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Bioquímica APOSTILA COM BASE NAS ANOTAÇÕES REALIZADAS EM SALA DE AULA E COM OS SLIDES. O PRESENTE CONTEÚDO NÃO É DA MINHA AUTORIA. @resumosdasaude Aminoácidos 3 Proteínas 6 Proteínas globulares 11 Enzimas 14 Carboidratos 19 Metabolismo dos carboidratos 22 Lipídios 31 Biossíntese de lipídios 36 Vitaminas 42 São as moléculas mais abundantes e com maior diversidade de funções nos seres vivos Todos os processos vitais dependem dessa classe de moléculas Formam proteínas a partir de polímeros lineares ligados por ligações peptídicas Estrutura Existem mais de 300 aminoácidos diferentes na natureza Apenas 20 são constituintes das proteínas nos mamíferos Cada aminoácido (exceto a prolina) apresenta um grupo carboxila, um grupo amino primário e uma cadeia lateral (grupo R) ligados ao átomo de carbono α (carbono alfa) O grupo R diferencia um aminoácido dos demais O grupo R é quem vai determinar o papel do aminoácido na proteína Classificação Classificados de acordo com as propriedades do grupo R Apolares ou polares Apolares Cadeia lateral apolar Sem interações com a agua Incapaz de receber ou doar prótons Não participa de ligações iônicas ou de hidrogênio Semelhantes aos lipídeos Interações hidrofóbicas Encontram-se no interior da proteína por conta da sua natureza hidrofóbica, em ambiente solúvel À medida que a proteína se dobra Ajudam a estabelecer a forma tridimensional da proteína Nas proteínas encontradas em ambientes hidrofóbicos (membrana) os grupos R são encontrados na superfície A prolina apresenta um grupo amino secundário ao invés do primário, sendo denominada de iminoácido 3 Polares sem carga eletrica Carga liquida igual a zero em pH neutro Podem formar ligações de hidrogênio com outras moléculas As cadeias laterais da cisteina e da tirosina podem perder um próton em pH alcalino A serina, treonina e tirosina contem um grupo hidroxila que é capaz de fazer ligações de hidrogenio Cada cadeia lateral da asparagina e da glutamina apresenta um grupo carbonila e um grupo amida que podem participar de ligações de hidrogenio A cisteina por ter na sua cadeia lteral uma grupo sulfidrila (-SH) é capaz de formar um dímero, a cistina, que contem uma ponte de sulfeto Polares carregados negativamente Doadores de protons Cadeias laterais acidas Grupo carboxilato carregado negativamente (-COO⁻) em pH fisiologico (entre 4,5 e 6) Polares carregados positivamente Receptoras de prótons Cadeias laterais básicas Grupo amino recebe um próton (-NH₃⁺) em pH fisiológico (entre 4,5 e 6) Abreviaturas e símbolos O nome de cada aminoácido possui uma abreviatura associada de três letras e um símbolo de uma letra Seguem algumas regras: Primeira letra única Se apenas um aminoácido apresenta o nome com determinada letra, então essa letra será seu símbolo Maior ocorrencia Se mais de um aminoacido começam com determinada letra, o aminoacido com maior frequencia recebe aquela letra como simbolo 4 O glutamato é menos freqeunte que a glicina, logo a letra G será simbolo da glicina Nomes com sons semelhantes Alguns símbolos de uma letra soam, em inglês, de forma semelhante ao inicio do nome do aminoácido que representam Letra proxima a letra inicial Para os demais, é atribuído como símbolo a letra tão próxima quanto possível no alfabeto à letra inicial do nome 5 Ligação peptídica Ligação amida substituída pela qual duas moléculas de aminoácidos podem ser ligadas de modo covalente A fim de produzir um dipeptideo Feita por enzima Peptidil-transferase Não são rompidas por condições desnaturantes (aquecimento ou altas concentrações) Formada pela remoção de elementos de água (desidratação) do grupo α-carboxila de um aminoácido e do grupo α-amino do outro Três aminoácidos unidos por duas ligações peptídicas = tripeptideo; quatro aminoácidos = tetrapeptideo e assim por diante Nomeando o peptídeo Cada aminoácido que compõe um peptídeo é denominado “resíduo” O resíduo de aminoácido na extremidade com um grupo α-amino livre é chamado de resíduo aminoterminal ou N-terminal Na esquerda NH₃ O resíduo de aminoácido na outra extremidade com um grupo carboxila livre é chamado de resíduo carboxiterminal ou C-terminal Na direita COO⁻ Quando um polipeptídio é nomeado, os sufixos (-ina, -ano, -ico ou -ato) dos resíduos são alterados para -il Com exceção do aminoácido C- terminal Exemplo: um tripeptideo composto por uma valina N-terminal, uma glicina e uma leucina C- terminal é denominado vanil-glicil-leucina Visão geral As funções das proteínas derivam da diversidade e versatilidade de 20 aminoácidos Estão presentes em todos os seres vivos e participam em praticamente todos os processos Diferem uma das outras quanto Quantidade de aminoácidos 6 Tipos de aminoácidos Ordem de ligação entre os aminoácidos “A ordem dos aminoácidos ALTERA o produto” Exemplo clinico: Funçoes Transporte de oxigênio (hemoglobina) Proteção do corpo contra organismos patogênicos (anticorpos) Catalizadora de reações químicas (enzimas) Receptora de membrana Atuação na contração muscular (actina e miosina) Crescimento e formação de hormônios Estrutura Sua estrutura é dividida em quatro níveis de organização: Primário Secundário Terciário Quaternário Estrutura prímaría A sequência de aminoácidos na cadeia polipeptídica Linear Determina a sua estrutura terciária Apenas ligações peptídicas Estrutura seçundaría Arranjo regulares de aminoácidos que estão localizados proximos uns aos outros na sequencia linear Estruturas dobradas sobre si mesmas Tipos: α-helice e folha pregada β α-Helice Um esqueleto polipeptídico central espiralado e bem compacto Cadeias laterais dos aminoácidos estendendo-se para fora do eixo central É estabilizada por uma ampla formação de ligações de hidrogênio (entre os átomos de oxigeno das carbonilas e os hidrogênio das amidas) Do oxigênio da carbonila ao grupo -NH⁻ de uma ligação peptídica quatro resíduos à frente Essas ligações são fracas, mas coletivamente estabilizam a hélice Cada volta completa contem 3,6 resíduos 7 Folha pregada β Todos os componentes da ligação peptídica estão envolvidos com ligações de hidrogênio intra-cadeia ou inter-cadeia Perpendiculares ao polipeptideo Apresentam uma aparência “dobrada” Duas ou mais cadeias peptídicas As cadeias adjacentes podem ser tanto paralelas quanto antiparalelas, iguais ou opostas respectivamente Estrutura terçíaría Arranjo tridimensional total de todos os aminoácidos de uma proteína As interações entre as cadeias laterais dos aminoácidos direcionam o dobramento do polipeptídio para formar uma estrutura compacta Estabilizada por ligações covalentes entre diversas cadeias laterais da proteína Pontes dissulfeto, ligações iônicas e