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Aula 04 - Intervalos para Alimentação e Repouso

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Intervalos para 
alimentação e repouso
Intervalo interjornada
O artigo 66 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) determina que entre duas jornadas de 
trabalho deverá existir um período mínimo de 11 horas consecutivas para descanso, sendo esse período 
denominado intervalo interjornada. Assim, após o encerramento de uma determinada jornada diária, é 
necessário esperar o período de 11 horas para o início da próxima jornada de trabalho, sob pena das 
horas de descanso suprimidas serem pagas como horas extraordinárias. Nesse sentido, existe inclusive, 
a Súmula 110 do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Intervalo intrajornada
A duração do intervalo intrajornada, a ser concedido obrigatoriamente pelo empregador com 
fundamento no artigo 71 da CLT, depende da jornada total diária pactuada com o trabalhador, de forma 
a termos as seguintes regras:
Jornada diária normal superior a seis horas:::: – é obrigatória a concessão de um intervalo 
para repouso ou alimentação que deverá corresponder, no mínimo, a uma hora e, salvo acordo 
escrito ou contrato coletivo em contrário, não superior a duas horas.
Jornada diária normal entre quatro e seis horas:::: – é obrigatória a concessão de um intervalo 
de 15 minutos.
Jornada diária de até quatro horas :::: – não é obrigatória a concessão de qualquer intervalo.
Esses intervalos obrigatórios não são computados na jornada de trabalho, de forma que o empre-
gador pode trabalhar efetivamente as oito horas da jornada diária, possuindo, ainda, o intervalo de uma 
ou duas horas para descanso e alimentação.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
52 | Intervalos para alimentação e repouso
O limite mínimo de uma hora de intervalo (para jornadas superiores a seis horas diárias) pode ser 
reduzido por meio de convenção ou acordo coletivo de trabalho, devidamente aprovados em assem-
bleia geral, desde que os empregados não estejam submetidos a regime de trabalho prorrogado e des-
de que o estabelecimento empregador atenda às exigências concernentes à organização dos refeitórios 
e demais normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho (Portaria MTE 42/2007). 
Não concessão do intervalo pelo empregador
Como a concessão do intervalo para alimentação e repouso (intrajornada) objetiva, primeiramen-
te, garantir ao obreiro condições saudáveis de trabalho, de forma que não seja exigido pelo empregador 
um trabalho contínuo que o leve à fadiga e à exaustão, sua ausência acarreta ao trabalhador um preju-
ízo físico e mental.
O legislador, visando coibir tal prática pelos empregadores, acrescentou, em 1994, pela Lei 8.923, 
ao artigo 71 da CLT, o parágrafo 4.º, determinando que “quando o intervalo para repouso ou alimenta-
ção não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente 
com um acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho”. 
Trata-se a penalidade em comento não de remuneração extraordinária do período de descanso 
não concedido (em que pese ter o legislador utilizado o vocábulo “remunerar”), mas sim de efetiva 
indenização pelo prejuízo causado ao empregado, em valor idêntico à hora extra, mas não com as ca-
racterísticas salariais que lhe são inerentes. E, por se tratar de indenização, não deverá tal valor integrar 
a remuneração do trabalhador para fins de férias, 13.º salário, aviso prévio indenizado e outros consec-
tários legais, tampouco sobre tal parcela deverá incidir a contribuição previdenciária. A configuração da 
hora extraordinária somente se dará caso o obreiro, somado o período diário trabalhado, ultrapasse o 
limite convencionado entre as partes como jornada, conforme demonstram os seguintes exemplos:
Exemplo 1::
Jornada diária normal das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas (8 horas diárias)::::
Intervalo para alimentação e repouso das 12 às 13 horas::::
Salário-hora de R$2,00::::
Em determinado dia o empregado não usufrui do intervalo, mas é liberado às 16 horas pelo 
empregador. 
Cálculo da remuneração diária:
Horas efetivamente trabalhadas = 8 (já que o empregado não gozou do intervalo)::::
8 horas . R$2,00 = R$16,00::::
Indenização pela não concessão do intervalo = 1 hora (duração do intervalo) . R$3,00 (hora ::::
acrescida de 50%) = R$3,00
Remuneração diária = R$16,00 (horas normais) + R$3,00 (indenização) = R$19,00::::
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53|Intervalos para alimentação e repouso
Exemplo 2::
Jornada diária normal das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas (8 horas diárias)::::
Intervalo para alimentação e repouso das 12 às 13 horas::::
Salário-hora de R$2,00::::
Em determinado dia o empregado não usufrui do intervalo e é liberado no horário normal (17 
horas) pelo empregador. 
