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Unidade II - Fundamentos da Gestão Educacional

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WEB AULA 1
Unidade 2 – Fundamentos da Gestão Educacional
Olá! Sejam bem-vindos a esta Unidade - Web Aula!
O meu nome é Vilze Vidotte Costa, graduada em Curso de Pedagogia pela Universidade Estadual de Londrina - Paraná. Posteriormente realizei Especialização e Mestrado na área da Educação, mais especificamente Políticas Públicas, Gestão e Administração Escolar. Iniciei meu trabalho como docente no Ensino Superior há 10 anos  e como pedagoga/equipe pedagógica em Colégio da rede estadual de ensino na cidade de Londrina, Estado do Paraná. Ainda participo de grupo de estudo que trata sobre a Gestão em Espaços Educativos, além de outras atividades, cursos...
Caros alunos:
Com a elaboração desse material, ou seja, nossa WEB Aula I e II, pretendemos possibilitar a vocês acadêmicos (as), uma reflexão sobre a proposta de desenvolvimento de uma nova forma de administração da escola pública. A sugestão de trabalho organizado de forma coletiva no espaço escolar permite que todos os profissionais se sintam responsáveis pelo encaminhamento dado às atividades ligadas ao cotidiano.
Esperamos que esse espaço de formação educativa possa auxiliá-lo a compreender os processos e mecanismos de participação e decisões coletivas. Dentre as implicações legais e operacionais, daremos ênfase nesse momento aos mecanismos de participação da comunidade escolar.
Considera-se como mecanismos administrativos: a gestão da escola e a administração de recursos humanos, e como mecanismo pedagógico, o currículo.
Dentre os mecanismos de participação destacamos a escolha de diretores, as instâncias de participação colegiada: Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, APMF., relação família-escola, como espaços de vivência e aprendizado. Interessante pensarmos que a participação da comunidade no espaço educativo possibilita à população o conhecimento e a avaliação dos serviços oferecidos e, se necessário, a intervenção organizada na vida da escola.
Também trataremos sobre documentos da instituição que exigem participação do Pedagogo em sua estruturação, efetivação e avaliação: Projeto Político Pedagógico, Proposta Curricular, entre outros. Concluindo destacamos a valorização da formação docente, a ação pedagógica que se realiza na escola por meio do trabalho docente, a relação escola X família, tendo como mediador a efetiva participação do Pedagogo.
UNIDADE II - Mecanismos de Participação e Autonomia da Unidade Escolar
WEB AULA I – Legislação que trata a Gestão Democrática no espaço educativo
WEB AULA II - Instâncias de Decisão Colegiada: Conselho Escolar; APMF; Grêmio Estudantil.
WEB AULA I -
Legislação que trata a Gestão Democrática no espaço educativo
Lembrete:
Na Constituição Federal de 1988, no artigo 206, inciso VI está presente a garantia da “gestão democrática do ensino público”.
Na LDB 9394/96 (BRASIL, 1996) a gestão é mencionada no art. 3º, inciso VIII, que estabelece a organização da gestão democrática.
Acesse o site do MEC e realize a leitura da LDB 9394/96, no que trata sobre a GESTÃO no espaço escolar, caso tenha interesse em aprofundar seus conhecimentos.
Caro Aluno,
Como já estudamos na UNIDADE anterior, a Gestão Escolar, nos é apresentada como uma forma de organizar o trabalho pedagógico no espaço educativo. A gestão implica visibilidade de objetivos e metas dentro da instituição escolar, sugerindo partilha do poder e democratização diante da tomada de decisão. Também implica gestão colegiada para gerenciamento de recursos materiais e humanos, planejamento de atividades, distribuição de funções e atribuições, exercício da tolerância diante do relacionamento interpessoal que se estabelece no local de trabalho (DOURADO, 2006, p. 53).
Em consonância com as propostas internacionais, a Constituição Federal promulgada em 1988, em seu Art. 214, estabelece a exigência de um Plano Nacional de Educação, (em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios).  Tal exigência implica tentativa de integrar ações que auxiliem na erradicação do analfabetismo, universalização do atendimento escolar e melhoria da qualidade do ensino, além da formação para o trabalho e programação humanística, científica e tecnológica do país (Incisos I a V).
