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Universidade Veiga de Almeida – Campus Cabo Frio 
Psicologia do Adulto e do Idoso 
Professora Orientadora: Jacqueline Maia de Miranda 
 
 
 
 
 
 
 
 
O processo de envelhecimento no contexto social atual 
 
 
 
 
 
 
 
CRISTINA HALFELD FURTADO 
MATRÍCULA 20191102191 
 
 
 
 
 
 
Cabo Frio 
Outubro de 2020 
 
 
 
PROPOSTA DE TRABALHO 
 
Ao longo do desenvolvimento, o ser humano se transforma qualitativamente, 
vencendo sucessivos conflitos evolutivos, e sua personalidade vai se estruturando e ganhando 
novas funções e atributos. A vivência satisfatória dos estágios anteriores da vida é importante 
para que o idoso apresente plenitude de identidade. Esta está relacionada a um equilíbrio em 
aceitar o que não pode ser alterado com o poder de mudar ou conquistar coisas novas, novos 
prazeres e fazeres, com a capacidade de extrair componentes positivos de sua trajetória 
existencial e de reconhecer suas falhas e realizações. 
 
Doces ou desgostosos demais? 
“Quando era jovem, eu gostava de filmes de bravura, dramáticos e violentos. Minha 
mãe criticava minhas escolhas; eu argumentava que queria ver a realidade. Ela gostava de 
comédias românticas que a fizessem rir; eu lhe dizia que elas eram frívolas. 
Hoje em dia, milha filha mais nova quer que eu leia romances distópicos para que eu 
me inteire sobre a cultura atual. Jogos Vorazes é um dos exemplos. Eu digo que há pobreza 
e conflito suficientes no mundo e que, portanto, não há necessidade de eu ler sobre 
assassinatos imaginários. Perceba a mudança de comportamento. O efeito de positividade é 
uma distorção ou uma perspectiva bem-vinda? 
Muitos pesquisadores têm descoberto que uma visão de mundo positiva aumenta 
com a idade e se correlaciona com a crença de que a vida é significativa. Os idosos que são 
felizes, em vez de frustrados ou deprimidos, são mais propensos a acreditar que a vida tem 
um propósito (por exemplo, “eu tenho um sistema de valores que direciona minhas atividades 
cotidianas” e “eu estou em paz com meu passado”) (HICKS et al., 2012). Significado e 
positividade se correlacionam com uma vida longa e saudável. [...]” 
BERGER, K. S. O desenvolvimento da pessoa: do nascimento à terceira idade. 9. ed. Rio de 
Janeiro: LTC, 2017. Minha Biblioteca. 
De acordo com os textos estudados ao longo da disciplina, faça uma dissertação sobre 
o processo de envelhecimento na idade adulta, na meia-idade e na velhice, correlacionando-
o com o processo de maturidade, a constituição das categorias de idade e o bem-estar 
psicológico. Apresente, também, em seu trabalho qual deve ser o papel do psicólogo no 
auxílio a uma velhice saudável. 
 
 
 
 
 
