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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
 
 
 
 
MARCIO ALEXANDRE SIVINSKI 
 
 
 
 
 
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E EVASÃO ESCOLAR NO ENSINO MÉDIO 
NOTURNO 
A motivação em voltar a estudar manter a motivação nos estudos na atualidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO ALEGRE 
2019 
2 
 
MARCIO ALEXANDRE SIVINSKI 
 
 
 
 
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E EVASÃO ESCOLAR NO ENSINO MÉDIO 
NOTURNO 
A motivação em voltar a estudar manter a motivação na atualidade 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio apresentado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso: Relatório de Estágio do 
Curso de Especialização ​Lato Sensu em 
Psicopedagogia do Programa de Pós-Graduação 
Lato Sensu do Centro Universitário Leonardo da 
Vinci – Uniasselvi. 
Orientador(a): Luz Mary Padilha Dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO ALEGRE 
2019 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
3. OBSERVAÇÃO 
 
4. COLETA E DADOS OBSERVADOS 
 
5. INTERVENÇÕES 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
Por meio deste relatório, que possui o objetivo de relatar e informar os acontecimentos sobre 
o estágio realizado na escola estadual ensino médio Ayrton senna da silva, e focado nas dificuldades 
de aprendizagem e na baixa motivação dos estudantes do ensino médio no turno noturno. A escola 
desenvolve um projeto que incentiva os estudantes que não completaram seus estudos, a se reinserir 
ao ambiente escolar, esta por si só já se mostra uma tarefa árdua, mas percebe-se que dificuldade 
maior se encontra uma, vez que o mesmo se insere na educação novamente. Este precisa se manter 
motivado para que consiga manter um bom nível de aprendizagem no processo pedagógico 
proposto. 
A escola possui dois prédios, o principal que foi construído primeiramente e um prédio 
anexo, com salas de aula. O quadro de educadores da escola possui os professores básicos para a 
sua manutenção, não possui atendimento especializado no turno noturno, e no turno da manhã e 
tarde, atende também alunos com dificuldades especiais, mesmo sem ter educadores especializados 
para o mesmo. A escola em seu ambiente possui além de suas salas de aula, biblioteca, sala de 
professores, sala da direção, refeitório, quadra de esportes, entre outros cômodos básicos para a 
manutenção da instituição. 
A comunidade em que a instituição está inserida, não se mostra ativa na realização das 
atividades escolares, e sua participação não é constante, nem seu acompanhamento. Problemas estes 
que são foco da comunidade educacional, uma vez que se veem obrigados a combatê-los 
diariamente. A escola em questão mantém projetos para não só manter seus alunos motivados em 
sua educação, mas também se preocupa em resgatar os que ficaram pelo caminho em sua educação. 
Através de projetos de cunho motivacional, usa as mídias sociais que envolvem a instituição para 
levar a motivação a alunos e ex-alunos que passaram pela escola, na tentativa de melhorar a 
educação na comunidade em que a instituição está inserida. 
Juntamente a escola, foi-se integrado a observação primariamente, para que assim fosse 
desenvolvido o estudo para que se pudesse intervir positivamente, alcançando os objetivos 
propostos e trazer benefícios à comunidade escolar. O objetivo do trabalho se faz em um primeiro 
momento, em ajudar a conscientizar os educandos a manterem a sua motivação nos estudos, e a 
propagarem a sua motivação, servindo eles mesmos de propaganda motivacional para outros 
colegas, amigos, vizinhos e todos aqueles que pararam seus estudos, para que assim possam se 
conscientizar que a educação é importante em nossa vida em sociedade. 
Com a observação inicial se pode analisar e contextualizar a sociedade em que o processo 
educativo em questão se dá. Podendo assim se questionar as atitudes pedagógicas que são exercidas 
5 
 
