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Estrias Cicatrizes atróficas e Quelódes- APOSTILA

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ESTRIAS 
 Atrofia Adquirida 
 
 
 
 
 
 
 
 Prof.Ft. Esp. Glaciane Pozza Soares 
 
Inflamação e Alterações na Estrutura do Tecido Conjuntivo: 
Formação das Estrias 
 
 
Mecanismo Inflamatório Envolvido na 
Formação das Estrias 
 
 Linhas de tensão da pele 
Introdução 
• Alguns autores relatam que estrias não 
são cicatrizes, pois a pele estriada 
apresenta modificações nas fibras 
colágenas, na substância fundamental 
amorfa e nos fibroblastos. 
 
 
• 
 
• Fonte: Elaine Guirro 
 A forma do fibroblasto também varia nas 
diferentes lesões: 
 
 
- Forma globular: nas estrias 
- Forma estrelada: naa lesão senil e na 
cicatriz. 
 
 
 
 
 Fonte: Elaine Guirro 
ESTRIAS 
• DEFINIÇÃO: 
 
 É uma atrofia tegumentar adquirida, de 
aspecto linear, sinuosa, em estrias de um 
ou mais milímetros de largura, a princípio 
avermelhadas, depois esbranquiçadas e 
abrilhantadas (nacaradas). 
 
 
 
 
 
ESTRIAS 
Raras ou numerosas, 
 Dispõem-se paralelamente umas às outras 
 Perpendicularmente às linhas de fenda da 
pele, 
 Indicando um desequilíbrio elástico 
localizado, (lesão da pele). 
Apresentam um caráter de bilateralidade, 
 Simétricamente em ambos os lados. 
ESTRIAS 
É representada por : 
 
• Atrofias (diminuição da espessura da pele) 
• Pregueamento, 
• Secura, 
• Menor elasticidade, 
• Rarefação dos pêlos. 
• Essa atrofia é decorrente da redução do 
número e volume de seus elementos – com 
consequente ruptura ou perda de fibras 
elásticas dérmicas e dano nas fibras 
colágenas. 
 
ESTRIAS 
• Incidência de aparecimento das estrias: 
 
– Adolescência: 45,5% 
– Obesidade: 30,5% 
– Gravidez: 19,5% 
– Medicamentos: 4,5% 
 
 
ESTRIAS 
• Incidência: 
 - Meninas: 21 a 72% 
 - Meninos: 6 a 40% 
 
Regiões de localização: glúteos, seios, 
abdômen,flancos, coxas, lombossacral. Fossa 
poplítea, tórax, região ilíaca, antebraço, 
porção anterior do cotovelo 
ESTRIAS 
• FATORES DESENCADEANTES: 
 - Mecânicos: atividades físicas, estirão de 
crescimento na puberdade, gestação, 
obesidade, adolescência (gordura quadris e 
região trocantérica) 
 - Endócrinos: síndrome de cushing 
 - Hormonal: esteróides 
ESTRIAS 
• CLASSIFIÇÃO: 
 
 - Rosada, rubra, violácea, aguda: aspecto plano, vasodilatação 
e intensa congestão venosa. 
 
 - Branca, nacarada, alba, crônica: aspecto hipotrófico, sem 
vascularização, com diminuição da sensibilidade, fibras 
elásticas e colágenas fragmentadas. 
ESTRIAS 
• EVOLUÇÃO: 
 
 - prurido 
 - sensação de estiramento 
 - hiperemia local 
 - lesão colorida (violeta) 
 - lesão branca 
ESTRIAS 
• PREVENÇÃO: 
Hidratação e nutrição da pele para 
aumentar a elasticidade e impedir a ruptura 
da pele. 
 
 Exemplo: óleo de semente de uva ou óleo de 
amêndoas, com óleo de rosa mosqueta. 
PREVENÇÃO 
 
Alimentação equilibrada 
Evitar o sol e banhos quentes 
Evitar exercícios de impacto e de estiramento 
Beba dois litros de água por dia 
Depois do banho, use cremes ricos em emolientes a base de 
colágeno, elastina, lipossomas, alfa-hidroxi-ácidos, uréia, 
lactato de amônia e óleos vegetais (para descobrir se o creme 
tem algo disso, veja a composição na embalagem) 
Use sempre bloqueadores solares quando se expuser ao Sol 
PREVENÇÃO 
Evite oscilações bruscas de peso 
Não engorde mais do que o peso do bebe na gravidez. 
Evite roupas apertadas e o fumo (pois prejudicam a circulação 
e a oxigenação das células) 
Pratique atividades físicas com moderação e use sempre sutiã 
adequado para ajudar na sustentação dos seios 
Consuma alimentos ricos em vitamina C, importante na 
produção de colágeno: acerola, caju, amora, laranja, abacaxi, 
morango, kiwi e tomate 
Dieta rica em proteínas. 
 