interações hidrofóbicas Estrutura quaternaría Várias cadeias polipeptídicas – subunidades Unidas por ligações não-covalentes (pontes de hidrogênio, ligações iônicas e interações hidrofóbicas) As subunidades podem funcionas independentemente umas das outras 8 Desnaturaçao proteíça Quebra das ligações de hidrogênio Ocorre pela alteração de temperatura e/ou pH Pode ser irreversível ou não A proteína perde sua função Modifica a sua estrutura espacial tridimensional As ligações peptídicas não são quebradas por desnaturação Proteínas fibrosas e globulares Proteínas fíbrosas Tem suas cadeias polipeptídicas arranjadas em longos filamentos insolúveis em água Utilizadas na produção de estruturas que garantem suporte, forme e proteção externa ao organismo Grande número de ligações covalentes As cadeias apresentam-se enroladas sobre si como “cordas” Grande resistência Ex. colágeno Proteínas globulares Cadeias polipeptídicas dobradas em forma esférica Mais compactas que as fibrosas Enzimas, proteínas transportadoras, motoras, reguladoras,imunoglobulinas Ex. mioglobina Proteínas estruturais Suporte que fornecem proteção ou resistência a estruturas biológicas Colágeno (cartilagem, pele, ossos e dentes) Queratina (cabelo, pele e unhas) Proteínas transportadoras Transporte de íons/moléculas de um local para outro Albumina (transporte de fármacos) Hemoglobina (transporte de oxigênio) Lipoproteínas (transporte de lipídios) Proteínas de defesa Combate a antígenos Anticorpos/imunoglobinas 9 Proteínas como fonte de energia As proteínas podem ser utilizadas como fonte de energia na ausência de carboidratos e lipídios Nutrientes Ovoalbumina e caseína Proteínas enzimáticas Conjunto mais numeroso e variado de proteínas Moléculas que aceleram reações Catalisadores biológicos 10 Hemoglobinas (Hb) Constituição das hemácias/eritrócitos células anucleadas Hemoglobina fica dentro dessas células Função principal: transporte de O2 dos pulmões aos tecidos (cérebro, coração, fígado, etc) Participa também do transporte de CO2 dos tecidos aos pulmões Composição É uma proteína quaternária Junção de 4 proteínas globina (terciarias) + grupo heme prostético As globinas estão arranjadas na forma de tetrâmero Dois tipos de cadeia: α e β A α necessita de 141 aminoácidos para ser formada A necessita β de 146 aminoácidos para ser formada Grupo heme Não é uma proteína Fe2+ no centro Esse ferro liga-se ao oxigênio, possibilitando o transporte Cada globina vai ter um grupo heme Função Transporte de oxigênio e outros gases Oxihemoglobina: O2 se liga aos sítios de ligação, tornando a hemoglobina oxigenada Desoxihemoglobina: quando não está ligada ao O2 Carboaminohemoglobina (hbCO2): pouca aração pelo CO2, mas ainda participa do seu transporte 11 Carboxihemoglobina (hbCO): atração maior por CO do que pelo oxigênio, podendo levar a intoxicação por CO Hemoglobinopãtiãs Doenças causadas por falhas na construção das hemoglobinas Geralmente genéticas Anemia falciforme Troca de aminoácidos – ácido glutâmico por valina Doença homozigota recessiva Pacientes heterozigotos: traço falcemico Hemácias em forma de foice Diminui o tempo de vida de 120 para 20 dias Doença da hemoglobina C Substituição do glutamato por lisina Na cadeia 6 da β-globina A hbC tende a se cristalizar nas hemácias Distúrbios hemolíticos Talassemia Síntese defeituosa de α-globina ou β-globina Talassemia α Talassemia β Imunoglobulinas (Ig) Comumente conhecidas como anticorpos Na realidade os anticorpos são formas secretas das imunoglobulinas 12 20% das proteínas plasmáticas Produzidas pelos linfócitos (células de defesa) em resposta de alguma substancia estranha (antígenos) no organismo Anticorpos são exclusivos para cada tipo de antígeno Funcionam como sinalizadores de corpos estranhos no organismo Antígeno no organismo Linfócitos produzem moléculas para combater/sinalizar O segundo contato com o antígeno terá produção mais rápida de anticorpos e com função mais efetiva Choque anafilático – o segundo contato é mais nocivo que o primeiro 1º - reconhecimento do antígeno e produção dos anticorpos 2º - resposta exacerbada ao contato – anticorpos já produzidos Estruturã Cadeias pesadas Fixas para todos os anticorpos Duas cadeias H Carboidratos ligados nas cadeias H - glicoproteínas Cadeias leves Variável Duas cadeias L – n° de aminoácidos diferentes Clãsses IgM 3° mais comum Indica que a infecção é recente Anticorpo produzido na fase aguda (inicial) da infecção Primeiro a ser produzido quando há contato com o antígeno IgG Consegue atravessar a barreira placentária Anticorpo do memoria Mais prevalente 4 subclasses A infecção já passou e não transmite mais Posterior a infecção IgA 2° mais comum Presente nas mucosas e secreções Imunidade passada de mãe para filho a partir da amamentação IgE Reações alérgicas e doenças parasitarias IgD Papel pouco esclarecido 13 Proteínas catalisadoras Transformam quimicamente substratos em produtos durante reações essenciais a velocidade das reações a energia de ativação Não sofrem alterações durante a reação Comandam todos os eventos metabólicos As estruturas proteicas são fundamentais para a atividade catalítica das enzimas A ativação de algumas enzimas depende de sua ligação a cofatores/coenzimas Esses cofatores podem ser um ou mais íons inorgânicos (Fe²⁺, Mg²⁺, Mn²⁺ ou Zn²⁺) ou uma molécula orgânica denominada coenzima Algumas enzimas dependem tanto de uma coenzima quanto de um ou mais íons orgânicos Grupo prostético: uma coenzima ou um íon orgânico que se ligue firmemente a uma enzima Holoenzima: enzima + cofator e/ou coenzima Apoenzima/ apoproteina: a enzima sem seu componente não proteico e é inativa, forma uma holoezima Propriedades Sítíos atívos Uma região especifica da enzima em forma de bolso ou fenda Contem cadeias laterais de aminoácidos que participam da ligação com o substrato Substrato: a molécula que liga no sitio ativa e sobre a qual a enzima age O substrato liga-se à enzima a partir do sitio ativo formando o complexo enzima- substrato (ES) Encaixe induzido (permite a catalise) O substrato induz mudanças na forma do sitio ativo O complexo ES é convertido no complexo enzima-produto (EP), que se dissocia em enzima e produto (E + P) E + S ES E + P 14 Efícíêncía catalítíca As reações catalisadas por enzimas ocorrem de 10³ até 10⁸ vezes mais rapidamente que as reações não catalisadas Espêcífícídadê São altamente especificas Interagindo com um ou alguns poucos substratos Catalisam apenas um tipo de reação química Rêgulacao A atividade enzimática pode ser regulada Ativadas ou inibidas A fim de que a velocidade da reação responda às necessidades da célula Nomenclatura Cada enzima recebe dois nomes O primeiro é o nome curto