sua ação, feridas com necrose de coagulação, queimaduras, pacientes obesos, desnutridos e com idade avançada. FILMES TRANSPARENTES • Composição: filme de Poliuretano, aderente (adesivo), transparente, elástico e semipermeável. • Ação: umidade, permeabilidade seletiva, impermeável a fluidos. Observação: pode ser utilizado como cobertura secundária. Trocar até 7 dias. HIDROPOLÍMERO • Composição: almofada de espuma composta de camadas sobrepostas de não tecido e revestida por poliuretano. • Indicação: feridas abertas não infectadas com baixa ou moderada exsudação. • Contra-indicação: feridas infectadas e com grande quantidade de exsudação. Observação: uso de talco para aumentar poder de adesividade. GAZE DE ACETATO IMPREGNADA COM PETROLATUM (ADAPTIC) • Composição: tela de acetato de celulose, impregnada com emulsão de petrolatum, hidrossolúvel. • Ação: proporciona a não aderência da ferida. • Indicação: áreas doadoras e receptoras de enxerto, abrasões e lacerações. • Contra-indicação: alergia. CARVÃO ATIVADO E PRATA • Composição: carvão ativado com prata a 0,15%, envolto por não tecido de nylon poroso, selado nas quatro bordas. 150 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Ação: absorve exsudato, absorve os microorganismos, filtra odor, bactericida (prata). • Indicações: feridas fétidas, infectadas ou com grande quantidade de exudato. • Contra indicações: feridas com exposição osteotendinosas, em pacientes que apresentem hipersensibilidade ao náilon. Observação: não pode ser cortado. • Pode ser associado a outros produtos, como: alginato de cálcio e sódio. • Freqüência de troca: segundo a saturação, em média com 48 a 72 horas. ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL (AGE) • Composição: óleo vegetal composto por ácidos linoleico, caprílico, cáprico, vitaminas A, E e lecitina de soja. • Ação: quimiotaxia leucocitária, angiogênese, umidade, bactericida. • Indicação: prevenção e tratamento de úlceras, tratamento de feridas abertas. • Contra-indicação: alergia. Observação: pode ser associado a outras coberturas. PRODUTOS DERIVADOS DO IODO • Composição: Polivinil-pirrolidona-iodo (PVPI) • Ação: penetra na parede celular alterando a síntese do ácido nucléico, através da oxidação. • Indicação: anti-sepsia de pele e mucosas peri-cateteres. • Contra-indicação: feridas abertas de qualquer etiologia. Observações: é neutralizado na presença de matéria orgânica, em lesões abertas altera o processo de cicatrização (citotóxico para fibroblasto, macrófago e neutrófilo) e reduz a forca tensil do tecido. 151 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores CLOREXIDINA • Composição: Di-glucanato de clorexidina. • Ação: atividade germicida por destruição de membrana citoplasmática bacteriana. • Indicação: anti-sepsia de pele e mucosa peri-cateteres. • Contra-indicação: feridas abertas de qualquer etiologia. Observações: a atividade germicida se mantém mesmo na presença de matéria orgânica, citotóxico, reduz a força tensil tecidual. PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (ÁGUA OXIGENADA) • Composição: Peróxido de hidrogênio a 3%. • Ação: bactericida limitado. • Indicação: não existe para ferida. • Contra-indicação: inapropriada para uso como anti-séptico. Observação: citotóxico, colapso da ferida por formação de bolhas de ar. Orientações: 1. Um bom curativo começa com uma boa preparação do carro de curativos. Este deve ser completamente limpo. Deve-se verificar a validade de todo o material a ser utilizado. Quando houver suspeita sobre a esterilidade do material, que deve ser estéril, este deve ser considerado não estéril e ser descartado. Deve verificar ainda se os pacotes estão bem lacrados e dobrados corretamente; 2. O próximo passo é um preparo adequado do paciente. Este deve ser avisado previamente que o curativo será trocado, sendo a troca um procedimento simples e que pode causar pequeno desconforto. Os curativos não devem ser trocados no horário das refeições. Se o paciente estiver numa enfermaria, deve-se usar cortinas para garantir a privacidade do paciente. Este deve ser informado da melhora da ferida. Esses métodos melhoram a colaboração do paciente durante a troca do curativo, que será mais rápida e eficiente; 152 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 3. Lavar as mãos com água e sabão, antes e depois de cada curativo. O instrumental a ser utilizado deve ser esterilizado; deve ser composto de pelo menos uma pinça anatômica, duas hemostáticas e um pacote de gazina; e toda