As reformas, em sua maioria, são congruentes com os compromissos assumidos pelo Brasil na Conferência Mundial de Educação para Todos. Suas proposições convergem para novos modelos de gestão. Assim, em suas diretrizes a LDB 9394/96, incorpora também algumas tendências internacionais relacionadas às concepções norteadoras das reformas do ensino em que inclui:
[...] a flexibilidade curricular; flexibilidade de organização administrativa e financeira, com a consolidação da implantação de processos de descentralização e autonomia às redes de escolas; avaliação contínua e somativa de alunos, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; aproveitamento de estudos concluídos com êxito (MARTINS, 2002, p. 128).
Desse modo, na LDB 9394/96 contemplam-se diretrizes que permitem às escolas liberdade para os profissionais da educação elaborar, de forma conjunta, a proposta pedagógica da instituição, incluindo currículo e organização escolar, enquanto que aos docentes foi dada a incumbência de zelar pela aprendizagem dos alunos, entendendo-se aprendizagem como a aquisição de competências básicas e essenciais necessárias ao indivíduo para a sua inserção na sociedade, de forma justa e igualitária (SEED, 2001).
O currículo passa a considerar como finalidade o planejamento de cursos, de disciplinas, de planos de estudo, do elenco disciplinar e seus respectivos conteúdos, sobre a atividade de professores e alunos, ambientes de aprendizagem, recursos humanos, físicos, financeiros, os tipos e modos de avaliação, além do tempo para sua realização. Também considera a participação da comunidade escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes, delegando aos sistemas de ensino a definição das normas de gestão democrática.
Importante você entender que:
Respaldadas na Constituição Federal de 1988, leis tais como: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Lei nº 9394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069/90, o Plano Nacional de Educação, o Plano Estadual de Educação e o Regimento das escolas inseriram em seus textos expressões como: Gestão Democrática, Planejamento Participativo, Órgãos Colegiados, Autonomia, Avaliação Institucional, interesses coletivos, cidadania, direito ao trabalho, entre outras.
Tomar a Gestão Democrática, proposta na Constituição Federal de 1988 e reforçada pela LDB 9394/96, como princípio a ser utilizado e respeitado por aqueles que efetivamente planejam e executam a organização do trabalho na escola, implica concebê-la a partir de um projeto social de escola pública.
Gestão Democrática pode ser entendida como estratégia para ampliar os direitos sociais “desmanche da atual estrutura hierarquizada e autoritária que inibe o exercício das relações verdadeiramente pedagógicas no espaço escolar, opostas às relações de mando e submissão admitidas na escola (PARO, 2001).
A efetivação da gestão na escola pode ser entendida como uma conquista, fruto da mobilização dos profissionais da instituição em parceria com a comunidade. Isso implica em luta pela garantia da autonomia, implantação de processos colegiados e garantia de financiamento pelo poder público.
Para Analisar: você conhece o trabalho do diretor de uma escola? O exercício do poder dá a ele a condição de ser AUTORIDADE ou AUTORITÁRIO?
Nesta perspectiva, o propósito fundamental da Gestão centra-se em convencer o diretor a deixar de ser a única autoridade dotada de poder no ambiente escolar...
Esta perspectiva incentiva uma nova interpretação do trabalho na escola, antes concentrado nas mãos do diretor de forma burocrática.
O termo direção no espaço escolar diferencia´se deoutros espaços e processos de direção, especialmente o empresarial. No espaço escolar, a direção ou administração vai além da mobilização de pessoas com o objetivo de facilitar a realização eficaz de tarefas. Implica intencionalidade, definição de rumo, tomada de posição frente ao contexto social e político da escola que participa e vivencia fatos ligados a uma sociedade concreta. Nessa perspectiva, a escola cumpre uma função social de mediação, influencia significativamente na formação da personalidade humana. Assim, não é possível estruturá-la sem considerar objetivos políticos e pedagógicos.
O novo modelo reivindica a transformação da direção em parceira, articuladora das diversas instâncias na escola, juntamente com a equipe pedagógica.  
Desafio - Você consegue responder essas a perguntas?