ESTRIAS 
TRATAMENTOS DISPONÍVEIS: 
• Galvanopuntura 
• Dermoabrasão – peeling de cristais ou de 
diamantes 
• Peelings com AHA e ácido retinóico 
• Decapagem biológica 
• Ventosa 
 
ESTRIAS 
 
• Ultra Som – melange Strease 
• Aplicação de ácidos graxos essenciais – 
exemplo: óleo de rosa mosqueta 
• Iontoforese com princípios ativos que 
promovam síntese de colágeno e elastina 
TRATAMENTOS 
• Galvanopuntura + decapagem biológica 
 
• Aplicação de ácidos 
 
• Esfoliação (pode ser com argila verde) + ventosa + ultra 
som (strease) 
 
• Esfoliação + ventosa + iontoforese 
ESTRIAS 
• TRATAMENTO DOMICILIAR: (dia) 
 - óleo de rosa mosqueta com óleo de semente 
de uva ou amêndoas. 2 x dia 
 
OBS: DURANTE QUALQUER TRATAMENTO DE 
ESTRIAS O PACIENTE NÃO PODE TOMAR SOL. 
 
 
• O tratamento e a prevenção das estrias têm 
por finalidade reduzir a inflamação e 
estimular a produção de matriz extracelular, 
restabelecendo a elasticidade e a aparência 
saudável da pele: 
 
FATORES QUE INTERFEREM NA RESPOSTA DO 
TRATAMENTO 
 
 
• TEMPO DE DURAÇÃO DA RESPOSTA 
INFLAMATÓRIA 
 
• DIFICULDADES NO PROCESSO DE 
CICATRIZAÇÃO 
ORIENTAÇÕES 
• Evitar exposição solar 48 horas antes e 48 horas 
depois do tratamento 
• Utilizar filtro solar constantemente 
• Não utilizar nenhum produto cosmético ou 
medicamento que promova esfoliação da pele 
durante o processo inflamatório 
• Se formar casquinhas, deixar que o processo de 
cicatrização ocorra por completo, evitando retirá-las 
• Evitar atrito 
Eletrolifting 
 
 
 
TIPOS DE CANETAS 
CANETAS E AGULHAS 
 
Equipamento 
• Aparelho que utiliza corrente contínua-
microampére 
• Técnica utilizada com eletrodo ativo em forma 
de caneta ou agulha 
• Caneta ativa sempre na polaridade negativa 
 
Ação 
• Objetivos: 
 
• Suavizar, atenuar e eliminar alterações de 
linhas de expressão que se formam na face 
devido à contração dos músculos 
• Atuam em nível celular restaurando o 
colágeno e estimulando a formação de fibras 
elásticas 
Objetivos 
• Com agulhas: 
• Provocar lesão tecidual, associado aos efeitos 
da corrente galvânica é produzido um 
processo inflamatório que será responsável 
pelo efeito de reparo nas rugas e estrias 
 
 
Efeitos 
• Necrose tecidual: causada pelo polo negativo juntamente com 
a ação da corrente galvânica, 
 
• Produção de fibras colágenas e elásticas 
Os fibroblastos encontram-se modificados em peles estriadas e 
com rugas 
Durante o processo de reparação tecidual, instalado o processo 
inflamatório, os fibroblastos ativados encontram-se em 
diferenciação em respostas aos fatores de crescimento. 
• Eles se multiplicam e produzem fibras 
colágenas, secretando também proteoglicanas 
e fibras elásticas. 
 
• proteoglicanas têm a função de dar rigidez a 
matriz, resistindo à compressão e 
preenchendo espaços 
• Após a aplicação: 
• Hiperemia, 
• Edema típico de processo inflamatório, 
• Aumento da circulação sanguínea 
• A região é preenchida por um composto de 
leucócitos, eritrócitos, proteínas plasmáticas e 
fibrina. 
Técnica de aplicação 
• A técnica consiste na estimulação das estrias, 
rugas e linhas de expressão de forma 
individual, até que sejam obtidos uma 
hiperemia e um edema em todo o trajeto, 
caso não ocorra esse efeito a técnica tem que 
ser refeita. 
• Eletrodo ativo- Caneta, agulha ( pólo negativo) 
 
