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Mariana Marques – T29 Pericárdio É um saco fibrosseroso de parede dupla que envolve: o coração, o fluido pericárdico e as raízes dos grandes vasos. Está situado no meio do mediastino e possui formato cônico (acompanha o formato do coração). Função: Revestimento, proteção e sustentação. Além disso, restringe a movimentação excessiva do coração (limita a distensão cardíaca), atuando como invólucro e lubrificando a região, para que assim, o coração pode se contrair e relaxar livremente, sem que ocorra atrito. Localização: É localizado no mediastino médio, junto com o coração, as raízes dos grandes vasos, parte ascendente da artéria aorta, tronco pulmonar, veia cava superior, arco da veia ázigo e os brônquios principais. Está posterior ao corpo do osso esterno. No nível das vértebras T5 à T8. Camadas: Fibrosa: Camada externa. Constituída de tecido conjuntivo denso modelado. Prende-se ao tendão central do diafragma através do ligamento pericardiofrênico e ao esterno, através do ligamento esternopericárdico. Funciona mecanicamente para impedir que o coração se encha além de seus limites. Serosa ou Parietal: Camada interna. Possui duas camadas, uma constituída de mesotélio (epitélio pavimentoso simples) e outra de tecido conjuntivo frouxo. Ao ser aderido a víscera, o pericárdio chama pericárdio seroso lâmina visceral, que também conhecido como epicárdio (última camada cardíaca) Faz contato direto com o fluido pericárdico Cavidade pericárdica: É o espaço potencial criado pela reflexão pericárdica Mantém o fluido pericárdico, permitindo que as duas superfícies sejam lubrificadas e deslizem uma sobre a outra sem nenhum atrito. Mariana Marques – T29 Cavidade pericárdica Os espaços maiores da cavidade pericárdica são chamados seios. Há dois seios na cavidade, o seio transverso e o seio oblíquo. O seio pericárdico transverso se estende ao longo do pericárdio entre as raízes dos grandes vasos, posterior à aorta ascendente e ao tronco pulmonar, e anterior à veia cava superior. O seio pericárdico oblíquo deixa a parte posterior do pericárdio e é limitado anteriormente pelas veias pulmonares, que entram no coração, e inferiormente pela veia cava inferior, que também está retornando ao coração. Vascularização O suprimento sanguíneo do pericárdio vem das: Artérias pericardiofrênicas Artérias torácicas internas Drenagem: Realizada por veias pericardiofrênicas (tributárias das veias braquiocefálicas ou torácicas internas) Inervação É regulada por vários diferentes ramos, incluindo os nervos frênicos, que dão fibras sensitivas que controlam a sensação da dor, e os troncos simpáticos, que levam fibras vasomotoras. Autônoma: tronco simpático de T1 a T5 (vasomotora), X par (nervo vago). Somática: de C3 a C5, temos a formação dos nervos frênico (2 nervos) Divisões da aorta: A artéria aorta é dividida em ascendente, arco e descendente (torácica e abdominal). No arco tem-se os ramos: tronco braquiocefálico, carótida comum esquerda e subclávia esquerda. Obs: O coração é dividido em: endocárdio, miocárdio e epicárdio. O pericárdio fibroso e o seroso não são considerados camadas, são envoltórios (eles protegem mas não estão diretamente ligados ao coração). O pericárdio seroso lâmina parietal significa que ele está na parede, mas entre essa parede e o coração propriamente dito, há uma cavidade. ARTÉRIA AORTA ↓ ARTÉRIAS SUBCLÁVIAS (apenas esquerda) ↓ ARTÉRIAS TORÁCICAS INTERNAS ↓ ARTÉRIAS PERICARDIOFRÊNICAS Mariana Marques – T29 Pericardite É a inflamação do pericárdio, que causa edema no órgão. Possui formas aguda, recorrente e crônica. Na maior parte dos casos a etiologia é desconhecida, apesar de infecções bacterianas ou virais serem geralmente suspeitas. Outras causas conhecidas incluem trauma no tórax, câncer e suas variadas formas de tratamento. Aqueles que são imunossuprimidos podem ser susceptíveis a pericardite recorrente, devido ao risco aumentado de infecção. O tratamento inclui drogas anti-inflamatórias não esteróides e antibióticos.
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