Como podemos entender a Gestão Democrática na Escola? Será que realmente ela se torna possível? Como se estabelecem as Relações de Poder? Como mudar tais relações permitindo-se a participação de todos os envolvidos com a escola?
Apresentamos a seguir um resumo geral amparado pela legislação (Constituição Federal de 1988 e LDB 9394/96) para assegurar a Gestão nos espaços educativos:
Princípios da gestão escolar democrática no contexto da Constituição de 1988:
- concepção de educação para além da educação escolar – escolarização;
- educação como instrumento para o exercício da cidadania;
- garantia da universalização da educação básica - educ. infantil, ensino fundamental e ensino médio;
- gratuidade do ensino público;
- articulação entre Estado e Município
- Instituição do Fórum Nacional de Educação, Plano Nacional de Educação garantindo representação de setores da sociedade civil, organizados (PARO, 2004);
- descentralização.
Convite:
Acesse o site diaadiaeducacao
< http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/arquivos/File/semanas_pedagogicas/sem_ped_fev_2008.pdf >
Realize a leitura do texto 1 – Gestão democrática e Planejamento Participativo. Alguns apontamentos para organização da escola pública e sua função social.
Texto construído pela Coordenação de Gestão Escolar – CGE/SEED/PR
De acordo com Dourado (2006), a gestão visa à racionalização de recursos materiais e humanos e tem por meta o alcance de uma determinada finalidade.
Observe na LDB 9394/96 (BRASIL, 1996) como nos são apresentados os princípios da gestão:
Princípios da gestão escolar democrática no contexto da LDB 9394/96:
Artigo 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
VIII – gestão democrática do ensino público na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino.
Artigo 4º- O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante garantia de:
- padrões mínimos de qualidade de ensino.
Artigo 12 – participação da comunidade na gestão e a escola terá a incumbência de:
- elaborar e executar a proposta pedagógica;
- administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
- assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aulas estabelecidas;
- velar pelo cumprimento do plano de trabalho do docente;
- articular-se com as famílias e a comunidade criando processos de integração com a escola;
- informar os pais sobre o rendimento escolar dos filhos;
- docentes incumbir-se-ão de colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias.
Artigo 14 - Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão de acordo com suas peculiaridades, conforme os seguintes princípios:
- participação dos profissionais na elaboração do P.P.P.;
- participação da comunidade escolar em conselhos ou equivalentes.
Artigo 15 - Autonomia pedagógica, administrativa e financeira.
Artigo 67 – Escolha dos dirigentes escolares – ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos. Eleição de diretores com a participação da comunidade.
Problematização:
Para que a escola cumpra sua proposta ligada a prática social, é preciso que seja repensada a forma como está organizada, que seja revisto seu projeto político-pedagógico, para se redimensionar sua própria identidade.  
Vamos refletir sobre o que compete à escola como instituição formadora:
· preparar culturalmente os alunos para a compreensão do espaço em que vivem;
· formar politicamente seus alunos para atuar na sociedade;
· preparar o estudante de forma integral;
· auxiliar o aluno a compreender a importância de capacitação para o trabalho e a prática social;
contribuir para a construção da Autonomia do aluno.       
         Assim, os profissionais da escola, conscientes de seu compromisso com a formação dos futuros cidadãos atuantes na sociedade, devem entender o P.P.P. como um instrumento favorável ao seu trabalho.
Caro Aluno, participe do FÓRUM:
Ao finalizar essa Unidade - entre no Fórum e contribua socializando com os demais colegas, como acontece a eleição de diretores de escola em sua região, isso contribuirá para que analisemos juntos se as LEIS – LEGISLAÇÃO, estão sendo cumpridas...  Como fazer para CHEGAR ao Cargo de Diretor? Indicação pelo poder público, tempo de serviço, mérito, indicado em lista Tríplice: nomeado entre os destacados, eleição direta para diretor, aprovação em concurso público: contraponto a indicação política....  Participe de nosso Fórum...
UNIDADE II - Mecanismos de Participação e Autonomia da Unidade Escolar
WEB AULA II - Instâncias de Decisão Colegiada: Conselho Escolar; APMF; Grêmio Estudantil.
