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Mariana Marques – T29 Padrão de herança autossômica dominante Penetrância: percentual de alterações fenotípicas relacionadas com a mutação em determinado gene. Completa: quando 100% das vezes que o gene estiver presente produzira fenótipo correspondente Incompleta: quando apenas uma parcela dos indivíduos com o mesmo genótipo apresentam o fenótipo correspondente Expressividade: forma pela qual a mutação se apresenta, ou seja, forma de expressão do alelo Uniforme: alelo apresenta apenas um tipo de fenótipo Variável: quando o alelo apresenta vários padrões de fenótipos Elas medem respectivamente a porcentagem de casos nos quais o genes é expresso e o nível de expressão. Quantificam a modificação da expressão gênica em função da variação ambiental e genotípica. Herança monogênica: tipo de herança determinada por um único gene Principais características: Transmissão vertical do fenótipo da doença (haverá pessoas com gene mutado em todas as gerações- ausência de salto de gerações) Números aproximadamente iguais de homens e mulheres afetados (não pode ser característica dominante ligada ao sexo porque um pai transmite a característica para um filho) Transmissão pai-filho pode ser observada. Risco de recorrências – 50% (Risco de qualquer filho de genitor afetado herdar o fenótipo) Exemplos: Polidactilia → seis ou mais dedos nas mãos ou nos pés (penetrância incompleta – expressividade variável) Exemplos clínicos: Acondroplasia (nanismo) Neurofibromatose (distúrbio que causa tumores no sistema nervoso) Síndrome de Marfan Retinoblastoma (câncer na retina) Doença de Huntington Mariana Marques – T29 Síndrome de Marfan Desordem no tecido conjuntivo, tornando-os muito elásticos, membros superiores e inferiores alongados, possuindo expressividade variável. A maioria destes indivíduos são altos e possuem dedos muito longos e finos (aracnodactilia). Manifestações clinicas: atingem diferentes órgãos (pleiotropia) Sistema esquelético: caracterizado por estatura elevada, escoliose, braços e mãos alongados e deformidade torácica (pectus excavatum), sistema cardiovascular: caracterizado por alterações da valva mitral e dilatação da artéria aorta e sistema ocular: caracterizado por miopia e luxação do cristalino. Genética: Gene: FBN1, localizado no cromossomo 15 – Braço longo (proteína: Fibrilina-1: importante componente na formação das fibras elásticas → produção anormal resulta em fibras elásticas anormais) Fibrilina: proteína do tecido conjuntivo, pode ser encontrada na aorta (aorta é rica em fibras elásticas - circunferência da aorta possui grande número de fibras musculares e discreta matriz de sustentação), no ligamento suspensório do cristalino e no periósteo (tecido que reveste os ossos. Com periósteo mais elástico há supercrescimento dos ossos, resultando em defeitos do esqueleto) Incidência desta síndrome é de 1 em 10.000 nascidos vivos 75% dos casos é por hereditariedade autossômica dominante (um dos pais ou ambos é afetado), no entanto 25% dos casos são mutações novas (nenhum dos pais é afetado). Diagnóstico: Critérios Clínicos são base para o diagnóstico: sinais de Marfan, sequenciamento genético do gene FBN1, o geneticista clínico deverá realizar investigação da família para aconselhamento genético dos afetados. Prognostico: não existe cura mas da pra melhorar a qualidade de vida (acompanhamento cardiologista e psicológico, fisioterapia e cinta ortopédica para correção da escoliose) Síndrome de Huntington Doença genética neurológica degenerativa que degenera os núcleos lenticulares, responsável pelo controle de movimentos voluntários. Caracterizada por alterações psiquiátricas, cognitivas e motoras progressivas (coréia: movimentos involuntários, rápidos, irregulares e sem finalidade, associados à diminuição da força muscular) Ocorrem especialmente nas extremidades (mãos e antebraços principalmente) e na face. Manifestações clinicas: Decadência mental progressiva, problemas psiquiátricos: demência e distúrbio afetivo, perda da visão periférica, perda substancia de neurônios no cérebro, pode ter perda de 25% peso total do cérebro 1 em cada 20.000 – Europa (mais frequente em brancos) Sintomas aparecem dos 30 aos 50 anos (Penetrância de 100% relacionada com a idade, com expressividade variável) Desenvolve-se lentamente, provocando degeneração progressiva do cérebro, sendo que na fase final leva à morte Genética: Gene: HTT, localizado no cromossomo 4 – Braço curto Proteína: Huntingtina (repetições excessivas das trincas de CAG (mais de 36 repetições- a normalidade varia de 10 à 26 repetições) → quanto maior o número de repetições, início mais precoce do distúrbio (devido ao acúmulo de placas toxicas no cérebro) Função: migração vesicular (neurotransmissores e enzimas) e exocitose de substancias → Ex: GABA- inibidor do sistema nervoso (diminui sua liberação, aumentando a contração muscular- torna o sistema nervoso muito ativo) e mecanismos anti- apoptóticos Diagnostico: A sobrevida varia muito de indivíduo para indivíduo, mas geralmente é de cerca de 10-20 anos após o aparecimento do primeiro sintoma. A morte não é pela doença, mas sim, como consequência de problemas, não há cura para a doença, mas há tratamento paliativo dos sintomas.
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