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Habilidades Médicas Exames Complementares

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Exames Complementares
na rotina do acompanhamento pré-natal
Universidade Federal do Amapá
Habilidades Clínicas e Bioética
Docente: Dra. Katia Jung de Campos
Discentes: Erick Sanders Brito Nunes
 Jhon Allyson Sena Pimentel
 Mainaira Oliveira Maciel
 Robson Alfaia Pantoja
 Sabrina de Almeida Barroso
Exames complementares - consulta pré concepcional
❖ Consulta pré concepcional 
- Rastreio dos fatores de risco
- Complemento do exame clínico 
- Baixa procura pelo serviço
❖ Exames complementares - Laboratoriais 
- Hemograma completo*
- Tipagem sanguínea e fator Rh*
- Glicemia em jejum 
- Urina tipo I + Urocultura (sumário da urina)
- Exame parasitológico (se for necessário)
- Espermograma** 
- Exame sorológico* (HIV, Hepatite C /B, Sífilis, 
Citomegalovírus, toxoplasmose, etc)
❖ Exames Clínicos 
- Colpocitologia oncótica (Teste de 
Papanicolau)
- Ultrassonografia transvaginal (se houver 
indicação clínica)
- ultrassonografia das mamas
* exames requisitados para o casal
**exames solicitados para o parceiro 
Fonte: coletas de material para exames laboratoriais - 
Laboratório Verner Willrich (labvw.com.br)
(Zugaib., 2016)
https://www.google.com/url?q=http://labvw.com.br/blog/4-coletas-de-material-para-exames-laboratoriais/&sa=D&source=editors&ust=1615579981409000&usg=AOvVaw3PnhDbqdmMzHZvDjmhBEjm
https://www.google.com/url?q=http://labvw.com.br/blog/4-coletas-de-material-para-exames-laboratoriais/&sa=D&source=editors&ust=1615579981409000&usg=AOvVaw3PnhDbqdmMzHZvDjmhBEjm
Ingesta dietética 
❖ Aporte calórico necessário que antecede a concepção: 
- Obter valor calórico e energético ⇒ estimativa do ganho de peso (IMC) 
- Macronutrientes indicados no período de pré-concepção:
- Glicídios (130g); *Lipídeos (ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa - neurodesenvolvimento fetal);
(FEBRASGO., 2014)
❖ Micronutrientes indicados na pré-concepção: 
- Vitamina B9 (Ácido fólico) 
posologia: 4 mg/dia ⇒ 3 mês antes da concepção até 12 
semanas de gestação → OMS
ação: reduz a chance de defeito no fechamento do tubo 
neural (anencefalia, encefalocele, espinha bífida) 
● A suplementação recomendada para mulheres em idade fértil: 0,4 a 
0,8 mg/dia. Isso em virtude de mais da metade das gravidezes 
serem não planejadas
● O aconselhamento dietético pré-concepção pode reduzir o 
nascimento pré-termo em mulheres inicialmente desnutridas. (Ota 
et al., 2015)
Ultrassonografia
❖ É uma técnica diagnóstica que permite visualizar certos órgãos interno do corpo humano para avaliação de 
anormalidades. 
❖ É realizada com um instrumento chamado transdutor, um aparelho que emite e recebe ondas de ultrassom 
(alta frequência) para a formação de imagens que auxiliam na interpretação diagnóstica. 
❖ Indicações para a requisição desse exame na área ginecológica (pré-concepção):
- Suspeita de endometriose, miomas, pólipos uterinos, tumores, cistos, condições para a avaliação terapêutica;
- Sangramento uterino anormal, dor pélvica aguda ou crônica;
- Avaliação geral dos órgãos da região pélvica feminina.
❖ Tipos mais comuns de ultrassonografia:
- Pélvica supra-púbica (externa);
- Pélvica transvaginal (interna);
- Abdome superior ou total;
- mamas;
- Tireoide;
- Obstétrica.
Fonte: Ultrassonografia: o que é, para que serve, 
como é feita e tipos - Tua Saúde (tuasaude.com)
(Zugaib., 2016)
https://www.google.com/url?q=https://www.tuasaude.com/ultrassonografia/&sa=D&source=editors&ust=1615579982312000&usg=AOvVaw1YaEJduG_R7dJOzT3a5Nlj
https://www.google.com/url?q=https://www.tuasaude.com/ultrassonografia/&sa=D&source=editors&ust=1615579982312000&usg=AOvVaw1YaEJduG_R7dJOzT3a5Nlj
Pélvica transvaginal
❖ Abordagem clínica
- A paciente é orientada a ficar na posição ginecológica
- A sonda é revestida com preservativo e utilizado gel lubrificante para a introdução do aparelho (transdutor) 
pelo canal vaginal.
- A sonda emite ondas, que fazem o mapeamento de todos os órgãos na região. Procedimento dura cerca de 20 
a 30 minutos. 
OBS: as imagens geradas por essa modalidade são mais precisas que as da supra-púbica, pela maior proximidade dos 
órgãos a serem avaliados.
