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A obesidade 26 09

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FACULDADE NATALENSE DE ENSINO E CULTURA
CURSO SUPERIOR : EDUCAÇÃO FISICA (BACHARELADO)
DISCENTE: FRANCISCO OLINTO BEZERRA NETO
Licenciatura em Educação Física - UNI/RN
OBESIDADE, DIABETES E HIPERTENSÃO
DOCENTE: Natália Maria Conceição Figueirôa
Mestra do Departamento de Saúde Coletiva -UFRN
Especialista em Fisiologia Clínica do Exercício e Avaliação Física – UFRN
Graduada em Educação Física - UNI/RN
Membro do Grupo de Pesquisa em Metabolismo, Exercício e Nutrição - GEMEN - UFRN
Personal Trainer - VO2
NATAL/RN 2018
Obesidade, Diabetes e Hipertensão
A obesidade, vem acompanhada de um elevado número de novos casos de pessoas com doenças crônicas no mundo. A diabetes, como um quadro crônico afeta um significativo número de pessoas e é caracterizada por possuir um quadro hiperglicêmico. O estilo de vida e a obesidade com o avanço do sedentarismo tem ocasionado a redução da qualidade de vida dessas pessoas, ocasionando lesões nos vasos renais, aumentando a probabilidade de dano renal. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de obesidade, hipertensão, dano renal associados a redução na qualidade de vida de pacientes. Estas doenças estão todas ligadas uma outra: Vejamos:
Obesidade é uma condição médica em que se verifica acumulação excessiva de tecido adiposo ao ponto de poder ter impacto negativo na saúde. Uma pessoa é considerada obesa quando o seu índice de massa corporal (IMC) é superior a 30 kg/m2, e com excesso de peso quando o seu IMC é superior a 25–30 kg/m2 O IMC é calculado dividindo o peso da pessoa pelo quadrado da sua altura.[1] A obesidade aumenta a probabilidade de ocorrência de várias doenças, em particular de doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, apneia do sono obstrutiva, alguns tipos de cancro, osteoartrite, e depressão. 
A fisiopatologia da obesidade passa por diferentes sistemas, sendo complexa e multifatorial,  resultante do controle inapropriado do balanço energético. Assim, quando falamos de causa não podemos esquecer os diferentes fatores envolvidos: 
Ambiental, responsável por hábitos familiares e populacionais como parte do aprendizado alimentar de novas gerações; 
Social e cultural, a alimentação como parte de costumes e rituais milenares, influenciando diretamente o apetite, a recompensa e o prazer ligados ao ato de comer; 
Sistemas hormonais central e periférico, determinantes na homeostase do complexo sistema fisiológico energético, controlando fome e saciedade,  Genético, demonstrado por fatores inatos e não ambientais, que uma grande parte dos indivíduos permanecem magros e resistentes à pressão do ambiente promotor da obesidade, por outro lado, muitos são mais susceptíveis ao ganho excessivo de peso, o que ocorre com grande variabilidade(2).
A obesidade, como uma doença crônica e complexa, é objeto de suposições e mitos, muitos já esclarecidos cientificamente, porém ainda presentes no imaginário de pacientes e de profissionais da área da saúde.
TESTES DE AVALIAÇÃO DA FORÇA Teste de peso por repetição Objetivo: Determinar o maior peso que o aluno consegue levantar em função do número de repetições previamente determinadas de acordo com os objetivos estabelecidos. Descrição: Estabelecer o número de repetições para o exercício, de acordo com o objetivo e fase de treino que o cliente se encontra. Selecionar o peso que julgamos (“feeling”) adequado para que o cliente realize o número de repetições estipuladas .Melhores exercícios para obesos:
· aeróbia,
· fortalecimento da musculatura,
· fortalecimento dos ossos e
· alongamento.
Sempre dar preferência à atividade física mista, ou seja, metade do tempo em aeróbia e metade do tempo em musculação.
A causa mais comum de obesidade é uma combinação de dieta hiperenergética, falta de exercício físico e suscetibilidade genética. Alguns casos são causados por genes, doenças endócrinas, medicamentos ou perturbações mentais. Não há evidências que apoiem um metabolismo lento como causa de obesidade em pessoas obesas que comem pouco. Em média, as pessoas obesas consomem mais energia do que as restantes, uma vez que quanto maior a massa corporal, maior a necessidade de energia. 
Figura N° 1(No Brasil, não há regiões e nem classes econômicas que fuja do excesso de peso e obesidade de sua população, mas é certo de que em algumas localidades geográficas esse problema seja mais crônico)
A obesidade é uma doença crônica caracterizada por excesso de peso corporal, à custa de uma maior quantidade de tecido adiposo, isto é, há excesso de gordura no corpo. A obesidade preocupa cada vez mais tanto a sociedade em geral como os cientistas e médicos. No entanto, para chegar a obesidade, existe um estágio que devemos prestar atenção especial: o excesso de peso. Realmente o excesso de peso é o início da obesidade e agindo sobre ele, estaremos reduzindo a incidência de obesidade. Embora a sociedade esteja mudando, ainda é muito comum identificar a obesidade como um problema estético e não um problema de saúde. 
