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Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Bacharel em Enfermagem pela UNEB (2007); Residência em Enfermagem Intensivista (2009); Titulada como Enfermeira Especialista em Terapia Intensiva Adulto pela ABENTI (2019); Mestre em Enfermagem pela UFBA (2014); Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Medicina e Saúde da UFBA; Experiência como enfermeira assistencial em UTI geral, neurológica e cardiológica; Professora Assistente do curso de Enfermagem da UNEB – campus I; Professora de cursos de pós-graduação Lato Sensu de Enfermagem em Terapia Intensiva e Enfermagem em Cardiologia e Hemodinâmica de Salvador-BA; Professora e tutora do Núcleo Terapia Intensiva da Residência Multiprofissional em Saúde da UNEB. Resumo Curricular Incidente Circunstância notificável Near Miss Incidente sem dano Situação com potencial significativo de causar dano ao paciente, mas o incidente não ocorreu Incidente que não atingiu o paciente Incidente que atingiu o paciente, mas não causou dano Incidente que atingiu o paciente e causou dano Incidente com dano (Evento adverso) Risco Probabilidade do incidente ocorrer Erro Falha em executar um plano de ação como pretendido ou aplicação de um plano incorreto Dano Comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, podendo ser físico, social ou psicológico Redução a um mínimo aceitável do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde Segurança do Paciente Evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário Violação Desvio deliberado de um procedimento operacional, norma ou regra Leve Moderado Grave Morte Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 1. (Pref. de Divinópolis-MG/IBFC/2018) Em unidade de terapia intensiva foi admitido paciente TRD, 65 anos, com diagnóstico de Taquicardia Ventricular. Durante o atendimento do paciente, o médico solicitou ao Enfermeiro para preparar o desfibrilador. No momento de ligar o desfibrilador ao lado do leito, o Enfermeiro detectou que não estava mantendo a carga solicitada e imediatamente providenciou outro equipamento, não causando danos ao paciente. Considerando os conceitos de segurança do paciente, neste caso ocorreu: a) Evento Adverso b) Incidente sem dano c) Erro humano d) Near Miss Fonte: When the Heart and/or the Lung Fails: The ECMO. Rev Med Suisse . 2011 Dec 14;7(321):2444- 51. Paciente com comprometimento de um ou mais dos principais sistemas fisiológicos, com perda de sua autorregulação, necessitando de assistência contínua Paciente Grave Fonte: Resolução nº 7, de fevereiro de 2010. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Área crítica destinada à internação de pacientes graves, que requerem atenção profissional especializada de forma contínua, materiais específicos e tecnologias necessárias ao diagnóstico, monitorização e terapia A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Fonte: Resolução nº 7, de fevereiro de 2010. Fatores contribuintes para a ocorrência de incidentes na UTI Paciente de alto risco Disfunções orgânicas agudas Múltiplas intervenções Atenção constante Tomada de decisão rápida e assertiva Ambiente complexo Diversificados equipamentos Tecnologia avançada Equipe assistencial multidisciplinar Sobrecarga de trabalho Pressão de tempo Estresse Fadiga Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Consequências dos Eventos Adversos Danos irreversíveis Óbitos Internamento prolongado Aumento dos custos hospitalares Sofrimento para pacientes e familiares Sofrimento para profissionais de saúde 1. Cultura na qual todos os trabalhadores, incluindo profissionais envolvidos no cuidado e gestores, assumem responsabilidade pela sua própria segurança, pela segurança de seus colegas, pacientes e familiares 2. Cultura que prioriza a segurança acima de metas financeiras e operacionais 3. Cultura que encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a resolução dos problemas relacionados à segurança Promoção de práticas seguras na UTI Estabelecimento da Cultura de Segurança Fonte: Portaria nº 529 de 01 de abril de 2013. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 4. Cultura que, a partir da ocorrência de incidentes, promove o aprendizado organizacional 5. Cultura que proporciona recursos, estrutura e responsabilização para a manutenção efetiva da segurança Promoção de práticas seguras na UTI Estabelecimento da Cultura de Segurança Fonte: Portaria nº 529 de 01 de abril de 2013. Fonte: RDC Nº 36/2013 - Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde. Promoção de práticas seguras na UTI Gestão de Riscos Aplicação sistêmica e contínua de políticas, procedimentos, condutas e recursos na identificação, análise, avaliação, comunicação e controle de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem institucional Identificar e aferir os principais problemas de segurança e estabelecer um plano para corrigi-los Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 2. (Pref. de Barreiras-BA/CEFETBAHIA/2019) O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) foi instituído pelo Ministério da Saúde através da Portaria nº 529/2013, com o objetivo de contribuir para a qualificação do cuidado em saúde, em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional (BRASIL, 2013). Em relação às definições adotadas pelo PNSP, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas. ( ) A gestão de risco incentiva a cultura organizacional no sentido de priorizar as metas financeiras e operacionais acima da segurança. ( ) O evento adverso se traduz num incidente ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paciente. ( ) A segurança do paciente tem por objetivo a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. ( ) A cultura de segurança deve incluir todos os trabalhadores como responsáveis pela sua própria segurança, pela segurança de seus colegas, pacientes e familiares. 2. (Pref. de Barreiras-BA/CEFETBAHIA/2019) A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é: a) V, F, V, F. b) V, F, F, V. c) F, V, F, V. d) F, V, V, F. e) F, F, V, V. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Dica de estudo! Promoção de práticas seguras na UTI Dimensionamento adequado de pessoal e equipe capacitada Práticas baseadas em evidências científicas Treinamento sistemático e periódico da equipe Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Promoção de práticas seguras na UTI Última barreira para ocorrência do erro Corresponsabilização Informações sobre o quadro clínico Tomada de decisão Solicitação e vigilância do cumprimento dos protocolos institucionais SEMPRE considerar as queixas e observações do paciente Envolvimento do paciente/acompanhante no fortalecimento do cuidado seguro Protocolos Básicos de SEGURANÇA DO PACIENTE Cirurgia Segura Identificação do Paciente Prática de Higiene das Mãos em Serviços de Saúde Prevenção de Quedas Prevenção de Úlcera por Pressão Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos Fonte: Portaria nº 1.377, de 9 de julho de 2013 e Portaria nº 2.095, de 24 de setembro de 2013. Promoção de práticas seguras na UTI Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Identificação correta do paciente crítico Conferência da pulseira na admissão na UTI Pulseira branca padronizada com pelo menos dois identificadores Adultos: instalação em punhos Orientação do paciente/acompanhante Confirmação da identificação do paciente antes do cuidado Pacientes sedados, com alteração do nível de consciência ou incapazes de se comunicar: dados da pulseira e identificação em prontuário Identificação de pacientes que não possam utilizar a pulseira Avaliação das condições da pulseira Estuda que a vida muda! Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Prevenção de IRAS Infecção primária de corrente sanguínea associada a cateter centralde curta permanência e cateter periférico, infecção do trato urinário associada a cateter vesical de demora e pneumonia associada à ventilação mecânica Medidas gerais: Realização de procedimentos invasivos com técnica asséptica Higienização correta das mãos Os 5 momentos para higienização das mãos: Prevenção de Infecção Primária de Corrente Sanguínea relacionada a Cateter Central de Curta Permanência Checklist de inserção de cateter central Evitar punção de veia femoral Cobertura do sítio de inserção: Esponjas impregnadas com Clorexidina ou cobertura semipermeável de poliuretano com gel hidrofílico com Clorexidina a 2% Gaze e fita adesiva estéril ou cobertura transparente semipermeável estéril Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Prevenção de Infecção Primária de Corrente Sanguínea relacionada a Cateter Central de Curta Permanência Troca da cobertura com gaze e fita adesiva estéril a cada 48 horas e troca da cobertura transparente a cada 7 dias Coberturas, cateteres e conexões devem ser protegidos com material impermeável durante o banho Desinfecção das conexões, conectores valvulados e ports de adição de medicamentos com solução antisséptica a base de álcool Prevenção de Infecção Primária de Corrente Sanguínea relacionada a Cateter Central de Curta Permanência Avaliar no mínimo 1x/dia o sítio de inserção Não realizar troca pré-programada do dispositivo Avaliação diária da manutenção do cateter Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Prevenção de Infecção Primária de Corrente Sanguínea relacionada a cateter periférico Não utilizar cateteres periféricos para infusão contínua de produtos vesicantes, nutrição parenteral > 10% de dextrose ou outros aditivos que resultem em osmolaridade final > 900 mOsm/L Selecionar cateteres de menor calibre e comprimento Em adultos, puncionar veias das superfícies dorsal e ventral dos antebraços Sítio de inserção não deverá ser tocado após aplicação do antisséptico Tempo de aplicação da clorexidina: 30s Remoção dos pelos com tricotomizador elétrico ou tesouras Prevenção de Infecção Primária de Corrente Sanguínea relacionada a cateter periférico Cobertura estéril: semioclusiva ou membrana transparente semipermeável Avaliação do sítio em pacientes em UTI, sedados ou com déficit cognitivo: a cada 1 – 2 horas Realizar o flushing e aspiração para verificar o retorno de sangue antes de cada infusão Troca a cada 96 horas Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Prevenção de ITU associada a cateter vesical Fixação adequada da SVF Manutenção do sistema de drenagem fechado e estéril Troca de todo o sistema em situações específicas Coleta de urina após desinfecção do dispositivo de coleta Manter o fluxo de urina desobstruído Prevenção de ITU associada a cateter vesical Esvaziar a bolsa coletora regularmente Bolsa coletora abaixo do nível da bexiga Higiene rotineira do meato Revisão diária da necessidade de manutenção do cateter Não realizar irrigação do cateter com antimicrobianos e antissépticos tópicos ou antibióticos aplicados ao cateter, uretra ou meato uretral Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica Decúbito elevado (30- 45°) Adequação diária o nível de sedação e realização do teste de respiração espontânea Tubo com aspiração de secreção subglótica em pacientes em VM > 48h Higiene oral com Clorexidine 0,12% 12/12h Uso criterioso de bloqueadores neuromusculares Prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica Troca dos umidificadores passivos – 48 horas a 7 dias Evitar extubação não programada e reintubação Pressão do cuff entre 18 a 22 mmHg ou 25 a 30 cmH2O Troca de inaladores e nebulizadores a cada 24 horas Bundle de prevenção de PAV Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 3. (Residência Multiprofissional em Urgência e Emergência/SESAB/2019) As infecções da corrente sanguínea relacionadas ao uso de cateteres estão associadas a desfechos desfavoráveis em saúde. Assim, para inserção de cateteres periféricos, recomenda-se: a) utilizá-los preferencialmente para infusão contínua de produtos vesicantes e para nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose. b) que, para atender à necessidade da terapia intravenosa, devem ser selecionados cateteres de menor calibre e comprimento de cânula. c) em adultos, para canulação periférica, as veias de membros inferiores como opção adequada caso o paciente seja de difícil acesso venoso. d) que a frequência ideal de avaliação do sítio de inserção para pacientes de qualquer idade em terapia intensiva, sedados ou com déficit cognitivo seja de uma vez por período. e) sua troca rotineira a cada 48 horas, exceto se foram instalados em situação de emergência com comprometimento da técnica asséptica. Estuda que a vida muda! Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Prevenção de Quedas Deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial, provocado por circunstâncias multifatoriais, resultando ou não em dano Avaliação do risco de queda: admissão e diariamente até a alta do paciente Fatores de risco: demográficos, psicocognitivos, condições de saúde e doenças crônicas, funcionalidade, comprometimento sensorial, equilíbrio corporal, uso de medicamentos, obesidade severa e história prévia de queda Na admissão: avaliar fatores de agravamento do dano em caso de queda Prevenção de Quedas Paciente com alto risco de queda Paciente independente, mas possui pelo menos um fator de risco Paciente dependente para realizar suas atividades, com ou sem a presença de algum fator de risco Paciente acomodado em maca, com ou sem a presença de fatores risco Paciente com baixo risco de queda Paciente acamado, restrito ao leito, dependente da ajuda de terceiros, com ou sem fatores de risco Indivíduo independente e sem nenhum fator de risco Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Prevenção de Quedas Educação de pacientes e familiares Grades elevadas Camas com alarme sonoro Paciente com elevado risco em leito com maior visibilidade Revisão periódica da prescrição médica Sinalização visual no leito e pulseira para identificação de risco de queda Medidas preventivas e monitorização periódica do delirium Deambulação com calçados antiderrapantes 4. (Residência em Área Profissional de Saúde/USP/2020) São exemplos de cuidados de enfermagem ao paciente que apresenta fatores de risco para ocorrência de quedas: a) Manter as grades do leito abaixadas para facilitar a saída do paciente b) Manter identificação de risco de quedas, com pulseira e placa de alerta c) Orientar