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ESTRUTURA DOS TECIDOS ORAIS

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AULA 1. ESTRUTURA DOS TECIDOS ORAIS 
O objetivo da Aula 1 do curso de Histologia Básica e Cavidade Bucal é 
apresentar uma visão geral da histologia do dente e de seus tecidos de suporte, assim 
como das glândulas salivares, do tecido ósseo dos maxilares, e da articulação 
temporomandibular. 
 
1. DENTE 
 Os dentes constituem aproximadamente 20% da área da 
superfície da boca, com os dentes superiores ocupando uma área 
significativamente maior que os inferiores. 
Importância e função dos dentes: 
• Mastigação 
• Proteção 
• Fonação 
• Estética 
• Preservação da integridade dos tecidos adjacentes 
 
Constituição 
• Esmalte (acelular, inerte e rígido, produzido 
por células epiteliais). 
• Dentina (tecido conjuntivo rígido vital, menos 
mineralizado e mais resiliente, produzido por 
células situadas na periferia da polpa do dente). 
• Tecido conjuntivo mole de sustentação. 
 
 
 
FIGURA 1-1 O dente e sua estrutura de suporte 
Os dentes humanos são órgãos 
mineralizados, duros, resistentes, 
branco-amarelados, que estão 
implantados nos ossos alveolares da 
maxila e da mandíbula. 
 
Anatomicamente, o dente consiste em uma coroa e uma (ou mais) raiz(ízes). A 
junção entre ambas é a margem cervical. 
 
FIGURA 1-2 Corte de tomografia computadorizada de feixe cônico vertical de molares e pré-molares mandibulares. (Cortesia de M. Schmittbuhl.) 
Os dentes estão fixados aos maxilares pelos tecidos conjuntivos de suporte 
dentário, que consistem no cemento, no ligamento periodontal e no osso alveolar, os 
quais fornecem flexibilidade suficiente para resistir às forças da mastigação. 
Nos seres humanos e na maioria dos mamíferos, uma limitada sucessão de 
dentes ainda ocorre, não para compensar a perda contínua de dentes (como nos 
vertebrados inferiores), mas para acomodar o crescimento da face e dos maxilares. 
Os dentes menores constituem a dentição decídua ou primária. Como o tamanho dos 
dentes não pode aumentar depois de formados, com o aumento da face e maxilares, 
a dentição decídua se torna inadequada e deve ser substituída por uma dentição 
permanente ou secundária, a qual consiste em dentes maiores e em maior número. 
 
https://teachmeanatomy.info/head/other/child-adult-dentition/ 
Embora os dentes variem, 
consideravelmente, em 
formato e tamanho, sob o 
ponto de vista histológico 
eles são similares. 
 
ESMALTE 
• Cobertura protetora de derivação epitelial para a coroa dos dentes. 
• Tecido mais mineralizado do corpo (mais de 96% de material inorgânico na 
forma de cristais de apatita e traços de material orgânico). 
• Embora, biologicamente, o esmalte seja um tecido morto, ele é permeável 
(trocas iônicas podem ocorrer entre o esmalte e o ambiente da cavidade oral, 
em especial em relação à saliva). 
Os ameloblastos (células responsáveis pela formação de esmalte) recobrem toda 
a superfície da camada de esmalte à medida que ela se forma, mas são perdidos 
quando o dente emerge dentro da cavidade oral. A perda dessas células torna o 
esmalte uma matriz sem vida e insensível que, caso seja destruída por qualquer meio 
(geralmente abrasão ou cárie), não pode ser substituída ou regenerada. Por isso, esse 
tecido adquiriu características que o fazem resistente à grandes forças mastigatórias 
e aos contínuos ataques de ácidos derivados de alimentos e de fontes bacterianas. 
 
 
 
Alto grau de 
mineralização
Complexa 
organização
Resistência à 
grandes forças 
mastigatórias e 
aos contínuos 
ataques de ácidos
DENTINA 
• Constitui a maior parte do dente. 
• Dá suporte ao esmalte, além de 
compensar sua friabilidade. 
• Tecido sensível, capaz de sofrer 
reparo (odontoblastos). 
 
