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1 Caroline Saalfeld, Daniele Schnerider, Wesley dos Santos e William Lemes. 2 Cassiane Marcieli Weide da Silva Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Gestão em Recursos Humanos (RHU1044) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa Caroline Saalfeld, Daniele Schnerider, Wesley dos Santos e William Lemes¹ Cassiane Marcieli Weide da Silva ² RESUMO Este trabalho tem como objetivo principal destacar a importância da Inteligência Emocional como uma ferramenta nos resultados da vida profissional e pessoal. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica através de obras de autores que abordam o tema da Inteligência Emocional e a relação que ela possui com a vida profissional dos indivíduos. Apresenta também as razões do porque cada vez mais as emoções vêm tomando um espaço maior no mundo corporativo e a importância da Inteligência Emocional no desempenho e satisfação na vida profissional dos colaboradores. Concluiu-se ao seu final que a Inteligência Emocional se torna uma vantagem competitiva na vida pessoal e organizacional. Os resultados obtidos com o desenvolvimento da Inteligência Emocional possibilitam melhores níveis de satisfação no trabalho e influenciam nos resultados organizacionais, sendo um diferencial desenvolvermos essa inteligência. 1. INTRODUÇÃO A inteligência emocional é um assunto muito abordado atualmente e estudado, com o objetivo de desenvolver as pessoas mental e emocionalmente. Traz o objetivo de alcançar o sucesso na vida acadêmica, pessoal e profissional, por meio de controle dos seus sentimentos em situações adversas, tomando decisões assertivas e racionais, muitas vezes decisivas ao longo da vida. Para se entender o que é a inteligência emocional você precisa saber o que é uma emoção e saber identificar os seus sinais. Emoção é todo o processo que o corpo e a mente faz ao você se deparar com um problema ou situação. O cérebro então ativa um programa que faz com que a pessoa fique com o coração acelerado, mande mais energia para músculos, etc. Logo a inteligência emocional é quando possuímos o controle de nossas emoções, sabendo reagir da melhor maneira possível as diversas situações que passamos na vida (tanto pessoal como profissional). Ou seja, é a nossa capacidade de administrar as emoções para alcançarmos objetivos. Na área de Recursos Humanos pode-se utilizar algumas ferramentas para se identificar e aprimorar as pessoas com o maior nível de inteligência emocional, através de testes comportamentais, por exemplo. Este tema esta cada vez mais presente e considerado relevante no mundo corporativo. Com o intuito de conseguir destaque na busca constante do sucesso, muitos profissionais e grande parte do mundo organizacional já possuem a percepção de que atualmente não basta simplesmente ser capaz de desempenhar as tarefas, é necessário se ter o devido cuidado A RELAÇÃO ENTRE A INTELIGENCIA EMOCIONAL E A VIDA PROFISSIONAL 2 nas relações e nas atitudes humanas. Foi escolhido esse tema para o desenvolvimento do trabalho por se presumir no quanto é importante ser inteligente emocionalmente, não só no ambiente profissional, como também nos campos acadêmicos, afetivos, familiares e sociais. Outro fator importante para escolha foi o fato de que, durante as buscas por referencias, ficou nítido o quanto o tema é relevante e está presente no momento atual em que vivemos. O objetivo da pesquisa foi destacar o uso da Inteligência Emocional, por parte das pessoas e corporações, como um dos principais parâmetros para sucesso. Para a realização deste trabalho usou-se a pesquisa bibliográfica apresentada de forma qualitativa, levando em consideração aspectos da realidade e buscando referência em autores que pesquisaram sobre esse assunto, tendo como foco principal a compreensão e explicação da forma como acontecem as relações sociais. A pesquisa para a elaboração desta monografia foi feita em livros e sites que dispuseram de informações relevantes e confiáveis para a sua conclusão. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O trabalho é algo de extrema importância na vida do ser humano e ocupa grande parte de nossa existência. Digo isso, pois passamos um tempo considerável de nossa trajetória realizando as atividades laborais que escolhemos, para que assim tenhamos a oportunidade de aproveitar os frutos de tudo aquilo que realizamos profissionalmente no momento em que nos aposentarmos. Por se tratar de algo que justamente ocupa um espaço significativo em nossa vida, precisamos lidar com ele e com tudo que o envolve da melhor maneira possível, pois somente assim poderemos ter os resultados positivos que tanto desejamos. Conforme Goleman (1995, p. 102) “Otimismo e esperança da mesma forma que sentimento de impotência e desespero - podem ser aprendidos". Lidar e trabalhar com pessoas talvez seja uma das tarefas mais difíceis e desafiadoras em nossa vida profissional. Respeitar indivíduos com pensamentos, opiniões, criação e histórias de vida diferentes das nossas requer autocontrole e autoconhecimento, para se evitar brigas e discussões, principalmente no ambiente de trabalho, onde convivemos grande parte do dia com outras pessoas. De acordo com Miranda (1997, p.100) “A inteligência emocional refere-se a dois tipos de inteligência, racional e emocional, afirmando que o intelecto não pode dar o melhor de si sem a inteligência emocional”. E conforme afirma Goleman (1995) temos duas mentes: uma que pensa e outra que sente. Ou seja, podemos assim dizer que todo individuo possui dois tipos de inteligência, a racional que envolve todo o nosso conhecimento técnico e a emocional, onde estão envolvidas as nossas emoções, que refletem diretamente no nosso modo de agir. Ambas devem ser desenvolvidas 3 e aperfeiçoadas ao longo da jornada profissional e pessoal, e a Inteligência Emocional está sendo um grande diferencial para as pessoas no mercado de trabalho, tanto quanto a inteligência racional. Pode-se dizer que o sucesso de um indivíduo ao longo de sua vida profissional, terá também grande influência de sua habilidade emocional em lidar com suas próprias emoções e com as emoções dos outros. Enquanto a inteligência emocional determina nosso potencial para aprender os fundamentos do autodomínio e afins, nossa competência emocional mostra o quanto desse potencial dominamos de maneira em que ele se traduza em capacidades profissionais (GOLEMAN, 2012, p. 15). A inteligência emocional então, é quando possuímos o controle de nossas emoções, sabendo reagir as diversas situações que passamos na vida e se é adquirida através dessas experiências. O autoconhecimento é de suma importância para entendermos os nossos sentimentos. Dependendo da formação de vida de cada pessoa, esta inteligência pode ser melhor desenvolvida ou não, isto porque o ser humano percebe, reage e absorve os fatos diferentes um do outro. Segundo Goleman (1995, p. 95) “Para o bem ou para o mal, quando são as emoções que dominam, o intelecto não pode nos conduzir a lugar nenhum”. É claro que o intelecto e o conhecimento especializado são importantes, mas a chave está nas competências emocionais tais como auto percepção, a empatia e a comunicação. Assim sendo, uma boa notícia a respeito da Inteligência Emocional, é que ela pode ser melhorada ao longo da vida. De uma maneira favoravelmente aleatória, a vida oferece sucessivas oportunidades para que se desenvolva a competência emocional. A inteligência emocional tende a aumentar à medida que aprendemos a perceber melhor nossos estados de espírito, a lidar de forma mais apurada com as emoções aflitivas, a ouvir e ter empatia, isso à medida que amadurecemos. Você sabe qual a importância de desenvolver a inteligência emocional no trabalho? É através dela que um profissional tem a oportunidade de conquistar o sucesso com mais facilidade e consistência. Isso vale também para quem deseja desenvolveruma boa liderança na empresa em que atua. Um profissional calmo, que tem clareza sobre suas emoções e sentimentos na hora de avaliar determinada situação, bem como resiliência, e que sabe gerenciar imprevistos e lidar com mudanças repentinas em seu dia a dia de trabalho, possui muito mais chances de alcançar o sucesso do que aquele que vive estressado e resolve os conflitos pelos quais passa com impulsividade. As emoções sendo bem conduzidas aperfeiçoam as chances de uma vida bem-sucedida, possibilitando ao indivíduo absorver novos conhecimentos, melhorar o relacionamento interpessoal e intrapessoal, aumentar a produtividade, elevar a autoestima, a automotivação e assim conseguir transferir às pessoas com as quais se relaciona sensações e sentimentos positivos, proporcionando 4 benefícios através da Inteligência Emocional. Desta forma, para se desenvolver a Inteligência Emocional, é necessário identificar os pontos fracos, afim de centrar forças para aperfeiçoá-los. É indispensável força de vontade e treinamento contínuo, tendo em vista que o cérebro emocional aprende por meio de experiências repetidas. Figura 1: O equilibro da Inteligência Emocional. Fonte: < https://costaesmeraldatrading.com.br/blog/inteligencia-emocional-no-ambiente-de- trabalho> Acesso em 28 de outubro de 2020. Figura 2. Sinais da Inteligência Emocional. Fonte: < http://az-armaturen.com.br/blog/inteligencia-emocional > Acesso em 28 de outubro de 2020. 