e suas consequências no ambiente escolar. Coletar as informações necessárias, foi o passo inicial, 
para que assim se pudesse organizar os processos elaborados para a sequência do trabalho proposto. 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
As dificuldades de aprendizagem são muitas, e na educação pública como educadores, 
deve-se estar sempre atentos aos sinais de dificuldades de aprendizado apresentados pelos 
educandos. Situações que às vezes podem passar despercebidas, em casos em que o educador não 
possuam qualificação especializada, ou que muitas vezes tem seu trabalho comprometido com 
sobrecarga de alunos e outros fatores que possam afetar o processo pedagógico realizado. 
Muitos são os problemas que os educadores encontram em sala de aula, a eficiência do 
ensino atualmente é avaliado de uma forma geral, muitas vezes não tendo em seus resultados os 
nuances que a educação apresenta em sala de aula. O educador em sala de aula, precisa manter 
constante foco e atenção em seus alunos, e procurar saber diferenciar os diferentes níveis de 
maturação cerebral, características do indivíduo e suas habilidades acadêmicas ( leitura, escrita, 
fala, processos matemáticos). Tendo em mente que a diversidade que encontra na sua sala de aula é 
complexa, e que se aplicando um método único, pode não conseguir um bom resultado que alcance 
todos seus educandos. 
A motivação pessoal do educando é crucial para que se consiga atingir os objetivos 
desejados. Segundo TAPIA e FITA (2006): 
“ Em primeiro lugar, o ser humano, o aluno, é alguém que se move por diversos 
motivos e emprega uma energia diferencial nas tarefas que realiza. Esse caráter de 
pluridimensionalidade evita a tentação de interpretar a conduta humana como 
devida a um só fator e convida á reflexão pessoal e ao exame das razões por que as 
pessoas fazem o que fazem.” 
O ato de se recuperar a motivação na aprendizagem é necessária em nossa atualidade, em 
que o conhecimento é cada vez mais importante no mercado de trabalho. Temos que não só trazer a 
tona a importância da aprendizagem, mas como também os benefícios sociais que a educação nos 
proporciona. Ainda como segue TAPIA e FITA(2006): 
“ A motivação escolar é algo complexo, processual e contextual, mas alguma coisa 
se pode fazer para que os alunos recuperem ou mantenham seu interesse em 
aprender.” 
6 
 
Cada aluno tem um nível e ritmo próprio de aprendizagem, o educador deve saber assim, 
que cada um possui sua neuroplasticidade, podendo assim com tempo e nos seus limites, superar as 
suas dificuldades e manter sua aprendizagem em constante evolução. Não podendo assim forçar o 
aluno, uma vez que assim além de não conseguir o objetivo do processo pedagógico, como também 
de infringir constrangimento e posteriormente causar rejeição do educando à educação. 
A educação é essencial para a sociedade atual, uma vez que esta serve de base para a sua 
organização, estruturação, e é a forma que a humanidade usa para se manter em constante evolução. 
Em nosso país a educação é assegurada por lei, uma vez que como diz em sua bandeira “ordem e 
progresso”, não poderíamosalmejar o progresso sem educação. A constituição federal em seu artigo 
205 nos diz que: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e 
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu 
preparo para exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (Constituição Federal 
Brasileira, 1988). 
A falta de oportunidades no mercado de trabalho, faz com que muitos adolescentes e adultos 
busquem a educação mesmo que tardia, uma vez que com o tempo começam a buscar melhores 
oportunidades e maior faixa salarial. A população em geral associa “bons empregos” com “boa 
educação”, mas mesmo assim se tem a observação de como a educação não consegue se manter 
como foco. Com os problemas da sociedade atual, que fazem com que os indivíduos vivam em 
constante evolução, sempre tendo que acompanhar as mudanças da sociedade. O mercado de 
trabalho cada vez mais exige qualificações dos indivíduos que formam a sociedade, atualmente 
tem-se que manter níveis educacionais compatíveis com que o mercado necessita. A parcela da 
população que é usuária da educação pública, muitas vezes é prejudicada por fatores sociais que 
podem afetar sua qualidade. 
A população em geral possui seus direitos garantidos por lei, como por exemplo o artigo 53 
do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (1990): “A criança e o adolescente têm direito à 
educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e 
qualificação para o trabalho". Que defende que todos os indivíduos da sociedade tenham direito a 
educação. 
 
3 OBSERVAÇÃO 
A observação do processo de aprendizagem é uma forma de se ter uma visão externa, e 
muitas vezes conseguindo assim ter uma perspectiva mais ampla. Às vezes a proximidade e o 
dia-a-dia fazem que o educador não consiga manter uma observação constante diariamente. O 
7 
 