e recomendado O segundo é o nome mais completo e sistemático Nomê rêcomêndado Sufixo “-ase” + nome do substrato ou da descrição da ação realizada Ex. glicosidase e urease (nome do substrato) / lactato-desidrogenase e adelinato-cliclase (descrição da ação realizada) Algumas enzimas mantem seu nome comum/usual, como a tripsina e a pepsina Nomê sístêmatíco Exatos e informativos As enzimas são divididas em seis classes principais O sufixo “-ase” + uma descrição bastante completa da reação química catalisada Incluindo os nomes de todos os substratos Também recebe um número que a classifica Ex. lactato:NAD⁺-oxirredutase Cinética enzimática Alterações de energia que ocorrem durante a reação 15 Ea (energia de ativação): energia minima necessaria para a reação ser iniciada As enzimas reduzem a energia de ativação necessária energia de ativação, mais rápida será a reação Uma barreira energética para as reações ΔG: variação entre a energia do produto e do substrato Define se a reação é anabólica ou catabólica Rêacao anabolíca Construção Consome energia Produto tem mais energia que o substrato ΔG = negativo A reação está favorável (espontaea) Rêacao catabolíca Destruição Libera energia Produto tem menos energia que o substrato ΔG = positivo A reação está desfavorável (não espontânea) Equacao dê Míchaêlís-Mêntên A enzima combina-se de forma reversível ao substrato formando um complexo ES, em seguida converte o substrato em produto e regenera a enzima livre Descreve como a velocidade da reação varia com a alteração na concentração de substrato Vmax ocorre quando quase toda a enzima estiver na forma de ES É estimada pelo gráfico duplo recíproco de Lineweaver-Burk Constante de Michaelis (Km): é a concentração do substrato necessária para que a reação alcance metade da sua Vmax Está relacionado com a afinidade da enzima pelo substrato Km = alta afinidade Km = baixa afinidade Fatores que afetam a velocidade da reação O aumento ou redução na velocidade de reação pode ser promovido por: Efetores alostéricos positivos (ativadores) Efetores alostéricos negativos (inibidores) Esses efetores ligam-se a um local especifico da enzima, o centro alostérico Concêntracao do substrato A velocidade da uma reação catalisada aumenta com a concentração do substrato V₀: velocidade no tempo inicial Vmax: velocidade máxima [S]: concentração do substrato Km: constante de Michaelis 16 Ate que a Vmax é atingida Platô Excesso de substrato pode leva a saturação da reação Saturação dos sítios de ligação disponíveis Têmpêratura Cada enzima tem uma temperatura ótima para funcionamento A velocidade de reação aumenta com a temperatura Ate um pico de velocidade ser atingido Uma elevação maior da temperatura ótima resulta na redução da velocidade Desnaturação de enzimas pH Concentração de H⁺ Cada enzima tem o seu pH ótimo para a reação pH extremo causa desnaturação enzimática Iníbídorês Substancias que conseguem se ligar a enzima diminuindo a velocidade ou impedindo a reação Inibição reversível: pode ser revertido Inibição irreversível: inativação total da enzima Inibidor competitivo Se liga à enzima Compete com o substrato pelo sitio ativo Inibidor não competitivo Se liga em outro local da enzima Não compete pelo sitio Impede a reação do substrato com a enzima Inibidor incompetitivo Se liga no complexo ES Impede a formação de produtos 17 Inibidores enzimáticos como fármacos Metade dos 10 fármacos comumente prescritos nos EUA age por meio da inibição de enzimas Antibióticos β-lactâmicos: inibem enzimas envolvidas na síntese da parede celular bacteriana Penicilina e amoxicilina Anti-hipertensivos: inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) Captopril, enalapril e lisinopril 18 Outros nomes: açúcares, glicídios, hidratos de carbonos, sacarídeos Compostos orgânicos Formados por: C, H e O Alguns ainda podem ter: N, P e S Encontrados em pães, massas, batata, frutas, leite Funções: energética, reguladora e estrutural Principal fonte de energia para as células (energética) Regulação da síntese de alguns hormônios (reguladora) Formação de membranas biológicas (estrutural) Classificação Monossacarídeos 1 molécula Açúcares simples Unidade fundamental de um açúcar Classificados de acordo com o número de átomos de carbono que contem Aldoses: carboidratos com um grupo aldeído como seu grupo funcional Cetoses: carboidratos com um grupo cetona como seu grupo funcional De 3 até 7 átomos de carbono Fórmula geral: CnH2nOn ou Cn(H2O)n Sendo n o número de Carbonos Triose C3H6O3 Tetrose C4H8O4 Pentose C5H10O5 Hexose C6H12O6 Heptose C7H14O7 Monossacarídeos importantes: Hexose: glicose (pão), frutose (frutas), galactose (leite) Pentose: desoxirribose (RNA), ribose (DNA) 19 Olígossacarídeos 2 até 10 moléculas Ligação entre açúcares: ligação glicosídica Condensação/síntese de desidratação: OH liga se a OH de outra molécula, ocorre a perda de água Hidrólise: para que ocorra a quebra do O2 e a separação das moléculas Dissacarídeos 2 moléculas Trissacarideos 3 moléculas Tetrassacarideos 4 moléculas Pentassacarideos 5 moléculas Assim por diante até 10 moléculas Oligossacarídeos importantes: Dissacarídeos: Sacarose = frutose + glicose (cana de açúcar) Lactose = galactose + glicose (leite) Maltose = glicose + glicose Políssacarídeos +10 moléculas Também chamados de glicanos Unidos por ligação glicosídica Carboidratos mais complexos A maioria dos carboidratos encontrados na natureza Diferem uns dos outros na identidade das unidades de monossacarídeos repetidas, no comprimento das cadeias, nos tipos de ligações unindo as unidades e no grau de ramificação Homopolissacarideos: contem somente uma única espécie de monossacarídeo Heteropolissacarideos: contem dois ou mais tipos diferentes 20 Polissacarídeos mais importantes: Amido: o Homopolissacarideo o Função energética o União de várias glicoses o Reserva em plantas e algas o Quebrada pela amilase (transformada em maltose) o A maltase quebra a molécula e libera a glicose Glicogênio: o Função energética o União de várias glicoses o Reserva em animais e fungos o Junção de várias moléculas de glicose em excesso no sangue o A insulina faz essa junção de glicose o Armazenado no fígado o Falha na produção de insulina = diabete o Glucagon: quebra as moléculas de glicogênio no fígado e as libera no organismo 21 Tipos de metabolismo: Anabolismo o Consome energia o Construção o Junção o Transformação de moléculas mais simples em mais complexas Catabolismo o Liberação de energia o Quebra o Moléculas mais complexas em mais simples Classificação quanto a presença de oxigênio: Anaeróbico o Sem a presença de oxigênio o Fora de mitocôndrias o Fermentação o Procariotos o Situações com diminuição na