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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Trabalho Final da Disciplina Planejamento Estratégico Niterói 2015 David Avelino Fonseca Estudo de caso – Empresa NATURA Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Planejamento Estratégico para obtenção de avaliação. Niterói 2015 Sumário 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4 2. DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 4 2.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES ....................................................................... 4 2.1.1 Visão ........................................................................................................ 4 2.1.2 Missão ..................................................................................................... 5 2.1.3 Valores ou Crenças ................................................................................. 5 2.2 ESTRATÉGIA GENÉRICA ............................................................................. 6 2.3 ESTRATÉGIA COMPETITIVA ....................................................................... 7 2.4 AMBIENTE EXTERNO – OPORTUNIDADES E AMEAÇAS .......................... 8 2.4.1 Oportunidades ......................................................................................... 8 2.4.2 Ameaças .................................................................................................. 8 2.5 AMBIENTE INTERNO – FORÇAS E FRAQUEZAS ....................................... 9 2.5.1 Forças ...................................................................................................... 9 2.5.2 Fraquezas ................................................................................................ 9 3. DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO DA EMPRESA ................................... 9 4. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 13 5. REFERÊNCIAS .................................................................................................. 14 4 1. INTRODUÇÃO O planejamento é a definição do que fazemos para alcançarmos um objetivo e estará devidamente exemplificado no estudo de caso em questão, assim como a estratégia adotada pela empresa que a levou a posição de destaque no seguimento que ocupa. O estudo de caso tem como objetivo fazer uma análise da Natura Cosméticos S.A. Serão abordados temas como a missão e visão da empresa, forças e fraquezas, ameaças e oportunidades, comentados sob embasamento teórico. Ao final, sugestões e considerações sobre o planejamento estratégico adotado pela Natura, os resultados obtidos e a consagração de um grupo empresarial que virou referência para estudos de planejamento e gestão. 2. DESENVOLVIMENTO O trabalho foi desenvolvido através da análise de trabalhos relacionados ao tema no meio digital, bibliografias sobre o assunto, apostilas da disciplina de planejamento estratégico e trabalhos acadêmicos disponíveis para consulta. 2.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES 2.1.1 Visão De acordo com Harazim1 (2005), a visão de uma empresa é o cenário ideal que ela vislumbra, para onde ela dirige sua criatividade e recursos. A Natura, por seu comportamento empresarial, pela qualidade das relações que estabelece e por seus produtos e serviços, tem como visão ser uma marca de expressão mundial, identificada com a comunidade das pessoas que se comprometem com a construção de um mundo melhor através da melhor relação consigo mesmas, com o outro, com a natureza da qual fazem parte, com o todo. A visão da empresa de sustentabilidade emergente assim como o foco no aproveitamento com responsabilidade da biodiversidade que existe no Brasil a tornou como referência no pais e no mundo. 1 HARAZIM, Peter. Missão, visão, valores... precisamos disso? Revista Profissional e Negócios. Ano III. São Paulo: Fênix, dez.2005, p.25. 5 2.1.2 Missão STONER2 (1999, p.69) define que “a missão de uma organização é a finalidade peculiar que diferencia a organização de outras de seu tipo”. De acordo com o autor, a missão orienta e delimita a ação da instituição, definindo o que ela se propõe a fazer. Exprime a razão de sua existência. Uma boa definição de missão deve favorecer os clientes finais, fornecedores, a sociedade e todos aqueles que estão envolvidos com as atividades da empresa. No caso da Natura, o avançar em direção à Visão da empresa se dá através de permanente construção da marca Natura. A empresa quer que seus consumidores, consultoras e consultores, colaboradores, fornecedores, acionistas, parceiros diversos e todos aqueles que de diferentes formas se relacionam com a Natura, que vejam a marca como sinônimo de oportunidade de desenvolvimento, brasilidade, qualidade, confiança, inovação, amizade, preço justo e se sintam parte de uma comunidade de gente comprometida com a construção de um mundo melhor. 