mesmo tendo que superar as dificuldades que encontra no seu ambiente educacional, como por 
exemplo a quantidade de alunos que se encontram em sala de aula. Os diferentes níveis de 
aprendizado dos educandos, seus diversos problemas sociais que afetam os processos da educação, 
entre outros. 
O processo de observação se dá em um ambiente em que há muitos fatores que se possa 
considerar na hora de construir a avaliação proposta, a mesma possui objetivo de analisar e 
promover melhorias ou ajustes adequados que possam ter influência positiva no mesmo. 
O processo de se observar um ambiente de aprendizagem, precisa ser realizado 
primeiramente com um foco geral, para assim conseguir parâmetros para conseguir ajustar a 
observação mais focada, na delimitação das dificuldades apresentadas na aprendizagem dos 
indivíduos observados. Conforme a observação se realiza temos que ter a consideração de que a “A 
elaboração de um relatório ou informe exige cuidados éticos e teóricos”( MELDRANO, 
RODRIGUES. 2009). A observação deve ser cuidadosa, de maneira que se não causasse danos ao 
processo que estava sendo realizado. 
A instituição em questão não possui atendimento especializado, que possa auxiliar os seus 
processos pedagógicos junto com seus alunos, que apresentem dificuldades de aprendizado. Assim 
se fazendo necessário o auxílio que possa ter, para que os educadores não se sintam 
sobrecarregados, para alcançar níveis de sucesso pedagógico maiores e com mais qualidade. 
Os professores da instituição em questão, não possuem tempo hábil para atender com 
qualidade, a quantidade de alunos e turmas encontradas na mesma, para que os alunos com 
dificuldades de aprendizado, possam ter um ensino mais amplo e qualificado, se faz necessário que 
as instituições atuais possuam atendimento mais especializado e focado, para que estes possam 
interpretar os sinais apresentados por alunos que tenham dificuldades, critérios que um educador 
não pode conseguir atender diariamente na escola, necessitando assim um olhar mais sensível a 
estes problemas de aprendizado. 
O ambiente escolar, apresenta inúmeras dificuldades que podem trazer problemas em sua 
aprendizagem, o processo da aprendizagem se apóia na mente humana e seus processos cognitivos. 
Educação pode ser fortemente afetada pelo estado psicológico e emocional do educando. Além das 
dificuldades psico-biológicas que muitos alunos apresentam, temos que levar em consideração 
atualmente que o estado pessoal do aluno interfere em sua aprendizagem. 
Os alunos da instituição em questão, apresentaram durante a observação realizada, uma 
baixa estima e um nível de motivação para com a sua educação, fracamente apresentado. Um aluno 
8 
 
desmotivado, tem seu processo fracamente aproveitado, uma vez que não consegue aproveitar o 
processo no qual está inserido. A motivação pode ser resultado de algum outro problema 
apresentado pelo educando, a educação pode ser um fator sócio-ambiental uma vez que autores já 
fizeram estudos voltados para o efeito que o ambiente tem no estado emocional humano. 
As fotos da instituição podem ser visualizadas a seguir: 
 
 Fotos do autor. 
A educação básica se faz necessária para que o indivíduo possa formar uma base de 
conhecimento, que possa ser o apoio em sua vivência social, Na sociedade e no dia a dia do 
indivíduo, o mesmo precisa de motivação para realizar suas ações com níveis maiores de qualidade. 
Tapia e Fita (2006) ainda nos afirma que ​“ A motivação é um conjunto de variáveis que ativam a 
9 
 
conduta e a orientam em determinado sentido para poder alcançar um objetivo.” A educação e a 
aquisição de conhecimento, como objetivo principal do processo pedagógico, se mostra como uma 
obrigação atualmente. Fazendo que os educandos a consideram um mero evento social obrigatório, 
fazendo assim que se observe o baixo nível de motivação em relação à educação. 
 
 Fotos do autor. 
4 COLETA E ANÁLISE DOS DADOS OBSERVADOS 
A coleta de dados foi obtida por meio de observação e de conversas informais, e 
posteriormente foi utilizado o material que está anexado a este trabalho, para a busca de 
informações que não se pode alcançar no primeiro momento. 
A observação do ambiente escolar é uma forma de se analisar e compreender o momento 
educacional atual. O processo pedagógico se faz com a interação entre educador/educando, 
10 
 
educando/educando, educando e comunidade escolar. Interação esta que deve ser mútua e amigável, 
para que flua com maior facilidade. 
O processo de coleta de dados teve sua organização documentada como segue abaixo: 
 
Data Proposta 
05/06/2019 Entrega da carta de apresentação 
06/06/2019 Entrega de documentação na escola 
12/06/2019 Recebimento de dados da escola ( PPP e planejamento da escola) 
13/06/2019 Observação e acompanhamento 
24/06/2019 Observação e acompanhamento 
25/06/2019 Observação e acompanhamento 
26/06/2019 Observação e acompanhamento 
27/06/2019 intervenção pedagógica 
28/06/2019 intervenção pedagógica 
Tabela elaborada pelo autor. 
 