5 Conforme podemos conferir na figura 1, é ilustrado que para um profissional desenvolver a Inteligência Emocional, é necessário que se tenha um equilíbrio entre o conhecimento e as emoções, como se colocássemos em uma balança, deixando os lados no mesmo equilíbrio. É necessário que o indivíduo além do seu conhecimento técnico, desenvolva e aprenda a controlar as suas emoções para que se tenha um resultado final equilibrado. Através da Inteligência Emocional, conseguimos conciliar o lado emocional e racional do cérebro, neutralizando as emoções negativas, e então, potencializando as emoções positivas para gerar os resultados bons desejados na vida profissional. Na figura 2 já podemos observar os sinais que um indivíduo pode se auto questionar para identificar se possui uma inteligência emocional. Esses sinais abordam questões que exigem muita maturidade e equilíbrio emocional, que afetam positivamente no relacionamento com as demais pessoas, tanto na vida pessoal, quanto profissional. São sinais de autoconhecimento, empatia, auto cobrança, entre outros. Esses sinais referem-se ao desenvolvimento necessário do equilíbrio emocional e do conhecimento racional abordado na figura 1. Caso um indivíduo não tenha o controle desses sinais e emoções, pode-se (e deve-se) optar por desenvolver melhor essa competência da inteligência emocional, e mesmo que apresente um nível alto dessa inteligência, pode sempre continuar desenvolvendo-a. Assim no ambiente de trabalho, através do estudo da Inteligência Emocional podemos afirmar que os funcionários com controle de suas emoções e reações diante de situações complexas do dia a dia, são mais produtivos, motivadores e comprometidos com seu trabalho. Para Goleman (2012), uma das definições de Inteligência Emocional é a capacidade de se criar motivações para si próprio e de persistir em um objetivo, apesar dos percalços de controlar impulsos e saber aguardar pela satisfação de seus desejos, de se manter em bom estado de espírito e de impedir que a ansiedade interfira na capacidade de raciocinar e se relacionar com as outras pessoas. Os profissionais da área de Recursos Humanos são na maioria das vezes os responsáveis por lidar com a gestão e o desenvolvimento da inteligência emocional dos colaboradores na empresa, mas está tarefa também deve ser de responsabilidade dos profissionais que ocupam cargos de gestão e liderança de equipes. Na área de RH pode-se utilizar ferramentas para identificar o nível da inteligência emocional das pessoas, através de testes comportamentais, por exemplo, buscando assim melhores estratégias e programas para desenvolver colaboradores que possuem um nível baixo dessa inteligência e aprimorar ainda mais quem já possui um nível mais elevado. Podemos lembrar que a inteligência emocional pode ser desenvolvida também através de treinamentos, capacitações de líderes e gestão de equipes. Desenvolver-se emocionalmente por meio de um programa possibilita o alcance de resultados positivos de forma efetiva, pois, exige o 6 treinamento contínuo de cada indivíduo. Conforme Bueno (2005, p. 86) "É necessário, portanto que, o profissional desenvolva competências técnicas e humanas, visando crescimento, aperfeiçoamento e eficácia nos resultados, tendo como premissa que o ser humano tem um poderoso potencial e que é o diferencial competitivo das organizações". Nos últimos anos, as organizações estão preocupadas em selecionar candidatos que além da competência técnica, possuam aptidões emocionais desenvolvidas, utilizando ferramentas que mapeiam o perfil comportamental do candidato. Isto porque entendem que o conhecimento é necessário para exercício da função e que as aptidões emocionais complementam o perfil do candidato, garantindo que ele realmente contribua positivamente para o crescimento da organização. Procuram ainda, investir em seu treinamento e na capacitação de seus líderes, para que desenvolvam a inteligência emocional, pois reconhecem que a competência comportamental dos seus colaboradores é crucial para a sua sobrevivência em um mercado que muda constantemente, exigindo assim que as empresas sejam cada vez mais competitivas. Um colaborador emocionalmente inteligente possui foco em sua atividade, é motivado e persistente no alcance das metas estabelecidas, possui autoconfiança, tem facilidade de trabalhar em equipe, é empático, um bom comunicador e se relaciona bem com todos os integrantes da empresa. Além disso, estimula e contagia seus colegas, é um agente que transforma o ambiente do qual faz parte. Estas atitudes proporcionam um clima harmônico e produtivo no trabalho, onde todos se sentem satisfeitos para realizarem suas atividades, tornam-se