• Eletrodo passivo- eletrodo de silicone 
carbono, haste metálica( pólo positivo) 
• Higienizar a pele 
• Passar álcool 70% no local da aplicação( se for 
procedimento com agulhas) 
Intensidade 
• Segundo Fábio Borges: 
 
• 7 0 a 100 microampéres( estrias) 
 
• 150 a 200 microampéres ( rugas) 
• Obs: Esses valores variam segundo ao grau de 
sensibilidade de cada paciente. 
• Recomendado: o máximo de intensidade 
tolerada, pois foi verificado que o nível de 
intensidade mais alto aumenta o grau de 
lesão, sendo maior o tempo do processo 
inflamatório, com maior resposta ao reparo 
tecidual. 
 
• OBS: Não ultrapassar 400 microampére pois 
pode evoluir para manchas na pele• Segundo Guirro e Guirro 
• A intensidade da corrente pode ser dada de 
acordo com a sensibilidade do cliente, 
podendo ser diferente em áreas distintas, 
• Deve-se testar a corrente cada vez que for 
mudar a região de estimulação, questionando 
a sensibilidade do paciente 
• Peles ressecadas são mais resistentes a 
corrente elétrica, podendo relatar ausência de 
sensibilidade 
• Um parâmetro para verificar a melhora do 
reparo tecidual é observar a sensibilidade, a 
cada sessão coloca-se a corrente com 
intensidades menores 
• Não poderá ser realizado outra sessão sem a 
melhora do processo inflamatório. 
Contra Indicação 
• Quelóide, 
• Diabetes 
• Implantes metálicos 
• Gestantes 
• Marcapasso 
• TVP 
• Câncer 
• Sindrome de Cushing 
• Sol 
• Processo inflamatório ativo 
INDICAÇÕES 
• Rugas 
• Marca de expressão 
• Estrias 
Técnica de aplicação 
Com Canetas: 
 
• Linear 
• Movimento em X 
• Circular 
• Zigue zague 
• Escama de peixe 
Com Agulhas 
 
• Deslizamento superficial 
• Introdução da agulha( Introduz e tira) 
• Introdução da agulha eleva a pele e retira 
GALVANOPUNTURA 
• ANESTÉSICO: aplicar a pomada EMLA OU DERMOMAX com 
oclusão 1 hora antes do tratamento 
 
• INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES: em geral 1 vez por semana 
ou a cada 10 dias 
 
• APÓS A GALVANOPUNTURA APLICAR AMPOLA CORPO + 
AMPOLA REGENERADORA COM ALTA FREQUÊNCIA 
(ELETRODO SATURADOR – INDIRETO) 
 
1 – PONTUAL 
• Introduzir e retirar a agulha sobre a ruga 
(devagar) 
2 – PONTUAL 
• Introduzir a agulha e levantar a pele por 3 a 5 
segundos sobre a ruga 
 
3 – DESLIZAMENTO 
• Deslizar a agulhana pele a 30o, sem apertar 
 
4 – ESCARIFICAÇÃO 
• Deslizar a agulha na pele a 90o, sem apertar 
 
ORIENTAÇÕES 
• Evitar exposição solar 48 horas antes e 48 horas 
depois do tratamento 
• Utilizar filtro solar constantemente 
• Não utilizar nenhum produto cosmético ou 
medicamento que promova esfoliação da pele 
durante o processo inflamatório 
• Se formar casquinhas, deixar que o processo de 
cicatrização ocorra por completo, evitando retirá-las 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
• O PROFISSIONAL DEVERÁ USAR LUVAS 
DESCARTÁVEIS DURANTE TODO O 
TRATAMENTO 
• A TÉCNICA DEVERÁ SER REALIZADA COM A 
PELE TOTALMENTE LIMPA, E DE PREFERÊNCIA 
ESFOLIADA 
• EVITAR SANGRAMENTO 
• AUMENTAR A INTENSIDADE AOS POUCOS. 
 
ENDERMOTERAPIA 
 Tratamento com Sangria 
ESTRIAS 
• VENTOSA: aparelho de vacuoterapia 
- usar a ventosa de vidro sobre a estria, 
arrastando em movimentos de vai-e-vem até 
verificar hiperemia importante. Deixar 
petéquias. 
- Usar o óleo para meio de contato 
- Esta técnica pode ser feita antes de 
tratamentos como: iontoforese, ultra som 
 
CONTRA-INDICAÇÕES 
– VARIZES, 
– GRAVIDEZ, 
– FLEBITES, 
– FRAGILIDADE CAPILAR, 
– TVP, 
– C.A., 
– DOENÇAS INFECCIOSAS. 
 