oferta de oxigênio em eucariotos Aeróbico o Com oxigênio o Organismos eucariotos o Precisa de células com mitocôndrias o Respiração celular Respiração celular Na perspectiva da bioquímica: é o momento em que há quebra de ligações afim de produzir energia, essa energia é aproveitada pelas células para realizar as funções vitais do organismo Na respiração aeróbica ocorre a quebra da glicose Três etapas: Glicólise, Ciclo de Krebs e a Fosforilação Oxidativa ou Cadeia Respiratória Essas etapas levam à produção de CO2, H2O e moléculas de ATP ATP Adenosina trifosfato Adenina + Ribose + 3 Fosfatos 22 Moeda energética do corpo Molécula utilizada para armazenar ou liberar energia As ligações contem muita energia No anabolismo: Molécula A + molécula B 1. O corpo irá quebrar uma ligação entre os fosfatos ATP > ADP 2. Liberando energia para a reação da molécula A e B 3. A energia vai para a reação e faz a junção das moléculas transformando em uma outra molécula C No catabolismo: Molécula C para ser transformada em A e B 1. Quebra da molécula C forma moléculas menores 2. Libera energia da molécula C para o meio 3. Essa energia é mandada para o ADP transforma o ADP em ATP novamente Outras “moedas” metabolicas Receptores de prótons (H+) e elétrons (e-) NAD (Nicotinamida adenina dinucleotideo) Coenzima capaz de aceitar um par de elétrons no catabolismo e liberar esse par no anabolismo NADP (Nicotinamida adenina dinucleotideo fosfato) Age de forma semelhante ao NAD FAD (Flavina adenina dinucleotideo) Age de forma semelhante ao NAD Coenzimas oxidadas (ainda não receberam em prótons e nem elétrons): NAD+, NADP e FAD Coenzimas reduzidas (quando recebem os prótons e os elétrons): NADH, NADPH e FADH2 Vias metabólicas no estado alimentado Depende da necessidade energética do corpo Glicolise/ via glicolitica Acontece no citoplasma/citosol Pode ocorrer em todo tipo de célula Quebra da glicose para fornecer energia para o corpo Ocorre depois da absorção de muito carboidrato Catabolismo O piruvato é o produto final O carboidrato é digerido A glicose vai para o sangue 23 A insulina capta a glicose para os tecidos (de acordo com a necessidade) Um conjunto de 10 reações químicas vão converter a molécula de glicose em duas de piruvato (ácido pirúvico): Uma molécula de glicose que tinha 6 carbonos em duas moléculas de piruvato com 3 carbonos cada O piruvato tem menos H que a glicose: o NAD vai ser responsável por captar os elétrons de H da glicose transformando em NADH Reacoes da glicolise aerobica Possui duas fases Fase preparatória Fase de pagamento Fase preparatória 1. A glicose é inicialmente fosforilada no grupo hidroxila ligada ao C-6 = D-glicose-6-fosfato 2. A D-glicose-6-fosfato é convertida = D-frutose-6-bifosfato 3. A D-glicose-6-fosfato é fosforilada mais uma vez em C-1 = D-frutose- 1,6-bifosfato Obs. Nas duas reações de fosforilação, o ATP é o doador de grupos fosforil 4.A frutose-1,6-bifosfato é dividida em duas moléculas de três carbonos = di-hidroxiacetona-fosfato e o gliceraldeído-3-fosfato 5. A di-hidroxiacetona-fosfato é isomerizada a uma segunda molécula de gliceraldeído-3-fosfato Na fase preparatória da glicólise, a energia do ATP é consumida, aumentando o conteúdo de energia livre dos intermediários, e as cadeias de carbono de todas as hexoses metabolizadas são convertidas a um produto comum, o gliceraldeído-3-fosfato Fase de pagamento 6. Cada molécula de gliceraldeído-3- fosfato é oxidada e fosforilada por fosfato inorgânico = 1,3- bifosfatoglicerato 7. Da etapa 7 até a 10 ocorre liberação de energia quando o 1,3-bifosfato é convertido em piruvato 24 Destinos do piruvato Fatores que vão determinar - presença ou não de oxigênio e a necessidade de energia Piruvato + ausência de oxigênio + energia = fermentação alcoólica, fermentação láctica Piruvato + oxigênio + energia = metabolismo aeróbico Piruvato + oxigênio - energia = glicogênese Fermentação alcoólica: Realizado no citosol ou hialoplasma (não acontece em seres humanos) Realizada por bactérias, fungos e leveduras Anaeróbico Produz etanol (álcool etílico) Presença de duas enzimas (descarboxilase e desidrogenase), Liberação de energia Catabolismo Fermentação láctica: Catabolismo Ocorre no citosol ou hialoplasma Anaeróbico Ação de bactérias fermentadoras do leite para a produção de energia O corpo humano faz fermentação láctica quando não há demanda de O2 suficiente Converte piruvato em ácido lático Situações em que é necessário: exercício físico extenuante e perda sanguínea aguda Metabolismo aeróbico: A transformação do piruvato em acetil CoA ocorre na matriz mitocondrial (1° etapa do metabolismo aeróbico) Entrada para o ciclo de Krebs Ciclo de Krebs Ciclo dos ácidos tricarboxilicos ou ciclo do ácido cítrico Série de reações anabólicas e catabólicas Produção de energia para as células Segunda etapa da respiração celular Eucariontes: na matriz mitocondrial É um circuito fechado Oxidação do Piruvato 25 O Piruvato originado da degradação da glicose se penetra no interior das mitocôndrias (onde ocorrerá a respiração celular) Cada molécula de Piruvato vai reagir com outra chamada Coenzima A (CoA) Piruvato + Coenzima A = Acetil- coenzima A, gás carbônico e hidrogênios O CO2 é liberado e os H são captados por moléculas de NAD+ formadas nessa reação o NAD+ NADH2 Etapas 1. O acetil CoA (C2) se liga ao oxalacetato (C4), liberando o grupo CoA = citrato (C6) Citrato sintase 2. O citrato é convertido em isocitrato Aconitase 3. O isocitrato passa por oxidação, gera uma molécula de dióxido de carbono = alfacetoglutarato (C5) - nessa etapa o NAD é reduzido e gera NADH Isocitrato desidrogenase 4. Semelhante a etapa anterior, o alfacetoglutarato sofre oxidação e o NAD é reduzido em NADH, fornecendo uma molécula de dióxido de carbono. A molécula que resta de C4 se liga à CoA = succinil CoA Complexo alfacetoglutarato desidrogenase 5. O grupo CoA do succinil CoA é substituído por um grupo de fosfato, que logo após é movido para um ADP, formando um ATP. Algumas células utilizam a guanosina difosfato (GDP) no lugar do ADP, formando como produto a guanosina trifosfato (GTP) = succinato (C4) Succinil CoA sintase 6. O succinato gera mais uma molécula de quatro carbonos = fumarato - dois átomos de H são transportados para FAD, gerando FADH2 Succinato desidrogenase 7. H2O é adicionada na molécula de fumarato = malato Fumarase 8. Oxidação do malato = oxaloacetato (C4) - uma nova molécula de NAD+ é reduzida para NADH e um novo ciclo recomeça Malato desidrogenase Resultado final do ciclo de Krebs (pra uma molécula de Acetil-coenzima A) 3 NADH 1 FAD 1 ATP/GTP Fosforilacao oxidativa Fase em que o oxigênio é utilizado Etapa final 26 NAD e FAD irão carregar