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QUESTIONÁRIO DE ÉTICA

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FACULDADE LIONS 
ALUNA: KALLYNE BORGES REZENDE 
TURMA: 9° PERIODO MATUTINO 
PROFESSORA : CRISTINA BASTOS 
 
QUESTIONÁRIO NT-1 
 
1. Os pais têm o dever ético de internar, para 
desintoxicação e contra a vontade do paciente, o 
filho dependente de droga? 
 
R-Atualmente, o regramento normativo que disciplina a questão é a lei 10.216 de 6 de 
abril de 2001 que, em seu art. 6º, § único, inc. III, ao se referir às formas de internação, 
apregoa como uma de suas espécies a internação involuntária. Esta, entretanto, deverá 
ser precedida por termo escrito de solicitação do familiar ou responsável legal (numa 
interpretação à contrário sensu do transcrito no art. 8º, § 2º). Contudo, a prefalada lei diz 
respeito à internação das pessoas acometidas de transtornos mentais. De fato, o uso de 
substancias entorpecentes é fator de risco ao sistema encefálico humano, pois, na grande 
maioria das vezes, essas substancias agem diretamente no sistema nervoso central e, por 
essa ação contundente, causa a dependência num curtíssimo espaço de tempo. A 
lei 13.146 de 6 de julho de 2015, que alterou dispositivos do Código Civil brasileiro, 
continua a tratar os viciados como relativamente incapazes. A Declaração Universal dos 
Direitos Humanos, em seu art. 3º, considera a liberdade como um direito indisponível do 
ser humano. Ademais, o art. 28 de lei de drogas (lei 11.343/06) não considera crime a 
conduta do usuário e, por isso, não o priva da liberdade, mas, ao contrário, estipula 
admoestação e medidas preventivas de conscientização sobre os efeitos prejudiciais das 
drogas. O sofrimento dos familiares pode fundamentar a internação contra a vontade do 
usuário? A agonia da mãe, do pai, da esposa e/ou do marido, a aflição dos filhos ao ver o 
pai afundar mais a cada dia no poço imundo e escuro das drogas, pode, realmente, servir 
de supedâneo à internação? Difícil decidir. Se o usuário é considerado um relativamente 
incapaz, sua internação talvez soe como um absurdo em tempos de direitos e garantias 
fundamentais. No entanto, o sofrimento deflagrado no seio familiar pelo uso imoderado 
das drogas, não pode e nem deve ser ignorado pelos operadores do Direito. O tema é 
controverso e, quando sopesado às teorizações do direito . A teoria positiva de Hans 
Kelsen e as observações de Robert Alexi e Ronald Dworkin, quando da distinção entre 
regras e princípios e a não aceitabilidade de direitos absolutos – como a liberdade), o 
conflito exsurge onde a argumentação retórica é a regra. 
 
2. Os pais têm o direito de censurar a 
correspondência, as comunicações e a navegação 
internáutica dos filhos, com vistas à tutela de sua 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/100810/lei-10216-01
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11111552/artigo-6-da-lei-n-10216-de-06-de-abril-de-2001
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11111508/par%C3%A1grafo-1-artigo-6-da-lei-n-10216-de-06-de-abril-de-2001
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11111393/inciso-iii-do-par%C3%A1grafo-1-do-artigo-6-da-lei-n-10216-de-06-de-abril-de-2001
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/205855325/lei-13146-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/95503/lei-de-t%C3%B3xicos-lei-11343-06
formação moral? 
.R- "O preço da liberdade é a eterna vigilância." 
Foi pelo excesso de liberdade e a falta de vigilância que os valores morais e de 
família hoje estão se desintegrando. Os pais são responsáveis pela vigilância, guarda dos 
filhos. Sendo assim tudo que possa ir contra a integridade moral destes devem sim ser 
supervisionadas. 
3. É moralmente legítima a modificação, pelo 
gênio genético, do patrimônio hereditário de alguém? 
 
