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ANGIOSPERMAS Discentes: Adebili dos Santos Alexandre Carlos Daniel da Silva Guilherme Fernando de Souza Santos João Vitor Gabriel Maria Fernanda B. M. Luvizon Docente: Giliard Marinho FACULDADES INTEGRADAS DE TAGUAÍ CURSO: ENGENHARIA AGRONÔMICA O termo angiosperma deriva do grego angeios, bolsa e sperma, semente. Elas representam o grupo mais diversificado de plantas, com mais de 250 mil espécies. As angiospermas ocorrem nos mais variados tipos de habitats, desde ambientes aquáticos até áridos. As angiospermas caracterizam-se pela presença de flores e dos frutos que envolvem a semente. Fóssil mais antigo 145 Ma (Cretáceo Inferior) CARACTERÍSTICAS: CORMOFITA – Raiz, Caule e Folhas VASCULARES – Traqueófitas HIDRO INDEPENDENTE – Gameta♂ Tubo Polínico Gameta♀ TUBO POLÍNICO – Sifonógamas SEMENTE – Espermatófitos, Óvulos Fecundados FLOR – Fanerógama, Visível ESPORÓFITO (2n) – Duradoura GAMETÓFITO (n) –Masculino (jovem grão de pólen, maduro tubo polínico) Feminino(saco embrionário) MONOCOTILEDÔNEAS EUDICOTILEDÔNEAS MONOCOTILEDÔNEAS: Raízes fasciculadas - Também chamadas raízes em cabeleira, elas formam numa planta um conjunto de raízes finas que têm origem num único ponto. Não se percebe nesse conjunto de raízes uma raiz nitidamente mais desenvolvida que as demais: todas elas têm mais ou menos o mesmo grau de desenvolvimento. EUDICOLEDÔNEAS Raízes pivotantes - Também chamadas raízes axiais, elas formam na planta uma raiz principal, geralmente maior que as demais e que penetra verticalmente no solo; da raiz principal partem raízes laterais, que também se ramificam. Folhas paralelinérveas - São comuns nas monocotiledôneas. As nervuras se apresentam mais ou menos paralelas entre si. Folhas reticuladas - Costumam ocorrer nas eudicotiledôneas. As nervuras se ramificam, formando uma espécie de rede. Sementes de monocotiledôneas. Nesse tipo de semente, como a do milho, existe um único cotilédone; daí o nome desse grupo de plantas ser monocotiledôneas (do grego mónos: 'um', 'único'). As substâncias que nutrem o embrião ficam armazenadas numa região denominada endosperma. O cotilédone transfere nutrientes para as células embrionárias em desenvolvimento. Sementes de eudicotiledôneas. Nesse tipo de semente, como o feijão, existem dois cotilédones - o que justifica o nome do grupo, dicotiledôneas (do grego dís: 'dois'). O endosperma geralmente não se desenvolve nas sementes de dicotiledôneas; os dois cotilédones, então armazenam as substâncias necessárias para o desenvolvimento do embrião. A principal característica das flores das monocotiledôneas é que elas são trímeras, ou seja, apresentam três pétalas ou múltiplas de três. As flores eudicotiledôneas tem sépala , suas pétalas são múltiplas de quatro ou cinco Monocotiledônea Eudicotiledônea Caule das monocotiledôneas, os vasos são difusos sem organização. Caule das eudicotiledôneas são organizada em forma de anel INFLORECÊNCIA Na maioria das angiospermas as flores estão dispostas em agrupamentos denominados inflorescências. Uma inflorescência é um ramo ou sistema de ramos caulinares que possuem flores. Funcionalmente, o meristema apical do eixo caulinar que está formando uma inflorescência produz primórdios foliares que se diferenciam em brácteas, e na axila de cada bráctea nasce uma flor ou uma gema que formará um ramo lateral com flores. As inflorescências são classificadas de acordo com o desenvolvimento em duas grandes categorias. Inflorescência racemosa ou monopodial São aquelas em que o eixo principal cresce mais que os ramos laterais e termina com uma gema. Esta gema apical está sempre produzindo novas flores, de tal modo que podemos encontrar, ao mesmo tempo em um ramo, botões, flores e até frutos amadurecendo a partir do ápice. As flores se desenvolvem de baixo para cima ou de fora para dentro. As inflorescências racemosa ou monopodial podem ser classificadas em: Racemo: são flores pediceladas dispostas em um único eixo e localizadas em diferentes posições do ramo principal Exemplos: chuva-de-ouro (Senna spp - Fabaceae) e giesta (Spartium jeinceu -, Fabaceae) Corimbo: é um tipo especial de racemo na qual as flores pediceladas estão inseridas em diferentes alturas no eixo principal, mas que atingem todas a mesma altura. Exemplo: xixi-de-macaco (Spathodea milotic -, Bignoniaceae). Espiga: é semelhante à anterior, mas com flores sésseis saindo em toda a extensão do eixo principal. Exemplo: milho (Zea may - Poaceae). Espádice: é um tipo especial de espiga com o eixo principal espesso, protegido na base por uma bráctea vistosa e bem desenvolvida, denominada espata. Exemplo: antúrio (Anthurium