a manipulação deve ser feita através de pinças e gazes, evitando o contato direto e conseqüentemente menor risco de infecção; 4. Deve ser feita uma limpeza da pele adjacente à ferida, utilizando uma solução que contenha sabão, para desengordurar a área, o que removerá alguns patógenos e vai também melhorar a fixação do curativo à pele. A limpeza deve ser feita da área menos contaminada para a área mais contaminada, evitando-se movimentos de vai e vem nas feridas cirúrgicas. A área mais contaminada é a pele localizada ao redor da ferida, enquanto que nas feridas infectadas a área mais contaminada é a do interior da ferida; 5. Devem-se remover as crostas e os detritos com cuidado; lavar a ferida com soro fisiológico em jato, ou com PVPI aquoso(em feridas infectadas, quando houver sujidade e no local de inserção dos cateteres centrais); por fim fixar o curativo com atadura ou esparadrapo; 6. Em certos locais o esparadrapo não deve ser utilizado, devido à motilidade (articulações), presença de pêlos (couro cabeludo) ou secreções. Nesses locais devem-se utilizar ataduras. Esta deve ser colocada de maneira que não afrouxe nem comprima em demasia. O enfaixamento dos membros deve iniciar-se da região dista para a proximal, e não deve trazer nenhum tipo de desconforto ao paciente; 7. O esparadrapo deve ser inicialmente colocado sobre o centro do curativo e, então, pressionando suavemente para baixo em ambas as direções. Com isso evita-se o tracionamento excessivo da pele e futuras lesões; 8. O esparadrapo deve ser fixado sobre uma área limpa, isenta de pêlos, desengordurada e seca; deve-se pincelar a pele com tintura de benjoim antes de colocar o esparadrapo. As bordas do esparadrapo devem ultrapassar a borda livre do curativo em 3 a 5 cm; a aderência do curativo à pele deve ser completa e sem dobras. Nas articulações o esparadrapo deve ser colocado em ângulos retos, em direção ao movimento; 9. Durante a execução do curativo, as pinças devem estar com as pontas para baixo, prevenindo a contaminação; devem-se usar cada gaze uma só vez e evitar conversar durante o procedimento técnico. Tempos ou Fases do Curativo 1º Tempo: remoção do curativo anterior com pinças: Kocher e Dente de Rato. 2º Tempo: limpeza da ferida com pinças: Anatômica e Kelly. 3º Tempo: tratamento da lesão com as pinças: Anatômica e Kelly. 4º Tempo: proteção da ferida com as pinças: Anatômica e Kelly. Pinça Kelly Pinça Kocher Pinça Anatômica Pinça Dente de Rato Fonte: www.ciashop.com.br Curativo simples Material: • Bandeja ou carrinho contendo pacote de curativos; • 1 pinça anatômica; 1 pinça dente de rato; 1 pinça Kocher ou Kelly; • Tesoura estéril s/n; • Pacotes de gases esterilizados; • Micropore ou esparadrapo; • Almotolia com éter ou benzina; 153 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 154 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Almotolia com soluções anti-sépticas, • SF 0.9% E PVPI; • Saco para lixo; • Cuba rim; • Atadura de crepe ou gaze s/n; • Pomadas, • Seringa, • Algodão e espátula s/n; • Luvas de procedimento. Procedimentos: 1. Explicar ao paciente sobre o cuidado a ser feito; 2. Preparar o ambiente: - Fechar as janelas para evitar correntes de ar e poeira; - Desocupar a mesa de cabeceira; - Colocar biombo, se necessário. 3. Lavar as mãos; 4. Separar e organizar o material de acordo com o tipo de curativo a ser executado; 5. Levar a bandeja com o material e colocar sobre a mesa de cabeceira; 6. Descobrir a área tratada e proteger a cama com forro de papel, pano ou impermeável; 7. Colocar o paciente em posição apropriada e prender o saco plástico para lixo em local acessível; 8. Abrir o pacote de curativo e dispor as pinças com os cabos voltados para o executante, em ordem de uso – pinça Kocher e Dente de Rato na extremidade do campo, próximo ao paciente, e Pinça Kelly e Anatômica na extremidade oposta; 9. Abrir o pacote de gaze e colocá-lo no campo. Se necessário colocar também chumaços de algodão; 10. Retirar o curativo anterior utilizando a pinça Kocher e Dente de Rato; - Ao despejar soluções, virar o rótulo para a palma da mão; 155 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores - Preferencialmente, só usar éter ou benzina após a retirada do esparadrapo, para remover os resíduos do adesivo; - Retirar o esparadrapo no sentido dos pêlos; - Ao embeber a gaze, fazê-lo sobre a cuba-rim; 11. Desprezar o curativo anterior e as pinças abertas na cuba rim; 12. Com a pinça Anatômica pegar uma gaze e dobrá-la em 4 com auxílio da