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TÍTULO: Gestão escolar democrática com a participação da comunidade. 
 
Autores: Amanda Natália Mendes de Almeida1 
Jéssica Mayara da Silva Santos2 
Rosimar dos Santos Souza3 
 
Prof. Orientador: Josiane A.G.Reis4 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Curso Pedagogia (10061 FLC) – Estágio 
15/11/2021 
 
RESUMO 
 
Esse trabalho tem como objetivo contribuir para a articulação da reflexão da prática pedagógica 
sobre a temática gestão democrática, identificando a importância do papel do gestor na forma 
organizacional da instituição. O gestor é o articulador em todos os segmentos da escola, 
buscando participação efetiva em todos os âmbitos, através da liderança participativa para 
oportunizar crescimento e evolução à todos os cidadãos. Para chegar aos resultados, a pesquisa 
realizada foi bibliográfica, objetivando buscar conhecimento acerca do papel do gestor, 
características, desafios e ações de uma gestão democrática. 
 
Palavras-chave: Gestão. Aprendizagem. Comunidade. 
 
INTRODUÇÃO 
 
As políticas públicas educacionais, implicam em uma nova forma de pensar e fazer 
escola e muitas são as concepções sobre gestão e democracia. O termo Gestão escolar 
democrática, está vinculado à função social que a escola precisa exercer e que segundo 
Durkheim (1975), é a construção do ser social, que preocupa-se não só com o desenvolvimento 
individual do aluno, mas também em formar e preparar o cidadão que viverá em sociedade. É 
importante enfatizar que a gestão democrática não se restringe apenas as redes de ensino, ela é 
um valor necessário e definido em forma de lei para a garantia das decisões coletivas e 
importantíssimas nas ações públicas, tendo como princípios da educação a Constituição 
Brasileira de 1988 e a LDBEN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
 
1Acadêmico do Curso de Licenciatura em Pedagogia; E-mail: amanda.natalia_mendes@hotmail.com 
2 Jessicamayara04121993@gmail.com 
3 Acadêmico do Curso de Licenciatura em Pedagogia; E-mail: rosibedim.rb@gmail.com 
4 Tutor Externo do Curso de Licenciatura em Pedagogia – Polo Maringá - PR; E-mail: 
100127440@tutor.uniasselvi.com.br 
 Com o objetivo de contribuir com a reflexão da prática pedagógica iniciamos com uma 
análise sobre a importância da gestão democrática dentro do ambiente escolar para a sociedade. 
Na sequência, uma análise do trabalho da gestão escolar, a importância das relações 
interpessoais, com a equipe pedagógica, alunos e comunidade, visando a melhoria na qualidade 
de formação de cidadãos, mais conscientes, críticos, reflexivos e ativos em sociedade. 
 Para finalizar, há uma conclusão expondo as percepções em relação à temática tratada 
nesse artigo, entendendo que o papel do bom profissional é relacionar-se com base em seis 
conhecimentos, podendo assim agregar à prática educativa. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 A democracia é o caminho para a valorização do ser humano, e um de seus princípios 
é a participação, um processo voltado para o exercício da cidadania, permitindo integração 
social e transparência administrativa. Segundo Libâneo (2004, p.102) “ a participação é o 
principal meio de assegurar a gestão democrática da escola, possibilitando o envolvimento de 
profissionais e usuários no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização 
escolar. ” Portanto, a escola, sendo um espaço para a formação de cidadãos, precisa mantes um 
caráter democrático e participativo. 
É importante salientar, que a participação da comunidade na gestão escolar, se apresenta 
como forma de realizar processos formativos, na busca de demonstrar transparência, 
autonomia, pluralidade, características essenciais à formação de uma cultura democrática. 
Segundo Lück (1981), a autonomia refere à capacidade de tomar decisões compartilhadas e 
comprometidas usando de competência coletivamente organizada e articulada, para a resolução 
de problemas e desafios educacionais, assumindo a responsabilidade pelos resultados dessas 
ações, ou seja, apropriando-se de seu significado e de sua autoria, sendo assim, o meio para a 
democratização escolar. 
Efetivar uma gestão democrática requer atitude, conforme disse Gadotti (2000,p.36-37) 
“ gestão democrática é, portanto, atitude e método. A atitude democrática é necessária, mas não 
é suficiente, precisamos de métodos democráticos de efetivo exercício da democracia. Ela 
também é um aprendizado, demanda tempo, atenção e trabalho. ” 
 