Fonte: Ultrassonografia e infertilidade feminina: qual a relação? - Clínica 
Reproduce
OBS: quando o exame objetiva investigar um 
possível caso de endometriose, um preparo 
intestinal (jejum) é associado para um melhor 
diagnóstico e mapeamento das lesões 
(Zugaib., 2016)
https://www.google.com/url?q=https://reproduce.com.br/ultrassonografia-e-infertilidade-feminina-qual-a-relacao/&sa=D&source=editors&ust=1615579982761000&usg=AOvVaw0puv4oBpnvSp4RlLZ13Y4t
https://www.google.com/url?q=https://reproduce.com.br/ultrassonografia-e-infertilidade-feminina-qual-a-relacao/&sa=D&source=editors&ust=1615579982762000&usg=AOvVaw2xssikMhJr4_sJNOrBORDL
Exemplos de Ultrassonografia transvaginal
Fonte: CAE Blue Phantom™ General Pathology 
Transvaginal Ultrasound Training Model WorldPoint®
https://www.google.com/url?q=https://www.worldpoint.com/general-pathology-tvg-ustm&sa=D&source=editors&ust=1615579983136000&usg=AOvVaw3ZZz03FO_wk7Y1HpmHXDAd
https://www.google.com/url?q=https://www.worldpoint.com/general-pathology-tvg-ustm&sa=D&source=editors&ust=1615579983137000&usg=AOvVaw0TJNb7Df9HxNKdL7z0UQJ1
Exames complementares no acompanhamento pré-natal
exames complementares 1º trimestre 2º trimestres 3º trimestre
Hemograma completo x x x
tipagem sanguínea (ABO/Rh) e teste de Combs indireto se 
indicado x
glicemia de jejum x
Urina I com urocultura/antibiograma x x
Sorologias: rubéola, toxoplasmose, sífilis, citomegalovírus, 
hepatite B/C e HIV x
Toxoplasmose e sífilis Sífilis, Toxoplasmose, 
Hepatite C e HIV
TSH x
Parasitológico de fezes (PPF) x
colpocitologia oncológica x
ultrassonografia morfológica de 1º trimestre com perfil x
Bioquímico x
Exames complementares 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
Teste de tolerância oral à glicose (TTOG) de 75 g x
ultrassonografia morfológica de 2º trimestre com 
Doppler-fluxometria colorida das artérias uterinas 
materna e avaliação do colo por via vaginal.
x
cultura seletiva para estreptococos hemolítico de 
introito vaginal e perianal
x
Ultrassonografia obstétrica com 
Doppler-fluxometria colorida 
x
Ecocardiografia fetal x
Cardiotocografia basal x
(Zugaib., 2016)
Exames complementares - primeiro trimestre
Tipagem sanguínea (ABO/Rh)
Sistema ABO
Descoberto pelo austríaco Karl Landsteiner no século XX, o sistema ABO é capaz de distinguir a presença ou ausência dos 
antígenos A e B no sangue das pessoas, determinando assim os quatro tipos sanguíneos existentes, que são: A, B, AB e O
Essas separações não ocorrem ao acaso. Os sangues do tipo A, por exemplo, possuem anticorpos que atacam os sangues do tipo 
B e o contrário também acontece. O sangue do tipo O possui anticorpos que atacam as hemácias tanto do sangue tipo A quanto 
do tipo B. Já o tipo AB não ataca nenhum dos dois tipos de antígenos.
 Fonte: https://www.trocandofraldas.com.br/ ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. 3ª ed. 
Barueri, São Paulo: Manole, 2016 e alterações.
https://www.google.com/url?q=https://www.trocandofraldas.com.br/&sa=D&source=editors&ust=1615579984230000&usg=AOvVaw1TK8-hrKLd-mnJch0PMeg_
Fator RH
Além da presença ou ausência de determinados tipos de antígenos no sangue, existe também o fator RH, que é outro tipo de 
antígeno existente no sangue. O sistema RH foi também descoberto por Karl Landsteiner e Wiener, após experimentos 
feitos com animais. Dessa forma podemos classificar os tipos sanguíneos em:
● A Positivo
● A Negativo
● B Positivo
● B Negativo
● AB Positivo
● AB Negativo
● O Positivo
● O Negativo
Fonte: https://www.trocandofraldas.com.br/ 
ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. 3ª ed. Barueri, São 
Paulo: Manole, 2016 e alterações.
https://www.google.com/url?q=https://www.trocandofraldas.com.br/&sa=D&source=editors&ust=1615579984593000&usg=AOvVaw1l4m2VO47WyCT_ZsqFAmDrExistem dois momentos onde é fundamental saber o fator RH:
● Quando se está grávida
● No momento de Transfusão Sanguínea
Saber o fator RH tanto do pai quando da mãe é de suma importância quando se está grávida, pois a diferença entre o fator Rh da 
mãe e do bebê podem acabar gerando a eritroblastose fetal ou doença de Rhesus, que faz com que o corpo da mãe crie 
anticorpos e ataque as hemácias do bebê. Felizmente essa doença pode ser evitada, mas é fundamental saber qual é o fator Rh 
dos pais para que o tratamento possa ser feito.
Fonte:https://www.trocandofraldas.com.br/
ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. 3ª ed. Barueri, São Paulo: Manole, 
2016 e alterações.
Fonte: 
https://www.youtube.c
om/watch?v=KSm9e-Dv
1VU
https://www.google.com/url?q=https://www.trocandofraldas.com.br/&sa=D&source=editors&ust=1615579984955000&usg=AOvVaw3s81sJEtUgkvtwQXgD9tja
Como é Feito o Exame de Tipagem Sanguínea?
O exame de tipagem sanguínea é um exame de sangue comum feito através da coleta da amostra de sangue de um indivíduo 
é levado a um laboratório para análise. Coloca-se uma gota de sangue em cima de uma lâmina para cada tipo de antígeno.
A partir disso é possível perceber a presença ou ausência de aglutinação em cada um deles. Os anticorpos utilizados são:
● ANTI-A
● ANTI-B
● ANTI-RH
Caso haja aglutinação para ANTI-A e ANTI-B, significa que o sangue é AB, no caso de não aglutinar na presença dos dois, 
significa que o sangue é O.
No fator RH, caso haja aglutinação do sangue com o soro ANTI-RH, significa que o sangue possui o fator RH, ou seja, é 
positivo.