5 INTERVENÇÕES 
Conforme solicitado e acertado coma supervisão da instituição concedente, foi realizado um 
trabalho voltado para a motivação educacional. Uma vez que o ambiente que encontramos na salas 
de aula, é um ambiente com baixos níveis de motivação, grande desatenção e problemas 
comportamentais. O contexto escolar se mostra pouco atrativo diante aos olhos dos alunos, mesmo 
estes sabendo da importância da educação para o indivíduo na sociedade atual. Com intuito de 
melhorar este comportamento na instituição, se foi concordado como objetivo deste trabalho, buscar 
a melhora na motivação dos educandos. 
Diante disto foi elaborado um material, para que fosse construído um processo construtivo, 
que possa motivar estes educandos. Através de uma intervenção com a participação ativa dos 
alunos, em que se propôs que primeiramente se separasse os alunos de 3 a 4 grupos menores, para 
que possam analisar o material. Para assim posteriormente estes grupos teriam que relatar e 
descrever o material recebido. Este processo foi realizado seguindo este padrão, utilizando-se de 
materiais diferentes, mas com um padrão objetivo. 
11 
 
A motivação é definida segundo NIETO(1985) como um processo que explica a ativação, 
direção e manutenção da conduta, em relação a um objetivo. Seu interesse em alcançar este objetivo 
é de necessidade primária para que isto se desenvolva , uma vez que o aluno sendo a parte que mais 
se beneficia neste processo, este deveria ser a parte mais interessada no mesmo. O professor busca 
se manter em sala de aula, como além de educador, como um motivador também. Tentando exercer 
sobre o educandos esta motivação, tentando servir de exemplo. 
Durante o processo realizado, buscou-se tentar trazer aos alunos, como o processo educativo 
se mostra fundamental e necessário para o desenvolvimento do indivíduo na sociedade. Ao trazer 
exemplos motivacionais para os educandos, se foi alcançado em um primeiro momento um bom 
nível de entendimento, e assim se este se manter e ter boa continuação, pode apresentar melhoras a 
longo prazo para os educandos. 
 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O comportamento dos alunos que fizeram parte do processo realizado, se enquadra dentro 
dos níveis encontrados nas instituições atuais. Estes se mostram descompromissados, desatentos, 
desmotivados. Percebe-se que isto não ocorre por apatia dos educandos, mas pode-se considerar que 
isto ocorre, muito pela falta de foco e objetividade na educação. 
A educação se mostra desacreditada, e muitos têm uma noção desta, como uma obrigação. O 
processo educativo necessita que o aluno tenha em certo envolvimento, para que seu cognitivo 
possa assimilar o conhecimento proposto. Os processos cognitivos que acontecem em um processo 
pedagógico, são apoiados na atenção do aluno, buscando o entendimento e a percepção do 
educando. 
Muitos destes alunos que demonstram esta falta de atenção em sua educação, inversamente 
demonstram bastante atenção e envolvimento em outros aspectos. Na sociedade que estamos 
inseridos, em que a tecnologia se faz cada vez mais presente. Devemos aprender a usufruir desta 
tecnologia sendo uma ferramenta importante na sociedade em que vivemos. 
Numa era em que presenciamos que uma parcela da sociedade, basicamente se coloca como 
consumidora da tecnologia, e assim fica dependente da mesma. Mesmo se tendo conhecimento da 
importância da educação, grande parcela dos educandos não leva a mesma com o comprometimento 
necessário, não há uma imersão no processo proposto nas salas de aula. A falta de motivação não 
acontece somente por causas de dificuldades psico-cognitivas, mas o que vemos atualmente, é que o 
comportamento se faz como causador de grande parte desta baixa motivação. 
12 
 
O efeito que percebemos, é que o ambiente gerado pela sociedade, se espelha no 
comportamento em sala de aula. Temos que construir um processo educativo e pedagógico que 
caminhe junto a atualidade, e a sociedade, mas devemos filtrar e saber os limites que separam cada 
espaço. 
O ambiente em sala de aula, necessita que os alunos tenham a consciência de que este 
precisa ser propício e estimulante ao processo de aprendizagem. mas o que muito acontece, é que o 
espaço escolar acaba por se tornar uma extensão do ambiente extra-escolar. se este ambiente que 
rodeia a instituição for propício a estímulos negativos a educação, o educador necessita que seu 
processo primariamente, se faça de maneira a filtrar e eliminar este estímulos que causam 
malefícios ao processo pedagógico. 
O processo precisa trazer os benefícios do ambiente escolar para a sociedade que está 
inserida( exemplo B), mas o que vemos é o contrário. As qualidades que pouco ou nada beneficiam 
o processo, é que são trazidos para dentro da escola( exemplo A). Assim a contaminando com a 
desmotivação e outros malefício que comprometam o processo pedagógico. 
Figura 1: 
 
Figura elaborada pelo autor. 
A motivação é classificada por alguns autores em dois tipos: intrinseca e extrinseca. 
Segundo MARTINELLI E GENARI(2009) nos diz. 
“Dessa forma, seguindo as orientações da literatura especializada na área, a escala 
de motivação intrínseca foi construída para medir 05 dimensões, sendo elas 
autodeterminação, competência, envolvimento na tarefa, curiosidade e interesse. 
13 
 
Para a motivação extrínseca, as dimensões abarcadas foram preocupação com 
avaliação, reconhecimento, com a competição, um enfoque no dinheiro ou outro 
incentivo claro e um enfoque na preocupação com os outros.” 
 