Um aspecto característico da dentina é 
a presença de túbulos densamente 
compactados que atravessam toda a sua espessura e que contêm os prolongamentos 
citoplasmáticos das células que a formaram e a mantêm. Essas células são chamadas 
de odontoblastos; seus corpos celulares estão alinhados ao longo da borda interna da 
dentina, onde formam o limite periférico da polpa do dente. 
 
FIGURA 1-4 Dentina e polpa. A, Os odontoblastos (células que formam a dentina) revestem a polpa. B, Essas células em aumento maior 
apresentam prolongamentos que se estendem para dentro da dentina 
 
 
Componente mineral: apatita 
Componente orgânico: 
principalmente colágeno 
POLPA 
 A câmara central da polpa, envolvida pela dentina, é preenchida por um tecido 
conjuntivo mole chamado de polpa. A dentina é um tecido duro; a polpa é mole. Apesar 
de suas características histológicas distintivas, a dentina e a polpa são relacionadas 
sob os pontos de vista embriológico e funcional, devendo ser consideradas em 
conjunto. 
 
2. TECIDOS DE SUPORTE 
O dente se fixa ao maxilar por meio de um aparelho de suporte especializado, 
que consiste no osso alveolar, no ligamento periodontal, e no cemento, os quais são 
todos protegidos pela gengiva. 
 
LIGAMENTO PERIODONTAL 
 
Os elementos de matriz extracelular que se estendem pela distância entre o 
osso alveolar e o dente (feixes de fibras colágenas e substância fundamental) 
FORMAÇÃO
uma vez que ela abriga as células 
que produzem a dentina que a 
circunda
NUTRIÇÃO 
uma vez que ela proporciona 
nutrientes à dentina avascular
PROTEÇÃO
pois contém nervos que conferem 
sensibilidade à dentina
REPARAÇÃO
uma vez que é capaz de produzir 
nova dentina, quando necessário
FUNÇÕES
O QUE É?
Tecido conjuntivo altamente 
especializado situado entre o dente e o 
osso alveolar.
FUNÇÕES
1. Unir o dente ao maxilar de forma que o
dente resista às consideráveis forças da
mastigação.
2. Função sensitiva.
fornecem resistência às forças de mastigação. Uma extremidade das fibras do 
ligamento periodontal se encontra incrustada ao tecido ósseo do osso alveolar; a outra 
extremidade se encontra incrustada ao cemento. Cada feixe de fibras colágenas é 
muito semelhante a uma corda trançada, na qual os filamentos individuais podem ser 
continuamente remodelados sem que a arquitetura e a função global das fibras sejam 
perdidas. Desse modo, os feixes de fibras colágenas podem se adaptar aos estresses 
que lhes são impostos. 
 O ligamento periodontal tem outra função importante, a sensitiva. O esmalte do 
dente é um tecido inerte e, consequentemente, insensível; no entanto, quando os 
dentes entram em contato entre si nós percebemos. Parte dessa sensação 
discriminatória é provida pelos receptores sensitivos do ligamento periodontal. 
FIGURA 1-5 Cortes histológicos em microscopia de luz do ligamento periodontal. A, Aparelho de suporte do dente em corte longitudinal. B, Em 
aumento maior, note a natureza fibrocelular do ligamento periodontal. 
 
CEMENTO 
• Cobre as raízes dos dentes e está entrelaçado com a dentina da raiz. 
• Tecido conjuntivo mineralizado similar ao ósseo, porém avascular. 
• Componente mineral: apatita. 
• Matriz orgânica contém colágeno. 
• Células: cementoblastos. 
Em conjunto, o osso alveolar, o ligamento periodontal e o cemento formam 
uma unidade funcional de importância especial quando movimentos 
ortodônticos dos dentes são empenhados. 
 
3. MUCOSA ORAL 
• Reveste a cavidade oral. 
• Consiste em duas camadas: um epitélio e um tecido conjuntivo subjacente 
(lâmina própria). 
Funções 
• Revestimento 
• Proteção 
• Permite o livre movimento dos músculos dos lábios e da bochecha 
• Em outros locais, atua como órgão da gustação 
TIPOS DE 
CEMENTO
ACELULAR / PRIMÁRIO
Fixado à dentina da raiz e 
recobre a porção radicular 
superior (cervical).
Ancora feixes de fibras do 
ligamento periodontal.
CELULAR / SECUNDÁRIO
Recobre a porção inferior (apical) 
da raiz.
Os cementoblastos tornam-se 
enclasurados em lacunas no 
interior da matriz do cemento, 
produzida por eles próprios. 
Tem um papel adaptativo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 1-6 Mucosa oral. A, Note a diferença entre a mucosa da gengiva, firmementeaderida e a mucosa móvel do sulco labial (mucosa alveolar). 
B, Em cortes histológicos, o epitélio da mucosa gengival encontra-se firmemente fixado ao tecido ósseo subjacente por um tecido conjuntivo (TC) 
denso fibroso, enquanto o epitélio da mucosa do lábio (C) é sustentado por um tecido conjuntivo muito mais frouxo. 
 