Cálculo da remuneração diária:
Horas efetivamente trabalhadas = 9 (já que o empregado não gozou do intervalo)::::
Horas normais diárias = 8 horas (limite constitucional) . R$2,00 (valor hora) = R$16,00::::
Indenização pela não concessão do intervalo = 1 hora (duração do intervalo) . R$3,00 (hora ::::
acrescida de 50%) = R$3,00
Hora extraordinária (16h00 às 17h00) = 1 hora . R$3,00 (hora acrescida de 50%) = R$3,00::::
Remuneração diária = R$16,00 (horas normais) + R$3,00 (indenização) + R$3,00 (hora ex-::::
traordinária) = R$22,00
Intervalos específicos
Cumpre ao empregador observar, também, a existência de determinadas atividades que possuem 
intervalos específicos além daqueles estipulados na legislação, o que deverá ser verificado quando da 
contratação e fixação da jornada de trabalho. Assim ocorre, por exemplo, com o serviço de digitação ou 
datilografia e também com o serviço de teleatendimento, entre outros.
Intervalos concedidos e não previstos na legislação
Os intervalos que não estão previstos na legislação e que são concedidos pela empresa em razão 
de liberalidade desta ou de previsão em acordo ou convenção coletiva da categoria serão computados 
normalmente na jornada de trabalho, em razão de encontrar-se o empregado, neste período, à disposi-
ção do empregador. Nesse sentido, dispõe, inclusive, a Súmula 118 do TST.
Cumpre observar, ainda, que a habitualidade na concessão de intervalos não previstos na legisla-
ção caracteriza cláusula contratual, ainda que não expressa, não sendo permitido, portanto, o cancela-
mento desse intervalo, sob pena de caracterizar alteração contratual prejudicial ao empregado, o que é 
vedado conforme disposto no artigo 468 da CLT.
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54 | Intervalos para alimentação e repouso
Repouso semanal remunerado e feriados
É assegurado a todo empregado um repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas con-
secutivas, preferentemente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, também 
nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local.
O repouso deverá ser concedido, portanto, uma vez em cada semana, esta considerada para fins 
trabalhistas como o período de segunda-feira a domingo. Desse modo, a cada grupo de segunda-feira 
a domingo, assim separados no calendário, um desses dias deverá ser considerado repouso semanal, 
sem prejuízo da remuneração correspondente. No entanto, para que o empregado tenha direito à re-
muneração desses dias de repouso é necessário que tenha trabalhado durante toda a semana anterior, 
cumprindo integralmente o seu horário de trabalho, sem faltas, atrasos e/ou saídas injustificadas duran-
te o expediente.
Caso o trabalhador tenha faltado injustificadamente ao trabalho, ou iniciado suas atividades em 
atraso, perderá não somente o dia ou as horas de falta como também o repouso semanal remunerado e 
os feriados existentes na semana subsequente. Por tal razão, a Lei 605/49, que disciplina sobre o repou-
so semanal remunerado, determinou que constituem faltas justificadas:
ausência por até dois dias consecutivosem virtude de falecimento do cônjuge, ascendente, ::::
descendente, irmão ou pessoa que, declarada na Carteira de Trabalho e Previdência Social 
(CTPS) do empregado, viva sob sua dependência econômica;
ausência por até três dias consecutivos, em virtude de casamento;::::
ausência por um dia, em cada doze meses de trabalho, em caso de doação voluntária de san-::::
gue;
ausência por cinco dias consecutivos, no caso de nascimento de filho – licença-paternidade ::::
(art. 10, §1.º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da CF/88);
ausência por até dois dias, consecutivos ou não, para o fim de alistamento eleitoral;::::
ausência durante o período de tempo necessário ao cumprimento das exigências do serviço ::::
militar;
ausência nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular ::::
para ingresso em estabelecimento de Ensino Superior;
ausência por motivo de doença, devidamente comprovada;::::
ausência por motivo de acidente do trabalho;::::
ausência do empregado, justificada, a critério da administração do estabelecimento, mediante ::::
documento por esta fornecido;
ausência por paralisação do serviço nos dias em que, por conveniência do empregador, não ::::
tenha havido trabalho;
ausência motivada pelo necessário comparecimento à Justiça do Trabalho;::::
ausência de jurado sorteado para comparecimento ao júri;::::
ausência motivada por depoimento como testemunha, desde que arrolada ou convocada;::::
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55|Intervalos para alimentação e repouso
atrasos decorrentes de acidente de transporte, devidamente comprovados mediante atestado ::::
fornecido pela empresa concessionária;
ausência decorrente de exercícios ou manobras pelo convocado matriculado em órgão de ::::
formação de reserva; 
ausência pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de enti-::::
dade sindical, o trabalhador estiver participando de reunião oficial de organismo internacional 
do qual o Brasil seja membro.