Fonte : https://www.trocandofraldas.com.br/
ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. 3ª ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2016 e 
alterações.
https://www.google.com/url?q=https://www.trocandofraldas.com.br/&sa=D&source=editors&ust=1615579985316000&usg=AOvVaw37p8d-GGGHUowJzfaJz0Uw
Teste de Coombs indireto
O teste de Coombs indireto detecta os anticorpos que estão no soro. Estes anticorpos podem atacar 
os eritrócitos, mas não estão ligados a eles. Normalmente, o teste de Coombs indireto é realizado 
para revelar a presença de anticorpos no sangue de um receptor ou doador antes de uma 
transfusão. Também pode ser útil no pré-natal, para proteger os bebês no início de uma gravidez 
caso a mãe possua sangue Rh-negativo.
Fonte:https://biomedicinabrasil.com.br/imunologia/teste-de-coombs-direto-e-indireto/
Um teste negativo de Coombs indireto para o fator Rh (titulação de anticorpos Rh) em uma mulher 
grávida significa que ela não desenvolveu anticorpos contra o sangue Rh-positivo do bebê, ou seja, a 
sensibilização Rh não ocorreu.
Hemograma completo
O que o exame indica:
O hemograma é a avaliação de todos os compostos presentes no sangue, como a série vermelha (dos glóbulos vermelhos), série 
branca (dos glóbulos brancos) e plaquetas. Os primeiros são importantes para avaliar se a gestante está com anemia.
"As grávidas são mais propensas ao problema, pois há um aumento de 50% do sangue, portanto o ferro se dilui", explica Marco 
Antônio Borges Lopes, especialista em Medicina Fetal do Fleury Medicina e Saúde. Além disso, a análise das plaquetas indica como 
está a coagulação e os glóbulos brancos ajudam a identificar como está o sistema imunológico e se há algum infecção dentro do corpo.
Quando é feito:
O exame sempre é pedido na primeira consulta da gestação, podendo ser repetido no segundo ou no terceiro trimestre de acordo com 
a conduta do obstetra.
Fonte:https://www.minhavida.com.br/familia/materias/1326-pre-natal-conheca-os-exames-e-quando-faze-los 
ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. 3ª ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2016 e alterações.
Resultados normais:
● Hemácias - 3.800.000 a 5.200.000/mm3
● Hemoglobina - 12.0 a 16.0 g/dl => Valores menores que 11 g/dl são indicativos de anemia 
● Global de Leucócitos - 4.000 a 11.000 /mm3 => Na gestação é esperada leucocitose, porém com os valores não 
excedendo 14.000/mm3
● Plaquetas - 140.000 a 450.000/mm3 => O número absoluto de plaquetas é utilizado para o rastreamento de 
alterações plaquetárias subclínicas ou que ainda não tiveram diagnóstico. É esperada uma queda discreta no 
número de plaquetas como consequência da hemodiluição da gestação.
Fonte:ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. 3ª ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2016 e alterações.
Glicemia em jejum
O que o exame indica: O exame de glicemia de jejum indica a quantidade de glicose presente no sangue. Quando as taxas estão acima do 
normal, o médico pode suspeitar do quadro de diabetes gestacional, que torna a gravidez mais arriscada, podendo causar problemas de 
saúde no feto.
"A queda da glicemia também pode trazer riscos para a gestante e o bebê, mas devido a seu tipo de sintomatologia é mais rapidamente 
diagnosticado e tratado", comenta Jurandir Passos, médico obstetra e ginecologista do laboratório Exame. Os sintomas de queda de 
glicemia na gestante incluem tontura, taquicardia, desmaio e sudorese.
https://www.minhavida.com.br/familia/materias/1326-pre-natal-conheca-os-exames-e-quando-faze-los
ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. 3ª ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2016 e alterações.
https://www.google.com/url?q=https://www.minhavida.com.br/familia/materias/1326-pre-natal-conheca-os-exames-e-quando-faze-los&sa=D&source=editors&ust=1615579987464000&usg=AOvVaw0Jd8R44MEvSqqnM4TZW7Cy
Tipos:
Pode ser feita a glicemia de jejum, que contabiliza a quantidade de glicose no sangue quando não há ingestão de alimentos. 
Depois pode ser feita a curva glicêmica, que mede a quantidade de açúcar no sangue após duas horas de ingestão desse 
alimento.
Quando é feito:
Normalmente a glicemia é pedida junto com a primeira bateria de exames e a curva glicêmica é pedida no quinto mês.
Preparação:
O exame de glicemia de jejum pede a ausência de alimentação pelo mínimo de 8 horas. Já a curva glicêmica precisa da ingestão 
de açúcar duas horas antes do exame.
https://www.minhavida.com.br/familia/materias/1326-pre-natal-conheca-os-exames-e-quando-faze-los
ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. 3ª ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2016 e alterações.
https://www.google.com/url?q=https://www.minhavida.com.br/familia/materias/1326-pre-natal-conheca-os-exames-e-quando-faze-los&sa=D&source=editors&ust=1615579987815000&usg=AOvVaw1mappFW9O1psF1D_2zoa3s
Resultados normais:
Glicemia de jejum: o normal é que esteja abaixo de 99 mg/dl.
Curva glicêmica: os valores são abaixo de 92 mg/dl no primeiro exame, menos de 180 mg/dl após uma hora e menor que 153 
mg/dl depois de duas horas.
Fonte: https://www.minhavida.com.br/familia/materias/1326-pre-natal-conheca-os-exames-e-quando-faze-los
ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. 3ª ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2016 e alterações.
https://br.depositphotos.com/stock-photos/tirando-sangue.html
https://www.google.com/url?q=https://www.minhavida.com.br/familia/materias/1326-pre-natal-conheca-os-exames-e-quando-faze-los&sa=D&source=editors&ust=1615579988167000&usg=AOvVaw1e9J8JO9-iHAm1hayVV1GC
Urina I 
O que o exame indica:
O exame de urina normalmente indica se a paciente está com alguma infecção urinária, mesmo que sem sintomas. "Ela precisa ser 
tratada, porque pode passar para os rins ou para o corpo inteiro, causando parto prematuro, além de problemas de saúde para a 
mãe", considera o especialista em medicina fetal Borges Lopes.