prótons e elétrons para a crista mitocondrial NADH e FADH2 são re-oxidados, liberando energia conservada na forma de ATP A transferência de prótons e elétrons do NADH e FADH2 para O2 não ocorre diretamente Ocorre em uma sequencia de reações de oxi-redução Consiste em complexos de proteínas na membrana mitocondrial interna capazes de transferir elétrons até o oxigênio Complexo I: NADH desidrogenase o Transfere e- do NADH até a coenzima Q o Libera 4 protons para o espeço intermembrana Complexo II: succinato desidrogenase o Transfere e- do NADH até a coenzima Q o Não libera protons para o espaço intermembrana pois a energia liberada pela transferência de elétrons para a coenzima Q é muito pequena o Os protons do FADH2 são devolvidos à matriz Complexo III: ubiquinoa (coenzima Q) o Função de transportar os elétrons até o citocromo C redutase Complexo III: citocromo C redutase o Transfere e- da coenzima Q para o citocromo C o Libera 4 protons para o espaço intermembrana Complexo IV: citocromo C oxidase o Transfere e- do citocromo C para o O2 o Ocorre a formação de H2O o Libera 2 protons para o espaço intermembrana Bomba ATP sintetase o Catalisa a síntese de ATP a partir de ADP e Pi o A fosforilação oxidativa utiliza a energia da cadeia respiratória para promover a fosforilação do ADP Síntese de ATP A maioria da energia liberada é utilizada para bombear prótons da matriz para o espaço intermembranas o Produzindo então um gradiente de concentração o Carga positiva no espaço intermembranas o Carga negativa na matriz A membrana interna da mitocôndria é impermeável a protons, exceto em um sitio especifico chamado de Canal de prótons (Fo) Assim o retorno dos prótons para o interior da mitocôndria ocorre através Ciclo de Krebs 27 de um processo espontâneo que libera energia Rendimento final Glicólise: 2 ATPS + 2 NADH Formação do Acetil-CoA: 2 NADH + 2 CO2 Ciclo de Krebs: 6 NADH + 2 FADH + 2 ATPS + 2 CO2 Fosforilação oxidativa: NADH 3 ATPS FADH 2 ATPS 10 NADH 30 ATPS 2 FADH 2 ATPS 4 ATPS Glicogenese Armazenamento de glicose Anabolismo Sem necessidade energética Síntese de glicogênio a partir da glicose Glicogênio: polissacarídeo Quando o corpo está recebendo glicose, porém não precisa de energia no momento Ligações iniciais da glicose: alfa 1,4 (reta) Ligações ramificadas: alfa 1,6 O glicogênio vai ser armazenado no fígado e nos músculos esqueléticos = 38 ATPS 28 Geralmente a reserva de glicogênio é suficiente para fornecer energia ao corpo por 12 horas em jejum Vias metabólicas no estado de jejum Necessidade de energia sem alimentação Sem ingerir carboidrato 2 formas de obter energia: glicogenólise e gliconeogênese Glicogenolise Quebra da molécula de glicogênio para fornecer glicose Rompimento de ligações alfa 1,4 Não precisa de energia Etapas: 1. Ao quebrar o glicogênio não se libera de primeira a glicose (libera glicose-1- fosfato) 2. Essa molécula de glicose irá sofrer alterações = glicose-6-fosfato 3. Ao final irá se tornar glicose O fígado faz todas as etapas para poder disponibilizar a glicose para outros órgãos Os músculos fazem apenas até a etapa 2 pois a glicose-6-fosfato já pode ser usada na glicólise para gerar piruvato no próprio músculo Gliconeogenese Manutenção dos níveis de glicose em jejum mesmo na falta de glicogênio Síntese de glicose a partir de compostos que não são carboidratos Não irá transformar em glicose mas sim em um percursor em comum dos processos de produção de energia No fígado Fundamental para dois tipos de células: hemácias e células do SNC A glicose pode ser formada por: glicerol (álcool produzido na degradação de lipídeos), lactato e alguns aminoácidos (exceto leucina e lisina) Gliconeogênese a partir do glicerol: 1. Glicerol + glicerol quinase = glicerol-3- fosfato - ocorre a liberação de um ADP 29 2. Glicerol-3-fosfato + glicerol-3-fosfato desidrogenase = diihidroxiacetona fosfato - redução de NAD em NADH Gliconeogênese a partir do lactato: Músculo em atividade física intensa o A glicose é transformada em lactato pela fermentação láctica e armazenado no fígado Quando o corpo precisa de energia esse lactato é liberado e transformado em Piruvato 2 Lactatos = 2 piruvatos Gliconeogênese a partir de aminoácidos: Desvia alguns aminoácidos na produção de proteínas para a produção de Piruvato ou de Oxaloacetato Principalmente a alanina e glutamina Glicolise x Gliconeogenese Reações irreversíveis da glicólise Conversão de Glicose em Glicose-6- fosfato Conversão de Frutose-6-fosfato em Frutose-1,6-bifosfato Conversão de Fosfoenolpiruvato em Piruvato Para fazer a gliconeogênese (piruvato → glicose) terá que existir um desvio nessas três fases irreversíveis Ciclo de Cori Ciclo de comunicação entre o músculo e o fígado quando há grande necessidade energética no músculo Conversão de glicose em lactato Lactato é produzido nos tecidos musculares Conversão ocorre no fígado Cooperação metabólica entre os músculos e fígado 30 Lipos = gordura Compostos de estrutura variada Características físico químicas semelhantes entre os lipídios Altamente solúvel em compostos orgânicos Pouco solúveis em água Apolares Hidrofóbicos Variação de solubilidade entre os lipídios Anfipáticos: moléculas em que parte é a apolar e outra é polar - fosfolipídios Não formam polímeros Em temperatura ambiente: Sólido Não possui ramificações de hidrocarbonetos Cadeias juntas Origem animal Gorduras Líquido Uma cadeia de hidrocarbonetos com ligações Cadeias afastadas Origem vegetal Óleos vegetais: azeite de oliva, óleo de soja, milho, canola e girassol Funções Regulação de temperatura 2° fonte energética (quando não há carboidratos disponíveis) Armazenamento de energia Síntese de hormônios (hormônios sexuais) Classificação de acordo com a estrutura Simples C, H e O Não possuem ácidos graxos na constituição Não são saponificáveis Terpenos, esteróis e prostaglandinas Complexos C, H, O e outros elementos Possuem ácidos graxos na constituição São saponificáveis As biomoléculas mais energéticas, fornecendo acetil CoA para o ciclo de Krebs Triacilgliceróis, fosfolipídios e esfingolipídios Classificação de acordo com a função Armazenamento: triacilglicerol Estrutural: ceras Lipídios de membrana: fosfolipídios (esfingolipídios, glicerofosfolipidios) e glicolipídios (esfingolipídios e galactolipídios) Cofatores: vitaminas e quinonas Mensageiros: eicosanoides (prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos) Esteróis: síntese de hormônios, vitaminas e colesterol Ácidos graxos Componentes dos lipídios complexos Hidrocarbonetos com um ácido carboxílico na estrutura 31 4 a 36 átomos de carbono A quantidade de carbonos ligados ao ácido carboxílico é o que irá diferenciar um ácido graxo de outro