andraeanum - Araceae) Capítulo ou pseudanto: espiga com eixo muito curto, espessado ou achatado formando um receptáculo. As flores são sésseis, protegidas por brácteas e densamente dispostas na mesma altura . Exemplo: margarida (Chrysanthemum leucanthemum - Asteraceae). Umbela: flores pediceladas inseridas na mesma altura do eixo principal único e curto. Exemplo: ixora (Ixora sp. - Rubiaceae). Panícula: é um racemo composto (flores dispostas em vários eixos), onde um eixo racemoso principal sustenta dois ou mais eixos racemosos laterais, no qual as partes, bem como o conjunto, são racemos. Exemplo: quaresmeira (Tibuchina grânulos - Melastomataceae). Umbela de umbelas: as flores estão dispostas em vários eixos e as partes, bem como, o todo são umbelas. Exemplo: salsa (Ipomoea asarifolia - Convolvulaceae). Inflorescência cimosa ou simpodial: Quando cada eixo termina em uma flor. O meristema que está formando a inflorescência cessa cedo a produção de brácteas e origina os primórdios dos apêndices de uma flor terminal. A iniciação da flor terminal é precoce, pois ocorre quando as flores laterais ainda estão em estágios iniciais de desenvolvimento e, consequentemente, a flores terminal abrirá antes das expansões das laterais. As inflorescências cimosas ou simpodiais podem ser classificadas em: Uníparas ou monocásio: são aquelas em que se desenvolve uma gema de cada vez; cada flor é formada por uma gema diferente Escorpióide: quando as gemas desenvolvem sempre do mesmo lado do eixo. Exemplo: miosótis (Veronica prostrata - Scrophulariaceae). Helicóide: quando as gemas se desenvolvem em lados alternados do eixo. Exemplo: Lírio-de São-José (Hemerocallis flava - Liliaceae). Ripídio: quando as flores e os pedicelos formam um leque saindo de lados alternados, porém no mesmo plano do eixo. Exemplo: Palma-de-Santa Rita (Gladiolus hortulanus - Iridaceae). Bíparas ou dicásio: são aquelas em que se desenvolvem duas gemas de cada vez. Estas ultrapassam o eixo que as formam e deixa de crescer, terminando em uma flor. Exemplo: coroa-de-cristo (Euphorbia millii - Euphorbiaceae). Multíparas ou pleiocásio: são aquelas em que se desenvolvem mais de duas gemas de cada vez. Tipos especiais de inflorescências: Espigueta: unidade básica de inflorescência característica da família Poaceae, consistindo de uma espiga muito reduzida, envolvida por várias brácteas muito modificadas densamente dispostas. Exemplo: gramíneas em geral. Ciátio: consiste de uma inflorescência formada por um invólucro de brácteas (geralmente com um ou mais nectários evidentes), que envolve um conjunto de pequenas flores estaminadas aclamídeas, rodeando uma flor pistilada central aclamídea. Exemplo: coroa-de-cristo (Euphorbia milli - Euphorbiaceae). Sicônio: É uma inflorescência carnosa com receptáculo côncavo. Possui numerosas e pequenas flores encerradas na concavidade, havendo apenas uma estreita abertura no ápice. Exemplo: figo (Ficus carica - Moraceae). REPRODUÇÃO ♂Androceu e formação do pólen A produção do pólen se origina na antera, dentro dele se encontra os sacos polínicos que corresponde ao microespôrangio, em cada um dos sacos políncos existem varias células mãe do microsporo (2n). Essas células sofrem meiose(R!) e formam esporosaplóide, denro do saco polínico o esporo sofre mitose (E!) e se transformam no grão de polén. O grão de pólen é o gametófito que formará o gameta masculino A mitose (E!) origina duas células, uma é chamada de célula do tubo, a outra, célula geradora, ambas são células (n) aplóides. ♀ Gineceu formação do saco embrionário No interior do ovário pode ser encontrado um ou mais ovulos. No óvulo existem as células mãe do esporo, essas células vão sofrer meiose(R!) e será formada quatro células aploide(n),três dessas células regridem, uma delas se desenvolve em esporo feminino ( megásporo). O megásporo se divide e forma uma estrutura chamada saco embrionário, contendo sete células: 3 antipodas 2 sinérgides 1 oosfera 1 célula grande com dois nucleos, chamados nucleos polares. Fecundação Quando o grão de pólen é liberado da antera, ele vai até o estigma e quando pousa no estigma a célula do tubo forma o tubo polínico que cresce até atingir o óvulo A célula geradora se divide e forma duas células as espermáticas. Uma das células espermáticas fecunda a oosfera (gameta feminino) ambas formam o zigoto que é (2n) A segunda célula espermática se funde na célula que contem dois núcleos, formando assim uma célula triplóide (3n), que dará origem a um tecido chamado endosperma (3n), esse tecido será uma reserva energética que fornecerá nutrientes para o embrião nas primeiras fases de desenvolvimento, sendo que ele