O primeiro exame feito é o Urina 1, que indica a concentração de células de defesa na urina. Caso ele dê positivo, são feitos 
outros exames para verificar quais bactérias são essas, assim o obstetra avalia o melhor tratamento.
Quando é feito:
É pedido na primeira consulta pré-natal e normalmente é repetido nos outros trimestres.
Preparação:
Basta fazer a coleta em casa. Resultados normais: É indicado que a densidade varie de 1005 e 1030 e o pH esteja entre 5,5 e 
7,5. No exame químico não devem constar glicose, proteínas, cetonas, bilirrubina, urobilinogênio, leucócitos, hemoglobina e 
nitritos. Já na Microscopia do Sedimento deve exibir:
https://www.minhavida.com.br/familia/materias/1326-pre-natal-conheca-os-exames-e-quando-faze-losZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. 3ª ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2016 e alterações.
https://www.google.com/url?q=https://www.minhavida.com.br/familia/materias/1326-pre-natal-conheca-os-exames-e-quando-faze-los&sa=D&source=editors&ust=1615579988548000&usg=AOvVaw2ycKmtL2JPlxb5licjOSkh
● Células epiteliais - algumas
● Leucócitos - 5 por campo
● Hemácias - 3 por campo
● Muco - ausente
● Bactérias - ausentes
● Cristais - ausentes
● Cilindros - ausentes
Fonte:https://www.minhavida.com.br/familia/materias/1326-pre-natal-conheca-os-exames-e-quando-faze-los
ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. 3ª ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2016 e alterações.
Fonte: https://kasvi.com.br/sedimentoscopia-analise-urina/
https://www.google.com/url?q=https://www.minhavida.com.br/familia/materias/1326-pre-natal-conheca-os-exames-e-quando-faze-los&sa=D&source=editors&ust=1615579988905000&usg=AOvVaw0lY9lx0JqZYj-8kfWEdwlY
Urocultura e antibiograma
A urocultura, também chamada de cultura de urina ou urinocultura, é 
um exame que tem como objetivo confirmar a infecção urinária e 
identificar qual o microrganismo responsável pela infecção, o que 
ajuda a determinar o tratamento mais adequado. Para fazer esse 
exame, é recomendado que seja coletada a primeira urina da manhã, 
mas descartar o primeiro jato.
Normalmente, juntamente com a urocultura é solicitada a realização 
de um antibiograma, que só é realizado pelo laboratório quando o 
resultado da urocultura é positivo.
Fonte: https://www.tuasaude.com/
ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. 3ª ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2016 e alterações.
Fonte:https://static.tuasaude.com/media/article/h
s/ie/exame-de-urocultura_28185_l.webp
https://www.google.com/url?q=https://www.tuasaude.com/&sa=D&source=editors&ust=1615579989265000&usg=AOvVaw2qJ85Fv6Vnqj-vyL1fUyuP
Antibiograma 
 Por meio desse exame é possível saber quais os antibióticos que a bactéria é mais sensível ou resistente, 
ajudando a definir o melhor tratamento.
Fonte: https://www.tuasaude.com/
Fonte: 
https://static.tuasaude.com/media/article/pi/oa/
antibiograma_35568_l.webp
Como entender o resultado da urocultura
O resultado do exame de urocultura pode ser:
● Negativo ou normal: quando não se observa crescimento de colônias de bactérias na urina em valores 
preocupantes;
● Positivo: quando é possível identificar mais que 100.000 colônias de bactérias, sendo também indicado 
qual a bactéria identificada no exame.
Caso tenha sido também solicitado um antibiograma, no resultado positivo, além de ser indicada a bactéria, é 
também indicado a quais antibióticos a bactéria mostrou-se sensível ou resistente.
Em alguns casos, quando a coleta ou o armazenamento da amostra não são feitos de forma adequada, podem ser 
verificados outros resultados:
● Falso positivo: acontece em situações em que há contaminação da urina por outros microrganismos, 
sangue ou medicamentos;
● Falso negativo: pode acontecer quando o pH da urina é muito ácido, abaixo de 6, ou quando se está 
tomando algum antibiótico ou diurético.
O resultado pode ainda ser duvidoso se o número de colônias estiver inferior a 100.000, podendo ser necessário 
repetir o exame.
Fonte: https://www.tuasaude.com/
Sorologia da Rubéola
O rastreamento da rubéola é realizado pela pesquisa de lgG e lgM específicas por meio do método 
Elisa. 
Se a pesquisa da lgM for positiva, a paciente deve ser encaminhada para avaliação de medicina fetal 
para correta orientação e acompanhamento. Se a sorologia é negativa. ela é considerada suscetível e 
deve ser orientada para que, mediante qualquer exposição suspeita, repita a sorologia quantitativa o 
mais precocemente possível e seja vacinada no puerpério caso mantenha-se suscetível. 
Os anticorpos lgM surgem, durante a fase aguda da primoinfecção - em geral em um período que varia 
de 3 a 5 dias após o rash cutâneo-, persistindo por até 4 semanas. Quanto mais sensível for o método 
laboratorial utilizado, por mais tempo a lgM poderá permanecer positiva. Pacientes com pesquisa de lgG 
positiva e de lgM negativa são consideradas imunes. 
(Zugaib., 2016)
Sorologia de citomegalovírus
•CMV infecção congênita mais comum e mais frequente causador de lesões cerebrais neonatais.
•Quadros assintomáticos/gripal leve. Formais mais graves em imunossuprimidas
•Diagnóstico diferencial da monocucleose e em HIV positivo
•Transmissão: Fluidos corporais contaminados, atividade sexual e TV.