A educação intrínseca, é cada vez menos percebida em sala de aula, se comparado a avanços da 
idade dos alunos que frequentam as instituições escolares têm um nível decrescente ao longo dos anos. 
Aquela curiosidade e interesse que se percebe nos alunos dos primeiros anos escolares. Ao longo do tempo 
escolar, se vê com crescente frequência, a necessidade de se utilizar de motivação extrínseca para com os 
indivíduos. Pois estes conseguem assim manter mais motivação e interesse, tendo um foco definido e um 
objetivo a alcançar. 
A ação deve ser a personificação do pensamento, deve-se ter como objetivo, sempre a 
equidade entre os diversos tipos e níveis de aprendizagem. Cuidando sempre para se construir o 
processo pedagógico cada vez mais inclusivo, e amplamente de interesse aos educandos que 
possuam alguma dificuldade de aprendizagem. 
Segundo FREIRE(1997): 
“​Se a educação sozinha não transforma a sociedade sem ela tampouco a sociedade 
muda. Se a nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, 
da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o 
diferente e não de sua negação, não temos outro caminho senão viver plenamente a 
nossa opção. Encarná-la, diminuindo assim a distância entre o que dizemos e o que 
fazemos.” 
Devemos realizar o processo educativo de forma a tentar mudar o que vemos que está errado 
na sociedade. A educação sendo uma ferramenta de evolução humana, deve ser de fundamental 
importância para a equidade dos indivíduos que formam esta sociedade.14 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. ​Constituição da República Federativa do Brasil. Organizado por Cláudio Brandão de 
Oliveira. Rio de Janeiro: Roma Victor, 2002. 320 p. 
 
BRASIL. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do 
Adolescente e dá outras providências. ​Vade mecum acadêmico de direito Rideel. 15.ed. atual. e 
ampl. São Paulo: Rideel, 2012. 
 
FREIRE, Paulo. ​Conheça a “carta” do educador​. Disponível em: 
<https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff110528.htm>. Acesso em: 25 junho de 2019. 
 
MARTINELLI, Selma de Cássia, GENARI, Carla Helena Manzini. Relações entre desempenho 
escolar e orientações motivacionais​. Disponivel em 
:​<​http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=26118733003​>​. Acesso em: 25 junho de 2019. 
 
MELDRANO, Carlos Alberto. RODRIGUES, Evelise Vieira Melo. ​Teoria e prática da psicopedagogia 
institucional​. Indaial: UNIASSELVI, 2009. 
 
NIETO, J. E. Motivacion y aprendizaje. In J. Mayor (Ed.), ​Psicologia de la educación​. Madrid: 
Anaya, 1985. 
 
TAPIA, Jesús Alonso, FITA, Enrique Caturla. ​A motivação e sala de aula​: o que é, como se faz. 
São paulo: ed. Loyola, 2006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
ANEXOS 
 