R-A vigente Lei nº 8.974/91 (Lei de Biossegurança) , concretizando o texto 
constitucional, estabelece normas para o uso de técnicas de Engenharia Genética e 
liberação no meio ambiente de organismos geneticamente modificados (OGM) e , 
expressamente, veda A MANIPULAÇÃO GENÉTICA DE CÉLULAS GERMINAIS 
HUMANAS, bem como autoriza o Poder Executivo a criar, no âmbito da Presidência da 
República, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. 
Assim, logo em seu artigo 1º , essa importante legislação, dispõe: 
"Art. 1º Esta lei estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização no uso 
das técnicas de engenharia genética na construção, cultivo, manipulação, transporte, 
comercialização, consumo, liberação e descarte de organismo geneticamente modificado 
(OGM), visando a proteger a vida e a saúde do homem, dos animais e das plantas, bem 
como o meio ambiente." 
Em face da relevância da matéria, a lei estabelece , além da responsabilização 
civil, penas privativas de liberdade de 3 meses de detenção a 20 anos de reclusão , 
consoante o disposto no artigo 13 da legislação referida, abaixo parcialmente reproduzido: 
"Art. 13. Constituem crimes: 
I - a manipulação genética de células germinais humanas; 
II - a intervenção em material genético humano in vivo, exceto para o tratamento de 
defeitos genéticos, respeitando-se princípios éticos tais como o princípio de autonomia e 
o princípio de beneficência, e com a aprovação prévia da CTNBio". 
A par dessas normas, o Código de Ética Médica estabelece (artigo 7º) que "o 
médico deve guardar absoluto respeito pela vida humana, atuando sempre em benefício 
do paciente. Jamais utilizará seus conhecimentos para gerar sofrimento físico ou moral, 
para o extermínio do ser humano ou para permitir ou acobertar tentativa contra sua 
dignidade e integridade".Claramente, percebe-se nestas normas a preocupação incipiente 
no âmbito legislativo sobre o tema , a fim de que o Direito possa disciplinar e ordenar a 
conduta com vistas a harmonização dos bens constitucionais relevantes à discussão em 
comento: a "preservação da diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e 
fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético", expressão 
do respeito ao Meio Ambiente , e " o direito à integridade física e moral(art. 5º)" , bem 
como "a saúde como direito de todos e dever do Estado (art. 196)".Para o Estado de 
Direito, o direito de disposição personalíssima de determinados bens não é uma mera 
força social; é um poder jurídico, um poder de direito; é um poder que decorre, para a 
comunidade, da ordem jurídica natural. Logo, o poder que tem o Estado e os particulares 
https://jus.com.br/tudo/fiscalizacao
https://jus.com.br/tudo/penas
de decidir o que fazer com o mapeamento genético não é um poder de fato, e, sim, um 
poder de direito, nesse sentido, interessante , lembrar a tutela desse bem jurídico no 
âmbito penal e civil pela legislação já referida ( Lei 8.974/95). 
A análise do que foi dito nos permite perfilhar a tese da necessidade de 
fiscalização das consequências trazidas pelo PROJETO GENOMA e da IMPOSSIBILIDADE 
DE CLONAGEM HUMANA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO, isto 
porque, a topologia dos direitos de preservação da integridade do patrimônio genético 
impede a sua modificação pela via legislativa ordinária . Desse modo, harmoniza-se de 
forma efetiva o progresso científico com a dignidade da pessoa humana ( art. 1º , inciso III 
da Constituição Federal) e com a garantia de um meio ambiente equilibrado que preserva 
a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País. 
4. Vulnera a ética permitir que agentes policiais 
se dediquem, nos seus horários de folga, ao 
desempenho de serviço de segurança particular, ou a 
necessidade de suplementação salarial justifica esse 
cúmulo de prestações? 
 