O GESTOR ESCOLAR. 
Quando se remete a gestão escolar, existe um poder instaurado, Freitas (2006) relata que 
se trata de uma hierarquia necessária para administração do ambiente escolar, mas nessa 
hierarquia é necessário o exercício da democracia. Para o Estado é interessante manter a 
imagem do diretor como chefe, de onde emanam todas as ordens na instituição escola. Essa 
situação divide os diversos sujeitos da realidade escolar criando uma imagem negativa do 
diretor. A pessoa se torna a imagem do cargo que ocupa. É interessante que aconteça uma 
distribuição de autoridade entre todos os sujeitos envolvidos na realidade da escola. A 
participação de todos os setores da escola – educadores, estudantes, funcionários e pais- nas 
decisões coletivas possibilitará construir de fato a sua autonomia. 
A partir da Gestão democrática, o gestor escolar torna-se um líder na instituição, dando 
ênfase à parcerias com toda a comunidade escolar e social. Deve gerir a instituição de forma 
articuladora e com intencionalidade pedagógica na qual o principal objetivo é a aprendizagem 
integral do sujeito, para isso é necessário ter habilidades interpessoais de comunicação, 
gerenciamento de conflitos, amplo conhecimento de estratégias pedagógicas e políticas 
públicas. O gestor é também o principal responsável pela parte burocrática da administração 
escolar, ele organiza e supervisiona as despesas e gastos da instituição, cabe a ele, reger as 
necessidades físicas e materiais da escola. De acordo com a explicação de Santos (2008, p.19), 
essa gestão “ [...] têm como objetivos essenciais, planejar, organizar, dirigir e controlar os 
serviços necessários à educação. Ela inclui portanto no seu âmbito de ação, a organização 
escolar. ” 
 Sobre os trabalhos desenvolvidos na escola, LÜCK (2009, p. 23) aborda que: 
Não se recomenda, nem se justifica, a divisão de trabalho nas escolas, como muitas 
vezes ocorre, delimitando-se ao diretor a responsabilidade administrativa e para a 
equipe técnica pedagógica a responsabilidade pedagógica. Estes profissionais são 
participantes da liderança pedagógica exercida pelo Diretor, exercendo essa 
responsabilidade em regime de coliderança. Ao Diretor compete zelar pela escola 
como um todo , tendo como foco sua atuação, em todas as ações e em todos os 
momentos de aprendizagem, a formação dos alunos. 
 
 De acordo com o Gadotti (2004), o Projeto Político Pedagógico (PPP) contempla as 
características de uma gestão democrática como: descentralizar decisões e informações; 
preocupação com a qualidade de educação; a transparência nas capacidades de esclarecer para 
a comunidade escolar como são usados os recursos da escola, inclusive os financeiros. 
Descentralizar decisões significa envolver os pais, alunos, professores, agentes educacionais e 
outras pessoas da comunidade na gestão escolar. 
Se a história da educação brasileira é marcada pela imposição de projetos pedagógicos 
definidos “ de cima para baixo ”, nela há também muitas demonstrações de que os 
profissionais da educação resistem àquilo que não lhes convence, dificultando ou 
inviabilizando aquelas “propostas”. Isso dito para retomar a ideia de que, tem a 
participação ativa dos profissionais da educação, os Projetos Político-Pedagógicos das 
escolas estarão inviabilizados como projeto coletivo. Participação, colegialidade e 
autonomia são princípios necessários para que estes projetoscoloquem-se como 
direção de ação (BRASIL, 2013, p. 44-45). 
 
