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Práticas Pedagógicas no Ensino de Matemática

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1 
 
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB 
Programa de Pós Graduação em Educação Científica e Formação de Professores – 
PPGECFP 
 
Disciplina: Historiografia do Ensino de Matemática e Saber Profissional 
Professor: Claudinei de Camargo Santana 
Aluna: Ivana Machado de Menezes Rodrigues 
Data de entrega: 15/01/2021 
 
 
ENSAIO 
 
 
Práticas Pedagógicas e o ensino da matemática: Uma análise a partir das 
atividades síncronas e assíncronas
1
 
 
Ivana Machado de Menezes Rodrigues² 
RESUMO 
 
 O presente trabalho faz uma breve análise a cerca das práticas pedagógicas 
utilizadas por professores ao ministrar suas aulas, demonstrando o motivo pelo qual a 
educação não evolui ao mesmo passo em que a sociedade à qual estamos inseridos 
evolui seja pela mudança de comportamento dos indivíduos ou pelo aperfeiçoamento 
tecnológico, bem como quais práticas pedagógicas um professor pode utilizar ao 
planejar suas aulas e por fim, um suscito relato do que é o ser professor, de que forma 
 
1 Trabalho Final referente à disciplina Historiografia do Ensino da Matemática e Saber 
Profissional, ofertada pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, através do Programa 
de Pós-Graduação em Educação Cientifica e Formação de Professores, ministrada pelo 
Professor Doutor Claudinei de Camargo Sant’Ana. 
² Especialista em Matemática e Estatística (FACIG), Especialista em Gestão Escolar e 
Coordenação Pedagógica - (FAVENI) e Licenciada em Matemática – (UESB). 
 
 
2 
 
surgiu essa profissão que tem uma ligação intensa com o feminino e com a doação 
enquanto ser humano. 
Palavras-chave: práticas pedagógicas, professor. 
 
INTRODUÇÃO 
 O objetivo deste ensaio é discorrer brevemente a cerca das práticas pedagógicas 
enquanto ferramenta capaz de fazer a diferença nas aulas ministradas por um professor, 
pois apesar de tantos processos de mudanças pelos quais passa a educação, as práticas 
pedagógicas são ainda um mito a ser desvendado por parte de muitos professores da 
disciplina de matemática, afinal, mesmo sendo dotados de um elevado grau de 
conhecimento, muitos professores encaram as práticas pedagógicas como sendo algo 
irrelevante ao processo de escolarização de um aluno. Trago ainda exemplos de práticas 
pedagógicas simples e possíveis de serem aplicadas em sala de aula para responder ao 
questionamento levantado a cerca de quais práticas pedagógicas devem ser utilizadas 
pelo professor uma vez que, para que uma boa aula aconteça, é necessário apenas um 
olhar diferenciado do professor em relação ao que deve ser o planejamento. 
Utilizei como fundamentação teórica as discussões realizadas durante as 
atividades síncronas do grupo GHEMAT Brasil e os textos sugeridos para leitura das 
atividades assíncronas, ambos sugeridos como material de estudo da disciplina 
Historiografia do Ensino da Matemática e Saber Profissional oferecida pelo Programa 
de Pós-graduação em Educação Científica e Formação de Professores – UESB. 
 
1 – Breve Análise Sobre Práticas Pedagógicas 
 
 Conhecemos como prática pedagógica as ações desenvolvidas pelo professor 
desde o planejamento de suas aulas e a organização dos processos de aprendizagem até 
processor que estão além da aprendizagem, garantindo assim o ensino de conteúdos 
voltados para cada estágio da formação do indivíduo. Na percepção de Sacristan (1999) 
as práticas pedagógicas são ações do professor no espaço de sala de aula. 
3 
 
