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5 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Acadêmicos¹ Tutor Externo² RESUMO A inteligência emocional talvez seja o conceito psicológico mais popular do final do século XX. Rodeada mais de expectativa do que comprovação científica, a inteligência emocional não alcança, ainda, uma definição semântica e tampouco de validade psicométrica para que possamos considerá-la um tipo de inteligência. Deste modo, a inteligência emocional é percebida como uma ferramenta estratégica, um diferencial competitivo, apreendida e desenvo lvida ao longo da vida por fornecer conhecimento a respeito dos sentimentos e das emoções. Através do entendimento do comportamento característico da natureza humana, o que é empregado no gerenciamento dos recursos humanos para extrair o máximo potencial de trabalho das pessoas e grupos culminando ao seu término com êxito. Portanto, o conhecimento obtido com o desenvolvimento da inteligência emocional é uma habilidade marcante, que estabelece uma grande vantagem na personalidade de profissionais de primeira grandeza. 1. INTRODUÇÃO A Inteligência Emocional é a capacidade de reconhecer e avaliar seus próprios sentimentos e de outra pessoa, assim como a capacidade de lidar com eles. Durante muito tempo o ser humano teve sua perspectiva de sucesso mensurada somente por seus dotes intelectuais, como por exemplo, os conhecimentos e habilidades nas ciências exatas e o raciocínio lógico. Era o chamado Quociente de Inteligência ou mais conhecido QI, que avaliava se uma pessoa era inteligente o suficiente para ser bem sucedida em sua vida profissional. Porém, na contramão desta afirmação, alguns estudiosos do comportamento humano, como Gardner (1985) e Goleman (1995), retomaram uma nova discussão a respeito do assunto, trazendo a Inteligência Emocional como a maior responsável pelo sucesso das pessoas no ambiente de trabalho. No trabalho, na escola, na faculdade, em casa ou em qualquer ambiente, é preciso lidar frequentemente com as pessoas, suas culturas, suas formas de pensar, suas atitudes etc. Além disso, precisamos gerenciar a nós mesmos e às cobranças internas ou externas. A inteligência emocional pode ser desenvolvida em todas essas situações, ou seja, nas diferentes áreas da nossa vida. No entanto, para descobrir como fazer isso, é preciso tomar consciência de si e vigiar-se para lidar com as adversidades da melhor maneira possível. Ser um profissional técnico reconhecido é relevante em todo processo de interação e produção entretanto, não basta que se tenha apenas conhecimentos técnicos, será necessário, daqui para adiante, ter também autoconhecimento e controle sobre si mesmo, de forma a evitar os conflitos e se necessário, buscar soluções de forma pacifica, equilibrada, racional e hábil para os mesmos. Com base em estudos recentes, com a conclusão deste paper, espera-se contribuir para as pesquisas acadêmicas e afins, bem como para as organizações de todos os setores que poderão utilizá-la como fonte orientadora. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Uma alta inteligência emocional diferencia um profissional de sucesso, possibilitando que ele tenha autoconhecimento dos outros; faz que este tenha bom comportamento mesmo sendo nos momentos de estresse, o que resultará em resultados positivos. O talento tende a estar associado à habilidade inata e à criação, embora também possa se desenvolver com a prática e treino. Adquirir certos talentos é algo relativamente simples, através de workshops, cursos, palestras, treinamentos dependendo daquilo que cada um tem interesse em aprimorar e/ou desenvolver, embora outros apenas se possam apreender com base na experiência. Para Goleman (2012,p275), “Entre os talentos emocionais estão: autoconsciência, indentificar, expressar e controlar sentimentos; controle de impulsos e adiantamento de satisfação; controle tensão e ansiedade.” A Inteligência Emocional é uma ferramenta poderosa, que nos apresenta um ponto de vista mais equilibrado sobre a vida, proporcionando uma autorregulação dos nossos sentimentos. Não temos apenas bons momentos e bons sentimentos. Quando as emoções negativas (raiva, medo, insegurança e tristeza, por exemplo) aparecem, é preciso dominá-las e não permitir que elas nos controlem. Nesse ponto, se houver dificuldades, a intervenção de um bom profissional da Psicologia pode ajudar. Por muitas décadas, falou-se vagamente sobre essas habilidades que eram chamadas de temperamento e personalidade ou habilidades interpessoais (habilidades ligadas ao relacionamento entre as pessoas, como a empatia, liderança, otimismo, capacidade de trabalho em equipe, de negociação etc.), ou ainda competência. Atualmente, há uma compreensão mais precisa desse talento humano, que ganhou um novo nome: inteligência emocional. Goleman,(1998,p 308) Esta aptidão emocional seria, então, o que diferenciava uma pessoa com capacidade de criar motivação para si própria, ou de persistir num objetivo apesar das dificuldades em prol de suas realizações. Goleman (2002) apresenta resultados de pesquisas que indicam que a IE é responsável por cerca de 80% das competências que distinguem os líderes espetaculares dos medianos. "Emoções em equilíbrio abrem portas", garante o psicólogo norte-americano Goleman. Podemos dizer que a IE é o uso inteligente das emoções, ou seja, fazer intencionalmente com que as emoções trabalhem ao nosso favor, usando-as como uma ajuda para ditar seu comportamento e seu raciocínio de maneira a aperfeiçoar seus resultados. Em Hammond (1997, p 18) citado por Cooper é demonstrado como as organizações lideres tem visto a presença da emoção no comportamento organizacional de alto desempenho em detrimento à forma convencional: Convencional Alto Desempenho Sinal de fraqueza Sinal de força Sem função nos negócios Essencial nos negócios Evitar emoções Estender o aprendizado Dar atenção somente aos pensamentos Presta atenção nas emoções Fonte : Cooper 1997,p18 Diante disso, a busca pelo desenvolvimento da inteligência emocional, faz-se necessário, tanto para os indivíduos quanto para as organizações, uma vez que são as pessoas que formam estas instituições e, portanto, qualquer mudança no comportamento humano. Influência diretamente nos resultados das organizações. 3. METODOLOGIA Insira neste campo sua metodologia, que é a parte em que é feita uma descrição minuciosa e rigorosa do objeto de estudo e das técnicas utilizadas nas atividades de pesquisa. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Utilize este campo para fazer a ligação da teoria com a prática de seu trabalho. Relacione o que você encontrou e evidenciou durante a aplicação prática com os autores consultados e utilizados na sua fundamentação teórica. Você deverá apresentar dois parágrafos de discussão a respeito das contribuições do trabalho. 5. CONCLUSÃO Utilize este campo para fazer a finalização do seu trabalho. Aproveite para expor suas conclusões sobre a pesquisa. Você deverá apresentar três parágrafos de conclusão REFERÊNCIAS GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional, a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. 45. Ed. Rio de Janeiro, Objetiva, 1995. GOLEMAN, Daniel. Trabalhando com a Inteligência Emocional. Rio de Janeiro, RJ, Objetiva, 1998. GOLEMAN, Daniel; BOYATZIS, Richard; McKEE, Annie. O poder da Inteligência Emocional, a experiência de liderar com sensibilidade e eficácia. Rio de Janeiro, Campus, 2002. 1 Nome dos acadêmicos 2 Nome do Professor tutor externo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa
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