A ESCOLA - SEUS MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO E AUTONOMIA
Quanto à autonomia da escola, é necessário que esta seja detentora de um número mínimo de poder de decisão que possa ser compartilhado com seus usuários, com a finalidade de servi-los de maneira efetiva.
Paro (2001) relembra que, durante o período da ditadura militar no Brasil, os educadores investiram fortemente na luta pela autonomia da escola, em oposição ao controle político-burocrático que se impunha às unidades escolares.
Agora, conclama os educadores para analisar a questão da participação da comunidade na escola, questiona se não seria esta uma justificativa do Estado para se eximir de seu dever de arcar com os custos da escola.
Referindo-se à autonomia pedagógica, o autor sugere a necessidade de bases mínimas de conteúdos curriculares, nacionalmente estabelecidos, não deixando os reais objetivos da educação escolar a mercê de grupos e interesses particulares.
No tocante ao planejamento e racionalização das atividades propostas no interior da escola, Paro (2001) considera que cada vez mais se afirma a participação da comunidade, não apenas como um direito de controle democrático sobre os serviços do Estado, mas também como uma necessidade do próprio empreendimento pedagógico, levando ao fortalecimento da participação da comunidade na escola visando a realização de seus propósitos educativos.
A avaliação dos serviços da escola torna-se elemento imprescindível no processo de realização de objetivos em que se constitui a administração escolar. Segundo Paro (2004), tal avaliação não pode consistir em aferição do desempenho discente feito pelos professores por meio de testes e provas ao estilo de concursos e vestibulares.
Você pode responder?   Qual a diferença entre Avaliação de Aprendizagem e Avaliação institucional?   Quando e como a escola se utiliza desses instrumentos para avaliar seu trabalho?
Avaliação Institucional - A verdadeira avaliação comprometida com a apropriação do saber deve levar em conta todo o processo escolar e incluir como avaliadores permanentes aqueles que se beneficiam dos serviços, além dos alunos, seus pais e a comunidade.
Tornaram-se mecanismos da gestão democrática a eleição direta para a escolha de diretor da escola, implantação do Conselho Escolar e reestruturação do Projeto Político-Pedagógico a partir de discussão e decisões realizadas de forma coletiva. Depois de muitos, enfrentamos a eleição de diretores, atualmente é estabelecida por meio de Decreto e Lei que assegura sua formalização legal.
Eleição de Diretores
A eleição de diretores torna-se um importante instrumento de democratização da gestão, e quando associada a outros instrumentos podeauxiliar na minimização ou eliminação de práticas hierárquicas, além da possibilidade de ampliar a participação e o exercício da autonomia dos sujeitos escolares.
A participação de professores, funcionários, pais, mães e alunos se torna um movimento de incentivo ao exercício dos princípios defendidos pela gestão. Do período eleitoral pode surgir um excelente momento de debate de projetos ligados à educação, bem como os encaminhamentos relacionados à organização do trabalho na escola.
Ainda pode surgir um tempo de reflexão no sentido de melhor compreensão sobre o desempenho das funções da equipe diretiva nos aspectos administrativos, financeiros e pedagógicos, avançando para a composição de uma direção colegiada que contemple todos os segmentos da escola.
Ao tratar sobre a eleição de diretores, Paro (2001) considera altamente positivo a colocação de experiência docente como pré-requisito para o exercício das funções do magistério. Considera igualmente benéfica o estabelecimento de concurso público como norma para ingresso na carreira do Magistério, o que torna o sistema eletivo capaz de dar legitimidade política ao desempenho de suas funções.
Segundo Dourado (2002), o principio constitucional da gestão democrática do ensino público favoreceu o avanço das políticas educacionais. Permitiu o aumento da participação de educadores, pais, alunos e funcionários na gestão escolar da rede pública. Assim, a gestão já se apresenta sobre forma de experiências em algumas localidades, por meio do estímulo aos Grêmios Estudantis, à constituição do Conselho Escolar, APMF e à eleição de diretores.
Ainda sobre a eleição de diretores: Portugal (2001, p. 3) argumenta que: “Diretor era um administrador que enfeixava as decisões em suas mãos. Como gestor, agora, ele compartilha com os seus colaboradores tanto na formulação da Proposta Político-Pedagógica como na sua implementação no dia-a-dia”.
