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Avaliação On-Line 5 (AOL 5) - Atividade Contextualizada

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Avaliação On-Line 5 (AOL 5) - Atividade Contextualizada
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Decretar o perdimento de um bem consiste num ato que extingue a relação entre o proprietário e o objeto sobre o qual cai recai o ato (mercadoria, veículo, imóvel, aeronave, embarcação). Administrativamente é uma consequência comumente aplicada à violação da legislação aduaneira envolvendo uma importação irregular. Também pode ser uma sanção penal, com aplicação na esfera judicial. 
O perdimento de bens possui fundamento constitucional, sendo limitada pelo princípio da legalidade (artigo 5º, inc. XLV, da Constituição de 1988). Em resumo, é uma sanção constitucional que atua como consequência negativa de um ato ilícito que visa extinguir a relação entre um proprietário e seu bem. 
Pela estrutura da Constituição de 1988, é preferível falar em decretação do perdimento de bens (artigo 5º, inc. XLV) ou sanção de perdimento de bens, até para não confundir com a pena de perda de bens (artigo 5º, inc. XLVI), esta última um efeito da condenação criminal (art. 91, inc. II, do Código Penal). Nada obstante tratar-se de pena severa com a expropriação do bem do particular a demandar cautela na sua aplicação, o processo de aplicação da pena de perdimento é regulado pelo Decreto-Lei 1.455, editado em 1976, prevendo o seu julgamento em única instância.
Com fulcro no referido decreto e na Portaria RBF 430/2017, a Receita Federal do Brasil, sistematicamente, tem negado a admissão dos recursos administrativos interpostos pelos contribuintes no âmbito desses processos. Para tanto, afasta a aplicação do art. 56 da Lei 9.784/99, que prevê a possibilidade interposição de recurso das decisões administrativa, argumentando que a referida lei, em seu art. 69, dispõe que os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, no caso, o Decreto-lei 1.455/76. Ocorre que o entendimento exarado pela Receita Federal no sentido da vedação ao processamento do recurso administrativo no âmbito do processo de aplicação da pena de perdimento não procede, devendo ser revisto.
Os princípios administrativos constitucionais buscam dar credibilidade aos atos administrativos praticados pelo gestor público, através do cumprimento da lei, obedecendo à publicidade e moralidade, sempre buscando a eficiência do bom serviço público, e praticando-o sempre de modo impessoal. Entres estes princípios estão: 
· Legalidade
Significa que a administração pública está sujeita aos princípios legais, ou seja, as leis ou normas administrativas contidas na Constituição. Neste caso, só é possível fazer o que a lei autoriza.
· Impessoalidade
Aborda tanto a atuação impessoal, que objetiva a satisfação do interesse coletivo, quanto a própria administração pública. Esse princípio impõe ao gestor público que só pratique o ato para o seu objetivo legal, vedando qualquer prática de ato administrativo sem interesse público ou vantagem para a gestão.
· Moralidade: Para de obedecer não somente a lei jurídica, mas também a lei ética da própria instituição, ou seja, o administrador público precisa seguir alguns padrões éticos. 
· Publicidade
Diz respeito à divulgação oficial do ato para conhecimento público. O princípio da publicidade é um requisito da eficácia e da moralidade.
· Eficiência
Esse princípio exige que a atividade administrativa seja exercida de maneira perfeita, com rendimento funcional.
Conforme o Decreto 99,658/90, a Doação é uma operação de alienação de bens, onde ocorre a transferência do direito de propriedade de material. Para a realização da doação é necessário avaliação do material, que deverá ser feita de conformidade com os preços atualizados e praticados no mercado. A doação, presentes razões de interesse social, poderá ser efetuada pelos órgãos integrantes da Administração Pública Federal direta, pelas autarquias e fundações, após a avaliação de sua oportunidade e conveniência, relativamente à escolha de outra forma de alienação, podendo ocorrer, em favor dos órgãos e entidades a seguir indicados, quando se tratar de material: I. ocioso ou recuperável, para outro órgão ou entidade da Administração Pública Federal direta, autárquica ou fundacional ou para outro órgão integrante de qualquer dos demais Poderes da União; II. antieconômico, para os Estados e Municípios mais carentes, Distrito Federal, empresas públicas, sociedades de economia mista e instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade pública pelo Governo Federal; III. irrecuperável, para instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade pública pelo Governo Federal.
O nome Perdimento de Mercadoria é autoexplicativo e é regido pelo Art. 105 do Decreto-Lei nº 37/1966, Art. 23 do Decreto-Lei nº 1.455/1976 e, claro, por nosso adorado Regulamento Aduaneiro (RA). Tecnicamente, é uma infração (assim como o são as multas, as sanções administrativas e os perdimentos de moeda e veículos), conforme classifica a Receita Federal. Na prática, significa que, se a mercadoria importada estiver na lista de condições para perdimento, ela está perdida.
Abaixo serão apresentadas as formas mais comuns de acontecer os perdimentos de bens: 
· ocultas, não nacionalizadas (em fundo falso de contêineres, em navios/aviões, ou até mesmo em zonas primárias/secundárias);
· sem registro em manifesto de carga ou documento necessário ao seu embarque e/ou desembaraço, quando tiver sido falsificado ou adulterado;
· falsificadas ou sem direitos de uso da marca;
· com falsa declaração de conteúdo;
· importada sem licença de importação e a sua emissão estiver vedada ou suspensa, conforme a lei específica e vigente; 
· importada e abandonada pelo vencimento do prazo de permanência em recinto alfandegado (na prática, 90 ou 120 dias para a nacionalização da carga após entrada);
· proibidas por lei específica e vigente; 
· estrangeira com ocultação do real comprador ou vendedor, ou até mesmo do responsável pela operação, mediante fraude ou simulação;

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