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DOPAMINA - BIOFISICA (1)

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-----------------DOPAMINA------------------------------------
SISTEMA DE RECOMPENSA
SLIDE - A dopamina está relacionada com o chamado sistema de recompensa, que é um
circuito neuronal no cérebro que influencia diretamente as nossas emoções. Esse sistema
garante a motivação para realizar certas atividades, como a sensação de felicidade quando
comemos ao ter fome. Quando os neurônios deste sistema são ativados, eles liberam a
dopamina em regiões específicas do cérebro, causando o aumento da sensação de prazer.
SLIDE - Estudos já realizados mostram que as áreas ativadas durante uma situação prazerosa
compreendem o núcleo accumbens (NAc), área tegmental ventral (VTA) 一relacionada à
produção de dopamina一 e córtex pré frontal, relacionado à atenção e tomada de decisão.
SLIDE - A dopamina percorre outras áreas até chegar no córtex pré- frontal, e é ele que vai
dizer que você está satisfeito OU NÃO.
o que acontece quando você come o seu chocolate preferido? é uma sensação de satisfação e
felicidade (não é mesmo?). O seu cérebro registra que aquilo é algo agradável e prazeroso,
considerando-o prontamente como sendo um comportamento memorável que deverá ser
repetido em outro momento. Como seu cérebro ja sabe que comer chocolate é bom, a área
tegmental ventral pede que você repita essa ação (e ela vai usar toda sua força biológica pra
isso). Mas, quando a informação chega ao seu córtex pré-frontal, vem a modulação. Você
exerce nossa ainda recente capacidade de ser mais racional e pensa se deve mesmo comer
doce.
SLIDE - Ocorre uma batalha entre as informações enviadas pela razão (o córtex pré-frontal) e
pela emoção (área tegmental ventral). Se você deixar a emoção vencer e repetir
frequentemente o comportamento prazeroso, ele vai ganhando força e fica cada vez mais
difícil de resistir a ele.
SLIDE - E QUAL O PROBLEMA? O fato é que, esses sentimentos de recompensa e
pertencimento, podem ser também experimentados no uso de dispositivos eletrônicos e
estados de euforia induzidos por abuso de drogas. O uso de entorpecentes pode afetar a ação
da dopamina, assim como a de outros neurotransmissores.
SLIDE - Cada droga terá sua forma de ação, porém, geralmente elas atuam nos neurônios
dopaminérgicos, levando a um aumento rápido de dopamina e, consequentemente, a uma
sensação de prazer. A dependência química surge a partir do momento em que o sistema
nervoso está de certa forma “adaptado” a uma determinada quantidade dessas substâncias e,
para se obter o efeito esperado pelo consumo de determinada droga, o usuário acaba por
aumentar a dose consumida.
Com o tempo de uso de determinada droga, ocorre alterações no sistema de recompensa de
longa duração. Isso faz com que o usuário sinta cada vez mais vontade de fazer uso de
drogas.
EXEMPLOS: • cocaína, atuam de forma a aumentar o tempo de ação da dopamina,
impedindo que ela seja captada após a sua liberação, dando, assim, uma sensação de prazer.
• Muitas drogas ligam-se aos receptores de dopamina produzindo um efeito
alucinógeno. Esse é o caso, por exemplo, da LSD.
-----------------------------------------------------
Regulação da dopamina
A dopamina é produzida principalmente, mas não unicamente em três estruturas
presentes no cérebro, a substância negra, localizada no mesencéfalo e importante
no sistema de recompensa e movimento, nos terminais axônicos dos neurônios
dopaminérgicos presentes na área tegmental ventral, que é um grupo de neurônios
localizados também no mesencéfalo e muito importante em vários processos do
sistema de recompensas, e no núcleo arqueado do hipotálamo, que é uma porção
do cérebro que contém um número de pequenos núcleos com uma variedade de
funções, e está localizado no encéfalo. A dopamina também é produzida, em menor
escala, localmente, em outras áreas do corpo nas quais são necessárias, como na
retina ou no bulbo olfatório.
A dopamina é produzida por um grupo restrito de tipos de células,
principalmente neurônios e células presentes na medula das glândulas adrenais. É
sintetizada em sua maior parte a partir do aminoácido tirosina, mas também pode
ser produzida a partir do aminoácido fenilalanina, de forma que estes podem ser
obtidos de comidas ricas em proteínas, uma vez que estes aminoácidos estão
presentes em quase toda proteína. Embora a dopamina seja encontrada em vários
tipos de comida, ela é incapaz de cruzar a barreira sangue-cérebro que envolve e
protege o cérebro, portanto precisa ser sintetizada dentro do cérebro para exercer
sua função neuronal. Seu grupo amina é sintetizado pela remoção do grupo carboxil
de uma molécula de L-DOPA, que por sua vez é sintetizada no cérebro e nos rins.