pinça Kelly, limpar as bordas da lesão com gaze embebida em soro fisiológico; 13. Com as mesmas pinças proceder a aplicação de anti-séptico; - Obedecer ao princípio: do menos contaminado para o mais contaminado, usando quantas gazes forem necessárias; - Usar técnica de toque com movimentos rotativos com a gaze, evitando os movimentos de dentro para fora da ferida, tanto quanto os de fora para dentro; - Usar cada gaze ou tampão uma só vez; - Remover ao máximo os exsudatos (secreções: pus e sangue), corpos estranhos e tecidos necrosados; 16. Proteger com gaze e fixar com adesivo (se indicado); 17. Desprezar as pinças e envolver as pinças no próprio campo, que será encaminhado ao expurgo; 18. Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem; 19. Lavar as mãos; 20. Providenciar a limpeza e a ordem do material; 21. Checar o horário e fazer as anotações de enfermagem, especialmente quanto à evolução da lesão e queixas do paciente. OBSERVAÇÕES 1. Antes de fazer o curativo, observar o estado do paciente, ler as anotações sobre o tipo de curativo, sua evolução e cuidados específicos; 2. Nas feridas cirúrgicas, a pele ao redor da ferida é considerada mais contaminada que a própria ferida, enquanto que nas feridas infectadas a área mais contaminada é a do interior da lesão. (Importante lembrar ao limpar ou tratar a lesão); 156 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 3. Quando o paciente necessitar de vários curativos, iniciar pela incisão fechada e limpa, seguindo-se as lesões abertas não infectadas, e por último as infectadas; 4. Geralmente, nas feridas cirúrgicas, 48 horas após a cirurgia, é recomendado deixar o curativo aberto; 5. Ao dar banho em pacientes com curativo, aproveitar para lavar a lesão; 6. Devido ao risco de infecção hospitalar, não é recomendado levar o material de curativo no carrinho. Deve-se levar só a bandeja com o material, para junto do paciente; 7. Não jogar o curativo anterior e as gazes utilizadas na cesta de lixo do paciente; 8. Não comprimir demais com ataduras e esparadrapo o local da ferida, a fim de permitir boa circulação; 9. O saco plástico que recebe gazes e ataduras usadas no curativo deve ser de uso individual (um para cada paciente); 10. Os curativos devem ser trocados diariamente e sempre que se apresentarem úmidos ou sujos; 11. Não é necessário o uso de luvas para fazer curativo. Exceto quando não utilizar pinça. Neste caso as luvas devem ser esterilizadas; 12. Nas feridas, com exsudato, com suspeita de infecção, deve ser colhida amostra para bacterioscopia e encaminhada imediatamente ao laboratório. Retirada de pontos Material: • 1 pinça Kocker, 1 pinça Kelly, 1 pinça Dente de Rato e 1 Anatômica; • Gazes esterilizadas; • Soro fisiológico; • Tesoura de Iris ou lâmina de bisturi, ou gilete esterilizada; • Fita adesiva; • Saco plástico. 157 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Procedimento: 1. Faz-se a limpeza da incisão cirúrgica, obedecendo a técnica do curativo; 2. Umedeça os pontos com soro fisiológico, secar; 3. Com a pinça Anatômica, se segura a extremidade do fio e com a tesoura corta-se a parte inferior do nó; 4. Coloca-se uma gaze próxima à incisão, para depositar os pontos retirados; após o procedimento, fazer a limpeza local com técnica asséptica. Dreno de Penrose O dreno de penrose é um dreno de borracha, tipo látex, utilizado em cirurgias que implicam em possível acúmulo local pós-operatório, de líquidosinfectados ou não. O orifício de passagem do dreno deve ser amplo, e o mesmo deve ser posicionado à menor distância da loja a ser drenada, não utilizando o dreno através da incisão cirúrgica e, sim, através de uma contra incisão. A fim de evitar depósitos de fibrina que possam vir a ocluir seu lúmen, o dreno de penrose deve ser observado e mobilizado em intervalos de 12 horas, ou seja, tracionado em cada curativo (exceto quando contra-indicado), cortado seu excesso e recolocado o alfinete de segurança estéril, usando luva esterilizada. Seu orifício de saída deve ser ocluído com gaze estéril, devendo este curativo ser substituído sempre que necessário. Material: • Bandeja; • Pacote de curativo completo; • Pacote de tesoura de pontos; • Pacote de gazes; • 1 alfinete estéril; • Frasco com anti-séptico; 158 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Esparadrapo ou micropore; • Frasco de benzina; • Cuba rim; • SF 0,9%. Procedimentos: 1. Explicar ao paciente sobre o cuidado a ser feito; 2. Preparar o ambiente, como descrito anteriormente; 3. Lavar