Intervenção I 
Intervenção II 
Intervenção III 
Intervenção IV 
 
DOCUMENTAÇÃO ANEXADA 
 
Avaliação preliminar geral 
Carta de apresentação da instituição 
Carta de apresentação do estagiário 
Termo de compromisso 
Termo de consentimento 
declaração de estágio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Intervenção I- texto 
A decisão de abandonar 
Manter os alunos na escola é um esforço que se torna mais difícil à medida que eles 
avançam nas etapas de ensino. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE) de 2011, dos que deixam a escola, 70,2% o fazem entre o 7º ano e o Ensino Médio. E a 
entrada no mercado de trabalho ou a intenção de fazê-lo, a curto prazo, é um aspecto diretamente 
relacionado à evasão. 
Vale observar que, entre os que trabalham, o tempo dispensado ao estudo diminui. A 
maioria dos que já estão empregados assiste às aulas no período noturno, somando 69,1% do total 
da amostra. As faltas são mais comuns entre esses jovens e isso se desdobra em índices mais altos 
de reprovação: 33,8% dos que estudam e trabalham declararam ter repetido o ano uma ou mais 
vezes, ao passo que a reprovação entre aqueles que apenas estudam é da ordem de 26,4%. 
Cursar o Ensino Médio após os 17 anos - idade média para concluí-lo - é consequência 
provável da repetência, e aparece como um fator claro para o abandono. "No levantamento, a 
existência de um fluxo educacional regular, inclusive no Ensino Fundamental, está diretamente 
relacionada à probabilidade de concluir o Ensino Médio", afirma Haroldo da Gama Torres, autor da 
pesquisa. Não por acaso, a maior proporção de estudantes que manifestaram a possibilidade de 
abandonar os estudos (37,2%) está na faixa dos 17 anos. Na pesquisa, 76,4% dos jovens de 15 a 17 
anos só estudam. Entre os que estão na faixa dos 18 e 19, o porcentual dos que se dedicam 
exclusivamente à escola cai para 21,9%. "Quanto mais defasado o aluno está dentro do sistema 
educacional, mais difícil fica conciliar o trabalho ou outros interesses com a rotina da escola", diz 
Tufi Machado Soares, do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de 
Juiz de Fora (UFJF). 
Outro fator que ajuda a explicar a evasão é o aluno não enxergar, na escola, algo que 
contribua para a sua atuação profissional. "Embora um dos objetivos do Ensino Médio seja a 
formação para o trabalho, o currículo não dialoga com isso, nem em termos de conteúdo nem 
enquanto suporte na transição para o mundo profissional", afirma Ana Paula Corti, professora do 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. 
Assim, um em cada cinco alunos afirma frequentar a escola apenas com o objetivo de 
conseguir o diploma, mas não vê muito significado em todo o processo de aprendizagem. "O 
estudante desse nível almeja um apoio para delinear seus projetos de vida. Deseja realizar uma 
síntese de seu percurso escolar e definir os rumos a serem trilhados daí em diante. 
17 
 
E esse é certamente um aspecto ausente na escola", completa a professora. Muitas vezes, o 
Ensino Médio é encarado apenas como parte do processo para chegar à universidade e, para quem 
não tem essa meta, o sentido de cursá-lo se esvazia ainda mais. 
 
CONSIDERAM O DIPLOMA A PRINCIPAL RAZÃO PARA IR À ESCOLA 
● 19,7% dos estudantes 
● 31,9% dos que abandonaram o Ensino Médio e trabalham 
Jovens de 15 a 19 anos residentes nos setores censitários 40% mais pobres, que frequentam 
ou frequentaram o Ensino Médio. Regiões Metropolitanas de São Paulo e Recife, 2012. 
 
SÓ ESTUDAM 
● 76,4% dos jovens de 15 a 17 anos 
● 21,9% dos que têm 18 ou 19 anos 
Estudantes de 15 a 19 anos residentes nos setores censitários 40% mais pobres, que 
frequentam o Ensino Médio. Regiões metropolitanas de São Paulo e Recife, 2012. 
 
NÃO PENSAM EM ABANDONAR O ENSINO MÉDIO 
● 91 , 9% dos jovens que só estudam 
● 89,4% dos que trabalham e estudam 
Estudantes de 15 a 19 anos residentes nos setores censitários 40% mais pobres, que 
trabalham ou não trabalham. Regiões Metropolitanas de São Paulo e Recife, 2012. 
Por: NOVA ESCOLA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Intervenção II- texto 
 
Thompson Vitor | 15 anos | Rio Grande do Norte 
1º colocado do IFRN aos 15 anos! Salvo pelos livros, ele nunca virou uma noite 
estudando. 
 
Thompson é um menino de origem muito humilde e poderia ter passado muito longe dos estudos, mas 
a leitura transformou sua história. 
Ele passou a infância na favela de Maré, na periferia de Natal, e sua mãe, Rosângela, catava lixo para 
sobreviver. Desde quando ele era pequeno, ela quis oferecer o que de melhor uma criança pode 
receber: ​livros​! Procurava-os no lixo dos bairros nobres e lia o pouco que sabia para ele. ​”Não sabia 
ler muito, mas os enchia de leitura e eles iam tomando gosto”​, conta ela. 
Esse hábito fez com que Thompson desenvolvesse uma certa facilidade para aprender e isso ajudou 
muito quando ele chegou no colégio. Com apenas 15 anos e estudando só 2 horas por dia, ele foi 
aprovado no curso técnico de Multimídia do IFRN (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia 
do Rio Grande do Norte) com sua nota ​ENEM​. Ele tirou 846 pontos de 1.000 e levou o primeiro lugar 
das 2.400 vagas ofertas pelo SISU. 
Mesmo sem terminar o Ensino Médio, ele conseguiu se matricular no curso onde passou e ainda diz 
que pretende cursar Direito em uma próxima oportunidade. Viu como é possível planejar um passo de 
cada vez? 
Fonte: http://blog.missaouniversitario.com.br/5-historias-de-superacao-pra-motivar-voce/ 
http://missub2c.wpengine.com/enem-a-porta-de-entrada-para-o-sucesso/
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Gustavo Torres da Silva | 17 anos | São Paulo 
Do Capão Redondo para o MIT! Ele passou direto na USP, UFSCAR e em uma das 
mais cobiçadas faculdades dos EUA 
 