Diabetes mellitus, ou simplesmente diabetes, é um grupo de doenças metabólicas em que se verificam níveis elevados de glicose no sangue durante um longo intervalo de tempo. Os sintomas da elevada quantidade de glicose incluem necessidade frequente de urinar e aumento da sede(polidipsia) e da fome(polifagia). Quando não é tratada, a diabetes pode causar várias complicações. Entre as complicações agudas estão a cetoacidose, coma hiperosmolar hiperglicémico ou morte. Entre as complicações a longo prazo estão doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais, doença renal crónica, úlceras no pé e retinopatia diabética. Existem três tipos de diabetes: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional. Na diabetes tipo 1, o pâncreas, responsável pela produção de insulina, não produz o hormônio ou o produz em quantidade insuficiente devido à destruição das células responsáveis por essa produção
Figura N °02 ( sintomas da diabetes)
A diabetes é o resultado quer da produção insuficiente de insulina pelo pâncreas, quer da resposta inadequada das células do corpo à insulina produzida
Tanto a prevenção como o tratamento da diabetes consistem em manter uma dieta saudável, praticar regularmente exercício físico, manter um peso normal e abster-se de fumar. Em pessoas com a doença, é importante controlar a pressão arterial e manter a higiene dos pés. A diabetes do tipo 1 deve ser tratada com injeções regulares de insulina. A diabetes do tipo 2 pode ser tratada com medicamentos por via oral como metformina e glibenclamida, com ou sem insulina. Tanto a insulina como alguns medicamentos por via oral podem causar baixos níveis de glicose no sangue. Em pessoas obesas com diabetes do tipo 2, a cirurgia de redução do estômago pode ser uma medida eficaz. A diabetes gestacional geralmente resolve-se por si própria após o nascimento do bebé. No entanto, se não for tratada durante a gravidez pode ser a causa de várias complicações para a mãe e para o bebé. 
Exercícios aeróbios (corrida, natação e ciclismo) - a recomendação médica é realizar o total de 150 minutos/semana, com intensidade moderada.
Treino de musculação – Duas a três vezes por semana, de 30 minutos cada, dando mais importância aos grandes grupos musculares.
Antes de iniciar qualquer programa de atividade física deve ser realizada uma avaliação, fundamental para detetar complicações decorrentes da diabetes e estabelecer alguns limites, de forma a não colocar em risco a integridade física do praticante.
Diante desses dois temas abordados Existe uma relação clara entre a obesidade e os diabetes. Para que a glicose se transforme em energia é preciso que a insulina se ligue a receptores presentes nas membranas das células. Possibilitando assim que a glicose entre nelas. Quando existe uma acumulação de gordura, especialmente na zona abdominal, dá-se uma deficiência na quantidade dos receptores anteriormente mencionados. E é assim que é originada a resistência à insulina e aumentando a glicose, originando assim os diabetestipo II.
Por fim temos a Hipertensão arterial é uma doença crónica em que a pressão sanguínea nas artérias se encontra constantemente elevada. A doença geralmente não causa sintomas. No entanto, a longo prazo é um dos principais fatores de risco para uma série de doenças graves como a doença arterial coronária, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, doença arterial periférica, incapacidade visual, doença renal crónica e demência. 
A hipertensão arterial pode ser classificada como primária ou secundária. Cerca de 90–95% dos casos são primários, tendo origem em fatores não específicos genéticos e de estilo de vida. Entre os fatores relacionados com o estilo de vida que aumentam o risco de hipertensão estão o excesso de sal na dieta, excesso de peso, tabagismo e consumo de álcool. Os restantes 5–10% dos casos são secundários, uma vez que têm origem em causas identificáveis, como doença renal crónica, estenose da artéria renal, doenças endócrinas ou uso de pílula contracetiva. 
Figura de N° 03(consequências alteração de pressão arterial)
A pressão arterial é expressa em duas medidas: a pressão sistólica e pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima, enquanto a diastólica é a pressão mínima. Na maior parte dos adultos, a pressão arterial normal em repouso sistólica é de 100 a 130 milímetros de mercúrio (mmHg) e a diastólica de 60 a 80 mmHg. Para a maior parte dos adultos, considera-se que a pessoa tem hipertensão arterial quando a pressão arterial em repouso é consistentemente igual ou superior a 130/90 ou 140/90 mmHg. Em crianças, os valores de referência são diferentes. A monitorização em ambulatório ao longo de 24 horas oferece uma medição mais rigorosa do que os medidores portáteis. O exercício aeróbico é o mais indicado até por ter sido mais estudado pelos cientistas. Pelo visto, ele é especialmente benéfico para domar a pressão. Além disso, é o que mais facilita o controle da hipertensão durante a execução. Isso é importante, porque o indicado é medir a pressão algumas vezes ao longo do treino para checar se está tudo numa boa. Caminhada, corrida, ciclismo, natação, entre outros, são ótimas opções de atividades aeróbicas que ajudam a baixar a pressão arterial — desde que realizadas em intensidade moderada. O ideal é praticar três vezes na semana, por pelo menos 30 minutos por sessão. Agora, é bom não forçar e progredir nos treinos gradativamente, com supervisão profissional.
Contudo a obesidade , diabetes e hipertensão são doenças crônicas. Em base pesquisa pelo ministério da saúde os dados só aumentam ao decorrer dos anos, já desencadeiam a partir dessas doenças panoramas de outras mais. Existe campanhas de prevenção a estas doenças , para chamar a tenção da população é preciso que todos mudem sua qualidade de vida se exercitando, alimentando-se saudavelmente e corretamente para que assim possamos diminuir o índice de mortalidade. 
REFERENCIAS:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade acesso em 26 de Setembro de 2018.
https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/obesidade-no-brasil.htm acesso em 26 de Setembro de 2018.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes_mellitus acesso em 26 de Setembro de 2018. https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/odontologia/fisiopatologia-do-diabetes/34101 acesso em 26 de Setembro de 2018.
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/doencas/diabetes.htm acesso em 26 de Setembro de 2018.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertens%C3%A3o_arterial acesso em 26 de Setembro de 2018.

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