Classificação: saturados e insaturados Saturados Apenas ligações simples entre os carbonos São sólidos em temperatura ambiente Geralmente em organismos animais Insaturados Uma ou mais ligações duplas ou triplas entre os carbonos Geralmente em organismos vegetais São líquidos em temperatura ambiente Considerados mais saudáveis Monoinsaturado: uma única ligação dupla Poli-insaturados: duas ou mais ligações duplas Colesterol Lipídio simples Série de funções: Síntese de hormônios sexuais Composição das membranas celulares Síntese de vitaminas, Composição de lipoproteínas Sintetizado apenas por células animais Colesterol "ruim" e "bom" Não existe colesterol bom e nem ruim e sim lipoproteínas boas (maior densidade) ou ruins (menor densidade) Proteínas (hidrofilicas) + lipídios (hidrofóbicos) = lipoproteínas Lipoproteinas Transporta lipídios pelo organismo Densidade Sintetizadas pelo corpo ou adquiridas na dieta Tipos: HDL, LDL, IDL, VLDL e Quilomicron HDL Alta densidade Carrega pouco colesterol "Bom" Extrai o colesterol LDL das artérias e leva-o até o fígado onde ele será quebrado e excretado posteriormente 32 Quanto maiores forem os níveis de HDL, menor será o risco de contrair doenças cardiovasculares LDL Baixa densidade Carrega muito colesterol "Ruim" Se acumula nas paredes das artérias sanguíneas, e quando seus níveis estão elevados também aumenta o risco de desenvolver doenças coronárias Insuficiência arterial, infarto do miocárdio ou derrame cerebral IDL Densidade intermediária Nem muito e nem pouco colesterol "Ruim" VLDL Densidade muito baixa Carrega muitos lipídios Produzido no fígado Transporta os triglicerídeos pela corrente sanguínea Seus níveis são diretamente influenciados pela dieta Está diretamente ligado à quantidade de triglicérides "Ruim" Ou seja: quanto menor a densidade, mais colesterol as lipoproteínas estarão depositando no sangue O HDL leva o colesterol da circulação para o fígado, enquanto as demais fazem o inverso Podem se acumular no fígado, causando gordura no fígado Placa de ateroma Os lipídios ao chegar na circulação podem ficar no espaço subepitelial (entre o endotélio), levando a uma inflamação e lesiona os vasos Obstrução do fluxo sanguíneo Isquemia Infarto Acidente Vascular Isquêmico O ideal para o organismo Que o corpo humano tenha suprimento de colesterol, mas que esse colesterol tenha mais quantidades de HDL do que das demais lipoproteínas Redução de lipoproteínas 33 Paciente com níveis elevados de lipoproteínas do tipo LDL e VLDL Restrição alimentar de colesterol Orientação nutricional Quando a restrição não diminui os níveis de lipoproteínas: Provavelmente o paciente tem alguma alteração na síntese das lipoproteínas, levando a uma hiper produção Medicamento para inibir a síntese Estatinas: inibidores enzimáticos - hidroximetilglutaril coenzima A redutase Sinvastatinas, lovastatina, pravastatina, rosuvastatina Gordura Trans Estratégia industrial de produção de gorduras insaturadas hidrogenadas Alteração do estado físico da molécula Saturação da molécula Não consegue saturar todas as ligações (estruturas cis e trans) Consumo associado a doenças Maior risco de infarto e avc Triacilglicerol Lipídios complexos Principal lipídio complexo Formado por três ácidos graxos e um glicerol (álcool) Também conhecido por triglicerídeo ou triglicéride Quando os triglicérides não são usados como fonte energética, passam a ser armazenados no tecido adiposo, como gordura Rico em energia química Armazenados em adipócitos Sintetizado no fígado e adquirido pela alimentação Degradação de adipócitos para liberação de energia 34 1. Molécula de triacilglicerol é quebrada por hidrólise = glicerol + 3 ácidos graxos 2. Ácidos graxos sofrem oxidação 3. Libera moléculas menores = Acetil CoA Exame de Colesterol Total Não necessita de jejum O Colesterol Total (CT) é a soma das várias frações de colesterol, ou seja, a união do colesterol LDL, HDL e VLDL O Colesterol não-HDL é a subtração de HDL do CT Mostra os níveis de colesterol e triglicérides na corrente sanguínea Altos níveis de colesterol geralmente não causam sintomas, por isso é importante fazer o controle regularmente Principais causas do colesterol alto Histórico familiar Alimentação rica em doces e gorduras Consumo excessivo de álcool Cirrose Diabetes descompensada Hipotiroidismo Hipertiroidismo Insuficiência renal Porfiria Uso de anabolizantes Os níveis adequados para adultos maiores de 20 anos: Colesterol total: <200 mg/dL HDL > 60 mg/dL LDL em pessoas saudáveis > 130 mg/dL; Para as pessoas que apresentam algum quadro de risco 70 mg/dL VLDL 200mg/dL Ligeiramente altos entre 200 e 239 mg/dL Altos >240 mg/dL Os níveis adequados para adolescentes, jovens e crianças: Colesterol total: <150 mg/dL HDL > 40 mg/dL LDL entre 100-129 mg/dL VLDL 0 a 9 anos: entre 75 e 99mg/dL 10 a 19 anos: entre 90 e 129 mg/dL 35 Capacidade do organismo humano de sintetizar lipídios Biossíntese de ácidos graxos Ocorre principalmente no fígado no citosol dos hepatócitos Outros tipos celulares que podem sintetizar: glândulas mamárias e adipócitos Acontece quando há abundância de carboidratos e energia O corpo armazena energia em forma de lipídios Acúmulo nos adipócitos Regulação pela insulina "Avisa" que o corpo precisa produzir ácidos graxos Em situações em que há muita glicose/energia disponível precisa paralisar o ciclo de Krebs Interrompe que todo o ciclo seja feito Os ácidos graxos são sintetizados por uma série repetitiva de reações Todas as reações são catalisadas por um complexo enzimático, a ácido graxo sintase Consiste em 7 polipeptídios Agem em conjunto para catalisar a formação de ácidos graxos a partir do Malonil CoA e do Acetil CoA Proteínas do complexo ácido graxo sintase: Proteína carreadora de Acila (ACP): transporta grupos Acila em ligação tio éster Acetil-CoA-ACP transacetilase (AT): transfere o grupo Acila para dar o CoA a um resíduo de cisteína em KS β-Cetoacil-ACP sintase (KS): condensa o grupo Acila e o Malonil Malonil-CoA-ACP transferase (MT): transfere o Malonil do CoA para a ACP β-Cetoacil-ACP redutase (KR): reduz o grupo β-ceto em β-hidroxi β-Hidroxiacil-ACP desidratase (HD): remove H2O do β-Hidroxiacil-ACP, criando uma dupla ligação Enoil-CoA redutase (ER): reduz a dupla ligação formando acil-ACP saturado Acetil CoA (C2) ácido graxo (C16) Etapas: 1. A molécula de acetil CoA (C2) é convertida em citrato (oxaloacetato + acetil CoA) 2. O citrato é retirado da membrana mitocondrial pela tricarboxilato translocase e jogado no citoplasma 3. No citoplasma o citrato é quebrado em oxaloacetato e em acetil CoA pela enzima citrato liase 4. O oxaloacetato é transformado em malato ou em piruvato e continua seu ciclo normal - NADPH é liberado Há necessidade energética: Ciclo de Krebs Não há necessidade energética: volta para dentro da mitocôndria e faz o mesmo ciclo novamente 5. Ativação da acetil CoA carboxilase pela concentração de citrato 6. Entrada de CO2 na molécula de Acetil CoA e gasto de ATP = Malonil CoA 36 7. Os dois grupos tióis do complexo enzimático são carregados até às moléculas de Acetil CoA e de Malonil CoA 8. Condensação dos grupos Acetil e Malonil para formar a acetoacetil-ACP - liberação de CO2 9. Redução do grupo carbonil C3 = beta- hidroxibutiril-ACP - NADPH NADP+ 10. Desidradaçao pela β-Hidroxiacil-ACP desidratase, remove o H2O e cria uma dupla ligação entre C2 e C3 = trans-λ²- butenoil-ACP 11. Redução pela Enoil-CoA redutase que quebra a dupla ligação = butiril-ACP - NADPH NADP+ 12. 