Observação: a Lei 9.853, de 27de outubro de 1999 (DOU de 28/10/1999), aperfeiçoou a Conso-
lidação das Leis do Trabalho (CLT) ao acrescentar ao artigo 473, VIII, assegurando ao empregado o 
direito de faltar ao serviço quando tiver de comparecer a juízo, pelo tempo que se fizer necessário. 
A Lei 11.304, de 11 de maio de 2006 (DOU de 12/05/2006), acrescentou o inciso IX, assegurando o 
direito de faltar quando do comparecimento em reunião oficial de organismo internacional (para 
representantes sindicais).
Feriados
Os feriados civis ou nacionais são declarados em lei federal e, atualmente, fixados nas seguintes 
datas:
dia 1.º de janeiro (Confraternização Universal) – Lei federal 662/49;::::
dia 21 de abril (Tiradentes) – Lei federal 1.266/50;::::
dia 1.º de maio (Dia do Trabalho) – Lei federal 662/49;::::
dia 7 de setembro (Independência) – Lei federal 662/49;::::
dia 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida) – Lei federal 6.802/80;::::
dia 2 de novembro (Finados) – Lei federal 662/49;::::
dia 15 de novembro (Proclamação da República) – Lei federal 662/49;::::
dia 25 de dezembro (Natal) – Lei federal 662/49;::::
data de realização de eleições – Lei federal 1.266/50 e artigo 380 do Código Eleitoral.::::
Os feriados de âmbito estadual (permitidos pela Lei 9.093/95), correspondem às datas magnas 
(importantes) dos estados e devem ser pesquisados junto à legislação estadual, sendo conveniente 
registrar que nem todos os estados fixaram essa data como feriado.
Os feriados municipais (ou religiosos), por sua vez, são declarados em lei municipal, conforme a 
tradição local, em número não superior a quatro, neste incluída a Sexta-Feira da Paixão (Lei 9.093/95, art. 
2.º). São exemplos de feriados locais:
dia 6 de janeiro – Santos Reis;::::
data móvel em fevereiro/março – Carnaval e Cinzas;::::
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56 | Intervalos para alimentação e repouso
data de fundação da cidade;::::
data móvel em março/abril – Páscoa.::::
Trabalho em dias de repouso – possibilidade
A princípio, e regra geral, é vedado o trabalho nos dias destinados a repouso semanal e feriados, 
excetuados os casos em que a execução dos serviços for imposta pelas exigências técnicas das empre-
sas. Constituem exigências técnicas aquelas que, em razão do interesse público, ou pelas condições 
peculiares às atividades da empresa ou ao local onde as mesmas se exercitarem, tornem indispensável 
a continuidade do trabalho em todos ou alguns dos respectivos serviços. 
Alguns estabelecimentos, cujas atividades constem de relação anexa ao Decreto 27.048/49 (com 
alteração pelo Decreto s/n., de 10 de maio de 1991 – DOU de 13/05/1991, p. 8.938), são autorizados, em 
caráter permanente, a trabalhar em dias destinados a repouso semanal e/ou feriados. São eles:
I - Indústria
1. Laticínios (excluídos os serviços de escritório).
2. Frio industrial, fabricação e distribuição de gelo (excluídos os serviços de escritório).
3. Purificação e distribuição de água – usinas e filtros (excluídos os serviços de escritório).
4. Produção de distribuição de energia elétrica (excluídos os serviços de escritório).
5. Produção e distribuição de gás (excluídos os serviços de escritório).
6. Serviços de esgotos (excluídos os serviços de escritório).
7. Confecção de coroas de flores naturais.
8. Pastelaria, confeitaria e panificação em geral.
9. Indústria do malte (excluídos os serviços de escritório).
10. Indústria do cobre eletrolítico, de ferro (metalurgia) e do vidro (excluídos os serviços de escritório).
11. Turmas de emergência nas empresas industriais, instaladoras e conservadoras de elevadores e cabos aéreos.
12. Trabalhos em curtumes (excluídos os serviços de escritório).
13. Alimentação de animais destinados à realização de pesquisas para preparo de soro e outros produtos farmacêuticos.
14. Siderurgia, fundição, forjaria, usinagem (fornos acesos permanentemente) (excluídos os serviços de escritório).
15. Lubrificação e reparos do aparelhamento industrial (turma de emergência).
16. Indústria moageira (excluídos os serviços de escritório).
17. Usinas de açúcar e álcool (com exclusão de oficinas mecânicas, almoxarifados e escritórios).
18. Indústria do papel de imprensa (excluídos os serviços de escritório).
19. Indústria de vidro (excluídos os serviços de escritório).
20. Indústria de cerâmica em geral (excluídos os serviços de escritório).
21. Indústria de produção de zarcão (excluídos os serviços de escritório).
22. Indústria da produção de carvão (excluídos os serviços de escritório).
23. Indústria do cimento (excluídos os serviços de escritório).
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57|Intervalos para alimentação e repouso
24. Indústria de acumuladores elétricos, unicamente nos setores referentes a carga e descarga de baterias, moinho e 
cabina elétrica, excluídos todos os demais serviços.
25. Indústria do chá (excluídos os serviços de escritório).
26. Indústria petroquímica (excluídos os serviços de escritório).
27. Indústria de extração de óleos vegetais comestíveis (excluídos os serviços de escritório).
28. Indústria têxtil em geral (excluídos os serviços de escritório).
II - Comércio
1. Varejistas de peixe.
2. Varejistas de carne fresca e caça.
3. Venda de pães e biscoitos.
4. Varejistas de frutas e legumes.
5. Varejistas de aves e ovos.
6. Varejistas de produtos farmacêuticos (farmácias, inclusive manipulação de receituário).
7. Flores e coroas.
8. Barbearias (quando funcionando em recinto fechado ou fazendo parte do complexo do estabelecimento ou ativida-
de mediante acordo expresso com os empregados).
9. Entrepostos de combustíveis, lubrificantes e acessórios para automóveis (postos de gasolina).
10. Locadoras de bicicletas e similares.
11. Hotéis e similares (restaurantes, pensões, bares,cafés, confeitarias, leiterias, sorveterias e bonbonnières).
12. Hospitais, clínicas, casas de saúde e ambulatórios.
13. Casas de diversões (inclusive estabelecimentos esportivos em que o ingresso seja pago).
14. Limpeza e alimentação de animais em estabelecimentos de avicultura.
15. Feiras livres e mercados, inclusive os transportes inerentes a eles.
16. Porteiros e cabineiros de edifícios residenciais.
17. Serviços de propaganda dominical.
18. Comércio de artigos regionais nas estâncias hidrominerais.
19. Comércio em portos, aeroportos, estradas, estações rodoviárias e ferroviárias.
20. Comércio em hotéis.
21. Agências de turismo, locadoras de veículos e embarcações.
22. Comércio em postos de combustíveis.
23. Comércio em feiras e exposições.
III - Transportes
1. Serviços portuários.
2. Navegação (inclusive escritórios, unicamente para atender a serviço de navios).
3. Trânsito marítimo de passageiros (exceto serviços de escritório).
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58 | Intervalos para alimentação e repouso
4. Serviço propriamente de transportes (excluídos os transportes de carga urbanos e os escritórios e oficinas, salvo as 
de emergência).
5. Serviços de transportes aéreos (excluídos os departamentos não ligados diretamente ao tráfego aéreo).
6. Transporte interestadual (rodoviário), inclusive limpeza e lubrificação dos veículos.
7. Transporte de passageiros por elevadores e cabos aéreos.
IV - Comunicação e Publicidade
1. Empresas de comunicações telegráficas, radiotelegráficas e telefônicas (excluídos os serviços de escritório e oficinas, 
salvo as de emergência).