•Teste sorológico, detecção de anticorpos anti-CMV: Positividade não afasta risco de infecção fetal
•Cesária: sem comprovados benefícios p/ prevenção
•Infecção materna na amamentação: suspensão do aleitamento
•Recomendação da sorologia: sintomas como influenza sem infecção diagnosticada, achados USG sugestivos de CMV
Sorologia de hepatite B
•Teste sorológico: Mulheres em idade reprodutiva, em especial, aquelas com riscos 
sociais ou ocupacionais de exposição.Em caso negativo, iniciar esquema de vacinação
•A triagem sorológica deve ser feita por meio da pesquisa do antígeno de superfície do 
vírus da hepatite B (AgHBs= Antígeno Austrália), sendo considerado negativo quando 
AgHBs < 0,90 ou não reagente.
•A triagem sorológica deve ser realizada em todas as gestantes, pois em pelo menos 50% 
das mulheres infectadas não se identificam fatores de risco para a infecção
Se a vacinação for 
interrompida, não é 
necessário recomeçar o 
esquema,apenas 
completá-lo.
•A amamentação,em geral, não é recomendada em mulheres 
que recebem antivirais,porque análogos nucleos(t)ídeos podem 
estar presentes no leite materno. O tenofovir, no entanto, pode 
ser utilizado durante a amamentação, porque é um pró-fármaco 
que resulta em concentrações muito baixas do medicamento no 
leite materno.
Sorologia de hepatite C
•Recomendações para testagem sorológica: história transfusional de sangue ou derivados, usuárias 
de drogas intravenosas, envolvidas em hemodiálise, coinfectadas com VHB ou HIV, portadoras de 
piercings ou tatuagens, contactantes sexuais c/ VHC,VHB ou HIV, receptoras de transplante de 
órgãos, portadoras de enzimas hepáticas elevadas ou partcipantes de programas de fertilização com 
doadores anônimos
•Não se recomenda a pesquisa de anti-HCV de rotina no pré-natal devido aos baixos índices de detecção 
do agravo em gestantes e por não existir imunoprofilaxia ou intervenção medicamentosa que possam 
prevenir a TV da hepatite C
•transmissão materno-infantil, ocorrências:
 Momento do parto; 
Raramente, na vida intrauterina, por microtransfusões de mãe para o feto durante as 
contrações ou infecção após a ruptura de membranas
•O genótipo do VHC, o parto prévio de uma criança infectada pelo VHC, a prematuridade, o tipo 
de parto (normal ou cesáreo) ou o aleitamento materno são fatores NÃO associados com o risco 
aumentado de transmissão materno-infantil
•não foi desenvolvida ainda uma vacina contra o vírus C, como também não existe 
profilaxia pós-exposição disponível.
•Os cuidados com o aleitamento na mulher monoinfectada pelo VHC são os mesmos 
descritos para o VHB em caso de fissuras ou sangramento de mamilo
•Sem contraindicação a gestação, sem evidências de piora hepática
•Maior risco de eventos fetais adversos: BPN, RCIU, Diabetes e pré-eclâmpsia
•Sintomas: assintomáticos ou sintomas inespecíficos durante a fase aguda da 
doença
Transmissão: pela via percutânea, por meio da exposição ao sangue, via sexual e TV. 
Transmissão pelo leite não relatada, amamentação deve ser incentivado
Não há evidências científicas que recomendem uma via de partopreferencial com o 
propósito de prevenir a TV
Sorologia de HIV
•Pesquisa de anticorpos anti-HIV I e II(ELISA < 1,0 = negativos no primeiro e terceiro trimestre) e/ou dois 
testes rápidos diferentes são usados sequencialmente, com amostras de sangue, com o objetivo de melhorar 
o valor preditivo positivo.
•A infecção pelo HIV pode também ser diagnosticada por meio da detecção direta de componentes do vírus, 
como o antígeno p24, ou com testes moleculares (TM) que detectam RNA ou DNAproviral.
•Os TRs são métodos preferenciais para diagnóstico, pois possibilitam início adequado da terapia 
antirretroviral (TARV) e resposta virológica mais precoce.
•Objetivo:
Avaliar a condição geral de saúde da mulher;
Identificar o status da infecção pelo HIV(Situação imunológica e virológica inicial)
Identificar a presença de comorbidades e de fatores que possam interferir na evolução da gravidez
•Utilização de AZT(Zidovudina)
 3 horas antes da amniocentese, pode reduzir o risco de TV do HIV
•O AZT deve ser administrado durante o início do trabalho de parto,ou até 3 horas antes da cesariana 
eletiva, até o clampeamento do cordão umbilical.
•Em mulheres com CV desconhecida ou maior que 1.000 cópias/mL após 34 semanas de gestação, a 
cesárea eletiva a partir da 38ªsemana de gestação diminui o risco de TV do HIV. Para gestante sem uso de 
ARV e com supressão da CV-HIV sustentada, caso não haja indicação de cesárea por outro motivo, a via de 
parto vaginal é indicada. 
Em mulheres com CV-HIV < 1.000 cópias/mL, mas DETECTÁVEL, pode ser realizado parto vaginal, se não 
houver contraindicação obstétrica. No entanto, o serviço deve estar ciente de que essa mulher tem 
indicação de receber AZT intravenoso
•Manejo do recém-nascido exposto
 Iniciar a primeira dose do AZT solução oral (preferencialmente ainda na sala de parto), logo após os 
cuidados imediatos ou nas primeiras 4 horas após o nascimento, devendo ser mantido o tratamento 
durante as primeiras quatro semanas de vida;
Linfócito T auxiliar, 
célula T 
colaboradora, LT 
helper
FEBRASGO,2018
•A supressão da CV-HIV é um fator determinante na redução da TV. O uso de TARV 
durante a gravidez reduz a taxa de TV-HIV de aproximadamente 30% para menos de 
1%, quando se alcança a supressão da CV-HIV materna (CV-HIV plasmática < 50 
cópias/mL)próxima ao parto
•TARVA TARV está indicada para toda gestante infectada pelo 
HIV,independentemente de critérios clínicos e imunológicos, e não deverá ser 
suspensa após o parto, independentemente do nível de LT-CD4+ no momento do 
início do tratamento
TSH(thyroid-stimulating hormone)
•Entre as complicações relacionadas às doenças da tireoide não tratadas, estão: 
abortamento espontâneo, hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia, deficiência 
intelectual, parto prematuro, óbito fetal (tiroxina atravessa a barreira placentária)
FEBRASGO, 2018
Protoparasitológico de fezes(PPF)
Identifica: Protozoários e Parasitas
(Ex: Giardíase, Amebíase,Isosporíase, Ascaridíase, Estrongiloidíase e 
Ancilostomíase)
OBS: anemias na gravidez podem ter origem parasitas intestinais
Tratamento ainda na gravidez, específico.
