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Universidade Federal do Ceará – UFC Centro de Ciências Departamento de Física Disciplina de Física Experimental para Engenharia Semestre 2019.2 PRÁTICA 11 VOLTÍMETRO E AMPERÍMETRO Aluno (A): Marisa Queiroz Mendonça Curso: Engenharia Ambiental Matricula: 473829 Turma: 27 Professor: Luiz Felipe Data de realização da prática: 18/10/2019 Horário de realização da prática: 10:00 – 12:00 1 de Novembro de 2019. 2 Sumário 1. Objetivos ___________________________________________________ 3 2. Material ____________________________________________________ 3 3. Introdução __________________________________________________ 4 4. Procedimentos _______________________________________________ 5 5. Questionário ________________________________________________ 8 6. Conclusão __________________________________________________ 10 7. Referências_________________________________________________ 11 3 1. Objetivos - Conhecer e utilizar as funções voltímetro e amperímetro de um multímetro digital; - Estudar como se modifica a corrente em um circuito quando se varia a voltagem, mantendo constante resistência; - Estudar como se modifica a corrente em um circuito quando se varia a resistência, mantendo constante a tensão aplicada. 2. Material - Fonte de tensão regulável; - Placa com circuito impresso; - Placa com 5 resistores iguais em série; - Resistor de 120 kΩ; - Multímetros digitais (dois); - Cabos (cinco). 4 3. Introdução A prática realizada aborda a continuação do estudo da eletricidade complementando ao conteúdo de resistência os temas voltagem e corrente. Durante a aula, foi usado o multímetro e suas funções foram alteradas de acordo com cada tipo de leitura. Como esclarecido na aula anterior, a resistência é responsável por dar limite à uma corrente elétrica. Já a voltagem ou tensão elétrica ou potencial elétrico é caracterizado como a força exercida sobre uma corrente, podendo essa ser contínua (não muda com o passar do tempo) ou alternada (se altera com o passar do tempo). Foi medido através do voltímetro, com sua associação em paralelo, e calculado pela 1ª Lei de Ohm (Figura 1): Figura 1. Lei de Ohm. Fonte: autor. Além disso, outra leitura abordada foi a de corrente elétrica, sendo definida, de acordo com o site Mundo da Elétrica como “o movimento ordenado dos elétrons”, é dada em Ampère e medida pelo amperímetro, com sua associação em série, sendo possível apenas correntes contínuas, pois o aparelho usado não calculava alternadas. A imagem abaixo resume de forma lúdica como funciona a interação entre os três tópicos abordados acima. Figura 2. Ohm, Ampère e Volt. Fonte: https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-resistencia-eletrica/ https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-resistencia-eletrica/ 5 4. Procedimentos O primeiro procedimento da prática foi em função do Voltímetro. A configuração do aparelho para que obedecesse a tal condição foi que dois cabos seriam conectados: um na entrada negativa, COM, e outro na entrada positiva, V/Ω. Uma placa de resistores iguais em série foi usada para medição da voltagem de tensão contínua. De início, a fonte foi regulada a 12 V para que, depois, a placa pudesse ser conectada. Observando a imagem abaixo (figura 4), há uma espécie de “caneta” em contato com o metal, ela serve para medir a voltagem presente em cada uma das combinações pedidas na Tabela 1. Figura 4. Placa de resistores em série Fonte: autor. Tabela 1. Medidas de tensão. V01 V02 V03 V04 V05 Valor medido 2,46 4,15 7,18 10,93 12,06 Escala utilizada 20V 20V 20V 20V 20V V15 V12 V23 V34 V45 Valor medido 9,58 1,679 3,02 3,73 1,12 Escala utilizada 20V 2V 20V 20V 20V Fonte: autor. 