O processo de envelhecimento no contexto social atual 
 
 
O processo de amadurecer passa por fases que se observadas e 
acompanhadas trarão um envelhecimento saudável e mais tranquilo. Quando jovens 
muitas vezes não se pensa no futuro. Todavia, é importante entender as fases da vida 
para entender como se dá o desenvolvimento humano e passar pelas mudanças de 
forma saudável e madura. 
A primeira fase onde apresenta a transição da juventude para a fase adulta 
passa pela preparação onde aos 25 a 35 anos há uma busca profissional e a pessoa 
começa a formar uma rede de relações: amorosas, de amizade, de trabalho. É 
importante salientar que as pessoas estão mais invidualistas atualmente, porém é 
necessário que aconteça essa socialização entre as pessoas, o mundo e entender 
essas relações. A relação com o trabalho nessa fase é fundamental para a entrada 
na vida adulta já que tem relação direta com a construção de identidade, 
independência econômica e emocional, constituição do ser na sociedade. Jovens 
cariocas e canadenses participaram de uma pesquisa bastante relevante sobre a 
importância do trabalho para a fase adulta. Dentre as respostas brasileiras houveram 
relatos sobre a interligação entre a independência emocional e financeira, aumento 
da responsabilidade com ganho de maturidade. Os jovens canadenses disseram 
sobre a importância em obter felicidade no trabalho e busca de um lugar onde queira 
estar, já que é onde as pessoas ficarão a maior parte de seu tempo. Mencionaram a 
não redução do trabalho ao salário nesse sentido de que o mais importante é ter amor 
ao que se faz trabalhando. Todo esse processo é um aprendizado para respeitar os 
compromissos, ter ética e fidelidade e a saber compartilhar. 
Já na meia idade, que acontece por volta de 35 a 55 anos, começam a surgir 
uma auto avaliação de si próprio. Surgem questões como o que fiz até agora, como 
será meu futuro, o que fazer para ter um envelhecimento saudável e feliz. Surge então 
um momento de ressignificação: o que quero fazer para me tornar melhor. Há também 
os fatores biológicos como diminuição hormonal. A diminuição hormonal gradativa faz 
parte do processo de envelhecimento natural do ser humano, todavia, poderá ser 
sentido da forma que se prepara pra ela. O viver bem precisa estar relacionado ao 
que é importante para si e não com as ilusões criadas pelas mídias do que é 
felicidade. Muitas vezes pode-se pensar que viver bem é ir em festas todos os dias, 
não se preocupar com o passado ou futuro, estar sempre viajando e ostentando 
algum bem material, porém a verdade sobre a qualidade de vida está em obter uma 
rotina saudável e agradável. Torna-se interessante buscar uma atividade física que 
goste, que seja o perfil de si mesmo. Aumentar interesses intelectuais buscando 
cinema, música, literatura, arte que interessam para si próprio. Hábitos agradáveis 
serão importantes para um futuro feliz. A rotina existe e pode ser boa, desde que se 
busque o que verdadeiramente faz bem a seu ver. 
Nessa fase também acontece a mudança nas relações com os filhos. É o 
momento de os filhos construírem sua independência e saírem de casa. Não se deve 
temer a síndrome do ninho vazio, mas sim tentar ver como uma nova oportunidade 
de viver melhor com o parceiro, reinventar atividades e sobretudo respeitar a 
individualidade dos filhos. Quanto mais maduros forem os filhos, melhor a relação 
com seus pais. 
Há o fator biológico na meia idade que não pode ser descartado. O início da 
senescência, quando o envelhecimento começa a ser notado. Há perda gradativa da 
força física, desaceleração do cérebro, aparecimento de cabelos brancos, rugas, a 
visão e audição começam a ser afetados. Tudo isso, porque há perda dos hormônios 
femininos: estrogênio e progesterona e masculino a perda gradativa da testosterona. 
São as chamadas menopausa e andropausa. O climatério existe, porém, pode ser 
amenizado se bem preparado. Acompanhamento médico para reposição hormonal, 
alimentação saudável, atividades físicas e intelectuais podem amenizar os sintomas 
desse período. 
O envelhecer é um momento que deveria ser preparado ao longo da vida. 
Segundo Erick Erikson, a qualidade de vida depende da formação do ego que se dá 
ao longo de sua história, é desenvolvido a partir das recuperações das crises da vida, 
ou seja, é uma reatualização diante de sucessivos momentos de superação. Assim 
cria-se estabilidade emocional e novas relações interpessoais. 
No Brasil, a população idosa tem crescido ao ponto que as mulheres estão 
tendo menos filhos, portanto é preciso se pensar em novas políticas públicas voltadas 
a essa população crescente. É preciso reformular o Estatuto do Idoso, que mesmo 
tendo como cláusula a denúncia de outras pessoas, vizinhos e outros, ainda não dá 
conta realmente dos problemas, já que há o dificultador da falta de provas e 
generalização. Além disso, as políticas públicas precisam ser priorizadas para o idoso 
reduzindo o preconceito e implementando política de saúde ocupacional, capacitação 
continuada para integrar o idoso às novas tecnologias. Faz-se necessário se pensar 
em centros psicoterápicos e de prevenção a doenças degenerativas e físicas.

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