Indiamart, 2021
Colpocitologia oncológica/PCCU/ Papanicolau
Preparação: Evitar relação sexual - 3 dias antes
Dispensar temp. cremes e duchas
Finalizado menstruação - 2 dias antes
Identifica: Infecções vaginais(ex: tricomoníase e 
candidíase)
IST’s(ex: sífilis, gonorreia, condilomatose, 
clamídia e cancroide)
Sinal precoce de câncer de colo uterino
Modo: coleta de material do colo do útero c/ 
colher de raspagem(espátula e escovinha)
Importância:Diminuir em 70% mortalidade por câncer 
do colo uterino
Tua saúde, 2021
USG 1ºtri
°Idade gestacional: CCC até 14ºsem e CCT entre 15º e 22º sem
°Entre 11º e 13ºsem + 6: rastreamento de aneuploidias, nº de fetos, vitalidade e 
malformações
USG transdutores abdominais e transvaginais
Via abdominal é recomendada
Via vaginal: obesidade materna, retroversão uterina, posição fetal persistente e 
malformações
Identifica: Medida da translucência nucal,Osso nasal, Ducto venoso
Bioquímico: fração livre do B-hCG, PAPP-A, PLGF
Tempo ótimo: entre 9º e 10º sem
Eficácia: 93%~96%
Falso-positivo: 3%
Valores normais: 1 MoM(múltiplos da mediana)
Trissomia 21: B-hCG 2MoM e PAPP-A 0,5MoM
Trissomia 18: B-hCG e PAPP-A próximo de 0,2MoM
Trissomia 13: B-hCG e PAPP-A próximo de 0,3MoM
Translucência nucal normal e Osso nasal normal
Febrasgo, 2018
Sorologia para Toxoplasmose
● O que é igG e igM?
● O que é avidez do igG?
-Avidez forte: 
maior ou igual a 300
-Avidez intermediária: 
igual ou maior que 200 e 
menor que 300
-Avidez fraca:
menor que 200
Fonte: http://www.proexame.com.br/painel/informativos/images/MzY=/lab.com%20agosto%20%202015-%20Avidez%20de%20anticorpos%20IgG.pdf.pdf
Fonte: http://www.sjp.pr.gov.br/wp-content/uploads/2018/04/ANEXO-VII-toxoplasmose-cong%C3%AAnita.pdf
Fonte: http://www.sjp.pr.gov.br/wp-content/uploads/2018/04/ANEXO-VII-toxoplasmose-cong%C3%AAnita.pdf
Sífilis 
● Doença causada pela bactéria Treponema Pallidum.
● Transmissão: contato sexual, transfusão sanguínea ou verticalmente.
● Complicações para o concepto: incapacidade de ganhar peso, secreção nasal 
sanguinolenta, fissura perioral, meningite, hidrocefalia, convulsões, retardo 
mental.
Tipos de Testes 
● Testes Treponêmicos: específicos para o Treponema Pallidum
● Testes Não- Treponêmicos: não específicos para antígeno da sífilis
VDRL (Venereal Disease Research Laboratory)
● Exame não treponêmico
● O exame VDRL é feito através de um simples exame 
de sangue
● Detecta anticorpos contra uma combinação de 
antígenos chamados cardiolipina, colesterol e 
lecitina.
● Ponto negativo: possibilidade de falso-negativo ou 
falso-positivo
● O resultado do exame VDRL pode ser:
- Reagente: Reação de floculação e titulação (½, 1/16, 
1/36) 
-Não reagente: não apresenta presença de flóculos e 
nem titulação. Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Tz9A5_KloYk
VDRL (Venereal Disease Research Laboratory)
Fonte: https://www.drakeillafreitas.com.br/como-fazer-o-diagnostico-da-sifilis/
Exames complementares -segundo trimestre
● Sorologia para toxoplasmose
● VDRL
● Hemograma
● Exame de urina e urocultura
● Teste de tolerância oral à glicose 
● Ultrassonografia
Fonte: https://immef.com.br/a-importancia-do-pre-natal/
Teste de tolerância oral à glicose (TTOG)
● Ingestão de solução com concentração de 75 mg de Glicose
● Deve ser realizado entre a 24 e 28 semana
Fonte: https://andreiatorres.com/blog/2007/01/23/como-diagnosticar-o-diabetes-gestacional
Ultrassonografia Morfológica de segundo semestre
Parâmetros avaliados:
● Quantidade de fetos (corionicidade, amniocentese, peso dos fetos, sexo fetal)
● Apresentação fetal
● Localização da placenta
● Comprimento do útero
● Marcadores de Trissomia
● Frequência Cardíaca Fetal (FCF) e Ritmo cardíaco devem ser anotados
● O útero e os anexos 
● Existência de miomas e de massas anexiais 
Biometria Fetal
● Diâmetro Biparietal (DBP)
Fonte: Rezende
Biometria Fetal
● Comprimento Femoral(CF): 
-Medida do eixo da diáfise do fêmur 
-Realizado a partir de 14 semanas
Fonte: Rezende
Biometria Fetal
● Circunferência Abdominal (CA): determinada na linha da pele em plano 
transversal do abdome superior, no nível do estômago.