Uma prática adotada para alunos do sexto ano do ensino fundamental não deve ser a 
mesma prática utilizada para alunos do ensino médio por exemplo. 
Diante dessa consideração, é notório observar que o professor desenvolve esse 
conceito, contudo, apesar das muitas discussões a cerca das práticas escolares 
desenvolvidas por professores de matemática de diferentes regiões do país, é nítido 
perceber que apesar de tantas mudanças sofridas pela educação, as aulas ainda são 
ministradas de maneira tradicional. Isso se deve ao fato de que muitos professores 
utilizam a imitação como ferramenta. Essa imitação inicia-se em seu processo de 
graduação ou há tempos atrás em que existiam escolas ditas normais com o curso 
profissionalizante para o magistério. Aquele professor que desenvolveu em seu aluno 
uma admiração enquanto profissional e, quando esse aluno torna-se professor, passa a 
exercer as mesmas práticas daquele indivíduo que lhe despertou admiração. 
Entretanto, a cada ano alunos ingressos no sistema de educação trazem consigo 
uma gama de diferenciações na forma de ser, é único e na forma de agir e em meio à 
acessibilidade do conhecimento, à mudança de comportamento dos indivíduos e às 
tecnologias disponíveis, as escolas ainda funcionam da mesma maneira que funcionava 
há anos atrás. As mudanças ligadas à educação ocorrem a passos lentos ou 
simplesmente não ocorrem visto que o professor age como se cada geração de alunos 
que passa por suas salas de aulas seja única. Mas, o que de fato mudou? 
Várias são as leis que regem a educação, a exemplo da Constituição Federal, a 
LDB, a emenda da LDB que estabelecem direitos de aprendizagem aos estudantes, bem 
como os deveres no tocante ao trabalho do professor em sala de aula, tem ainda a 
BNCC, um documento que regulamenta quais são as aprendizagens essenciais a serem 
trabalhadas nas escolas brasileiras públicas e particulares de Educação Infantil, Ensino 
Fundamental e Ensino Médio para garantir o direito à aprendizagem e o 
desenvolvimento pleno de todos os estudantes, mas ainda não houve mudança na 
mentalidade do indivíduo o professor, a comodidade faz parte da vida desse indivíduo 
de tal maneira que para ele, não existe outra maneira de ensinar diferente da maneira 
como ele aprendeu, por isso, ainda é perceptível um ensino tradicional e nada 
interessante para as novas gerações. 
 
4 
 
2 – Afinal, quais práticas pedagógicas são as mais adequadas? 
 
 Uma boa aula de matemática não é aquela em que o aluno sai com a certeza de 
estudar matemática não é para todos. Uma aula adequada para o estudo de tal disciplina 
é aquela que leva o aluno a pensar e expor suas ideias, é aquela que leva o aluno a 
resolver desafios e para resolvê-los é dado ao aluno tempo necessário. Uma boa aula de 
matemática é aquela em que o aluno é protagonista na construção de seu conhecimento. 
 E para tais práticas, é necessário que o professor esteja preparado, demonstrando 
conhecimento dos conteúdos da disciplina de forma mais aprofundada, o professor deve 
expor os conteúdos com clareza, conferir se realmente houve o aprendizado por parte 
dos alunos, planejar as aulas e planejar novamente caso seja necessário, buscando 
metodologias adequadas para cada aula e para as diferentes turmas que estão sob sua 
responsabilidade, afinal os tempos de aprendizagem dos alunos são diferenciados, 
sempre que possível, o professor deve contextualizar os conteúdos, pois algumas teorias 
matemáticas tem relação direta com situações do cotidiano. 
 Além disso, estamos vivendo uma era tecnológica, sendo assim a utilização de 
recursos tecnológicos e visuais facilitam a compreensão dos conteúdos. Em suma para 
que tais atitudes realmente estejam presentes é necessário que o professor esteja em 
constante formação, é necessário que o professor se auto avalie, que se recicle, 
salientando que o ato de ensinar não deve seguir uma receita pronta, pois as mudanças 
são constantes e se ainda não foi alcançado um patamar de evolução adequado no 
tocante à educação é justamente pelo fato de que o professor costuma apegar-se às 
práticas de seu tempo. 
 
3 – O ser professor 
 
 Quem é esse indivíduo que está no centro de tantas discussões relacionadas à 
educação? Esse indivíduo capaz de transformar negativa ou positivamente aqueles que 
passam por sua vida? 
5 
 