CARBOXITERAPIA 
INTRODUÇÃO 
 
• O termo carboxiterapia refere-se a 
utilização do gás carbônico(CO2) injetável 
através da pele para fins terapêuticos, 
estimulando assim efeitos fisiológicos 
como melhora da circulação e oxigenação 
tecidual. 
 
CONCEITO E HISTÓRIA 
• A técnica de carboxiterapia, apesar de ser 
um método novo, há muito tempo é 
utilizada em medicina para delimitação de 
lesões vasculares, desde o início do 
século XX. 
 
– A história do uso terapêutico do gás 
carbônico teve início em 1932, na 
Estação Termal de Royat, em 
pacientes com arteriopatia periféricas, 
úlceras diabéticas e vasculares, 
feridas, queimaduras e dores 
crônicas, que vinham de todas as 
regiões da Europa para realizar 
balnearoterapia em seu complexo 
aquático. 
 
• Em 1990 Belotti e colaboradores iniciaram 
estudos dos benefícios efetivos sobre o 
fibro edema gelóide. 
• Este estudo foi realizado no Instituto 
Termal de Rabbi, cuja a água possuía 
uma certa quantidade de carbono 
semelhante a Royat. A partir disso, um 
grupo de médicos iniciou uma pesquisa 
terapêutica desta técnica 
CARBOXITERAPIA NO BRASIL 
 
• No Brasil, chegou há aproximadamente 
cinco anos e vários congressos 
internacionais e nacionais foram 
realizados para divulgar este 
procedimento no meio médico. 
 
EQUIPAMENTO 
• Cilindro de aço ou alumínio (700g a 33 Kg) 
• Regulador de pressão de CO2 
• Equipo 
• Agulha 
O QUE É A CARBOXITERAPIA 
 
• É um método estético não cirúrgico. O 
dióxido de carbono (CO2) é infiltrado 
no tecido subcutâneo através de uma 
agulha minúscula (0.3mm no diâmetro). 
 
 
GÁS CARBÔNICO 
• É um gás inodoro,incolor e atóxico. 
 
• É um produto endógeno natural do 
metabolismo das reações oxidativas 
celulares, produzido no organismo 
diariamente em grandes quantidades. 
 
• Eliminado pelos pulmões durante a 
respiração. 
 
• O gás carbônico é o gás mais utilizado nas 
cirurgias de videolaparoscopia, para 
insuflação da cavidade abdominal. 
 
COMPONENTES ENVOLVIDOS 
 Hemoglobina 
• Localizada nas hemácias, aumenta até 70 
vezes o transporte de 02 
 
Afinidade pelo CO2. 
• 98% do oxigênio é transportado pela 
hemoglobina 
 
 
• A afinidade da hemoglobina pelo oxigênio 
é inversamente proporcional a 
concentração de CO2. 
 
• Hemoglobina se liga ao O2, porém 
apresenta maior afinidade pelo CO2. 
 
• Carboxiterapia aumenta a quantidade de 
CO2 nos tecidos. 
 
• Consequentemente a hemoglobina libera 
o O2 resultando no aumento da 
concentração de oxigênio no local da 
aplicação. 
 
• Vasodilatação local 
• Aumento do fluxo vascular 
• Aumento da pressão parcial de 
oxigenio(pO2) 
• Diminuição da afinidade da hemoglobina 
pelo O2 
• Aumento de O2 nos tecidos 
 
 
 
Aumento do O2 no tecido causa: 
 
• Melhora o aporte de nutrientes e 
oxigenação dos tecidos 
• Transformação do AMP em AMP ciclico: 
desencadeia- Lipólise 
• Lise da fibrose dos septos interlobulares- 
nódulos celulíticos 
 
• Diminuição da aderência do tecido 
conectivo- quebra da fibrose; 
• Estimula a neovascularização e a síntese 
do colágeno. 
 
OXIGÊNIO 
• Questiona-se a utilização de Oxigênio 
neste tipo de técnica. 
 
• No entanto, este não estimula o efeito 
Bohr e trata-se de um gás embólico, ou 
seja, o risco de embolia é muito alto. 
 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
• Vasodilatação arteriolar; 
• Neoangiogênese é provavelmente a 
responsável pela persistência da melhora 
clinica; 
• Efeito lipolítico, por intermédio do aumento 
do potencial de Bohr e da ativação dos 
receptores da lipólise; 
 
 
Efeito Bohr 
• A afinidade da hemoglobina pelo oxigênio é 
inversamente proporcional à concentração 
de CO2 e do pH; portanto, há uma 
hiperoxigenação do tecido com aumento do 
efeito fisiológico lipolítico oxidativo 
• Quanto mais gás carbônico nós disponibilizarmos 
no tecido, mais hemoglobinas carregadas com 
oxigênio vão chegar via circulação venosa. 
 