6 moléculas de Malonil CoA reagem sucessivamente com a extremidade carboxila do butiril-ACP = palmitoil-ACP (produto final da ácido graxo sintase) 13. 7 ciclos de condensação e redução até chegar na palmitoil-ACP 14. O palmitoil-ACP perde seu grupo ACP- SH = palmitato Visão geral do processo após os 7 ciclos 1 Acetil CoA + 7 Malonil CoA + 14 NADPH + 14 H+ 1 Palmitato + 7 CO2 + 8 CoA + 14 NADP + 6 H2O A cadeia acila graxo cresce em unidades de dois carbonos doadas pelo malonato ativado, com perda de CO2 a cada adição. O grupo acetila inicial está em amarelo, C-1 e C-2 do malonato estão em vermelho- claro e o carbono liberado como CO2 está em verde. Após a adição de cada unidade de dois carbonos, reduções convertem a cadeia em crescimento em ácido graxo saturado de quatro, seis e, em seguida, oito carbonos, e assim por diante. O produto final é o palmitato (C16) 37 Biossíntese de colesterol Cerca de 20 a 25% da produção total diária de colesterol ocorre no fígado Percursor de hormônios esteroides, mineralocorticoides e ácidos biliares Composto de 27 carbonos Principal esteroide no organismo Etapas: 1. Duas moléculas de acetil-CoA condensam-se para formar acetoacetil- CoA 2. A acetoacetil-CoA irá sofrer condensação com uma terceira molécula de acetil-CoA = β- hidroximetilglutaril-CoA (C6) 3. O hidroximetilglutaril-CoA (HMG-CoA) é reduzido pela enzima HMG-CoA redutase em mevalonato (C6) – NADPH doa dois elétrons 4. O mevalonato recebe um grupamento fosfato vindo de ATP = 5- Fosfomevalonato 5. O 5-Fosfomevalonato recebe um grupamento fosfato vindo de ATP = 5- Pirofosfomevolato 6. O 5-Pirofosfomevolato recebe um grupamento fosfato vindo de ATP = 3- Fosfo-5pirofosfomevalonato 7. O fosfato ligado ao grupo hidroxil em C-3 e o grupo carboxila vizinho do 3- fosfo-5-pirofosfomevalonato saem, produzindo uma ligação dupla no CH2 terminal do produto = Δ3-isopentenil- pirofosfato 8. O Δ3-isopentenil-pirofosfato sofre isomerização e gera mais um isopreno ativado = dimetilalil-pirofosfato 38 9. O isopentenil-pirofosfato e o dimetilalil- pirofosfato sofrem uma condensação “cabeça com cauda” = geranil- pirofosfato (C10) 10. O geranil-pirofosfato sofre outra condensação do tipo “cabeça com cauda” com o isopentenil-pirofosfato = farnesil-pirofosfato (C15) 11. Duas moléculas de farnesil-pirofosfato ligam-se cabeça com cabeça, com a eliminação de ambos os grupos pirofosfato = esqualeno 12. A atividade da esqualeno-monoxigenase adiciona um átomo de oxigênio à extremidade da cadeia do esqualeno = epóxido 13. NADPH reduz o outro átomo de O2 a H2O = esqualeno-2,3-epóxido 14. Ciclização do esqualeno-2,3-epóxido = lanosterol 15. O lanosterol parra por uma série de aprox. 20 reações que incluem a migração de alguns grupos metil e a remoção de outros = colesterol 39 Biossíntese de triacilgliceróis Ácidos graxos sintetizados ou ingeridos são convertidos em triacilgliceróis (TG) ou incorporados em fosfolipídios de membrana A divisão entre esses destinos alternativos depende das necessidades momentâneas do organismo Durante o crescimento rápido, a síntese de novas membranas requer a produção de fosfolipídios de membrana Quando um organismo dispõe de suprimento abundante de alimento, mas não está crescendo ativamente, ele desvia a maior parte dos ácidos graxos para a síntese das gorduras de reserva As duas vias iniciam no mesmo ponto: a formação de ésteres acil graxo de glicerol Lembrando que: o Acil-CoA graxo é derivado de ácidos graxos, enquanto o L- glicerol-3-fosfato é formado por redução da dihidroxicetona fosfato obtida a partir da glicose Etapas: 1. A acilação dos dois grupos hidroxila livres do L-glicerol-3-fosfato, por duas moléculas de acil-CoA graxo = diacilglicerol-3-fosfato (ácido fosfatídico) 2. O ácido fosfatídico é hidrolisado pela ácido fosfatídico-fosfatase = 1,2- diacilglicerol 3. Os diacilgliceróis sofrem transesterificação com um terceiro acil- CoA graxo = triacilgliceróis O ácido fosfatídico é o precursor tanto dos triacilgliceróis quanto dos glicerofosfolipídeos 40 41 Nutrientes muito importantes para o funcionamento do corpo e para a proteção de numerosas doenças A falta de vitaminas facilita o aparecimento de doenças e o mau funcionamento do organismo (avitaminoses) O excesso também causa problemas (hipervitaminose) Os humanos precisam de 13 vitaminas diferentes Diferença de outras biomoléculas: as vitaminas não podem ser sintetizadas pelo corpo Exceção da vitamina D, porém ela precisa de outros fatores como: colesterol disponível e exposição ao sol Adquiridas pela dieta Dois grupos: hidrossolúveis e lipossolúveis Algumas vitaminas tem a capacidade de funcionar como cofatores enzimáticos Enzimas inativas + vitamina (cofator enzimático) = enzima ativa Lipossolúveis: vitamina K Geralmente são vitaminas hidrossolúveis Ciclo de Krebs há ação de algumas vitaminas como cofatores: vitaminas B3, B2 e B5 Deficiência nessas vitaminas = dificuldade na produção de ATP Hidrossolúveis Vitamina C (ácido ascórbico) Vitaminas do complexo B: Tiamina ou vitamina F (B1) Riboflavina ou vitamina G (B2) Niacina ou vitamina B3 (PP) Ácido pantotênico (B5) Piridoxina(B6) Biotina (B8) Ácido fólico (B9) Cobalamina (B12) Menor armazenamento no organismo Eliminadas pela urina Normalmente obtidas em alimentos de origem vegetal São absorvidas pelo intestino e transportadas pelo sistema circulatório até os tecidos que serão utilizadas Vitamina B1 Tiamina ou vitamina F Importante para o bom funcionamento do sistema nervoso, dos músculos e do coração Auxilia na respiração celular Melhora a atitude mental e o raciocínio Sinais de falta: perda do apetite e fadiga muscular, dores, problemas de concentração, irritação Carência: beribéri 42 Principais fontes: ervilhas, feijão, pão integral, arroz integral, cereais integrais, nozes, fígado, rins, carne de porco, peixes, verduras amargas e gema de ovo Vitamina B2 Riboflavina