Primeiramente, vamos definir profissão, Maria Helena Machado (1995) emSociologia das profissões uma contribuição ao debate teórico, cita Weber (1984), para 
ele profissão é uma especialização peculiar e coordenada que mostram os serviços 
prestados por uma pessoa. Essa definição caracteriza bem a profissão de professor, uma 
especialização peculiar, um ser peculiar de forma tal que possui a capacidade de 
influenciar e marcar a vida de um indivíduo. 
Buscando na história, observa-se que a profissão de professor está intimamente 
ligada ao sacerdócio, e ao feminino, não à toa temos uma profissão quase que 
exclusivamente composta por mulheres, que davam início à profissão do magistério 
sendo escolhidas de acordo com sua índole e conduta enquanto pessoa. Há época essas 
professoras não se esquivavam do trabalho pelo fato de não serem remuneradas ou 
trabalharem em condições insalubres. Atualmente, ainda existe nas escolas condições 
insalubre de trabalho e em relação à remuneração, essa passou a existir, mesmo que não 
faça jus ao trabalho de um professor, dessa forma, pode-se dizer que a profissão de 
professor evoluiu, muitas conquistas foram alcançadas, mas ainda é perceptível sua 
desvalorização ao longo do tempo. Mas dando uma resposta ao questionamento feito 
acima, o ser professor é dominar, demonstrar e compartilhar conhecimento, é indicar 
caminhos, é compreender o outro, observando seu repertório de vida e suas 
necessidades. Ser professor é ser aquele que permite a dúvida, o questionamento, a 
crítica, tudo em prol do desenvolvimento da autonomia. E se isso não é o bastante, pode 
ainda ser inserida nesse rol de características do ser professor, a maior de todas: ser 
professor é exercer a profissão das profissões, é assumir um compromisso consigo 
mesmo, é um legado, uma missão cotidiana. 
 
CONCLUSÂO 
 
 Diante das informações apresentadas, percebe-se que além da existência das leis 
e documentos que regem a educação no país, há a necessidade da elaboração de um 
trabalho realizado com o professor para que este mude sua mentalidade e perceba que 
ele faz parte de um ambiente que exige constantemente uma mudança de mentalidade e 
de atitudes no tocante à sua profissão. As formações oferecidas ao professor no 
6 
 
ambiente escolar e fora dele ainda estão aquém da real necessidade de trabalho que 
exemplifique essa mudança. 
Ademais é perceptível que a profissão de professor é aquela que sofre constantemente 
uma desvalorização, seja ela financeira ou por enfrentar situações precárias em seu 
ambiente de trabalho. O professor ainda é tratado pela sociedade com descaso e 
desrespeito, pois a sociedade à qual pertencemos passa por uma inversão nítida de 
valores. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Atividades Formativas - GHEMAT Brasil (03/10/2020) - Palestra - Profª. Dra. Elisabete 
Zardo Búrigo 
Atividades Formativas - GHEMAT Brasil (24/10/2020) - Palestra – Arquivos 
Internacionais e História da educação Matemática do Brasil - Profº. Dr. Marcus 
Aldenisson de Oliveira (UNESP) 
Atividades Formativas - GHEMAT Brasil (31/10/2020) – Palestra 1 – Problemas e 
História da Educação Matemática - Prof.ª Dra. Luciane de Fatima Bertini – 
UNIFESP/Campus Diadema. Palestra 2– Relato de Experiência – Prof.ª Dra. Maria 
Cecília Fischer - UFRGS 
Atividades Formativas - GHEMAT Brasil (07/11/2020) - Palestra – O Saber 
Profissional do Professor que Ensina Matemática - Profa. Dra. Maria Cristina Araújo de 
Oliveira (UFJF), Prof. Me. Robert Rene Michel Junior (UFSC), Prof. Dr. José Manuel 
Matos (UFJF) 
Atividades Formativas - GHEMAT Brasil (05/12/2020) - Palestra – A Operação 
Historiográfica e a Mobilização de Fontes do Ghemat PR - Profa. Dra. Mariliza 
Simonete Portela (UNESPAR), Prof. Dr. Reginaldo Rodrigues da Costa (PUCPR) 
Atividades Formativas - GHEMAT Brasil (13/12/2020) - Palestra – Waléria de Jesus 
Barbosa Soares (SEMED-SL, MA) Relato de experiência: História da escrita de um 
currículo de matemática. 
Irani Parolin Sant´Ana e Claudinei de Camargo Sant’Ana (UESB) Relato de 
experiência. 
Atividades Formativas GHEMAT BRASIL (19/12/2020) - História da Educação 
Matemática: Conversas com quem pesquisa ou quer pesquisar - Prof. Dr. Wagner 
Rodrigues Valente (UNIFESP) e Profa. Dra. Eliene Barbosa Lima (UEFS) 
 
7 
 
BERTINI, L. F.; MORAIS, R. S.; VALENTE, W. R. Ensino de frações e história da 
educação matemática (o ensino da matemática e a matemática do ensino) 
GINZBURG, Carlo. Sinais raízes de um paradigma indiciário. In _____. Mitos, 
Emblemas e Sinais. São Paulo Cia. das Letras, 1989.pdf 
GIL, L. V. Presentación. La construcción histórica de la formación profesional. Una 
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https://novaescola.org.br/conteudo/1837/as-praticas-dos-melhores-professores-de-
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