R- O trabalho extra, popularmente chamado “bico”, não se trata do serviço 
extraordinário referido pelo art. 7º, inciso XVI da Constituição Federal (CF/88), 
direito inerente a todo trabalhador e estendido aos servidores públicos, nos 
termos do disposto no art. 39, § 3º da CF/88. Trata-se de atividades alheias ao 
exercício do cargo ou função públicos, que se dá geralmente nosegmento da 
segurança privada, A busca dos policiais pela atividade paralela na segurança privada 
tinha e tem, até hoje, explicação nos salários baixos, especialmente quanto ao 
contingente das praças (policiais e bombeiros militares) e agentes em geral 
(policiais civis e agentes penitenciários), da base hierárquica das instituições 
policiais. Sem dúvida, se a justificativa moral para a atividade paralela se funda em 
baixos salários dos policiais, adquire ares de legitimidade. Para os policiais que 
assim procedem, não estariam fazendo “nada de errado”, ainda que proibido por 
lei, visto que não estariam cometendo crimes, alegação que demonstra o viés 
corporativo segundo o qual “crimes” seriam tão-somente aqueles contra o 
patrimônio privado e a pessoa. Consideram a atividade decente, desde que não 
comprometa a imagem da corporação. Noutro sentido, a retirada desses policiais 
do mercado não seria bem visto pelas comunidades, dada a possibilidade de 
impactar a insegurança local. A lógica subjacente a essa escolha não envolve, 
porém, apenas salários, mas a insatisfação com a atividade, as frustrações quanto a 
promoções e a própria característica básica do estamento militar, fundado numa 
hierarquia excludente, em que as formas de ingresso são estanques e 
incomunicáveis, na prática. Para além da questão constitucional ou legal, a questão 
ética perpassa a elaboração normativa que proíbe a atividade paralela, vez que não 
se coaduna com interesses conflitantes das partes envolvidas. Noutra óptica, o 
aproveitamento de pessoal formado e treinado pelo Estado pelas empresas 
constituiria apropriação privada de um "bem" público. O privilégio público 
decorrente da contratação de policiais significa diferencial valioso para as empresas, 
conferindo-lhes vantagem substancial em relação à concorrência. 
O certo é que o exercício de uma segunda (ou terceira) atividade é, em certa 
medida, muito restringida a todos os servidores públicos, civis e militares, das três 
esferas de governo (federal, estadual e municipal) e nos três poderes (Legislativo, 
Executivo e Judiciário). Além das vedações constitucionais para a acumulação de 
cargos públicos, aos servidores militares e policiais é vedada praticamente qualquer 
atividade fora do exercício de seu cargo. 
 
5. Em que consiste a conduta irrepreensível na 
vida pública e na vida particular, exigível ao juiz 
brasileiro, pela Lei Orgânica da Magistratura? 
 
A lei Orgânica da magistratura (LOMAN) diz em seu artigo 35 que "o magistrado 
deve manter conduta irrepreensível na vida pública e particular”. Todavia, 
infelizmente, as últimas notícias demonstram exatamente o contrário. No mesmo 
artigo da lei dos Magistrados também diz que “o magistrado deve manter conduta 
irrepreensível na vida pública e particular”. O Código de Ética da Magistratura em 
seu artigo 19 determina: “Cumpre ao magistrado adotar as medidas necessárias 
para evitar que possa surgir qualquer dúvida razoável sobre a legitimidade de suas 
receitas e de sua situação econômico-patrimonial”. No capítulo da Lei que fala de 
Dignidade, Honra e Decoro, está estampado no Art. 37 que “Ao magistrado é 
vedado procedimento incompatível com a dignidade, a honra e o decoro de suas 
funções. 
A adoção de Código de Ética da Magistratura é instrumento essencial para os 
juízes incrementarem a confiança da sociedade em sua autoridade moral.O Código de 
Ética da Magistratura traduz compromisso institucional com a excelência na prestação do 
serviço público de distribuir Justiça e, assim, mecanismo para fortalecer a legitimidade do 
Poder Judiciário; 
É fundamental para a magistratura brasileira cultivar princípios éticos, pois lhe 
cabe também função educativa e exemplar de cidadania em face dos demais grupos sociais. 
No Código de Ética da Magistratura, verdadeiro tratado de deveres do 
magistrado, o que se pretendeu destacar foi a grandeza da missão de julgar, que exige do 
magistrado, além do dever de fidelidade ao Direito e às Leis, uma conduta ética, conforme 
a moral pública, sem deslizes que possam macular a sua toga, tudo a lembrar a figura ideal 
do Juiz, retratada por Calamandrei, que faz da distribuição da justiça, um verdadeiro 
sacerdócio; que cumpre a sua tarefa sem submissão a limites de esforço, com a mesma 
emoção e entusiasmo experimentados quando teve de proferir a sua primeira sentença. 
 