Freitas (2006) ressalta o que provavelmente dificulta a vivência democrática dentro da 
unidade escolar seria a falta de equilíbrio entre autoridade e liderança. A autoridade está 
inerente à função, porém em alguns momentos falta a liderança para estimular a participação 
de todos ou pelo menos de um grupo representativo na organização dos trabalhos relativos à 
vivência escolar. A escola que conta com boa liderança consegue superar os desafios que lhe 
são impostos ou que surgem devido as diversidades nela presente. 
A participação é o principal meio de se assegurar a gestão democrática da escola, 
possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de 
decisões e no funcionamento da organização escolar. Além disso proporciona um 
melhor conhecimento dos objetivos e metas, da estrutura organizacional e de sua 
dinâmica, das relações da escola com a comunidade, e favorece uma aproximação 
entre professores, alunos e pais. (LIBANEO, 2008, p. 102). 
 
 De acordo com Paro (2006), na medida em que se conseguir a participação de todos os 
setores da escola – educadores, alunos, funcionários e pais – nas decisões sobre seus objetivos 
e seu funcionamento, haverá melhores condições de uma gestão democrática eficiente. Uma 
verdadeira relação mutua de dependência, na qual há benefícios recíprocos. 
Todavia, uma coisa é o amparo legal para exercer esse direito. Outra, tão importante 
quanto, é a transformá-lo em prática. E mais ainda é fazer dessa pratica uma atividade 
sistemática, tendo em vista dialogar e deliberar coletivamente sobre questões que são 
importantes para o funcionamento da escola e para as pessoas que nela trabalham e 
estudam, o que não significa, animosidades, pois o processo deve ser conduzido com 
ponderação e respeito pelas opiniões divergentes. (BRASIL, 2013, p. 9). 
 
 Para uma gestão baseada em princípios democráticos deve-se levar em consideração a 
reciprocidade de todos os segmentos que compõe a organização escolar. Descentralizar as 
atividades administrativas é uma forma de comprometer toda a equipe em favor da qualidade 
no atendimento à comunidade escolar em geral. O diretor bem consciente da importância da 
gestão democrática divide sua responsabilidade e preocupações, deixando clara a forma de 
organização escolar que pretende, respeitando as normas, regras e leis que norteiam a 
organização escolar. 
 
METODOLOGIA 
 
 O referido trabalho iniciou-se com a escolha do tema. O Papel do Gestor da Instituição 
Escolar, à da oferta da disciplina de Prática Interdisciplinar: Relações Interpessoais, ofertada 
no currículo do curso de Pedagogia da instituição de ensino: Centro Universitário Leonardo da 
Vinci – UNIASSELVI. A escolha do tema se deu pela necessidade de compreender quais as 
responsabilidades, e ações democráticas de um gestor educacional na instituição de ensino. 
 Para a construção do trabalho, o método utilizado foi o de pesquisa bibliográfica, 
mediante leituras em materiais teóricos publicados, artigos científicos, periódicos, livros, entre 
outros. Todos os materiais utilizados, devidamente referenciados seguindo as normas da 
ABNT. 
 Figura 1: ESQUEMA PARA UMA BOA APRENDIZAGEM. 
 