Convite: acesse o site < http://www.cedes.unicamp.br >
Texto: Repensando e ressignificando a Gestão Democrática da Educação na cultura globalizada. Texto escrito por: Naura Syria Carapeto Ferreira
Educ. Soc., Campinas, vol. 25, n. 89, p. 1227-1249, Set./Dez. 2004
Educ. Soc., Campinas, vol. 25, n. 89, p. 1227-1249, Set./Dez. 2004
Educ. Soc., Campinas, vol. 25, n. 89, p. 1227-1249, Set./Dez. 2004
Dando continuidade ao nosso estudo, agora vamos analisar a composição e atribuições das Instâncias Colegiadas.
Instância Colegiada – Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e APMF
O modelo de gestão propõe a consolidação dos Conselhos Escolares deliberativos como instrumento de construção coletiva e democrática. Ainda sugere mudança para a proposta político-pedagógica das instituições de ensino e o incentivo à organização dos estudantes em todos os níveis, por meio do Grêmio Estudantil. Também é sugerido a descentralização e o aumento da autonomia, exigindo a responsabilidade das instituições educacionais quanto aos resultados a serem alcançados.
Com relação à direção da escola, deve ser recomendado no P.P.P., como medida administrativa que todos os segmentos da comunidade escolar (por meio de representantes) participem do processo de eleição do diretor do estabelecimento escolar.
Também sugere uma maior autonomia para a direção da escola, no que tange à decisão de alocar recursos, contratar ou dispensar pessoal, elaborar calendário escolar, horário de funcionamento da instituição, entre outros.
É ainda proposto que os professores tenham maior autonomia para decidir sobre as práticas pedagógicas, mas respeitem os limites estabelecidos pelo currículo nacional, tais como: padrões e avaliações. Sugere maior envolvimento dos pais e da comunidade na gestão escolar (GORNI, 1999).
Assim, a Gestão da Educação ultrapassa hoje as formas técnicas que a caracterizaram durante muitos anos. A utilização desse mecanismo atualmente deve ser observada como instrumento a serviço do trabalho coletivo, expresso no projeto político-pedagógico da escola, que cumpre, desta forma, sua função social e seu papel político-institucional.
O CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar constitui importante espaço de tomada democrática de decisões. Dessa instância de representação participam “diretores, professores, supervisores, funcionários, estudantes, pais e outros representantes da comunidade para discutir, definir e acompanhar o desenvolvimento do projeto político-pedagógico da escola”.
De acordo com o MEC, é atribuição do Conselho Escolar deliberar sobre questões político-pedagógicas, administrativas, financeiras; analisar, empreender e viabilizar o cumprimento das finalidades da escola; representar a comunidade escolar e local. Dentre as principais atribuições do Conselho destacam-se sua função de coordenação do coletivo da escola e a criação de mecanismos de participação. Nesta perspectiva, é papel da comunidade local participar nas decisões relativas aos rumos, diretrizes e organização da escola, como forma de garantir uma educação de qualidade.
Se a atuação do Conselho Escolar precisa ser garantida na escola que se pretende democrática, o Projeto Político-Pedagógico, como norteador da prática educativa, requer, da mesma forma, um processo democrático. De acordo com essa visão, para que o P.P.P. se efetive no cotidiano é necessário que a escola busque a democracia participativa.
Momento de Reflexão: de que forma a participação no Conselho Escolar pode contribuir para a democratização do trabalho na escola?
A organização e a gestão da escola passam a ser assunto dos diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar. Nesse cenário, questões como avaliação educacional, planejamento escolar, calendário, Projeto Político-Pedagógico, eleições, festas e muitas outras atividades e decisões contam com a participação cada vez maior da equipe pedagógica, do diretor, dos pais, dos estudantes, dos professores e dos funcionários buscando soluções e alternativas para melhorar o funcionamento das escolas.
O Conselho Escolar constitui-se um dos mais importantes mecanismos de democratização da Gestão de uma escola, representado por meio de instância colegiada, ou seja, contando com a representação da comunidade educativa, composta por direção, supervisão, orientação, professores, funcionários da escola, alunos, pais e representantes da comunidade local. 