Favorece o metabolismo das gorduras, açucares e proteínas Mantem a tonalidade saudável da pele Importante para a saúde dos olhos, pele, boca e cabelos Auxilia na respiração celular – formação de FAD Sinais de falta: rachaduras na boca e nariz, língua arroxeada, pele seca, inflamação conjuntiva ocular Principais fontes: cereais em grãos, leite, ovos, fígado, ervilha, couves, repolho, semente de girassol Vitamina B3 Niacina Pele saudável Protege o fígado, os tecidos nervosos e o aparelho digestivo Ajuda a regular a taxa de colesterol no sangue Auxilia na respiração celular – formação de NAD 43 Sinais de falta: fadiga, irritabilidade, insônia, dor de cabeção, diarreia e dermatite Sinais de excesso: resistência à insulina, vasodilatação, coceira, arritmias, diminuição de LDL e VLDL Carência: pelagra Principais fontes: carnes magras, vísceras, leveduras de cerveja, amendoim, aves e peixes Vitamina B5 Acido pantotenico Ajuda a controlar a capacidade de resposta do corpo ao estresse Produção de hormônios suprarrenais Formação de anticorpos Auxilia o metabolismo das proteínas gorduras e açúcares Elemento essencial da CoA Auxilia a conversão de lipídios, carboidratos e proteínas em energia Sinais de falta: insônia, cansaço, câimbra, insônia, mal-estar geral Principais fontes: ovos, fígado, leveduras, couve-flor, brócolis, abacate Vitamina B6 Piridoxina Mantem as funções nervosas Auxilia na formação das hemácias Atua na respiração celular – quebra de glicogênio 44 Engloba três compostos: piridoxina, piridoxal e piridoxamina Coenzima que age no metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos Encontrada nas células na forma ativa piridoxal fosfato Sinais de falta: dermatite, anemia, gengivite, feridas na boca, náusea e nervosismo Principais fontes: banana, carne de porco, vísceras, gérmen de trigo, cerais em grãos, leguminosas, aves, atum, leite, ovos Vitamina B8 Biotina Metabolismo das proteínas e dos carboidratos Age diretamente na formação da pele Age indiretamente na utilização dos carboidratos e das proteínas Produzida também por bactérias do intestino Sinais de falta: unhas quebradiças, cabelos fracos e opacos e dermatite Carência: furunculose, seborreia no couro cabeludo e eczema Principais fontes: cereais, arroz integral, frutas, nozes, gema de ovo, carnes, leite Vitamina B9 45 Ácido fólico Ajuda a formar o ácido tetrahidrofólico Coenzima no metabolismo dos aminoácidos, na formação dos ácidos nucléicos Nas hemácias e no tecido nervoso Regeneração e maturidade das hemácias Evita doenças do tubo neural e partos prematuros Fundamental para a síntese das bases de DNA Importante na gravidez Passou a ser obrigatória em farinhas de trigo Sinais de falta: unhas quebradiças, palidez, língua inchada, descoramento na região palmar Carência: esterilidade masculina, espinha bífida e anemia megaloblástica Principais fontes: hortaliças verdes, cogumelos, ovo, frango, queijos, cenoura, vísceras Vitamina B12 Cianocobalamina Necessária à eritropoiese do metabolismo dos aminoácidos e dos ácidos nucleicos Boa manutenção do sistema nervoso e do trato grastointestinal Sinais de falta: palidez, perda de visão, língua avermelhada, anemias, alterações neurológicas progressivas e mortais se não tratadas Sinais de excesso: acne Principais fontes: vísceras, leite cru, carnes brancas e vermelhas e ovos 46 Vitamina C Ácido ascórbico Mantem a integridade de vasos sanguíneos Produção de colágeno Manutenção de pele e gengivas Auxilia no sistema imunológico Previne gripes, fraqueza muscular e infecções Ajuda na absorção de ferro Sinais de falta: anemia, hematomas, sangramento nas gengivas, dentes “amolecidos” Sinais de excesso: diarreia osmótica Carência: escorbuto Principais fontes: frutas cítricas e folhas vegetais cruas Lipossolúveis Vitamina A (caroteno ou retinol) Vitamina D (calciferol e ergocalciferol) Vitamina E (tocoferol ou alfa tocoferol) Vitamina K (naftoquinona) Solúveis em lipídios Maior armazenamento no organismo Podendo acumular-se no organismo chegando a níveis tóxicos Absorvidas no intestino humano com ajuda de sais biliares secretados pelo fígado Vitamina A Retinol Essencial para visão, reprodução, crescimento Manutenção dos tecidos epiteliais Produção de muco Precursor para o desenvolvimento da visão Produz dois metabólicos: retinal e o ácido retinóico Retinal: manutenção dos tecidos oculares Ácido retinóico: associado à transição genica Não encontrada em plantas em seu estado de vitamina Absorvidos por vegetais que tem β- caroteno O β-caroteno pode ser convertido em vitamina A ao chegar no intestino ou em outros tecidos 47 Cor alaranjada característica dos vegetais/frutas Sinais de falta: visão deficiente a noite, sensibilidade à luz, redução do olfato e do paladar, ressecamento e infecção na pele e nas mucosas e stress Sinais de excesso: perda de cabelo, fissura nos lábios, hipercarotenemia, náuseas, vômitos e interferência no aproveitamento das vitaminas K e E Principais fontes: espinafres, manteiga, leite, cenoura, sardinha, batata-doce, couve, alface, ovos, fígado, queijos gordurosos e salsa Vitamina D Calciferol Regulação do sistema imune Função similar aos hormônios Favorece o crescimento Permite a fixação de cálcio nos ossos e dentes Sem ela uma criança pode ficar raquítica e um adulto pode sofrer enfraquecimento dos ossos Papel nas funções musculares, cardíacas e neurológicas Existem duas formas ativas das vitaminas D no organismo humano: D2 (ergocalciferol) e D3 (colecalciferol) D2 (ergocalciferol): está presente nos vegetais e suplementos alimentares D3 (colecalciferol): é sintetizada pelo organismo humano a partir da exposição da pele aos raios UV Precisa de colesterol Sinais de falta: raquitismo em crianças, enfraquecimento dos ossos em adultos, falência renal crônica, hipocalcemia e hiperfosfatemia Sinais de excesso: Calcificação exacerbada, anorexia, vômitos, náuseas, desorientação, hipercalcemia e hipercalciuria Principais fontes: fígado, leite, gema de ovo, peixes de água salgada e óleo de fígado de peixe Vitamina K 48 Associada à coagulação sanguínea Dificuldade em carência Sintetizada por bactéria do intestino humano Carência: hemorragias Principais fontes: fígado, vegetais verdes, leite, tomate, ervilha, óleos vegetais, gema de ovo, nabo e abacate Vitamina E Poucos casos de carência Necessidade baixa no organismo Bom funcionamento do tecido muscular Formação das células sexuais Vital para o sangue Carência: principalmente em bebês prematuros e em adultos ocorre defeito na absorção e transporte de lipídios Principais fontes: nozes, avelãs, gérmen de trigo, amêndoas, óleos vegetais, manteiga e ovos 49
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