2. Empresas de radiodifusão, televisão, de jornais e revistas (excluídos os escritórios).
3. Distribuidores e vendedores de jornais e revistas (bancas e ambulantes).
4. Anúncios em bondes e outros veículos (turma de emergência).
V - Educação e Cultura
1. Estabelecimentos de ensino (internatos, excluídos os serviços de escritório e magistério).
2. Empresas teatrais (excluídos os serviços de escritório).
3. Bibliotecas (excluídos os serviços de escritório).
4. Museus (excluídos os serviços de escritório).
5. Empresas exibidoras cinematográficas (excluídos os serviços de escritório).
6. Empresas de orquestras.
7. Cultura física (excluídos os serviços de escritório).
8. Instituições de culto religioso.
VI - Serviços Funerários
1. Estabelecimentos e entidades que executem serviços funerários.
VII - Agricultura e Pecuária
1. Limpeza e alimentação de animais em propriedades agropecuárias.
2. Execução de serviços especificados nos itens anteriores desta relação.
As empresas com atividades que exijam o trabalho em dias de repouso que não constem da rela-
ção mencionada deverão encaminhar, obrigatoriamente, pedido de permissão à Delegacia Regional do 
Trabalho, obedecendo aos trâmites legais previstos na Portaria 3.118/89 e observando ainda a Instrução 
Normativa SRT 1/83. Nesses casos, a autorização será concedida de forma transitória, com discrimina-
ção do correspondente período (CLT, art. 68, e Portaria MTb 3.118/89). Destes dispositivos normativos 
extraem-se as seguintes formalidades: 
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59|Intervalos para alimentação e repouso
o pedido deverá ser encaminhado à Delegacia Regional do Trabalho (DRT); ::::
o pedido deverá ser instruído com os seguintes documentos: ::::
laudo técnico elaborado por instituição federal, estadual ou municipal, indicando as ne-::::
cessidades de ordem técnica e os setores que exigem a continuidade do trabalho, com 
validade de quatro anos; 
acordo coletivo de trabalho ou anuência expressa de seus empregados, manifestada com a ::::
assistência da respectiva entidade sindical;
escala de revezamento, observado o disposto na Portaria Ministerial 417, de 10 de junho ::::
de 1966.
relatório fiscal explicitando as condições da empresa requerente, no que tange à observância ::::
das normas de proteção, segurança e medicina do trabalho, e o número atual de empregados. 
A empresa deverá regular quanto às normas de proteção, segurança e medicina do trabalho 
(cumprimento das Normas Regulamentadoras constantes da Portaria MTb 3.214/78). A DRT 
deverá inspecionar a empresa requerente e não concederá a autorização pretendida se for 
verificada qualquer irregularidade quanto a estas normas;
as autorizações terão validade de, no máximo, dois anos, podendo ser renovadas por igual ::::
período. Os pedidos de renovação deverão ser formalizados três meses antes do término da 
autorização.
Observação: na impossibilidade de se providenciar laudo técnico elaborado por entidade fe-
deral, estadual ou municipal, poderá ser apresentado laudo técnico particular, desde que emitido 
por empresa de comprovada idoneidade técnico-científica, indicando os setores que exigem a con-
tinuidade na prestação dos serviços.
Poderá existir na própria DRT formulário pré-impresso para solicitação do labor em dias de repou-
so, o que deverá ser pesquisado pela empresa interessada.
Nos dias de repouso em que for permitido o trabalho é vedada às empresas a execução de servi-
ços que não se enquadrem nos motivos determinantes da permissão.
Por fim, cumpre registrar ser ainda admitido o trabalho em dias de repouso nas seguintes situa-
ções excepcionais:
quando ocorrer motivo de força maior, cumprindo à empresa justificar a ocorrência perante à ::::
DRT no prazo de 10 dias;
quando, para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução pos-::::
sa acarretar prejuízo manifesto, necessitando a empresa obter junto à DRT autorização prévia 
na qual será discriminado o período autorizado, o qual, a cada vez, não excederá de sessenta 
dias. A remuneração das horas trabalhadas deverá ser em dobro.
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60 | Intervalos para alimentação e repouso
Remuneração
Nos serviços em que for permitido o trabalho nos feriados civis e religiosos, bem como nos dias 
destinados ao repouso semanal, a remuneração dos empregados que trabalharem nesses dias será 
paga em dobro, salvo se a empresa determinar outro dia de folga (TST, Súmula 146). 
Atualmente, o entendimento jurisprudencial dominante determina que o trabalho prestado em 
domingos e feriados não compensados deve ser pago em dobro sem prejuízo da remuneração relativa 
ao repouso semanal. O trabalhador receberá, portanto, o dia de repouso mais as horas trabalhadas, 
sendo estas pagas em dobro.