aptos para tomar decisões de forma racional, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento da organização. Torna-se evidente como a Inteligência Emocional constitui-se em um fator gerador de sucesso, pois conforme abordado por Goleman (1995) as pessoas que possuem essa inteligência emocional são capazes de se auto motivar e persistirem diante de frustrações, controlam os seus impulsos e adiam a satisfação, para que no momento adequado ajam de forma incisiva obtendo êxito, regulam as emoções impedindo que a ansiedade e a angústia influenciem o seu raciocínio, para que então tomem decisões de maneira clara e concisa. O profissional que associa e equilibra a inteligência intelectual à inteligência emocional se destaca dos demais, a organização o percebe e reconhece a sua importância. O valoriza e investe para mantê-lo o maior tempo possível em seu quadro, pois reconhece que o mercado é carente desse perfil profissional e terá um diferencial em sua equipe se mantê-lo. De fato, ter esse perfil tão necessário para as organizações não é simples, ela exige reconhecimento dos pontos fracos e amadurecimento emocional, tais habilidades emocionais influenciam no ingresso e na permanência em qualquer empresa, e exige flexibilidade para se adequar as mudanças que surgirem. 7 Ter um controle sobre o fluxo das emoções e a capacidade de refrear impulsos é uma qualidade essencial para conseguir ser bem-sucedido e ter um bom relacionamento interpessoal com os colegas de trabalho, tornando o ambiente propício para o desenvolvimento das atividades com excelência e para o crescimento de todos de uma forma geral. Hoje a inteligência emocional acabou se tornandouma condição indispensável para o planejamento de atividades empresariais no que se refere à liderança, gestão e organização, uma vez que é somente por meio dela que haverá a possibilidade dos profissionais que fazem parte de uma empresa trabalharem cada vez melhor em equipe, compreenderem a si mesmos e ao próximo, tendo ainda mais empatia, bem como motivando-se constantemente no sentido de alcançar resultados extraordinários para os negócios como um todo. Cada vez mais as empresas esperam dos seus colaboradores resultados constantes, associados a um ótimo desempenho e uma atuação eficiente e eficaz, por isso, é relevante que os indivíduos tenham maturidade emocional para lidar com as pressões do ambiente de trabalho, o que também implica em serem resilientes e saberem controlar a ansiedade e a impulsividade. Hoje em dia, empresas em todo mundo olham através de lentes para contratar, promover e desenvolver empregados. Imagina-se que um dia a inteligência emocional seja tão amplamente comprometida em nossas vidas, que não será mais preciso discutir sobre a importância dela, pois ela já terá se fundindo em nossas cabeças na forma de pensar e agir. 3. METODOLOGIA Para o desenvolvimento deste trabalho, foi usada como metodologia base a pesquisa bibliográfica, que abrange um volume de pesquisas e bibliografias tornadas públicas em relação ao tema de estudo, desde publicações de antigos, livros, pesquisas, teses etc. A metodologia adotada na pesquisa do trabalho é classificada como descritiva, devido o assunto já ser conhecido pela maior parte das pessoas, e o seu objetivo é somente proporcionar uma nova visão sobre esta realidade já existente. O seu objetivo é descrever e analisar as características de uma população e a sua experiência com o assunto abordado. O maior intuito da pesquisa foi em obter conhecimento sobre a área e o assunto pesquisado. O seu objetivo principal foi buscar, abordar e apresentar mais sobre o tema escolhido para a pesquisa. Levando-se em conta os objetivos, a pesquisa foi realizada através de livros que abordam e englobam temas sobre a inteligência emocional. Os resultados da pesquisa são apresentados de forma qualitativa de caráter exploratório sobre o assunto abordado. Seu foco está no caráter subjetivo do assunto pesquisado que reúne dados e informações que foram coletados em forma de 8 narrativa, através livros, artigos e pesquisas relacionados a inteligência emocional. Foram fornecidas informações sobre o assunto abordado, com finalidade em desenvolver ideias ou hipóteses mais aprofundadas do tema. A pesquisa qualitativa foi usada para descobrir tendências de pensamento e opiniões referentes ao assunto abordado no trabalho, utilizando-se uma amostragem pequena, com finalidade de obter uma compreensão mais aprofundada sobre o assunto. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES O resultado final do trabalho teve como objetivo abordar tema da Inteligência Emocional e a sua relação com a vida profissional dos indivíduos. Considerando o trabalho apresentado, esta pesquisa atingiu o objetivo proposto que serve para um conhecimento mais profundo sobre o assunto. Como apresentado na pesquisa do trabalho, existem vários fatores que precisam ser trabalhados para que se desenvolva uma inteligência emocional. O tema Inteligência Emocional por si só já é muito vasto, portanto, procuramos realizar a pesquisa com relação a vida profissional, uma vez que ela esta interligada as relações humanas, que afetam diretamente no desenvolvimento pessoal e profissional de cada pessoa. A pesquisa mostra que a Inteligência Emocional é um fator importante do desempenho no trabalho, e é vista como um dos fatores mais importantes no mercado profissional atualmente. A inteligência emocional é um tipo separado de inteligência a ser desenvolvida e considerada importante no contexto organizacional. A pesquisa mostrou que atualmente os profissionais não devem apenas possuir o conhecimento técnico, mas devem desenvolver sua Inteligência Emocional. Ao resultado final da pesquisa identificamos que as empresas buscam aprimorar e desenvolver a Inteligência Emocional dos seus colaboradores, principalmente nos níveis de liderança e gestão para se ter um diferencial competitivo e resultados positivos. Por fim, entende-se que a pesquisa, não responde a todas as perguntas que podem surgir sobre a Inteligência Emocional e a todo seu impacto na vida profissional, visto que o tema é muito amplo, mas auxilia em um melhor conhecimento sobre o assunto apresentado. 5. CONCLUSÃO A conclusão do trabalho possibilitou agregar maior conhecimento acerca do tema e constatar a importância para o indivíduo e para a empresa em desenvolver a inteligência emocional. Os benefícios são reconhecidos porque quando se desenvolve a inteligência emocional todas os indivíduos saem ganhando, pois existe uma comunicação clara entre as pessoas e as emoções são controladas afim de se evitar prejuízos nos relacionamentos. As pessoas também 9 respeitam os limites e criam bases sólidas para trocas benéficas de experiências, onde uma colabora para o crescimento pessoal da outra. No mundo empresarial, é importante o conhecimento técnico de um colaborador e suas capacidades empresariais. Todavia, o que define se um profissional crescerá e até mesmo continuará em uma empresa é a capacidade de lidar com as próprias emoções e as emoções das demais pessoas da organização. Sendo assim concluímos que no ambiente corporativo atual, não é somente o conhecimento técnico o quesito mais relevante para o sucesso. Atualmente é importante que além de nossa formação e conhecimento técnico, tenhamos também um grau alto de consciência interna em relação aos nossos sentimentos, para que possamos lidar com os imprevistos e desafios diários a que estamos sujeitos diariamente como profissionais, para podermos potencializar o melhor resultado. Ao concluirmos o trabalho ressaltamos que o processo de desenvolvimento da Inteligência Emocional pode ser subestimado por algumas pessoas e considerado algo complicado e difícil de ser conseguido na prática. Porém, conforme o estudo mostrou, a Inteligência Emocional é essencial para o profissional que deseja um sucesso duradouro, pois mesmo que o conhecimento técnico seja algo fundamental para o desempenho de nossas funções, são nossas habilidades emocionais que proporcionarão a tão esperada sustentabilidade e excelência em nossas carreiras que desejamos. A inteligência emocional não é somente um diferencial para os indivíduos e para organizações, ela constitui-se em fator gerador de sucesso. REFERÊNCIAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. AZ ARMATUREN. Inteligencia Emocional. Disponivel em http://az- armaturen.com.br/blog/inteligencia-emocional. Acesso em 28 Outubro de 2020. BONFIM, Mirele Cardoso. e GONDIM, Sônia Maria Guedes. Trabalho emocional demandas afetivas no exercício profissional. Salvador: EDUFBA, 2010. BUENO, José Maurício Haas, PRIMI, Ricardo. Inteligência Emocional: Um Estudo de Validade sobre a Capacidade de Perceber Emoções. São Paulo: Psicologia: Reflexão e Crítica, 2003. ESMERALDA COSTA. Inteligência Emocional no ambiente de trabalho. Disponivel em: https://costaesmeraldatrading.com.br/blog/inteligencia-emocional-no-ambiente-de-trabalho. Acesso em 28 Outubro de 2020. GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que define o que é ser 10 inteligente - Rio de Janeiro: Objetiva, 1995. GOLEMAN, Daniel. Trabalhando com a Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. MIRANDA, Roberto Lira. Além da inteligência emocional. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
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