6. Qual a responsabilidade do advogado em 
relação ao progresso moral do Brasil? 
 
R- Vejamos o que dizem alguns artigos do Código de Ética e Disciplina da OAB: 
Art. 1º - O exercício da advocacia exige conduta compatível com 
os preceitos deste Código, do Estatuto, do Regulamento Geral, 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103992/lei-org%C3%A2nica-da-magistratura-nacional-lei-complementar-35-79
https://jus.com.br/tudo/adocao
https://jus.com.br/tudo/cidadania
dos Provimentos e com os demais princípios da moral individual, 
social e profissional. 
Art. 2º - O Advogado, indispensável à administração da Justiça, é 
defensor do estado democrático de direito, da cidadania, da 
moralidade pública, da Justiça e da paz social, subordinando a 
atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que 
exerce. 
Parágrafo único – São deveres do advogado; 
I – preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da 
profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e 
indispensabilidade; 
II – atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, 
veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé; 
... 
VIII – abster-se de: 
a) utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente; 
Art. 3º - O advogado deve ter consciência de que o Direito é um 
meio de mitigar as desigualdades para o encontro de soluções 
justas e que a lei é um instrumento para garantir a igualdade de 
todos. 
Da leitura dos artigos acima, conclui-se que o advogado no exercício de sua 
profissão deve agir com decoro, dignidade, honestidade, boa-fé e que deve perseguir a 
aplicação da justiça para os casos em que representar seu cliente. 
No art. 133 da Constituição Federal os dispositivos utilizados em relação ao 
advogado, é que o mesmo é indispensável à administração da justiça, sendo ele inviolável 
por seus atos e manifestações no próprio exercício da profissão, não esquecendo que, 
nos limites da lei. Vindo assim, proporcionar ao profissional, a inviolabilidade por todos 
os seus atos e manifestações, com a intencionalidade de atribuir condições necessárias no 
exercício absoluto da profissão. 
Não são todas as profissões que tiveram destaque na Constituição Federal, e a 
Advocacia foi citada junto ao Ministério Público e a Defensoria Pública, dentre as 
funções mais essenciais que a Justiça promove na relevância do empenho e legitimidade 
do seu papel social. 
Assim, será exigida ao advogado uma conduta íntegra, irrepreensível e 
principalmente coerente no desempenhar da função social que desempenha inserido na 
sociedade. Pois, lembramos aqui que, o mesmo usufrui de prerrogativas especiais na 
legislação com a finalidade de oferecer melhor auxílio e defesa para o seu cliente. 
 
7. Representa infração ética a contratação de 
profissional para a elaboração de trabalhos científicos 
e para organizar a monografia exigível para 
encerramento do curso de direito? 
 