Essa participação de representantes dos diferentes segmentos da comunidade escolar e local favorece a constituição de um espaço de discussão de natureza consultiva, deliberativa e avaliativa. Observe logo abaixo:
Atribuições do Conselho Escolar
Função Consultiva - emissão de pareceres para anular dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência. Possui um caráter de assessoramento, analisando as questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e apresenta sugestões ou soluções que poderão ou não ser acatadas pela direção da unidade escolar.  
Função Avaliativa - acompanhamento sistemático das ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas, propondo alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo a transparência do processo pedagógico, administrativo e financeiro.
Função Fiscalizadora - ou seja, de avaliação, acompanha a execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras, avaliando e garantindo o cumprimento das normas das escolas e a qualidade social do cotidiano escolar.
Função Mobilizadora - quando promove a participação, de forma integrada, dos segmentos representativos da escola e da comunidade local em diversas atividades, contribuindo para a efetivação da democracia participativa e para a melhoria da qualidade social da educação.
Atenção: O diretor da escola atua como coordenador na execução das deliberações do Conselho Escolar e também como o articulador das ações de todos os segmentos, visando à efetivação do P.P.P. na construção do trabalho educativo, podendo ou não ser o presidente do Conselho Escolar, conforme estabelecido no Regimento Interno da Escola.
Quanto à sua composição, doConselho Escolar terá assegurada na sua constituição a seguinte proporcionalidade: 50% para a categoria de profissionais da escola: diretor, equipe pedagógica, corpo docente, funcionários administrativos e de serviços gerais, e 50% para a categoria comunidade atendida pela escola: alunos, pais de alunos, representantes da APMF, representante do grêmio estudantil e representante dos movimentos sociais organizados.
O Conselho possui como característica básica um espaço permanente de debates, de articulação entre os vários setores da escola, reunindo-se periodicamente, tendo em vista o atendimento das necessidades educacionais e os encaminhamentos necessários à solução de questões pedagógicas, administrativas e financeiras, que possam interferir no funcionamento da mesma. Outra característica é o encaminhamento de ações que visem à organização e funcionamento da escola, compatíveis com a política educacional da Secretaria de Estado da Educação, responsabilizando-se pelas suas deliberações, evitando burocratizar o desenvolvimento da ação pedagógica e administrativa da escola.
As reuniões, bem como as assembleias gerais, devem ser convocadas sempre que houver necessidade. Tanto as assembleias quanto as reuniões do Conselho Escolar devem ser realizadas com a presença da maioria dos representantes, sendo todas as discussões, votações e decisões registradas em atas, posteriormente lidas, aprovadas, assinadas e colocadas à disposição da comunidade escolar.
A autonomia da escola para experienciar a gestão participativa encontra-se prevista no Art. 17 da LDB 9394/96 (BRASIL, 1996), afirmando que: “Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público”.
	
	O Estatuto que trata sobre o Conselho Escolar em seu Art. 5º esclarece que o Conselho Escolar não tem finalidade ou vínculo político-partidário, religioso, racial, étnico. Não possui fins lucrativos ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela diretamente ligada à atividade educativa da escola, prevista no Projeto Político-Pedagógico.
GRÊMIO ESTUDANTIL
Quanto ao Grêmio Estudantil, a princípio sua atuação centrava-se em ajudar a escola, atender à demanda dos/as alunos/as, de melhor aproveitar o tempo e o espaço escolar. Não se observavam atividades conjuntas com o Conselho Escolar e a APMF. Atualmente, o Grêmio Estudantil tem uma função muito importante na formação e representação do jovem, possibilita-lhe a participação nas decisões ligadas ao espaço escolar. A politização do jovem pode vir a favorecer a sua própria integração e o atendimento de suas necessidades futuras enquanto cidadão ativo na sociedade.
Projeto Político-Pedagógico
O Estatuto que trata sobre o Conselho Escolar em seu Art. 8º esclarece que o Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar, tendo como principal atribuição aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico da escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.
Assim, a atuação de qualquer integrante do Conselho Escolar deve visar o interesse dos alunos, inspirados nas finalidades e objetivos da educação pública, definidos no seu Projeto Político-Pedagógico para assegurar o cumprimento da função da escola que é ensinar.