Folga obrigatória aos domingos – escala de revezamento
Uma vez autorizado o trabalho aos domingos, com exceção dos elencos teatrais e congêneres, 
deverá ser estabelecida escala de revezamento, previamente organizada, para que seja determinado 
outro dia de folga aos empregados. Essa escala de revezamento será efetuada por meio de modelo de 
livre escolha da empresa, mas de maneira tal que, pelo período máximo de sete semanas de trabalho, 
cada empregado usufrua um domingo de folga (Portaria 417/66).
Para o comércio varejista, o repouso semanal remunerado deve coincidir obrigatoriamente com 
o domingo pelo menos uma vez a cada três semanas, conforme disposições da Lei 10.101/2000, altera-
da pela Lei 11.603/2007.
Remuneração1
A remuneração do repouso e/ou feriados para os empregados mensalistas (recebem quantia fixa 
por mês de trabalho) já se encontra embutida na remuneração mensal fixada entre as partes. Para aque-
les que trabalham por dia, semana, quinzena ou mês, o repouso semanal e/ou feriado corresponderá a 
um dia de serviço. Para os empregados horistas, corresponderá à respectiva jornada diária normal de 
trabalho.
Na hipótese de a jornada normal diária não ser uniforme em todos os dias de trabalho da sema-
na, a remuneração do descanso corresponderá a 1/6 do total de horas normais trabalhadas no período 
de segunda-feira a sábado (ainda que este tenha sido compensado).Para os professores que recebem 
salário mensal à base de hora-aula, por exemplo, o repouso semanal remunerado corresponderá a 1/6, 
considerando-se o mês de quatro semanas e meia (TST, Súmula 351).
A jurisprudência trabalhista consagrou, pelos Enunciados 60 e 172 do TST, respectivamente, a in-
tegração das horas noturnas e extras habitualmente prestadas no cálculo do repouso. Posteriormente, 
com a publicação da Lei 7.415/85, em 10 de dezembro de 1985, a obrigatoriedade de integrar as horas 
extraordinárias habituais no cálculo do repouso passou a constar da própria legislação. 
Assim, deverá a empresa somar o número de horas extras e/ou noturnas realizadas durante o mês 
em questão, dividindo-o pelo número de dias úteis desse mesmo mês, multiplicando o valor encontra-
do pelo número de domingos e feriados do mês. O resultado deverá ser multiplicado pelo valor atual 
de uma hora extra.
1 Fundamentação: Lei 605/49, regulamentada pelo Decreto 27.048/49; Portarias 417/66 e 3.118/89 e Lei 9.093/95.
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61|Intervalos para alimentação e repouso
Exemplo::
Horas extras em junho/2008: 16::::
Dias úteis em junho/2008: 21::::
Domingos e feriados em junho/2008: 5::::
Cálculo do reflexo das horas extras no repouso: [(16 : 21) . 5] = 3,80 horas::::
Cumpre ao empregador observar, entretanto, que para a apuração da média do número de horas 
extras que integrarão o cálculo de férias e 13.º salário, deverão ser somadas apenas as horas extras efe-
tivamente trabalhadas pelo empregado. Não entrarão nesse cálculo o reflexo das horas extras pago a 
título de integração no repouso semanal remunerado.
Com referência ao adicional de insalubridade2, a Orientação Jurisprudencial SDI-I 103 do TST es-
clarece que o valor pago pela empresa, por incidir sobre o salário mínimo em seu valor mensal, já re-
munera, automaticamente, os repousos e os feriados ocorrentes no mês. As gratificações por tempo de 
serviço ou por produtividade, igualmente por terem valor mensal, já compreendem a remuneração do 
repouso semanal remunerado e dos feriados (TST, Súmula 225).
As gorjetas, apesar de integrarem a remuneração do trabalhador conforme determinação do arti-
go 457 da CLT, não servem de base de cálculo do repouso semanal remunerado (TST, Súmula 354).
Texto complementar
Períodos de descanso: intervalos, repouso semanal e em feriados
(DELGADO, 2007, p. 919-922)
Introdução
O estudo da duração do trabalho, compreendida como o tempo em que o empregado se colo-
ca em disponibilidade perante o empregador, em decorrência do contrato (ou, sob outra perspecti-
va, o tempo em que o empregador pode dispor da força de trabalho do empregado, em um período 
delimitado), remete, necessariamente, ao exame dos períodos de descanso.
Efetivamente, a duração diária (jornada) surge, de maneira geral, entrecortada por períodos de 
descanso mais ou menos curtos em seu interior (intervalo intrajornadas), separando-se das jornadas 
2 O prefixo “in” significa “não” e salubre tem origem no latim, significando saudável. Insalubre, portanto, significa “não saudável”.