as mãos; 4. Separar e organizar o material de acordo com o tipo de curativo a ser executado; 5. Levar a bandeja com o material e colocar sobre a mesa de cabeceira; 6. Descobrir a área tratada e proteger a cama com forro de papel, pano ou impermeável; 7. Colocar o paciente em posição apropriada e prender o saco plástico para lixo em local acessível; 8. Abrir o pacote de curativo e dispor as pinças com os cabos voltados para o executante, em ordem de uso – pinça Kocher e Dente de Rato na extremidade do campo, próximo ao paciente e pinça Kelly e Anatômica na extremidade oposta; 9. Abrir o pacote de gaze e colocá-lo no campo. Se necessário colocar também chumaços de algodão; 10. Abrir o pacote de alfinete, colocando-o sobre o campo com auxílio da pinça Anatômica; 11. Abrir a tesoura e colocá-la ao lado da pinça Kelly; 12. Proceder a retirada do curativo conforme descrito anteriormente; 13. Limpar o dreno e a pele ao redor, com soro fisiológico; 14. Colocar uma gaze na região inferior do dreno, isolando-o da pele; 15. O dreno de Penrose deve ser tracionado em cada curativo (exceto quando contra – indicado). Cortar o excesso e colocar alfinete de segurança estéril, usando pinças Kelly e Anatômica; 15. Colocar outra gaze sobre o dreno, protegendo-o; 159 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 16. Fixar as gazes com adesivo; 17. Juntar o material e colocá-lo na bandeja; 18. Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem; 19. Lavar as mãos; 20. Providenciar a limpeza e a ordem do material; 21. Checar o horário e fazer as anotações de enfermagem, especialmente quanto à evolução da lesão e queixas do paciente. Intracath e flebotomia Material: • Bandeja; • 1 pacote de curativo; • 1 pacote de gazes; • 1 frasco de anti-séptico; • 1 frasco de benzina; • 1cuba rim; • Esparadrapo; • SF 0,9%. Procedimentos: 1. Fazer planejamento; 2. Lavar as mãos; 3. Preparar o material e levá-lo à unidade do paciente; 4. Informar ao paciente o que vai ser feito; 5. Fechar janelas; 6. Cercar com biombos; 7. Dispor convenientemente o material sobre a mesa de cabeceira; 8. Expor a área e colocar a cuba rim próximo ao local do curativo; 9. Abrir cuidadosamente o pacote de curativo sobre a bandeja; 10. Dispor das pinças no campo conforme descrito anteriormente; 11. Proceder a retirada do curativo conforme descrito anteriormente; 12. Proceder a anti-sepsia da inserção do cateter de Intracath ou flebotomia; 13. Envolver o cateter com gaze no local de sua inserção; 14. Desprezar as pinças abertas na cuba rim; 15. Fixar a gaze com 1 tira de esparadrapo com mais ou menos 6 cm de comprimento por 4 cm de largura, conforme o desenho; 16. Fixar outra tira de esparadrapo igual a primeira, introduzir no cateter, sobre o 1º na posição oposta; 17. Juntar os materiais e levá-los à sala de utilidades; 18. Proceder as anotações de enfermagem. Dreno de tórax A drenagem de tórax consiste na introdução de um dreno no espaço pleural ou o espaço mediastinal, com o objetivo de remover líquidos e gases, facilitando a reexpansão do pulmão e restabelecendo a função cardiorrespiratória normal. Troca do Curativo Material: • Um par de luvas estéreis; • Um par de luvas de procedimento; • Esparadrapo ou micropore; • Pacotes de gazes; • Frasco contendo solução anti-séptica (solução de polvidine ou clorexidina alcoólica/tópica/degermante). 160 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores http://www.pdamed.com.br/proenf/pdamed_0005.php http://www.pdamed.com.br/proenf/pdamed_0005_0019.php Procedimentos: 1. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente e/ou ao acompanhante; 2. Reunir o material; 3. Lavar as mãos; 4. Posicionar o paciente lateralmente, sobre o lado onde não se encontra o dreno; 5. Calçar as luvas de procedimento; 6. Manter, com uma das mãos, o dreno fixado ao local; 7. Remover com a outra mão, cuidadosamente, o curativo; 8. Observar se há presença de secreção nas gazes, para posterior anotação (pequena quantidade de secreção sero-sanguinolento no local de inserção do dreno é comum); 9. Observar a pele no local de inserção do dreno, para identificar se há presença de hiperemia e/ou edema, para posterior anotação; 10. Apalpar, delicadamente, ao redor do local de inserção do dreno, para identificar se há presença de crepitações; 11. Retirar as luvas de procedimento; 12. Calçar luvas estéreis; 13. Limpar o local com solução, utilizando gaze embebida em solução anti- séptica; 14. Envolver com gaze a parte do dreno próximo à pele; 15. Colocar