Numa perspectiva emancipadora, de acordo com o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares (2004), o Projeto Político-Pedagógico, elaborado apenas pela coordenação pedagógica da escola, não consegue representar os anseios da comunidade escolar, devendo ser organizado de forma coletiva. Forma que privilegie a legitimidade, a transparência, a cooperação, a responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação, em todos os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da organização do trabalho escolar. A construção coletiva do P.P.P. envolve valores, princípios, atitudes, comportamentos, história e cultura. Tais aspectos devem ser considerados visando a coerência com um projeto efetivamente compromissado com os interesses e as necessidades da grande maioria excluída da sociedade.
O Projeto Político-Pedagógico deve ter como objetivo primordial a organização do trabalho pedagógico. O P.P.P. apresenta-se articulado ao compromisso sócio-político ao se preocupar com a formação de um determinado tipo de homem, ao mesmo tempo em que se torna pedagógico por definir ações educativas e possuir características necessárias às escolas para cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade. O P.P.P. tem a ver com a organização do trabalho da escola como um todo e como organização da sala de aula (ação educativa), incluindo relação com o contexto social imediato, trabalhar conflitos, superar relações competitivas e autoritárias procurando preservar a visão de totalidade.
Construção do P.P.P. – Levantamento Situacional, Conceitual e Operacional. Desvelamento e Reflexão sobre a realidade escolar, finalidade da escola, seu papel social. Proposta Curricular: que cidadão queremos formar? Que conhecimentos são considerados relevantes? Pressupostos Didático-Pedagógicos.
Concluindo nosso Estudo:
Finalizando, este estudo possibilitou a associação de princípios que se complementam, ou seja, a contextualização que amplia o significado da pesquisa e a importância de que esse tema se reverta em objetivos e projetos comuns para a integração do trabalho do coletivo, diante das perspectivas da gestão democrática.
A contextualização permitiu novas possibilidades, fez perceber que em clima de transição, a busca pela qualidade na educação é problematizada de forma intermitente por seus profissionais compromissados que almejam um novo horizonte. Neste sentido, tanto o envolvimento das pessoas de forma significativa quanto à integração do grupo profissional pode contribuir para a definição dos esquemas de trabalho.
Então, pessoal, assim concluímos nossa WEB Aula, sugiro que vocês realizem uma segunda leitura caso tenha ficado alguma dúvida. Sua participação no Fórum nesse momento se torna de grande importância, pois teremos a oportunidade de socializarmos nosso entendimento sobre a forma como podemos organizar, planejar e participar da proposta de trabalho coletivo no espaço escolar.  Você está convidado a novamente se dirigir ao Fórum e, como última atividade desse nosso período de estudo, apresentamos nossa proposta:
Avalie em que esse estudo favoreceu seu entendimento sobre o trabalho a ser desenvolvido de forma coletiva no espaço escolar.
1-    Apresente sua análise sob forma de texto – 10 a 15 linhas, argumentando o que torna necessário ser realizado individualmente para que o trabalho em grupo seja eficaz dentro do ambiente escolar.
BRASIL. Constituição (1988). Texto Constitucional de 5/10/88 com as alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais até 1998. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 1998.
BRASIL. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996, que “fixa diretrizes e bases da educação nacional”. Diário Oficial da União, n. 248, de 23 dez. 96.
BRASIL, Ministério da Educação. Programa nacional de fortalecimento de conselhos escolares. Conselhos Escolares: democratização da escola e construção da cidadania. Brasília, 2004. Disponível em: < www.mec.gov.br/seb/conselhoescolar >. Acesso em: 5 mar. 2013.
DOURADO, Luiz Fernandes. Gestão da educação escolar. Curso Técnico de formação para os funcionários da educação. Profuncionários; 6 BRASIL, Ministério da Educação. Brasília: CED, 2006. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13155 >. Acesso em: 20 mar. 2013.
DOURADO, Luiz Fernandes. A gestão democrática e a construção de processos coletivos de participação e decisão na escola. In: AGUIAR, M. A; FERREIRA, N. S. C. (Org.) Para onde vão a orientação e a supervisão educacional. Campinas: São Paulo: Papirus, 2002.
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