1.1 – Verifique se V05 = V01 + V12 + V23 + V34 + V45. V05 = Vsoma 12,06 = 12,01 A escala utilizada é fator extremamente importante para que não haja dados errôneos e que ainda não danificasse o aparelho, submetendo-o a algo maior do que ele suportaria. Como a fonte apresentava tensão de 12V, o medo quanto a escala não seria necessário, já que a soma dos potenciais elétricos em série não ultrapassaria o determinado na fonte, pois a tensão é dividida. Por exemplo, no ponto V02, o valor dado pelo voltímetro é distribuído em 0, 1 e 2. Para realizar a segunda parte do experimento, as medidas coletadas foram sob tensão alternada, alterando o multímetro da escala contínua para a alternada (representada por ~). O 6 valor obtido é chamado de Tensão Eficaz e também apresenta uma fórmula para cálculo (figura 5). Um termo presente nessa equação é o Valor de Pico que quer dizer o valor máximo alcançado pela tensão envolvida mediante às alterações. Figura 5. Fórmula do valor de pico Fonte: autor Foi preciso medir a tensão da rede elétrica da bancada da mesa do laboratório usando as “canetas”. Elas foram colocadas na tomada, sob escala de 600V por causa da alta tensão da região de ~ 220 V e o multímetro usado só apresentava duas escalas de corrente alternada: 200 V e 600 V. Além da bancada, as instruções pediam a tensão da fonte numa saída de 6V e 12V. O processo também foi simples, as “canetas” foram colocadas no espaço respectivo de cada tensão, em organização paralela, como a imagem a seguir: Figura 6. 6 V em tensão alternada. Fonte: autor. Tabela 2. Medidas de tensão alternada Vnominal (V) Escala (V) VEFmedido (V) Vpico (V) TOMADA DA MESA 220 600 217 306,9 SAÍDA DA FONTE 6V 6 200 5,7 18,06 SAÍDA DA FONTE 12V 12 200 11,8 16,7 Fonte: autor Com o fim dessa etapa, o amperímetro ganhou espaço para manuseio. Na primeira parte, a corrente foi analisada em função da tensão. Um circuito foi montado usando um resistor de 120 kΩ e dois multímetros, um com leitura da corrente e outro do potencial elétrico. Antes de 7 ligar a fonte na tomada, necessita-se da escala a ser utilizada para que não haja erro nos valores, nem a danificação do aparelho. 1.2 – Cálculo da corrente máxima esperada e indicação da escala a ser utilizada: R = U/i i = 10V/120k i = 8,33 x 10-5 ou 83 x 10-6 A, com escala de 2000µA. A montagem do circuito foi efetuada da seguinte maneira: a placa do resistor tinha dois polos, um deles ligado a um cabo (vermelho) interligado a entrada positiva da fonte, inicialmente em 10V, e um segundo cabo (azul) na entrada negativa da fonte que terminava sua conexão também na entrada negativa (COM) de um multímetro. Esse circuito continuava na saída µA/mA e era ligada em série ao outro polo do resistor, que, com ajuda de dois cabos amarelos menores, foi conectado ao segundo multímetro, numa associação paralela, um no encaixe V/Ω e outro polo no encaixe COM. Após toda a montagem do circuito, a Tabela 3 abaixo guiava os dados para que a voltagem da fonte diminuísse e a corrente fosse alterada. A imagem seguinte expressa a descrição dada anteriormente. Tabela 3. Medidas de corrente versus voltagem. V (volts)* V (volts)** I (µA) V/I (Ohms) 2 2,00 16 x 10-6 125 kΩ 4 4,00 33 x 10-6 121 kΩ 6 5,99 49 x 10-6 122 kΩ 8 8,00 66 x 10-6 121 kΩ 10 10,01 83 x 10-6 120 kΩ Figura 7. Circuito da corrente em função da tensão. Fonte: autor. E, para finalizar a aula, fez-se o uso do amperímetro em função da resistência através da medição de cinco resistores R1, R2, R3, R4 e R5 para descobrir a corrente através das instruções fornecidas pela Tabela 4. Mas antes, a corrente máxima deveria ser calculada. Ela foi obtida pela divisão da tensão pelo valor de R1, pois apresenta a resistência mais baixa. Corrente e resistência compartilham de uma razão inversamente proporcional, ou seja, quando R1 foi usado, a corrente obtida foi a de valor máximo. Isso foi necessário para que nãohouvesse discrepância quando as resistências fossem somadas e a escala não mostrasse valor preciso. 