Fonte: Rezende
Corte quatro câmaras
Inclui:
● o trato de saída ventricular esquerdo – aorta 
● Trato de saída ventricular direito – pulmonar.
Fonte: Rezende
Sorologias
sorologias são repetidas caso a gestante esteja suscetível a infecção
Sífilis- Realizado novamente se anteriormente deu negativo(VDRL negativo)
Toxoplasmose- Realizado em gestantes suscetíveis(IgG e IGM negativos)
Deve ser mensal até a 32 semana de gestação
Hepatite B- sorologia repetida em caso de risco de infecção 
HIV- Diante de resultado negativo é repetido, obrigatoriamente, no terceiro trimestre
Exames complementares-terceiro trimestre 
Terceiro trimestre -últimos meses de gestação. Entre a 27 a 40 semana
Exames solicitados:
● hemograma completo
● Sorologias: Sífilis, toxoplasmose, hepatite B e HIV 
● urina I com urocultura/antibiograma
● cultura seletiva para estreptococo hemolítico de introito vaginal e perianal
● ultrassonografia obstétrica com dopplerfluxometria colorida
● ecocardiografia fetal
● cardiotocografia basal
Exame de cultura seletiva para streptococcus 
agalactiae(grupo B)
Estreptococo beta hemolítico(grupo B)- faz parte da flora gastrointestinal e está presente navagina ou no ânus de 10 a 30% das gestantes de forma transitória, intermitente ou crônica.
Importância na perinatologia- Cultura vaginal ou anal positiva de estreptocócito do grupo B na 
gestante está relacionado a altas taxas de complicação no recém nascido, que é infectado na hora do 
parto.
● transmissão vertical de 50% para o recém nascido 
● mais da metade dos casos de sepse neonatal grave em recém nascidos a termo tem como 
responsável o estreptocócito do grupo B 
Exame deve ser realizado em todas as gestantes entre 35 e 37 semana da gestação para 
que seja realizada a profilaxia de infecção neonatal, antes do parto.
 Material coletado por swab no introito vaginal e perianal- (exame do cotonete)
 infecções perinatais por streptococcus do grupo B,wikipédia
 
Ultrassonografia obstétrica com dopplerfluxometria
Realizada no terceiro trimestre da gestação entre 32 a 36 semana de gestação
O exame avalia a oxigenação, os batimentos cardíacos,circulação sanguínea do bebê com 
a placenta e desenvolvimento fetal
Os principais motivos para o pedido do Ultrassom com Doppler são:
● Risco ou suspeita de crescimento reduzido ou má formação do feto;
● Avaliação de frequência cardíaca do feto;
● Alteração no líquido amniótico – fluido que envolve e protege o embrião;
● Incompatibilidade de grupos sanguíneos – fatores Rh;
● Risco de transmissão congênita de doenças;
● Gestação múltipla;
● Gestação anterior com parto prematuro.
No segundo e terceiro trimestre, com a ultrassonografia com doppler,é possível detectar anormalidade 
uterinas, do cordão umbilical e da placenta, como o deslocamento prematuro da placenta, assim como 
malformações fetais
Também pode ser verificado discrepância entre tamanho uterino e idade menstrual gestacional
Ecocardiografia fetal
Exame relacionado ao reconhecimento de possíveis fatores etiológicos e grupos de riscos para 
cardiopatias congênitas.
Nele é possível analisar o tamanho e o desenvolvimento do coração do feto, por meio da análise dos 
batimentos fetais, das válvulas e do músculo cardíaco.
População de alto risco- gestantes que apresentam risco maior que 1%
A partir de 28 semanas é possível observar uma melhor imagem do coração fetal(terceiro trimestre), mas 
com objetivo de rastreamento de síndromes e malformações essa idade gestacional é tardia
cardiotocografia
A cardiotocografia (CTG) tem por finalidade fazer um registro da atividade cardíaca fetal. O registro 
é feito em papel, na forma de traçado, e também observa as contrações uterinas e os movimentos 
fetais.
Analisa a vitalidade fetal 
A cardiotocografia (CTG) é fundamental para garantir que a gestação transcorra bem nas últimas 
semanas. Isso porque o resultado do exame, quando mostra algum desvio, pode indicar 
insuficiência na oxigenação cerebral do bebê. Essa deficiência pode ser causada por vários fatores, 
como:
● posição do feto;
● problemas na placenta;
● cordão umbilical enrolado no pescoço do bebê
cardiotocografia
 A cardiotocografia é indicada para:
● verificação da frequência e intensidade das contrações durante o trabalho de parto;
● avaliação das condições do bebê também no trabalho de parto;
● rompimento da bolsa antes da 37ª semana de gestação;
● gestações que ultrapassam 40 semanas para garantir que não há sofrimento fetal;
● gestações de risco, no caso de mães com hipertensão, diabetes, cardiopatias, 
anemias, entre outros problemas;
● suspeita de infecção dentro do saco gestacional.
CARDIOTOCOGRAFIA
Líquido amniótico
As alterações do volume do líquido amniótico está associado ao aumento do risco perinatal e complicações no 
parto e puerpério 
 As principais vias de regulação do líquido amniótico
● produção urinária fetal
● deglutição fetal seguida de absorção intestinal
● trocas da pele fetal, da superfície da placenta e do cordão umbilical
● fluido pulmonar fetal
● secreções a cavidade oral e nasal 
● trocas através da membrana amniótica 
“ o volume do líquido amniótico aumenta até a 32 semana e passa a diminuir gradativamente até o 
termo’’.
Volume de líquido amniótico em relação a idade gestacional
Avaliação e diagnóstico 
O exame de ultrassonografia é o método de escolha para diagnóstico e acompanhamento dessas 
alterações, mas é possível suspeitar de anormalidades diante de sinais e sintomas.