 
FONTE: ARAÚJO, Marciano V. Baseado nos estudos sobre práticas pedagógicas (2015). 
 A figura tem a finalidade de destacar a aprendizagem, compreendendo um formato de 
gestão participativa, incentivando Parcerias, aliadas à Estratégias Pedagógicas por meio de 
Políticas Públicas incentivando a participação das famílias na escola e na educação com um 
único objetivo, a aprendizagem. 
RESULTADO E DISCUSSÃO 
 A construção desse trabalho se deu a partir de pesquisas bibliográficas, em livros, 
revistas e sites. Durante esse estudo foi possível identificar, o posicionamento do gestor 
educacional como executor de uma dinâmica articulada às questões diárias administrativas, 
liderando diálogos e ações com intencionalidade pedagógicas centralizadas na aprendizagem. 
Fica claro que o gestor escolar é agente social, com o papel de facilitador da integração escolar 
e social, considerando que a escola é parte da sociedade. 
 A educação escolar por meio da gestão democrática, ressalta a importância do gestor 
educacional para a efetivação da prática formadora de uma educação integral do sujeito. 
CONCLUSÃO 
 A presente pesquisa, foi norteada pelo princípio da gestão democrática do ensino, na 
busca de ações capazes de promover a integração da comunidade e a escola. É possível afirmar, 
portanto, que os principais objetivos foram alcançados. 
 Compreende-se o conceito e as definições de termo gestor escolar e identifica-se que 
a sua importância na forma organizacional da instituição vai além da necessidade do 
conhecimento profissional como pedagogos, é um ato de cidadania. 
 Reconhecer o papel do gestor como profissional da educação amplia percepção para 
uma educação realmente participativa, trazendo a cada cidadão o sentimento de pertencimento 
dando à sociedade o direito de cobrar uma postura e ações condizentes com a função o mesmo, 
sendo participativa nas decisões da instituição de ensino que lhe cabe, praticando a cidadania 
ativa, zelando pela transformação social por meio da educação. Portanto compreende-se que o 
relacionamento entre gestor, coordenação pedagógica e comunidade, a qual está inserida a 
instituição é fundamental para o crescimento e evolução de todos os sujeitos que fazem parte 
do âmbito educacional, pois por meio de diálogo são estabelecidos objetivos e 
consequentemente são cumpridos com efetividade. 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. ( 1996 ): Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Senado Federal. 
Disponível em: http://www.planalto.Gov.br/ccivil_03/leis/19394.htm. Acesso em: 03 nov. 21. 
BRASIL. ( 1988 ): Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal. 
Disponível em: http://www.planalto.Gov.br/ccivil_03/constituição.htm. Acesso em: 03 nov. 
21. 
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Formação de Professores do Ensino Médio Etapa 1 – 
Caderno V: Organização e Gestão Democrática da Escola. Curitiba: UFPR, 2013. 
DURKHEIM; Émile. Educação e sociologia. 10ª ed. Trad. De Lourenço Filho. São Paulo, 
Melhoramentos, 1975. 
FREITAS; Rafaella. Gestão escolar democrática: concepções e vivencias. Porto Alegre: 
UFRGS, 2006. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/19394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituição.htm
GADOTTI; Moacir. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 
GADOTTI; A. Mirley. Participação e gestão escolar: conceitos e potencialidades. In.: 
FERREIRA; N,S,C.( Org. ). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos 
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LIBÂNEO; José Carlos. Organização e gestão da Escola: teoria e prática. 5. ed. Goiânia: 
Alternativa, 2004. 
LIBÂNEO; J.C. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 5. ed. Revista ampliada. 
Goiânia: MF Livros, 2008. 
LÜCK; Heloísa. Em Aberto / Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Brasília: 
O Instituto, 1981. Disponível em: http://www.crmariocoyas.sp.gov.br/pdfem_aberto_72. 
Acesso em 03/11/2021. 
LÜCK; Heloísa. Dimensões da Gestão Escolar e Suas Competências. Curitiba: Ed. Positivo, 
2009. 
PARO; V. H. Gestão democrática da escola pública. 3. ed. São Paulo: Ática, 2000. 
SANTOS; C. R. dos. A gestão educacional e escolar para a modernidade. São Paulo: 
Cengage Learning, 2008. 
http://www.crmariocoyas.sp.gov.br/pdfem_aberto_72

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