 Histologicamente, pode ser classificada em: 
• MUCOSA MASTIGATÓRIA 
Recobre a gengiva e o palato duro. 
Firmemente fixada ao tecido ósseo subjacente pela lâmina própria. 
O epitélio de revestimento é estratificado pavimentoso queratinizado para 
resistir aos constantes atritos dos alimentos durante a mastigação. 
 
• MUCOSA DE REVESTIMENTO 
Tem função de proteção, sendo, portanto, mais flexivel. 
O epitélio é estratificado pavimentoso não queratinizado. 
A lâmina própria é estruturada para ter mobilidade, de modo a não estar 
firmemente fixada a estruturas subjacentes. 
 
• MUCOSA ESPECIALIZADA 
Recobre a superfície dorsal da língua, a qual consiste em uma mucosa 
mastigatória altamente extensível contendo papilas e corpúsculos gustativos. 
Uma característica exclusiva da mucosa oral é ser perfurada pelos dentes. Essa 
característica anatômica tem profundas implicações no início da doença periodontal. 
Os dentes são as únicas estruturas do corpo a perfurar um epitélio. As unhas e os 
pelos são anexos epiteliais ao redor dos quais a continuidade epitelial é sempre 
mantida. Essa perfuração pelos dentes significa que uma junção de vedação deve ser 
estabelecida entre a gengiva e o dente. 
A mucosa imediatamente circunjacente a um dente erupcionado é conhecida como 
gengiva. Em termos funcionais, a gengiva consiste em duas partes: 
1. a parte voltada para a cavidade oral (mucosa mastigatória). 
2. a parte voltada para o dente (envolvida na adesão da gengiva ao dente e faz 
parte do periodonto). 
A junção entre a mucosa oral e o dente é permeável, de modo que antígenos 
podem passar facilmente através dela e iniciar a inflamação no tecido gengival 
(gengivite marginal). 
 
4. GLÂNDULAS SALIVARES 
Saliva 
 
 
Glândulas salivares 
 
5. TECIDO ÓSSEO DOS MAXILARES 
 
Estrategiaconcursos 
 
 
 
6. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR 
 
7. FORMAÇÃO DOS TECIDOS MINERALIZADOS 
 
 
 
A Matriz Orgânica nos Tecidos Mineralizados 
 
 
O esmalte desenvolveu-se como uma cobertura protetora resistente às abrasões, contando 
unicamente com grandes cristais minerais para sua função. A matriz orgânica consiste, 
essencialmente, em proteínas não colagênicas sem papel de “arcabouço estrutural”. 
A mineralização do cemento situado ao longo da margem cervical do dente ocorre em meio a 
uma matriz composta principalmente por proteínas de matriz não colagênicas (também 
encontradas no tecido ósseo). 
 
 
 
Componente mineral 
 
A apatita biológica é construída em um padrão definido como uma trama iônica que 
permite uma considerável variação em sua composição através de substituição, troca 
e adsorção de íons. Esse padrão de variabilidade iônica reflete o ambiente imediato 
do cristal e é usado, clinicamente, para modificar a estrutura de cristais por meio de 
sua exposição a um ambiente rico em fluoreto. 
 
8. MINERALIZAÇÃO 
 
 
O esmalte não contém colágeno e as vesículas da matriz estão ausentes. Acredita-se que o início da 
mineralização do esmalte ocorra pelo crescimento dos cristais a partir da dentina já mineralizada, por 
proteínas da matriz secretadas pelos ameloblastos, ou por ambos os processos. 
 
Crescimento dos cristais de apatita 
 
Transporte de Íons Minerais para os Locais de Mineralização 
Fosfatase Alcalina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. DEGRADAÇÃO DOS TECIDOS MINERALIZADOS

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