Avaliação clínica:
1. Oligoâmnio- Suspeita de quando o volume uterino é menor que o esperado para idade gestacional
● Palpação 
● Sinais e sintomas
2. Polidrâmnio- suspeita de quando o volume uterino é maior que o esperado para idade gestacional
● Palpação
● Sinais e sintomas 
Avaliação ultrassonográfica
Nos critérios subjetivos para o diagnóstico das alterações do volume de líquido amniótico, são 
sugeridos os critérios a seguir:
No oligoâmnio: Presença de pequena quantidades de líquido amniótico entre as interfaces fetais e 
parede uterina
No polidrâmnio: Aumento evidente com identificação de grandes bolsões e discrepância entre 
tamanho do feto e a quantidade de líquido amniótico
Nos critérios semiquantitativos, utiliza-se a técnica do maior bolsão do líquido amniótico:
A técnica consiste na medida do diâmetro vertical do maior bolsão de líquido amniótico, livre de 
partes fetais e alças de cordão umbilical.
Técnica do maior bolsão do líquido amniótico
 Volume de líquido amniótico de acordo com a medida do diâmetro vertical do 
maior bolsão livre
Índice do líquido amniótico(ILA)
● Medido pela técnica dos quatro quadrantes
Volume do líquido amniótico de acordo com a medida do ILA
Referências bibliográficas
1- FEBRASGO, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Manual de Assistência pré-natal / Sergio Peixoto. 2º. ed. - São 
Paulo, 2014. 
2- REZENDE. Obstetrícia Fundamental/ Carlos Antônio Barbosa Montenegro, Jorge de Rezende Filho. 12a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2011.
4- ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. 3ª ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2016 e alterações.
5- Necésio, RG. Teste de Coombs direto e indireto. Biomedicina Brasil. 8 maio. 2017. disponível 
em:https://biomedicinabrasil.com.br/imunologia/teste-de-coombs-direto-e-indireto/
6- Pré-natal: conheça os exames e quando fazê-los. Minha vida. 1 out. 2019. disponível em: 
https://www.minhavida.com.br/familia/materias/1326-pre-natal-conheca-os-exames-e-quando-faze-los
7- https://www.tuasaude.com/
8- Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. SÍFILIS Estratégias para Diagnóstico no Brasil. Brasília: Ministério 
da Saúde. 2010. 100p. disponivel em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sifilis_estrategia_diagnostico_brasil.pdf
9- Fajardo, ML., et al. Assistência pré-natal: normas e manuais técnicos . 3º ed. Brasília : Ministério da Saúde, 1998. disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pre_natal.pdf .
10- Mello, HC. Cardiograma: entenda a importância para a saúde do bebê. Medicalway., 18 Set. 2019. disponível em: 
https://blog.medicalway.com.br/cardiotocografia-entenda-a-importancia-para-a-saude-do-bebe/#:~:text=A%20cardiotocografia%20(CTG)%20tem%2
0por,uterinas%20e%20os%20movimentos%20fetais.
https://www.google.com/url?q=https://biomedicinabrasil.com.br/imunologia/teste-de-coombs-direto-e-indireto/&sa=D&source=editors&ust=1615580008979000&usg=AOvVaw1joTt-0Bfgruy8xdGG8KM0
https://www.google.com/url?q=https://www.minhavida.com.br/familia/materias/1326-pre-natal-conheca-os-exames-e-quando-faze-los&sa=D&source=editors&ust=1615580008980000&usg=AOvVaw01GXGTMaUrv6wJ8zELI_26
https://www.google.com/url?q=https://www.tuasaude.com/&sa=D&source=editors&ust=1615580008980000&usg=AOvVaw3XfYbQOo0R-2hE7B6Yl-Mw
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https://www.google.com/url?q=https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pre_natal.pdf&sa=D&source=editors&ust=1615580008980000&usg=AOvVaw26GQgxObGlL05mXqGDclwHhttps://www.google.com/url?q=https://blog.medicalway.com.br/cardiotocografia-entenda-a-importancia-para-a-saude-do-bebe/%23:~:text%3DA%2520cardiotocografia%2520(CTG)%2520tem%2520por,uterinas%2520e%2520os%2520movimentos%2520fetais&sa=D&source=editors&ust=1615580008981000&usg=AOvVaw0DRJdJv1gXU0-6xL6GH9DO
https://www.google.com/url?q=https://blog.medicalway.com.br/cardiotocografia-entenda-a-importancia-para-a-saude-do-bebe/%23:~:text%3DA%2520cardiotocografia%2520(CTG)%2520tem%2520por,uterinas%2520e%2520os%2520movimentos%2520fetais&sa=D&source=editors&ust=1615580008981000&usg=AOvVaw0DRJdJv1gXU0-6xL6GH9DO
11- Indiamart. Disponível em:<Cylindrical Semen Collection Container 100ml, For Chemical Laboratory, Capacity: 50ml, 
Rs 10.00 /piece | ID: 22524240330 (indiamart.com)>. Acesso em: 24 fev, 2021.
12- Tua saúde. Disponível em: <Exame Papanicolau: o que é, para que serve e resultados - Tua Saúde (tuasaude.com)>. 
Acesso em: 24 fev, 2021.
https://www.google.com/url?q=https://www.indiamart.com/proddetail/semen-collection-container-100ml-22524240330.html&sa=D&source=editors&ust=1615580009364000&usg=AOvVaw0r1PO9L99UprYclZ6zOgqJ
https://www.google.com/url?q=https://www.indiamart.com/proddetail/semen-collection-container-100ml-22524240330.html&sa=D&source=editors&ust=1615580009364000&usg=AOvVaw0r1PO9L99UprYclZ6zOgqJ
https://www.google.com/url?q=https://www.tuasaude.com/papanicolau/&sa=D&source=editors&ust=1615580009365000&usg=AOvVaw0mcHk-8DLXR3WrudRrt15P

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