gazes entre o dreno e a pele e sobre o dreno; 16. Colocar tiras largas de esparadrapo ou micropore para vedar completamente o curativo; 17. Observar o posicionamento correto do dreno, evitando dobras e voltas que possam prejudicar a drenagem; 18. Deixar o paciente confortável; 19. Manter a unidade em ordem; 161 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores http://www.pdamed.com.br/proenf/pdamed_0005_0019.php 20. Registrar no prontuário: a troca do curativo, aspecto do local de inserção do dreno e as queixas do paciente. Troca do selo d água Material: • Um par de luvas de procedimento; • Frasco de solução estéril (solução fisiológica ou água bidestilada); • Recipiente para colocar a solução drenada; • Pinça; • Fita adesiva. Procedimentos: 1. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente e/ou ao acompanhante; 2. Reunir o material; 3. Lavar as mãos; 4. Calçar as luvas de procedimento; 5. Pinçar a extensão do dreno; 6. Observar o aspecto da solução drenada e seu volume, para posterior anotação; 7. Abrir o frasco de drenagem; 8. Desprezar o conteúdo do frasco de drenagem no recipiente; 9. Lavar o frasco de drenagem, com solução esterilizada, e desprezar seu conteúdo no recipiente; 10. Preencher o frasco com nova solução esterilizada, até o nível especificado pelo fabricante ou até que o tubo do frasco de drenagem fique submerso na solução esterilizada; 11. Despinçar a extensão do dreno; 12. Marcar o nível original da nova solução em uma fita adesiva aderida verticalmente ao lado externo do frasco de drenagem; 162 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivosautores http://www.pdamed.com.br/proenf/pdamed_0005.php http://www.pdamed.com.br/proenf/pdamed_0005_0020.php http://www.pdamed.com.br/proenf/pdamed_0005_0020.php 163 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 13. Anotar em uma fita adesiva o volume da nova solução que foi colocada no frasco de drenagem, contendo: data, hora e nome do profissional que realizou o procedimento - e fixar ao frasco; 14. Registrar no prontuário do paciente o volume proveniente da drenagem, observada anteriormente, descontado o volume de solução esterilizada que foi colocada anteriormente no frasco, assim como o seu aspecto. :Observações • Manter o frasco de drenagem sempre abaixo do nível do tórax do paciente; • Manter o frasco de drenagem protegido contra acidentes; • Certificar se a extensão do dreno não está dobrada ou tracionada; • Ao transportar o paciente, o dreno dever ser pinçado. Cuidados com aspiração portátil em feridas – Dreno de Portovac É um sistema fechado de drenagem pós-operatória, de polietileno, com dureza projetada para uma sucção contínua e suave. É constituído por uma bomba de aspiração com capacidade de 500 ml, com cordão de fixação; uma extensão intermediária em PVC com pinça corta-fluxo e conector de duas ou três vias, e um cateter de drenagem com agulha de aço cirúrgico (3,2mm, 4,8 mm ou 6,4mm). Curativo na inserção do dreno de PortoVac Material: • Pacote de curativo completo; • Frasco de anti-séptico; • Cuba rim; • SF0,9%; • Pacote de gazes; • Benzina; • Esparadrapo. http://www.pdamed.com.br/proenf/pdamed_0005_0020.php 164 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Procedimentos: Realizar os mesmos procedimentos do curativo simples. Após limpeza e aplicação de anti-séptico, cobrir a inserção do dreno com a gaze, e fixar com fita adesiva. TRAQUEOSTOMIA A traqueostomia é uma comunicação que é feita entre a traquéia e a parte externa do pescoço, de tal forma que o ar respirado chega aos pulmões sem passar pela boca, nariz ou laringe. Esta comunicação é feita por meio de um orifício na pele e é mantida através de um tubo metálico (ou de plástico) curvo, denominado cânula de traqueostomia. A traqueostomia é utilizada para: • Estabelecer e manter uma via respiratória; • Impedir a aspiração de vômito de alimentos, vedando a traquéia e separando-a do tubo digestivo na pessoa inconsciente ou paralisada; • Tratar o doente que necessita de ventilação com pressão positiva e não pode ser dada eficazmente por meio de máscara. Indicações: - Paralisia da laringe bilateral, em que a passagem do ar è inadequada, o que leva a dispnéia incapacitante e estridor com esforço; - Edema agudo da laringe que faz com que a via aérea se estreite ou feche, e exige a restauração da passagem do ar. O edema agudo da laringe pode resultar de choque anafilático, urticária, laringite aguda, grave doença inflamatória da garganta ou edema após intubação. Se este for crônico, devido a tratamento da laringe por radiações ou tumores do pescoço, exige uma traqueostomia; - Se for necessário manter uma via respiratória durante um período prolongado ou se houver traumatismo das vias aéreas, que impeçam o emprego de um tubo endotraqueal, como por exemplo: queimaduras graves, obstrução da laringe causada por tumores, infecções ou paralisia das cordas vocais. 