Filho de um técnico em elétrica e de uma cuidadora de idosos, Gustavo estudou em uma 
escola pública, até que uma professora percebeu seu potencial e o convidou para participar de uma 
olimpíadade matemática. Foi aí que ele conseguiu uma bolsa de estudos no Colégio Santo Américo e 
também em um curso de inglês, por meio do programa Ismart. O instituto apoia estudantes de baixa 
renda e oferece bolsas em colégios particulares de excelência. Top, não? Motivado, ele se esforçou 
muito nos últimos meses do 3º ano do ensino médio. Acordava cedo, estudava no caminho da escola, 
onde ficava período integral, sempre estudando entre os intervalos e ainda aproveitava a parte da noite 
em casa, para estudar o que faltou. ​“Quando eu chegava em casa, estudava até de madrugada 
para acordar às 5h de novo”​, conta ele.Mas valeu a pena: o resultado disso foi a aprovação na ​USP 
e na ​UFSCAR​, em São Paulo, além da aprovação no ​MIT (Instituto de Tecnologia de 
Massachusetts)​, nos Estados Unidos!Ele quer prestar Computação ou Engenharia Elétrica, mas ainda 
não decidiu pra onde vai porque está esperando algumas respostas de outras universidades nos 
Estados Unidos, como Harvard, Columbia, Duke, Cornell e Pennsylvania. Se não passar em todas, a 
missão já estará cumprida: “Na pior das hipóteses, se a pessoa não conseguir passar na 
faculdade que sonhou, pelo menos vai ter investido tempo em uma coisa que realmente gosta e 
que faz sentido para ela”​. Já pensou nisso? 
Fonte: http://blog.missaouniversitario.com.br/5-historias-de-superacao-pra-motivar-voce/ 
 
 
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Maria das Mercês da Silva | 66 anos | Porto Alegre 
Ela voltou a estudar por causa do neto e se realizou no EJA (Educação de Jovens 
Adultos) 
 
A Maria passou por diversas dificuldades quando era menor. Veio de uma família conservadora, onde 
o pai pensava que meninas não deveriam estudar, pois era coisa de homem. Ela então ​cresceu sem 
saber ler e escrever​. 
Após vários anos se passarem, tornou-se avó e agora trabalha como faxineira. Seu neto Felipe, de 10 
anos, a incentivou a ir estudar. ​“Vovó, vamos para a escola! Vai ser bom para você. Você vai 
aprender e vai me ensinar”​, incentivava ele. 
E não é que ela foi? Hoje está ​cursando o 2º período do EJA (Educação de Jovens e Adultos)​, e 
está no equivalente ao 4º e 5º ano do Ensino Fundamental, mesmo ano em que estuda seu neto, na 
rede municipal de Curitiba. Antes, dona Maria tinha medo até de andar de ônibus por não saber ler o 
destino. Hoje, ela vai para a escola com o Felipe, que não deixa ela faltar nenhum dia. ​Lição de vida? 
Nunca é tarde demais! 
 
Fonte: http://blog.missaouniversitario.com.br/5-historias-de-superacao-pra-motivar-voce/ 
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Luiz Alberto Ibarra | 85 anos | Porto Alegre 
Superando o preconceito, ele voltou à faculdade e realizou o sonho de cursar 
Direito. 
 
Se você acha que não tem mais idade para mudar de carreira, é porque não conhece a história 
sensacional do Luiz, de 85 anos​. Quando mais novo, seguiu o caminho da agronomia e também 
trabalhou como jornalista. Trabalhou nas duas áreas, se aposentou e, ainda assim, não estava 
satisfeito. Alguma coisa faltava… 
Foi aí que decidiu fazer ​Direito​, uma vontade que tinha desde jovem e que nunca se concretizou. 
“Será que a gurizada vai me aceitar?”​, se questionava ele. Mas o sonho foi maior que a 
preocupação e ele então entrou na ​FADERGS (Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do 
Sul)​. Em uma sala de aula lotada de jovens, ele não se sentiu intimidado. ​Acha graça por ser o 
“vovô” da turma! ​Nas aulas, sempre questiona e participa, levanta a mão e tira dúvidas. Se conseguir 
concluir todas as disciplinas, ​Luiz vai se tornar bacharel aos 90 anos. E você achando que já 
passou da idade?​ Nada disso. 
 