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62 | Intervalos para alimentação e repouso
fronteiriças por distintos e mais extensos períodos de descanso (intervalos interjornadas). Os perío-
dos de descanso comparecem, mais uma vez, na interseção dos módulos semanais de labor, através 
do que se denomina repouso semanal ou eventualmente, através de certos dias excepcionalmente 
eleitos para descanso pela legislação federal, regional ou local (feriados). Finalmente, marcam sua 
presença até no contexto anual da duração do trabalho, mediante a figura das férias anuais remu-
neradas.
Os períodos de descanso conceituam-se como lapsos temporais regulares, remunerados ou 
não, situados intra ou intermódulos diários, semanais ou anuais do período de labor, em que o 
emprego pode sustar a prestação de serviços e sua disponibilidade perante o empregador, com 
o objetivo de recuperação e implementação de suas energias ou de sua inserção familiar, comuni-
tária e política.
Tais períodos de descanso abrangem, como visto, os descansos intrajornadas (usualmente de-
nominados intervalos); os descansos interjornadas (também usualmente chamados de intervalos); 
o descanso semanal (repouso semanal); os descansos em feriados e, por fim, o descanso anual (de-
nominado férias).
Os distintos períodos de descanso têm duração padrão normalmente fixada pela legislação 
heterônoma estatal. No tocante aos intervalos interjornadas, fixa a CLT (art. 71) lapso temporal de 
uma a duas horas para jornadas contínuas superiores a 6 horas, e de 15 minutos para jornadas 
contínuas situadas entre quatro e seis horas (é curioso perceber que a Lei de Trabalho Rural prefere 
reportar-se aos usos e costumes da região do que fixar um parâmetro numérico para o intervalo in-
trajornada para refeição e descanso no campo: art. 5.º, Lei 5.899, de 1973). No tocante aos intervalos 
interjornadas (entre um dia e outro de labor), o parâmetro numérico é de 11 horas (art. 66, CLT; art. 
5.º, Lei 5.889/73).
Ao lado dessa duração padrão dos intervalos intra e interjornadas, existem inúmeros intervalos 
especiais fixados pelo Direito do Trabalho, seja em decorrência do exercício pelo empregado de 
certas funções específicas (por exemplo, art. 72, CLT), seja em decorrência da prestação de trabalho 
em circunstâncias especiais ou gravosas (ilustrativamente, arts. 253 e 298, CLT).
A duração padrão do descanso semanal, por sua vez, é de horas (art. 67; Lei 605, de 1949). Na 
mesma fronteira situa-se o descanso em feriados, embora este se fixe em dia, e não em horas (art. 
70, CLT; Lei 605/49; Lei 9.093, de 1995). Finalmente, no tocante ao descanso anual, a duração padrão 
legalmente fixada é de 30 dias (art. 130, CLT). [...]
Intervalos trabalhistas: análise jurídica
Relevância dos intervalos trabalhistas
A relevância dos intervalos tem crescido ao longo da evolução do Direito do Trabalho. A in-
tensificação de suas relações com matérias relativas à profilaxia dos riscos ambientais do trabalho 
tem elevado sua importância nesse ramo jurídico especializado. Esse status influi também, de modo 
significativo, no debate acerca de interatividade ou não das normas que o regulamentam no âmbito 
do contrato empregatício.
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63|Intervalos para alimentação e repouso
Intervalos e saúde no trabalho:::: : intervalos e jornadas são assuntos correlatos, que com-
põem aquilo que a teoria justrabalhista chama de duração do trabalho, envolvendo o 
tempo de efetiva disponibilidade ou não do trabalhador às circunstâncias derivadas do 
contrato de trabalho e de seu cumprimento. É evidente que se combinam as extensões da 
jornada e seus respectivos intervalos, de modo a estabelecer efetivo período de disponibi-
lidade do trabalhador em face de seu contratante.