ainda não faz fotossíntese. Reprodução hermafrodita Analisando a organização das flores em cada indivíduo (planta ou pé), podemos determinar o sistema reprodutivo de cada espécie e entender os requisitos necessários para que aconteça a fecundação. Indivíduos que possuem flores perfeitas (com estames e carpelos), como o maracujá e a azaleia, são chamados “hermafroditas” ou monoicos monoclinos (do grego monos, “um”, oikos, “casa” e klinos, “cama”). Este é o tipo mais comum de organização, aparecendo em, aproximadamente, 85% das angiospermas atuais. Se flores estaminadas e carpeladas ocorrem na mesma planta, como no caso do milho e da abóbora, a espécie é denominada monoica diclina (“uma casa, duas camas”); e, se flores estaminadas e carpeladas estão em plantas separadas, a espécie é chamada dioica (“duas casas”). Polinização O transporte do pólen da antera até o estigma se dá de varias formas, essa polinização garante uma grande diversidade de plantas através da recombinação genética. O pólen pode ser levado pela água que é menos comum, vento, animais. As flores tem cores vibrantes, cheiros que são atrativo para os animais polinizadores Entomofilia = Insetos Ornitofilia = Pássaros Quiropterofilia = Morcego Fruto e Pseudofruto Exclusivo das angiospermas Auxiliam no ciclo reprodutivo das angiospermas Proteger e disseminar as sementes Fonte nutritiva, cai no solo e se decompõem Fruto termo botânico = ovário desenvolvido Fruta termo popular = fruto adocicado comestível Classificação dos Frutos Fruto partenocárpico = Reprodução sem fecundação Exemplos: banana Frutos carnosos ou suculento = mesocarpo bem desenvolvido podem ser: Carnoso tipo baga, varias sementes Exemplos: laranja, limão, melancia, tomate, mamão Carnoso tipo drupa, casca da semente se funde ao endocarpo, tem uma semente/caroço Exemplos: azeitona, ameixa, abacate Frutos secos, geralmente não comestível, pericarpo seco, mesocarpo coriáceo ou fibroso. Tem duas classificações Deiscentes, fruto se abre naturalmente liberando a semente Exemplos: legume ou vagem Lomento, possui segmento Indeiscente, fruto não se abre naturalmente, precisa de ajuda para liberar semente Cariopse ou grão, a semente está presa a toda extensão do fruto. Exemplos: arroz, trigo Aquênio, uma semente, uma ponte de ligação com o fruto Exemplo: girassol Sâmara, com uma ou duas alas membranosas associadas à região do lóculo, onde encontra-se uma só semente. Exemplos: cabreúva, tipuana Pseudofruto (fruto falso) Pseudofrutos, também conhecidos como falsos frutos, são estruturas vegetais suculentas (ricas em suco) que não são frutos, pois não são originários do ovário da planta. Desenvolvem-se de um tecido de planta ao lado de uma flor como pedúnculo ou receptáculo floral Principais características dos pseudofrutos: - Possuem aspecto físico parecido com os verdadeiros frutos ( em função disso é comum as pessoas chamarem estas estruturas de frutos). - São suculentos (ricos em suco). - Possuem grande quantidade de nutrientes em forma de reservas. Pseudofrutos simples São aqueles que se originam a partir do desenvolvimento do receptáculo ou do pedúnculo de uma única flor. Exemplos: pera, maça, marmelo e caju (parte suculenta). Pseudofrutos compostos Também conhecidos como pseudofrutos agregados, são aqueles que se originam a partir do receptáculo de uma flor, com múltiplos ovários. Exemplos: morango e framboesa. Pseudofrutos múltiplos (infrutescências) São aqueles originários do desenvolvimento de ovários de várias flores de uma inflorescência (parte da planta onde estão as flores), que crescem unidas numa única estrutura. Exemplos: figo, amora e abacaxi. http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaINFLORESCENCIA.pdf https://www.youtube.com/watch?v=ZVJbHBqL-68 https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/tipos-frutos.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/tipos-frutos.htm Pedrancini, V. D., Corazza-Nunes, M. J., Galuch, M. T. B, Moreira, A. L. O. R., & Ribeiro, A. C. (2007). Ensino e aprendizagem de Biologia no ensino médio e a apropriação do saber científico e biotecnológico. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 6(2): 299-309. RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; CURTIS, H. Biologia vegetal. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara dois, 1985. 724 p. Traduzido por Patrícia Lydie Voeux, Irene Rizzini, C. T. Rizzini, Vera L. B. de Souza e Beatriz Rizzini. Vinicius C. Souza ; Harry Lorenzi. Botânica Sistemática Guia ilustrado para identificação das famílias Fanerógamas nativas e exóticas no Brasil baseado em APG III. 2012
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