Existem diversas vias dopaminérgicas que levam a dopamina das áreas onde
são produzidas e estão concentradas para outras áreas do cérebro. Na via
mesolímbica, também chamada de via da recompensa, a dopamina produzida na
área ventral tegmental é liberada no núcleo accumbens e no córtex pré-frontal. Já
na via para funções motoras, ou via nigroestriatal a dopamina produzida na
substância negra é enviada ao corpo estriado.
A dopamina é liberada em situações prazerosas, e mesmo a expectativa de algo
prazeroso é capaz de fazer com que nosso corpo a libere. Pesquisas mostram que
as drogas mais comumente utilizadas em excesso como opiáceos, álcool, nicotina,
anfetaminas e cocaína, criam uma reação neuroquímica que aumenta
significativamente a quantidade de dopamina liberada pelos neurônios no centro de
recompensa do cérebro.
PATOLOGIAS: PARKINSON E ESQUIZOFRENIA
A doença de Parkinson é uma doença neurológica progressiva, e causa tremores
musculares, espasmos, afeta o equilíbrio, expressões faciais, além de comprometer a
locomoção dos pacientes acometidos por ela. Além disso, pode causar outros efeitos que não
estão relacionados às funções motoras, como alterações de humor, distúrbio de sono,
ansiedade, depressão e problemas cognitivos como a demência.
A relação entre Parkinson e dopamina está na deficiência desse neurotransmissor no
organismo do paciente. Durante o desenvolvimento da doença, acontece a morte de neurônios
dopaminérgicos, aqueles responsáveis pela liberação da dopamina. Indivíduos saudáveis
também passam pela degeneração progressiva desses neurônios com o envelhecimento,
todavia pacientes com Parkinson possuem uma degeneração acelerada dessa célula,
diminuindo assim os níveis de dopamina. Acredita-se que a morte desses neurônios inicia-se
até 10 anos antes do surgimento dos primeiros sintomas, o que dificulta o tratamento, pois
quando os sintomas passam a aparecer, o paciente já está com a quantidade de neurônios
dopaminérgicos bastante comprometida. Então a baixa concentração desse neurotransmissor
leva a manifestação dos sintomas apresentados pelo Parkinson.
O que não se sabe com exatidão é o que leva a essa perda exacerbada dos neurônios
dopaminérgicos, e até então é uma doença incurável, porém com tratamentos paliativos, para
alívio dos sintomas, como a administração de L-dopa, que é convertida em dopamina pelo
próprio organismo. Pois, na falta da dopamina todo o controle motor do indivíduo é
desequilibrado e para que isso seja reparado é necessária uma reposição de dopamina, porém
uma reposição oral não é efetiva pois o neurotransmissor não chega aonde é preciso, então
faz-se uso da levodopa, um precursor do neurotransmissor que é capaz de alcançar as áreas
cerebrais necessárias e então é convertido em dopamina.
Além do Parkinson, acredita-se que a dopamina também está relacionada à
Esquizofrenia, porém devido a níveis elevados ou desregulados do neurotransmissor, ou seja,
devido a um excesso da dopamina liberada na pós-sinapse. A Esquizofrenia é um transtorno
que desencadeia alucinações, delírios e afastamento da realidade no paciente, entre outros
sintomas, e afeta cerca de 1% da população mundial.
A fisiopatologia da doença ainda não é bem estabelecida, sabe-se apenas que é uma
doença psiquiátrica com sintomas claros e tratamentos sintomáticos não tãoefetivos. Porém,
a hipótese do envolvimento da dopamina com a doença foi proposta devido ao fato de
indivíduos que utilizam substâncias que aumentam os níveis de dopamina ou ativam seus
receptores, como a anfetamina, desenvolverem sintomas esquizofrênicos durante o efeito da
substância, com quadros psicóticos.
Uma das formas de tratamentos propostas para a malignidade é a utilização de
medicamentos que bloqueiam os receptores de dopamina, pois geralmente o mecanismo de
ação de drogas antipsicóticas está ligado ao bloqueio de receptores D2 de dopamina.
No entanto, a esquizofrenia possui os sintomas positivos e sintomas negativos, e a
hiperfunção do sistema dopaminérgico parece estar mais intimamente ligada aos sintomas
positivos da doença.
TÓPICOS SLIDE DE DOENÇAS ASSOCIADAS À DOPAMINA:
SLIDE PARKINSON:
A doença de Parkinson é uma doença neurológica progressiva com diferentes
sintomas;
Associada à deficiência de dopamina, devido à degeneração de neurônios
dopaminérgicos;
É uma doença incurável, porém com tratamentos paliativos para alívio dos sintomas;
Tratamento com o uso de levodopa, precursora da dopamina para alívio dos sintomas.
SLIDE ESQUIZOFRENIA:
É um transtorno psiquiátrico que desencadeia diversos sintomas como alucinações;
Relacionada a níveis elevados ou desregulados dopamina;
Dopamina é mais intimamente ligada aos sintomas positivos da doença;
A fisiopatologia da doença ainda não é bem estabelecida;
Tratamento com a utilização de medicamentos que bloqueiam os receptores de
dopamina, como o bloqueio de receptores D2.

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