8 1.3 – Calcule a corrente máxima em função da resistência e indique a escala a ser utilizada. i = U/R i = 10V/0,118M i = 84,7 x 10-6 A. A escala utilizada na resistência é 2 MΩ e para a corrente foi usada escala 2000µA. Tabela 4. Corrente em função da resistência. Resistores Rmedido (MΩ) I (µA) R1 0,118 83 R1 + R2 0,238 41 R1 + R2 + R3 0,357 27 R1 + R2 + R3 + R4 0,477 20 R1 + R2 + R3 + R4 + R5 0,597 16 Fonte: autor. 5. Questionário: 1 – Indique a escala do multímetro que você utilizaria para medir as seguintes tensões: a) Arranjo de quatro pilhas comuns em série: uma pilha comum possui 1,5V, então basta a escala de 20V. b) Alimentação de um chuveiro elétrico residencial: um chuveiro elétrico de 110V ou 120V, dependendo da tensão alternada da residência, usa-se a escala 200V. c) Bateria de um automóvel: uma bateria de 12V, basta escala de 20V. 2 – Considere o circuito ao lado onde R1 = 500Ω e R2 = R3 = 300Ω. Sabendo que a fonte está regulada em 10V, determine a voltagem a que está submetido cada um dos resistores R1, R2 e R3. Figura 8. Resolução da questão 2. Fonte: autor. 9 3 – Considere no circuito esquematizado abaixo: E = 20V, R1 = 1,0 kΩ, R2 = 100Ω, R3 = 20Ω. a) Desenhe o circuito novamente, mostrando como você ligaria um amperímetro para medir a corrente fornecida pela fonte E. b) Faça outro desenho mostrando como medir a corrente em R1. Figura 9. Amperímetro. Figura 10. Amperímetro em R1. Fonte: autor. Fonte: autor. 4 – Em relação ao circuito da questão anterior, calcule a corrente em cada resistor e indique a escala do amperímetro apropriada em cada caso. Figura 11. Resolução da questão 4. Fonte: autor. As escalas apropriadas são: 20mA para R1 e 200mA para R2 e R3. 10 5 – Faça o gráfico V versus I com os resultados da tabela 3. Figura 12. Gráfico Volts versus Ampère. Fonte: autor. 6 – Faça o gráfico de I versus R com os resultados da tabela 4. Figura 13. Gráfico Corrente versus Resistência. Fonte: autor. 6. Conclusão Finalizando a atividade prática, foi possível adquirir diversos conhecimentos acerca de voltagem, amperagem e resistência, principalmente sobre resistência e corrente serem grandezas inversamente proporcionais, ou seja, quando ocorre o aumento de uma, há a 0 100000 200000 300000 400000 500000 600000 700000 10 20 30 40 50 60 70 80 90 R m ed id o ( Ω ) I (µA) I (µA) x R medido (Ω) I (µA) Linear (I (µA)) 11 diminuição da outra, assim como é possível leitura na sua fórmula: U = R x i. Através disso, foi possível calcular com certa lógica a corrente máxima suportável por um circuito e ler o valor no visor do amperímetro com uma escala mais precisa, evitando grandes chances de erro. A parte de montagem de circuitos torna-se mais complicada, mas com atenção e um pouco de carga teórica, foi possível realizar seus requerimentos, diferenciar os polos positivos e negativos de um multímetro e de uma fonte de tensão, conectar seus cabos à um resistor de forma paralela e em série simultaneamente. Apresenta também os riscos que uma montagem ruim de um circuito poderia prejudicar os materiais, como a queima do multímetro. E, para finalizar, é importante ressaltar a diferenciação entre corrente alternada e contínua e como calcular através da Lei de Ohm cada uma das incógnitas: resistência, corrente e ddp. 7. Referências Publicado por: Mundo da Elétrica. Como medir corrente com multímetro. <https://www.mundodaeletrica.com.br/como-medir-corrente-com-multimetro/> Acesso em 30/10/2019. Publicado por: Nildo Loiola Dias em Roteiros de Aulas Práticas de Física. https://www.mundodaeletrica.com.br/como-medir-corrente-com-multimetro/
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