paciente e acompanhante a solicitar, ao profissional, auxílio para a saída do leito ou poltrona somente durante a madrugada d) Orientar o paciente a avisar a equipe sempre que for se ausentar do quarto e) Utilizar contenção mecânica em caso de agitação ou confusão do paciente Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Prevenção de Lesão por Pressão Definição: dano localizado na pele e/ou tecido mole subjacente geralmente sobre proeminência óssea ou pode ainda estar relacionado a equipamentos médicos ou outro tipo de dispositivo. Ocorre como um resultado de intensa e/ou prolongada pressão ou de pressão combinada com cisalhamento (National Pressure Ulcer Advisory Panel, 2016) Fatores de risco no paciente crítico Na admissão: Aplicar escalas de avaliação de risco Detectar a existência de lesões prévias Reavaliação diária do risco Prevenção de Lesão por Pressão Minimizar a exposição cutânea à umidade Limpeza da pele Tratamento da pele ressecada Não massagear áreas de proeminências ósseas ou hiperemiadas Inspeção diária da pele Evitar posicionar o paciente diretamente sob os dispositivos Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Prevenção de Lesão por Pressão Reposicionamento do paciente: a cada 02 horas Proteção de áreas corporais de risco Colchão com espuma adequada Evitar decúbito acima de 30° Lençóis secos e sem saliências Prevenção deLesão por Pressão Estímulo e avaliação da aceitação da dieta via oral Avaliação diária de sinais clínicos de déficit nutricional Utilizar fitas adesivas hipoalergênicas Evitar interrupções na administração de dieta enteral e/ou parenteral Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Segurança durante o suporte tecnológico Padronização de equipamentos Treinamento periódico da equipe Protocolos de manutenção preventiva Utilização correta dos equipamentos Fonte:https://www.statnews.com/2016/ 09/07/hospital-icu-modernize/ Fonte: Acervo do professor. Fonte: Acervo do professor. Segurança durante o suporte tecnológico Atendimento imediato aos alarmes Documentação dos parâmetros definidos Minimizar os ruídos no ambiente Rotina de parametrização individualizada dos alarmes Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Estuda que a vida muda! Segurança medicamentosa Sinalização visual no leito, pulseira e prescrição médica para identificação de alergias Evitar siglas e abreviaturas Medicamentos cujos nomes são semelhantes devem ser prescritos com destaque na parte do nome que os diferencia: DOBUTAmina/DOPAmina Prescrições verbais apenas em situações de urgência/emergência Medicamentos prescritos “se necessário” devem ter clara indicação Conferência das medicações prescritas x condição clínica Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Segurança medicamentosa Conciliação medicamentosa Dispensação de medicamentos por horário Pulseiras com código de barras Local adequado para preparo dos medicamentos Preparo do medicamento imediatamente antes da administração Identificação correta dos medicamentos preparados Pacientes em jejum e/ou preparo para exames/procedimentos: avaliação da manutenção ou suspensão de medicações Disponibilização de guias de prevenção de interações medicamento- medicamento e medicamento-alimento e guias de diluição de medicamentos Segurança medicamentosa Medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância Analgésicos opioides Antiarrítmicos e inotrópicos endovenosos Insulina Sedativos endovenosos e anestésicos Antitrombóticos Drogas vasoativas Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Segurança medicamentosa Medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância Bloqueadores neuromusculares Glicose hipertônica ≥ 20% Água estéril em embalagens ≥ 100 mL Eletrólitos de alta concentração injetáveis Antineoplásicos de uso oral e parenteral Medicamentos na forma lipossomal ou seus correspondentes Dupla checagem no preparo e administração Segurança medicamentosa Paciente certo Medicamento certo Via certa Seguir os nove certos na administração de medicamentos: Hora certa Dose certa Orientação certa Forma certa Registro certo Resposta certa Elaboração de protocolos de atuação para redução das consequências e danos aos pacientes atingidos por erros de medicação Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 5. (Pref. de Aracruz-ES/IBADE/2019) Em 2017, reconhecendo o alto risco de danos associados ao uso de medicamentos, a OMS lançou o terceiro Desafio Global de Segurança do Paciente com o tema “Medicação sem Danos”. A meta desse desafio é reduzir em 50% os danos graves e evitáveis relacionados a medicamentos, ao longo dos próximos cinco anos. Devido ao alto potencial de causar danos foram definidos como medicamentos prioritários, dentre outros: a) cloreto de potássio; insulina; e heparina b) antitérmicos; insulina; e heparina c) antimicrobianos; cloreto de potássio; e analgésicos d) anti-inflamatórios; antimicrobianos; e opioides e) antineoplásicos; opioides; e antidepressivo Estuda que a vida muda! Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Fonte: https://climainfo.org.br/2020/04/07/so- 23-dos-municipios-brasileiros-tem-leitos-de-uti/ Segurança nas conexões de cateteres e sondas Escolha adequada de materiais; Não utilizar equipamentos para via intravenosa em sistemas de administração por via enteral; Adequadas condições de iluminação antes de conectar ou reconectar tubos/dispositivos; Verificar todos os dispositivos desde sua inserção no paciente até a conexão final; Fonte: https://climainfo.org.br/2020/04/07/so- 23-dos-municipios-brasileiros-tem-leitos-de-uti/ Segurança nas conexões de cateteres e sondas Posicionar os sistemas de infusão em diferentes sentidos; Identificar diferentes sistemas de infusão com cores diferentes; Assegurar a identificação correta de seringas; Orientação de pacientes e familiares. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Transporte seguro do paciente crítico Fase preparatória para o transporte: Comunicar-se com a unidade receptora Avaliar o estado geral do paciente Definir a equipe que irá acompanhar o paciente Preparo de equipamentos necessários Antecipar possíveis instabilidades e complicações Prever necessidade de vigilância e intervenção terapêutica durante o transporte Fonte: Resolução do COFEN nº 588/2018. Transporte seguro do paciente crítico Fase preparatória para o transporte: Avaliar distância a percorrer, possíveis obstáculos e tempo a ser despendido até o destino Selecionar o meio de transporte apropriado Conferir identificação Fonte: Resolução do COFEN nº 588/2018. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Transporte seguro do paciente crítico Fase de transferência: Monitorar o nível de consciência e as funções vitais Manter a conexão dos dispositivos Utilizar medidas de proteção para assegurar a integridade física do paciente Redobrar a vigilância nos casos de transporte de pacientes instáveis, obesos, inquietos, idosos, prematuros, crianças, politraumatizados, sedados Fonte: Resolução do COFEN nº 588/2018. Transporte seguro do paciente crítico Fase de estabilização pós-transporte: Observação contínua da estabilidade clínica do paciente A designação do profissional de enfermagem que prestará assistência ao paciente durante o transporte deve considerar o nível de complexidade da assistência requerida Fonte: Resolução do COFEN nº 588/2018. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 6. (UFPE/COVEST-COPSET/2019) Em uma unidade de terapia intensiva (UTI), será necessário transportar um paciente para realizar exames de imagem. Considerando a necessidade da manutenção da segurança do paciente no transporte intra- hospitalar, o enfermeiro deve: a) planejar a equipe de transporte para minimizar os possíveis riscos; essa equipe deve ser formada por dois profissionais, sendo um deles o técnico de enfermagem. b) estabelecer etapas de modo que a primeira delas deverá envolver a comunicação entre os locais de origem e destino; em seguida, avaliação da condição atual do paciente; escolha da equipe que irá acompanhar o paciente; e preparo dos equipamentos para o transporte. c) estabelecer a responsabilização do técnico de enfermagem para o ajuste dos equipamentos no pós-transporte, uma vez que não é necessária observação para estabilização do paciente no pós-transporte. 6. (UFPE/COVEST-COPSET/2019) d) recusar responsabilização pelo transporte de pacientes que estejam entubados, dependentes de suporte ventilatório, mesmo que tenham se mantido estáveis nas últimas 24 horas. e) delegar a função de organizador e participante do transporte intra-hospitalar, especialmente quando se tratar de paciente crítico, ao médico assistente, pois essa atividade de acompanhamento é de responsabilidade desse profissional. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Prevenção de broncoaspiração Fatores de risco: pacientes ≥ 65 anos, intubação orotraqueal prolongada, alterações neurológicas, doenças e cirurgias de cabeça e pescoço, refluxo gastroesofágico e tosses/engasgos; Cabeceira acima de 30º; Aspiração de vias aéreas superiores sempre que necessário; Pressão do cuff de 18 a 22 mmHg ou 25 a 30 cmH2O; Vômito e distensão abdominal em pacientes com SNE: interromper a dieta e sonda sob aspiração; Prevenção de broncoaspiração Administração dieta via oral sempre com o paciente sentado; Alimentação via oral:observar sinais de alerta – avaliação com fonoaudiólogo; Após extubação: avaliação com fonoaudiólogo para pacientes submetidos à IOT ≥ 48h. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Estuda que a vida muda! Fonte: Acervo do professor. Comunicação Efetiva Comunicação ineficaz como causa de erros na assistência Visitas multidisciplinares diárias: plano terapêutico Registros em prontuário Atendimento às demandas dos pacientes/ familiares Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Passagem de plantão TÉCNICA SBAR Situation (Situação) – Informar o nome do paciente e descrever a situação inicial Background (Antecedentes) – Diagnóstico da admissão. História clínica resumida. Tratamento atual Assesment (Avaliação) – Dados da avaliação clínica. Exames alterados Recommendation (Recomendação) - Estabelecer plano de cuidados. Pendências REGISTRO EM FORMULÁRIO ESPECÍFICO Sistemas padronizados de informações asseguram uma melhor comunicação: Protocolo: documento com orientações objetivando padronizar processos Checklist: lista com itens a serem completados ou verificados Bundle: pacote com intervenções que quando aplicadas em conjunto fornecem resultados mais consistentes do que quando aplicadas individualmente Revisão e atualização desses sistemas Treinamento da equipe multiprofissional Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Ocorrência de incidentes Vigilância dos pacientes Manejo clínico/cirúrgico, se necessário Notificar! Sistema de notificação de incidentes Compõe uma das etapas da Gestão de Risco Objetiva: Investigação e análise das ocorrências Identificação de falhas no sistema Revisão de processos Correção de fragilidades e falhas Verificação da efetividade das medidas adotadas Melhoria contínua da segurança e da qualidade dos cuidados Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Sistema de notificação de incidentes ERROS SÃO CAUSADOS POR FALHAS NO SISTEMA Notificação sigilosa ao Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) O NSP deverá divulgar os incidentes notificados, assim como o plano de intervenção para prevenção de novos eventos Notificação ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária Sensibilização de profissionais acerca da importância da notificação Gabarito 1 – D 2 – E 3 – B 4 – B 5 – A 6 – B Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Departamento de Fonoaudiologia. Broncoaspiração: unidos para a prevenção. 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 1.377 de 9 de julho de 2013. Aprova os Protocolos de Segurança do Paciente. Diário Oficial da União, 10 jul. 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.095 de 24 de setembro de 2013. Aprova os Protocolos de Segurança do Paciente. Diário Oficial da União, 25 set 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Diário Oficial da União, 2 abr. 2013. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa – RDC n°. 36, de 25 de julho de 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União, 26 jul 2013. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Brasília : Ministério da Saúde, 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente / Ministério da Saúde; Fundação Oswaldo Cruz; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília : Ministério da Saúde, 2014. Referências BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2016. BRASIL. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Gestão de Riscos e Investigação de Eventos Adversos Relacionados à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017. COFEN (Conselho Federal de Enfermagem). Resolução COFEN nº 588/2018. Brasília, 2018. COREN-SP. 10 Passos para a Segurança do Paciente. Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo – COREN/SP. Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente – REBRAENSP – Polo São Paulo. São Paulo, 2010. KNOBEL, Elias. Condutas no Paciente Grave. 6.ed. São Paulo: Atheneu, 2016. Réa-Neto, Álvaro; Castro, José Eduardo Couto de; Knibel, Marcos Freitas; Oliveira, Mirella Cristine de. GUTIS - Guia da UTI Segura. São Paulo: Associação de Medicina Intensiva Brasileira, 2010. Referências Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente. Estratégias para a segurança do paciente : manual para profissionais da saúde / Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente. – Porto Alegre: EDIPUCRS, 2013. Viana, Renata Andrea Pietro Pereira; Torre, Mariana. Enfermagem em terapia intensiva: práticas integrativas. Barueri: Manole, 2017. World Health Organization. Estrutura Concetual da Classificação Internacional sobre Segurança do Doente. Relatório Técnico Final. 2011. Referências Curso de Extensão “Fundamentos da Assistência de Enfermagem ao Paciente Crítico” Carga horária: 30 horas Público-alvo: estudantes e profissionais de Enfermagem Início: outubro/2020 AULAS ONLINE E AO VIVO! Informações: @tassianeryfaustino IMPERDÍVEL!!! Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
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