165 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores A traqueostomia pode ser temporária ou definitiva. É definitiva no caso de tumores da laringe (laringectomia). Estes doentes necessitam sempre da traqueostomia para evitar a aspiração de alimentos e de líquido para dentro do trato respiratório inferior, porque a laringe que fornece o esfíncter protetor não está presente. É temporária no caso de laringectomia parcial, no caso de doentes que precisam de apoio ventilatório prolongado, sendo removida a cânula de traqueostomia logo que o doente deixe de precisar de apoio ventilatório. CUIDADOS ESPECÍFICOS • Trocar o curativo conforme técnica, sempre que estiver úmido ou sujo; • O cadarço deve ser trocado diariamente e sempre que necessário; • Manter o paciente com vias aéreas permeáveis e livres de secreção, aspirando quando necessário; • Manter umidificação e oxigenação adequada do ar inspirado; • Sempre que possível manter a cabeceira elevada, principalmente durante administração de dieta; • Em caso de cânula portex, insulflar o balão antes de administrar a dieta; • Observar e comunicar imediatamente a chefe, ou responsável, ocorrência de alterações respiratórias, sangramento, enfisema, cianose e sudorese generalizada. O doente com traqueostomia é um doente que depende muito da equipe de enfermagem. Após ter-lhe sido efetuada uma traqueostomia ele pode ficar apreensivo devido à sua incapacidade de comunicar-se com os outros e com o medo de asfixiar-se. A traqueostomia constitui uma porta aberta à entrada de microorganismos patogênicos para vias respiratórias inferiores, aumentando o risco de infecção. É essencial que sejam implementadas intervenções preventivas de enfermagem. 166 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 1. Reduzir ao mínimo o risco de infecção: Qualquer tubo inserido no interior da traquéia provoca irritação da mucosa e em conseqüência há maior produção de muco. • Observar o doente regularmente quanto ao excesso de secreções e fazer aspiração segundo norma do serviço e com a freqüência necessária; • Substituir traquéias, peça em T ou máscara de O2, sempre que estas caiam ao chão e protegê-las quando não estão sendo usadas pelo doente; • Remover a água que condensa na traquéia e não a introduzir novamente no nebulizador; • Despejar a água destilada restante do nebulizador cada vez que estiver cheio de novo, ou pelo menos em intervalos de 24 horas. 2. Assegurar adequada ventilação e oxigenação. • Vigilância das saturações de O2; • Vigiar freqüências respiratórias e expansão torácica que deverá ser simétrica; • Proporcionar segurança e conforto. 3. Proporcionar freqüentes cuidados à boca: As secreções têm tendência a acumular-se na boca e na faringe. • Fazer cuidadosa aspiração da orofaringe quando necessário; • Inspecionar os lábios, a língua e a cavidade oral regularmente; • Limpar a cavidade oral com espátulas embebidas em anti-séptico oral; • Aplicar vaselina ou qualquer outro lubrificante nos lábios. Curativo Material: • Bandeja; • Pacote de curativo; • Luvas estéreis; • 1 tesoura ponto; 167 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • 80 cm de cadarço (não necessita ser estéril); • Frasco com anti-séptico; • Gazes; • Cuba rim; • Máscara; • Material para aspiração, se necessário. Procedimentos: 1. Aspirar o paciente, se necessário; 2. Fazer planejamento; 3. Lavar as mãos; 4. Preparar o material e levá-lo à unidade do paciente; 5. Informar ao paciente o que vai ser feito; 6. Fechar janelas; 7. Cercar a cama com biombos; 8. Dispor convenientemente o material sobre a mesa de cabeceira; 9. Expor a área e colocar a cuba rim próximo ao local do curativo; 10. Abrir cuidadosamente o pacote de curativos sobre a bandeja; 11. Pegar a primeira pinça, de preferência Dente de Rato, com a mão esquerda sob o campo. Com a mão direita segurar a pinça pelo cabo; 12. Dispor das demais pinças sobre ocampo com auxílio da primeira, de modo que seus cabos fiquem voltados para fora; 13. Abrir os pacotes de gaze, colocando-as sobre o campo com auxílio da pinça Anatômica; 14. Forrar a cuba rim com papel