2.1.3 Valores ou Crenças De acordo com Campos3 (1996), valores ou crenças são ideias fundamentais em torno das quais se constrói a organização. Representam as convicções dominantes, as crenças básicas, tudo aquilo em que a maioria das pessoas da organização acredita. Os valores descrevem como se pretende atuar no cotidiano enquanto busca realizar sua visão. A Natura discrimina suas crenças da seguinte forma: a) a vida é um encadeamento de relações; b) a busca permanente do aperfeiçoamento é o que promove o desenvolvimento dos indivíduos, das organizações e da sociedade; c) a empresa, organismo vivo, é um dinâmico conjunto de relações. Seu valor e a longevidade estão ligados à sua capacidade de contribuir para a evolução da sociedade e seu desenvolvimento sustentável; d) o compromisso com a verdade é o caminho para a qualidade das relações, o que leva a empresa a não manipular o público prometendo milagres de beleza e essa filosofia traduz-se no próprio slogan da empresa, "Natura, Verdade em Cosmética" e, sendo assim, a busca da beleza, legítimo anseio de todo ser humano, deve estar 2 STONER, James. A. F. Administração. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 3 CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento pelas Diretrizes. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1996. 6 liberto de preconceitos e manipulações, pois quanto maior a diversidade das partes, maior a riqueza e a vitalidade do todo. 2.2 ESTRATÉGIA GENÉRICA Porter (1989) enfatiza que existem dois modelos de vantagens competitivas: a) Vantagem competitiva de menor custo; b) Vantagem competitiva de diferenciação. De acordo com Porter (1989), as estratégias genéricas influenciam toda a organização, sendo assim a empresa deve direcionar sua capacidade para a demanda traçada. De acordo com a Natura, seu foco é expandir os negócios a partir do maior ativo da empresa: a sua rede de relações. Essa é a base da estratégia desenhada nos últimos anos para impulsionar um novo ciclo de crescimento. A ambição é ampliar o alcance das atividades da companhia, efetivando o potencial de sua rede de relacionamentos, construída ao longo do tempo e que agora pode se beneficiar dos recursos das tecnologias digitais e da alta conectividade. Toda a evolução tem como fio condutor a promoção do bem estar bem por meio da ampliação das propostas de valor para as consultoras e os consumidores No curto prazo, essa estratégia pretende reforçar as fortalezas do negócio atual. No Brasil, busca expandir as vendas por meio do aumento da produtividade das consultoras e consultores. Muitas iniciativas que já estão em curso contribuem para a viabilização dessa ambição, entre elas a implantação de novas ferramentas de relacionamento e segmentação, as inovações relevantes e a constanteevolução no modelo comercial, além do aumento expressivo da qualidade do serviço prestado e da redução do prazo de entrega dos pedidos, fruto dos investimentos recentes em infraestrutura logística. Nas Operações Internacionais, o foco é dar sequência ao acelerado crescimento, a partir do aumento da rede de consultoras, e à trajetória de construção da marca, com o constante avanço no nível de serviços e a evolução da lucratividade. 7 2.3 ESTRATÉGIA COMPETITIVA Porter (1991) sugere um modelo muito útil, elegendo cinco forças que influenciam a competitividade para que possamos orientar a elaboração da estratégia do ambiente em que a empresa atua. Além da competição com a Avon no mercado de vendas diretas, a Natura também encontra concorrência nas empresas com sistemas de vendas varejistas e franqueadas como L´Oréal, Nívea, Johnson & Johnson, Unilever, Colgate, Palmolive e O Boticário. As empresas deste setor vendem seus produtos através das cadeias de distribuição de supermercados, lojas de departamento e farmácias, com exceção do O Boticário, que trabalha com lojas de franquia, sendo normalmente produtos oriundos de produções em massa, com preços mais acessíveis e altas quantidades vendidas. A estratégia definida pela Natura envolve o crescimento do mercado brasileiro e latino-americano de cosméticos através do canal de vendas diretas. Para isso, a empresa busca o crescimento, capacitação e a retenção da rede de consultoras. A renovação contínua da carteira de produtos através de investimentos em inovação, assim como na eficiência operacional (que resulta no aumento da escala de produção) são outros pontos que compõem sua estratégia na construção da imagem, competitividade e crescimento da marca. A missão da Natura é criar e 8 comercializar produtos e serviços que promovam o bem estar/estar bem. Para ampliar a sua atuação no mundo, a Reed Elsevier aposta na formação de parcerias (joint-ventures), especialmente nos países com economia em desenvolvimento. 