R- Sim a desonestidade acadêmica presente nos trabalhos acadêmicos e também 
refletir sobre a ética e moral, tendo em vista que hoje estes valores estão ausentes 
na área da pesquisa científica. Por último, analisar e explicar outros tipos de 
fraudes, bem como suas características e consequências. Conclui-se que a falta de 
legislação específica, dá ao acadêmico a sensação de impunidade. As consequências 
acadêmicas podem variar desde a reprovação na banca até a expulsão do aluno da 
universidade. Como consequência civil, pode o aluno responder pelo disposto nos 
artigos 102, 103, 104 e 108 da Lei 9.610/1998. E por fim, penalmente,podem ser 
enquadrados por equiparação nos crimes expostos nos artigos 299,304 e 307, 
todos do Código Penal. Todavia, a falta de legislação específica aliada a falta de 
casos levados ao judiciário, deixa em dúvida sobre a consequência no caso 
concreto. Claro um auxilio com formatação conforme as orientações da ABNT , 
não considero ser algo que vá de desencontro a ética acadêmica. Mas a confecção, 
pesquisas , Execução é sim de responsabilidade do aluno . 
 
8. As empresas brasileiras exercem com 
eficiência a sua responsabilidade social? 
 
R- As transformações econômicas, políticas, sociais, culturais e ambientais 
vivenciadas no mundo inteiro provocaram, nas últimas décadas, novas relações 
entre organizações e mercados e entre instituições e sociedade, que aplicaram 
esforços conjuntos para o atendimento a necessidades em comum, visando à 
melhoria da qualidade de vida das comunidades. A responsabilidade social é um 
processo dinâmico que reflete um No Brasil, a gravidade dos problemas sociais 
que afligem o País e a emergência da discussão de alternativas que contribuam para 
o enfrentamento dessa realidade trazem à tona a discussão sobre a 
responsabilidade social das empresas, que também carrega em seu bojo 
ambigüidades e controvérsias que, somadas às discussões sobre a situação de um 
País com as características do Brasil, cujas necessidades básicas ainda não estão 
sequer sendo supridas, tornam a responsabilidade social das empresas brasileiras 
um desafio ainda maior. A questão da erradicação do leque de problemas sociais 
que assolam o País é tradicionalmente tratado pelo poder público, que 
historicamente vem realizando investimentos na área social, mas que em pouco 
contribuem para minimizar a situação de calamidade e degradação social que afeta 
o Brasil. A incapacidade do Estado para cumprir suas obrigações nesta área traz 
em pauta situações como a má gestão dos serviços públicos e a falta de eficiência 
e efetividade dos programas governamentais. “O Brasil não é um país que gasta 
pouco com a área social. O problema é que gasta mal. Os investimentos 
representam 20,9% do PIB, sendo que a média latino-americana é de 10,8%” (Neri 
apud Melo Neto, 1999, p. 10), ou seja, há recursos sendo aplicados pelo Governo, 
mas estão sendo mal gerenciados e, muitas vezes, sequer chegam às populações 
que realmente necessitammomento do meio social e envolve todos os segmentos 
da sociedade: cidadãos, comunidades, organizações públicas e privadas e terceiro 
setor. 
9. Quais as condições para se agir eticamente na 
política? 
R- A constatação dessa conduta desviada de alguns agentes políticos 
– os representantes, aqueles escolhidos pelo povo para o exercício de mandato 
político – não é difícil de ser observada. Basta ligar a TV, ler jornais, revistas, 
portais na internet ou até mesmos nas redes sociais, que, quase diariamente, as 
notícias de corrupção política, tráfico de influência, nepotismo, promessas ou 
propostas de campanhas eleitorais não cumpridas, compra de votos, desperdício 
de dinheiro público, falta de políticas públicas sérias em setores essenciais da 
vida dos cidadãos como saúde, educação, segurança pública, são destaques 
nesses meios de comunicação. 
De tão comuns e corriqueiras são essas notícias, que se tornou senso 
comum e massificada, a ideia de que política é sinônimo de condutas erradas, 
portanto antiéticas e imorais,

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