que envolvia as gazes; 15. Colocar máscara; 16. Retirar gazes do curativo; 17. Colocar a pinças, kocher e Dente de Rato, abertas na cuba rim; 18. Proceder a limpeza do ponto de inserção da traqueostomia com anti- séptico; 168 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 19. Retirar o cadarço, firmando a traqueostomia com uma das mãos. Desprezá-lo na cuba rim; 20. Colocar cadarço limpo; 21. Retirar as luvas, colocando-as na cuba rim; 22. Colocar gaze dobrada ao meio sob as laterais da cânula, usando a pinça Kelly e Anatômica, sem forçar a cânula; 23. Colocar as pinças abertas na cuba rim; 24. Retirar a máscara; 25. Juntar o material na bandeja; 26. Colocar o paciente confortável; 27. Proceder as anotações de enfermagem. Observação: • A cânula deve ficar bem adaptada, porém ser apertar. Aspiração de secreção traqueal Quando o tubo de traqueostomia está presente é necessário aspirar as secreções do doente, porque a eficácia do seu mecanismo de tosse está diminuído. A aspiração traqueal é realizada com base na avaliação dos ruídos adventícios ou sempre que as secreções estiverem nitidamente presentes. A aspiração desnecessária pode iniciar o broncospasmo e provocar um trauma mecânico na mucosa traqueal. Todo o equipamento, que entra em contacto direto, com as vias aéreas inferiores do doente, deve ser esterilizado de modo a prevenir infecções sistêmicas e pulmonares. A aspiração de secreções é efetuada para: • Prevenir infecções; • Manter as vias aéreas permeáveis. Material: • Cateteres de aspiração (com 1/3 do lúmen do traqueostomia); 169 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Luvas esterilizadas; • Soro fisiológico de 10 ml; • Frascos de SF de 100 ml; • Máscara de proteção; • Fonte de O2 com peça em T; • Aspirador. Procedimentos: 1. Explicar ao doente todos os procedimentos. Posicioná-lo em semifowler com hiperextensão do pescoço; 2. Lavar as mãos; 3. Ligar a fonte de aspiração com pressão inferior ou igual a 120 mm/Hg; 4. Verificar fonte de O2; 5. Abrir o invólucro da sonda de aspiração e conectar ao aspirador; 6. Pegar na sonda de aspiração com luva esterilizada; 7. Introduzir algumas gotas de SF, se secreções espessas; 8. Inserir cateter aspirando e rodando-o suavemente com movimentos de 360º (não mais do que 10 a 15 Seg.); 9. Ventilar o doente com O2 nos intervalos das aspirações, pedindo ao doente que faça várias respirações profundas; 10. Nos intervalos deve-se introduzir a sonda no frasco de SF estéril e aspirar; 11. Aspirar cavidade orofaríngea após aspiração traqueal; 12. Lavar sonda de aspiração e rejeite-a assim como o SF restante; 13. Registrar procedimento e características das secreções. OXIGENOTERAPIA Consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior a encontrada na atmosfera ambiental, para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia. Métodos de Administração de Oxigênio: a) Cânula nasal - é empregado quando o paciente requer uma concentração média ou baixa de O2. É relativamente simples e permite que o paciente converse e alimente-se, sem interrupção de O2. 1- Vantagens: - Conforto maior que no uso do cateter; - Economia, não necessita ser removida; - Convivência - pode comer, falar, sem obstáculos; - Facilidade de manter em posição. 2- Desvantagens: - Não pode ser usada por pacientes com problemas nos condutos nasais; - Concentração de O2 inspirada desconhecida; - De pouca aceitação por crianças pequenas; - Não permite nebulização b) Cateter Nasal - Visa administrar concentrações baixas a moderadas de O2. É de fácil aplicação, mas nem sempre é bem tolerada, principalmente por crianças. Fonte: www.vesimed.com.br 1- Vantagens: - Método econômico e que utiliza dispositivos simples; - Facilidade de aplicação. 2- Desvantagens: - Nem sempre é bem tolerado em função do desconforto produzido; - A respiração bucal diminui a fração inspirada de O2; - Irritabilidade tecidual da nasofaringe; 170 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores http://www.vesimed.com.br/ - Facilidade no deslocamento do cateter; - Não permite nebulização; - Necessidade de revezamento das narinas a cada 8 horas. c) Máscara de Venturi - Constitui o método mais seguro e exato para liberar a concentração necessária de oxigênio, sem considerar a profundidade ou freqüência da respiração. Fonte: www.suru.com/venturi1 d) Máscara de Aerosol, Tendas Faciais - São utilizadas com dispositivo de aerosol, que podem ser ajustadas para concentrações que variam de 27% a 100%. Fonte: www.glomedical.ec 