2.4 AMBIENTE EXTERNO – OPORTUNIDADES E AMEAÇAS Kotler (1999) enfatiza a análise dos concorrentes, como ferramenta para definição dos pontos fortes e fracos, das ameaças e oportunidades. Aplicando a ferramenta SWOT, diagnosticamos as seguintes oportunidades e ameaças: 2.4.1 Oportunidades Concretizar os objetivos da empresa satisfazendo seus clientes; Surgimento e aumento de demanda com a melhora do poder aquisitivo dos clientes; Ampliação do seu sistema de disk-entrega; Expansão e criação de filiais em no pais e exterior, melhorando a distribuição dos seus produtos mais rapidamente. 2.4.2 Ameaças Com a expansão no negócio fora do pais, haverá o surgimento de mais concorrentes; A possibilidade de não alcançar meta de divulgação do produto; Com o surgimento da internet, a facilidade de compra dos clientes almejados é ampliada e facilitada, isso pode ser encarado como uma ameaça à empresa se ela não focar na modernização do processo de venda através de suas consultoras; A elevação do custo de produção com a alta dos valores da matéria prima utilizada. 9 2.5 AMBIENTE INTERNO – FORÇAS E FRAQUEZAS De acordo com Kotler (1999) e utilizando a ferramenta de análise SWOT conseguimos definir as forças e fraquezas da empresa como podemos observar a seguir: 2.5.1 Forças A Busca pelo pioneirismo; Otimizar o tempo dos clientes reunindo-se em um único ambiente; Segurança e qualidade nos produtos e serviços oferecidos; Grandes parcerias com fornecedores experientes e qualificados; Rápida entrega dos produtos/serviços. O enfoque em produtos naturais. 2.5.2 Fraquezas Não há muitas variações de produtos para maquiagens; Alto consumo de água, bem hoje em escassez; A distância entre os usuários; Ausência de produtos destinados ao público masculino. 3. DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO DA EMPRESA A história da Natura começa em 1969, com a abertura de um laboratório e uma pequena loja na Rua Oscar Freire, em São Paulo, por Luiz Seabra. Desde o início, nossas ações têm sido movidas por duas paixões: pela cosmética, como instrumento de promoção do bem-estar e do autoconhecimento, e pelas relações humanas. Em 1974, adotou o modelo da venda direta para a distribuição de seus produtos. Essa decisão se baseou na crença na importância das relações e foi determinante para o crescimento da empresa. 10 Durante a década de 1980, sua receita bruta cresceu mais de 30 vezes. Em 1983, foi um dos primeiros fabricantes brasileiros de cosméticos a introduzir o uso de produtos com refil, permitindo economia de custo para o consumidor, redução do desperdício e ampliação da consciência ecológica. Entre 1990 e 1992, surgiu a necessidade de expressar de maneira mais clara o jeito Natura de fazer negócios, o que foi sintetizado por meio de sua Missão, sua Razão de Ser e suas Crenças. Os conceitos que as expressam se refletiram na criação de novos produtos, como o Chronos Gel, lançado em 1992, tratamento anti-sinais com fórmulas específicas para cada fase da vida, que expressa o conceito que a beleza da mulher não depende da idade nem deve estar sujeita a padrões. Outro exemplo é a linha Mamãe & Bebê, desenvolvida para fortalecer o vínculo mãe-filho, que vem acompanhada de um método de massagem para a gestante e o bebê. Em 1994, iniciou a expansão pela América Latina. Também nessa época, começou a participar ativamente do movimento de ampliação da responsabilidade social corporativa no Brasil. Em 1995, lançou, em parceria com a Fundação Abrinq, o Programa Crer para Ver, com o objetivo de apoiar a melhoria da qualidade de ensino nas escolas públicas de todo o país. Em 1998, ano em que fomos reconhecida como a Empresa do Ano pela Revista Exame, ajudou a fundar o Instituto Ethos – Empresas e Responsabilidade Social. Em 1999, mais uma vez inovou ao adotar o uso sustentável da biodiversidade brasileira como plataforma tecnológica de sua pesquisa e desenvolvimento, o que a auxiliou a lançar, em 2000, a linha Natura Ekos, com fragrâncias e produtos desenvolvidos a partir de ativos obtidos de plantas da flora brasileira. Também no final da década de 90, aprimorou sua governança corporativa por meio da criação do Conselho de Administração, em 1998, do Comitê de Auditoria e Administração de Riscos em 1999 – responsável por recomendar a indicação de auditores independentes e revisar e avaliar processos importantes, e do Comitê de Recursos Humanos em 2001, com o objetivo de elaborar estratégias de 11 desenvolvimento para seus colaboradores e administrar a remuneração de seus executivos. Em 2001, inaugurou um moderno complexo industrial, de pesquisa e desenvolvimento e de treinamento e logística em Cajamar. Neste mesmo ano, realizou a seguinte reorganização societária: a) Transferiu o controle da sua subsidiária Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda., ou Natura Indústria, até então controlada pela Natura Empreendimentos, para a Natura Cosméticos; b) Criou a Natura Logística e Serviços Ltda., para prestar serviços de