 
 
Fonte: http://blog.missaouniversitario.com.br/5-historias-de-superacao-pra-motivar-voce/ 
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Intervenção III 
 
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Fonte:<https://www.gp4us.com.br/swot-pessoal/> 
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Intervenção IV 
COMO CRIAR UM AMBIENTE FAVORÁVEL À 
APRENDIZAGEM? 
 
A ansiedade, bem como a angústia, impede a aprendizagem. Isso porque uma região do 
cérebro, responsável pelo processamento das emoções, denominada ​amígdala, ​responde às ameaças 
percebidas, bloqueando o fluxo de informações para os centros de aprendizagem do cérebro, 
embaralhando os circuitos neurais, impedindo assim a concentração. 
O educador, como bom observador das características individuais de seus alunos, pode 
propiciar uma aprendizagem mais dinâmica e motivadora para a sua turma, através da criação de 
ambientes favoráveis de aprendizagem. Atividades de liderança e engajamento comunitário, podem 
ser eficazes no controle das ansiedades, visto que estimula a concentração na tomada de decisões, o 
trabalho em equipe mediante ações conjuntas, e a comunicação através do contato com outras 
pessoas. 
A inteligência se desenvolve a partir do momento que nós á estimulamos, que criamos 
condições para que nossos conhecimentos e habilidades possam ser aprimorados. Para isso, é papel 
do professor promover atividades desafiadoras, que estimulem o aluno a enfrentar seus obstáculos, 
aprender com os erros e encarar um ​feedback como uma atitude construtiva e não derrotista ou 
pessoal. 
Vale ressaltar que assim como as pessoas não são iguais, a forma que cada uma delas capta a 
informação e aprende também não é. Uma aprendizagem só pode ser considerada de fato efetiva, 
quando ela ganha sentido para o aprendiz, visto que todo o conhecimento passa por uma experiência 
ao longo da vida. Experiência esta que se modifica a cada nova aprendizagem. 
Na sala de aula, o docente ao passar uma atividade que impulsione o aluno a aplicar o seu 
conhecimento, este sai do conceito da memória e ganha vida, passando a fazer parte da vivência (ou 
da experiência) deste aluno. É neste processoque se consolidam as aprendizagens. 
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Para verificar o grau de aprendizagem dos alunos, a avaliação é uma importante ferramenta 
para se obter um feedback. Entretanto, o primordial em um teste ou em uma prova, não está no 
número de erros e acertos deste aluno, mas na compreensão de onde e de como chegou a 
determinado resultado, isto o ajudará a ajustar o seu pensamento para que ele possa melhorar (isso 
significa que o aluno precisa saber mais do que se suas respostas estavam certas ou erradas). 
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A prática de exercícios físicos auxilia na capacidade de concentração, além de fortalecer a 
memória, visto que, o exercício aumenta o fluxo de sangue, rico em oxigênio para o cérebro, 
melhorando assim a capacidade dos alunos de se concentrar. 
Uma criança, necessariamente não inicia seu processo de aprendizagens somente quando 
entra para o jardim de infância. É possível estimulá-la, logo nos primeiros meses de vida, com 
estímulos, cores, sensações e muito afeto. 
Quando somos deparados com novos conhecimentos, o cérebro imediatamente detecta esta 
informação, verificando em nossa memória se a informação é nova ou se já faz parte do nosso 
repertório de aprendizagens. Caso seja nova, o cérebro irá desenvolvê-la mediante o fluxo de 
conexões que possuímos na área cerebral, contextualizando-as à nossas emoções, experiências e 
pensamentos. Na sala de aula, isso significa que a mudança de rotinas, pedindo aos alunos para 
considerar semelhanças e diferenças, levando a turma à passeios, apresentando ao grupo novas 
brincadeiras e atividades, são exemplos de ações e estímulos para continuar aprendendo. 
É importante salientar que todo momento é momento de aprender, e que o que fará de fato a 
diferença em uma aprendizagem, será a qualidade de situações ou tarefas apresentadas ao aluno, 
que devem ser desafiadoras e inovadoras, ao ponto de estimular na criança a curiosidade e a 
motivação para continuar aprendendo, sempre. 
 
Publicado por: Daniela Silva dos Santos 
 
Fonte:<https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/como-criar-um-ambiente-favoravel-apr
endizagem.htm>

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