171 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores http://www.glomedical.ec/ 172 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Cânula nasal (óculos) Material: • Cânula nasal dupla estéril; • Umidificador de bolhas estéril; • Extensão de borracha; • Fluxômetro calibrado por rede de oxigênio; • 50 ml de AD esterilizada. Procedimento: 1. Instalar o fluxômetro e testá-lo; 2. Colocar água no copo do umidificador, fechá-lo e conectá-lo ao fluxômetro; 3. Conectar a extensão ao umidificador; 4. Identificar o umidificador com etiqueta (data, horário e volume de água); 5. Instalar a cânula nasal do paciente e ajustá-la, sem tracionar as narinas; 6. Conectar a cânula à extensão, abrir e regular o fluxômetro (conforme prescrição). Observações: • Trocar a cânula nasal diariamente; • Trocar o umidificador e extensão plástica a cada 48 horas. Nebulização Material: • Fluxômetro; • Máscara simples, ou “Venturi”, de formato adequado esterilizada; • Frasco nebulizador; • Extensão plástica corrugada (traquéia); • 250 ml de água destilada esterilizada; • Etiqueta e folha de anotações de enfermagem. 173 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Procedimento: 1. Instalar o fluxômetro e testá-lo; 2. Colocar a água no copo do nebulizador, fechar e conectar ao fluxômetro; 3. Conectar a máscara ao tubo corrugado, e este ao nebulizador; 4. Colocar a máscara no rosto do paciente e ajustá-la, evitando compressões; 5. Regular o fluxo de oxigênio, de acordo com a prescrição; 6. Identificar o nebulizador com adesivo (data, hora e volume). Observações: • Trocar a água do nebulizador de 6/6hs, desprezando toda a água do copo e colocando nova etiqueta; • Trocar o conjunto a cada 48 horas. Inalação Material: • Fluxômetro; • Micronebulizador, com máscara e extensão; • 10 ml de SF ou água destilada esterilizada; • Medicamento; • Etiqueta; • Gaze esterilizada; • Folha de anotações. Procedimento: 1. Instalar o fluxômetro na rede de oxigênio ou ar comprimido, e testá-lo; 2. Abrir a embalagem do micronebulizador e reservá-lo; 3. Colocar o SF ou AD no copinho, acrescentar o medicamento, fechar e conectar ao fluxômetro; 4. Conectar a máscara ao micronebulizador; 174 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo destePrograma. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 5. Regular o fluxo de gás (produzir névoa 5L/min); 6. Aproximar a máscara do rosto do paciente e ajustá-la, entre o nariz e a boca, solicitando que respire com os lábios entreabertos; 7. Manter o micronebulizador junto ao rosto do paciente, por 5 minutos, ou até terminar a solução (quando possível orientá-lo a fazê-lo sozinho); 8. Identificar com etiqueta (data, horário de instalação); 9. Fechar o fluxômetro e retirar o micronebulizador; 10. Secar com gaze, recolocá-lo na embalagem e mantê-lo na cabeceira do paciente. Observação: • Trocar o nebulizador a cada 48 horas. -----------FIM DO MÓDULO IV----------- 175 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ATKINSON, L. & MURRAY, M. Fundamentos de enfermagem. Introdução ao processo de enfermagem. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1989 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Manual de Condutas em Exposição Ocupacional a Material Biológico. 1999. CARMAGNANI, Maria Isabel Sampaio. Manual de Procedimentos Básicos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Interlivros, 1995. GIOVANI, Arlete M. M. Enfermagem: cálculo e administração de medicamentos. 4. ed. São Paulo: Legnar Informática & Editora, 1999. MAMEDE, M.V. et.al. Técnicas em Enfermagem. Ed. São Paulo: Saraiva, 1994. POSSO, M.B. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 1999. POTTER, Patrícia e Perry Anne – Grande Tratado de Enfermagem Prática, Ed Santos, 1º ed. 1996 SILVA, M.T.; SILVA S.R.L.P.T. Manual de Procedimentos para estágio em Enfermagem. Editora Matinari, São Paulo. 2006. SOUZA, V.H.S; MOZACHI, N. O hospital: manual do ambiente hospitalar. Editora Manual Real, 7 ed, Curitiba, 2007. STIER, C.J.N.; FUGMAN, C.; DREHMER, A.C.; BRAGNOLO, K.L.; MARTINS, L.T.F.; CASTRO, M.E.S. Rotinas em controle de infecção hospitalar. Curitiba: Netsul, 1995. 176 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores VEIGA, Débora A.; CROSSETTI, Maria da G.O. Manual de técnicas de enfermagem. 6ª ed. Porto Alegre: Sagra, 1995. ----------FIM DO CURSO!---------- Retirada de pontos Indicações: Fonte: www.glomedical.ec Cânula nasal (óculos) Nebulização Inalação
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