logística e administração para todas as empresas do grupo Natura; c) Constituiu a Natura Inovação, para prestar serviços de pesquisa e desenvolvimento de produtos para a companhia. Em março de 2004, completou outra reorganização societária na qual a Natura Cosméticos incorporou a Natura Empreendimentos e a Natura Participações. Esta reorganização teve como objetivo simplificar sua estrutura societária para a realização da oferta pública de ações, por meio da eliminação de nossas antigas holdings. Em 2005 o movimento Natura é criado para incentivar as CNs a se engajarem em causas socioambientais, atuando como agentes de transformação nas comunidades onde vivem. Em 2006, a Natura passa a realizar testescom material sintético, encerrando as pesquisas com animais. Em 2007, buscando reduzir seu impacto ambiental, a Natura lança o Programa Carbono Neutro e se compromete com metas ousadas de redução das emissões CO2 em toda a cadeia produtiva. 12 Criou a Tabela Ambiental que apresenta dados de origem e impacto das formulações e embalagens de nossos produtos. Uma novidade no mercado, a inciativa auxilia na comunicação da sustentabilidade e ajuda a sensibilizar para a causa. Em 2008, para estreitar o relacionamento com Consultoras e Consultores, implantou em todo o Brasil o modelo Consultora Natura Orientadora (CNO). Em 2010, criou o Instituto Natura para ampliar nossa contribuição à melhoria da educação pública. Intensificou a atuação internacional e nosso posicionamento na América Latina com produção local na Argentina, Colômbia e México. Outros países que formam nossas Operações Internacionais são Chile e Peru. Unindo empreendedorismo e consciência socioambiental, lançou um modelo comercial inovador no México, no qual Consultores e Consultoras evoluem por meio das vendas e do engajamento em ações socioambientais. Em 2011, lançou o Programa Amazônia, que almeja tornar a região um polo de inovação, tecnologia e sustentabilidade. Em 2012, a Natura adquire a marca australiana Aesop, presente nos Estados Unidos e em países da Europa e da Ásia. Com a associação, unimos a Natura a uma marca de alcance global e ampliando nossa presença internacional. A afinidade com a Essência da Natura aproximou as duas empresas. Inaugurou o NINA (Núcleo de Inovação Natura na Amazônia), em Manaus (AM), para fomentar ciência e tecnologia em rede, e avançou na construção do Ecoparque, em Benevides (PA), que abrigará nova fábrica e espaço para empresas interessadas no uso sustentável da sociobiodiversidade. Iniciou a operação do Centro de Distribuição São Paulo, mais moderno e tecnológico, adaptado para o trabalho de pessoas com deficiência intelectual, promovendo inclusão social. 13 Em 2013, criou a linha SOU, que inova ao promover a reflexão sobre consumo consciente desde a concepção do produto, do processo de produção (que reduz o impacto ambiental da matéria-prima ao pós-consumo) e da comunicação com os consumidores finais. Reduziu em um terço aas emissões de gases de Efeito Estufa (GGE, na sigla em inglês) alcançando um compromisso assumido em 2007. Em 2014, inaugurou o Ecoparque em Benevides (PA), um complexo industrial que pretende gerar negócios sustentáveis a partir da sociobiodiversidade amazônica e impulsionar o empreendedorismo local. 4. CONCLUSÃO O resultado do crescimento da empresa Natura demonstra claramente à eficiência de um planejamento estratégico bem elaborado. O conhecimento pleno de sua capacidade produtiva, a vontade de inovar e apostar na sustentabilidade, sua proximidade com clientes através de suas promotoras de vendas, conhecer profundamente o meio em que a empresa está inserida, suas fraquezas e pontos fortes, oportunidades e ameaças, consolidar-se como uma empresa sustentável e ecologicamente correta. Todos estes fatores foram de estrema importância para a elaboração de metas e ações necessárias para o seu crescimento. Mas nem tudo foi superado, com a sua expansão surgiram concorrentes de grande porte que foi potencializado com avanço da internet e as vendas on-line assim como a escassez de insumos entre eles o dá água, que é o mais utilizado pela empresa, são novos desafios a serem superados e que requerem um novo e igualmente eficiente planejamento estratégico. 14 5. REFERÊNCIAS http://www.natura.com.br/www/ STONER, James. A. F. Administração. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento pelas Diretrizes. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1996 HARAZIM, Peter. Missão, visão, valores... precisamos disso? Revista Profissional e Negócios. Ano III. São Paulo: Fênix, dez.2005, p.25 PORTER, Michael. Vantagem competitiva: Criando e sustentando um desempenho superior. 16ª Edição. Rio de Janeiro: Campus, 1989. PORTER, Michael. Towards a dynamic theory of strategy. Strategic Management Journal, Baffins Lane – England, v. 12, 1991.
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