Intervalos e jornadas, hoje, não se enquadram, porém, como problemas estritamente econô-
micos, relativos ao montante de força de trabalho que o obreiro transfere ao empregador em face do 
contrato pactuado. É que os avanços da pesquisas acerca da saúde têm ensinado que a extensão 
do contato do empregado com certas atividades ou ambientes laborativos é elemento decisivo à 
configuração do potencial efeito insalubre ou perigoso desses ambientes ou atividades. Tais refle-
xões têm levado à noção de que a redução de jornada em certas atividades ou ambientes, ou a fixa-
ção de adequados intervalos no seu interior, constituem medidas profiláticas importantes no con-
texto da moderna medicina laboral. Noutras palavras, as normas jurídicas concernentes à jornada 
e intervalos, não são, hoje, tendencialmente dispositivos estritamente econômicos, já que podem 
alcançar, em certos casos, o caráter determinante de regras de medicina e segurança do trabalho,portanto, normas de saúde pública.
Por essa razão, a Constituição, sabidamente, arrolou, no rol dos direitos dos trabalhadores a “re-
dução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança” (art. 7.º, 
XXII). Pela mesma razão é que, como visto, a ação administrativa estatal, através de normas de saúde 
pública e de medicina e segurança do trabalho que venham reduzir o tempo lícito de exposição do 
trabalhador a certos ambientes ou atividades não é inválida – nem ilegal, nem inconstitucional. Ao 
contrário, é francamente autorizada (e mesmo determinada) pela Constituição, através de inúmeros 
dispositivos que se harmonizam organicamente. Recordem-se , por exemplo, o mencionado artigo 
7.º, XII, que se refere à redução dos riscos do trabalho por meio de normas de saúde, higiene e segu-
rança; artigo194, caput, menciona que a seguridade social como um “conjunto integrado de ações 
de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saú-
de...”; artigo 196, que coloca a saúde como direito de todos e dever do Estado, garantido, mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos...”; o 
artigo 197, que qualifica como de relevância pública as ações e serviços de saúde...” cite-se, final-
mente, o artigo 200, II, que informa competir ao Sistema Único de Saúde (SUS) “executar as ações de 
vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador”.
Isso significa que as normas jurídicas concernentes a intervalos intrajornadas também têm ca-
ráter de normas de saúde pública, não podendo, em princípio, ser suplementadas pela ação privada 
dos indivíduos e grupos sociais. É que, afora os princípios gerais trabalhistas da imperatividade das 
normas desse ramo jurídico especializado e da vedação a transações lesivas, tais regras de saúde 
pública estão imantadas de especial obrigatoriedade, por determinação expressa oriunda da Carta 
da República. De fato, todos os preceitos constitucionais acima citados colocam como valor intrans-
ponível o constante aperfeiçoamento das condições de saúde e segurança laborais, assegurando 
até mesmo um direito subjetivo à redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas 
de saúde, higiene e segurança. Por essa razão, regras jurídicas que, em vez de reduzirem esse risco, 
alargam-no ou aprofundam, mostram-se francamente inválidas, ainda que subscritas pela vontade 
coletiva dos agentes econômicos envolventes à relação de emprego.
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64 | Intervalos para alimentação e repouso
Atividades
1. Assinale V para as assertivas corretas e F para as falsas.
 O intervalo interjornada é aquele obrigatório sempre que o empregado trabalhar por 11 )(
horas consecutivas.
 As horas de descanso suprimidas do intervalo interjornada serão remuneradas como horas )(
extras.
 A duração do intervalo intrajornada depende da jornada total diária pactuada com o )(
trabalhador.
2. Analise as seguintes assertivas e assinale a opção correta.
 I. A duração do intervalo intrajornada depende da jornada total diária pactuada com o 
trabalhador e obedece a regras específicas. 
 II. Os intervalos obrigatórios não são computados na jornada diária de trabalho.
III. O limite de uma hora diária de intervalo não é passível de redução.
a) I e II são verdadeiras.
b) I e III são verdadeiras.
c) II e III são verdadeiras.
d) I é verdadeira.
3. No fechamento do mês, o chefe do departamento de pessoal constatou as seguintes faltas com 
as respectivas justificativas:
 I. João se ausentou por cinco dias, apresentando em seu retorno, a certidão de casamento.
 II. Patrícia faltou por dois dias, apresentando o comprovante de alistamento eleitoral.
III. Manoel faltou dois dias consecutivos, apresentando declaração de doação de sangue.
IV. Leonardo faltou ao trabalho por um dia, por ter sido arrolado como testemunha Judicial.
 V. Figueira faltou um dia e alegou compensação de horas extras realizadas.
 Das 5 ocorrências, por serem justificáveis, o repouso semanal remunerado não será descontado 
de:
a) João, Patrícia e Leonardo.
b) Manoel e Figueira.
c) Patrícia, Leonardo e Figueira.
d) Patrícia e Leonardo.
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