 
 
• Autores relataram que o fluxo de CO2 
normalmente infundido durante 
tratamentos com carboxiterapia encontra-
se entre parâmetros de 20 e 80 ml/min. 
Porém há equipamentos que 
disponibilizam fluxos até 150 ml/min. 
PERIGO, ELES EXISTEM? 
• Lembramos que o gás carbônico é um 
metabólito normal no nosso organismo, 
produzido em situações de repouso, cerca 
de 100 ml/min do mesmo, aumentado em 
até 10 vezes frente a esforções físicos 
intensos. 
• O fluxo e o volume totais injetados durante o 
tratamento encontram-se entre esses 
parâmetros, ou seja, habitualmente, na 
carboxiterapia, utilizam-se fluxos de infusão 
entre 20 e 80 ml/min e volumes totais 
administrados entre 600 ml e 1 litro 
 
SEGURANÇA TOTAL 
• CO2 é um gás atóxico mesmo em doses 
elevadas, produzido naturalmente por todos 
os tecidos do organismo. É um metabólito 
que elimina cerca de 200 ml/min em repouso 
e cerca de 2000 ml/min ao esforço; 
• Não embólico e amplamente empregado em 
medicina; 
 
 
• Nas doses utilizadas não promove efeitos 
sistêmicos, como alterações dapressão 
arterial ou da PO2. 
• Eliminação natural do agente via pulmonar. 
• Não se conhecem efeitos adversos locais. 
• Não há restrição quanto à idade do paciente. 
• Pode ser utilizado em qualquer área do 
corpo. 
 
 
MÉTODO SEGURO 
• Alguns efeitos colaterais podem ser 
observados durante o tratamento: pequenos 
hematomas em razão à punção da agulha e 
a sensação de crepitação no local em 
consequência ao pequeno enfisema 
subcutâneo que se forma no local. 
 
• Não causa alergias. 
• O gás permanece agindo no organismo 
por ate 40 horas. 
• Desaparece dentro de alguns segundos. 
Em consequência da circulação 
aumentada, a área que cerca o local da 
injeção pode sentir um aumento de 
temperatura local por 10 a 20 minutos. 
 
 
• Alguns pacientes podem experimentar 
uma sensação de descolamento da pele 
no local da injeção, sensação de 
queimação e ardência 
 
 
 
 
 
 
INDICAÇÕES 
• Lipodistrofia ginóide; 
• Adiposidade localizada; 
• Flacidez cutânea corporal e facial, com 
ótimos resultados em ptose palpebral; 
• Estrias; 
• Rejuvenescimento; 
• Olheiras 
 
• Pré e pós-operatório de lipoaspiração; 
 
• Coadjuvante no tratamento da psoríase e 
alopécia. 
 
• Patologias que necessitem de melhora da 
microcirculação. 
 
 
INDICAÇÕES 
• Gordura localizada (Adiposidade): Região 
Axilar Anterior e Posterior; 
• Supra e Infraumbilical 
• Região do tríceps e bíceps braquial (anterior 
e posterior do braço) 
• Abdômen e Dorsal 
• Trocanteriana,Joelho interno,Coxa Interna 
• Culotes 
 
 
 
Flacidez de Pele 
 
• Abdômen 
• Dorsal 
• Pescoço 
• Colo 
• Papada 
• Mãos 
• Pálpebras – superior e inferior 
• Linha Mandibular 
Contra Indicações 
• Epilepsia 
• Trombose, tromboflebite, embolia 
• Tecidos com sinais de necrose 
• Hipertensão arterial descompensada 
• Insuficiência cardio-respiratória 
• Insuficiência hepática e renal 
• Insuficiência arterial grave 
• Gestação 
 
CARBOXITERAPIA PARA GORDURA 
LOCALIZADA 
• O tecido adiposo é uma forma especializada 
do tecido conjuntivo, formado por células 
chamadas de adipócitos. 
 
• O excedente das reservas nutricionais 
resultante de uma ausência de equilíbrio 
entre a ingestão de nutrientes e a 
necessidade diária de nutrientes fica contido 
no interior dos adipócitos sob a forma de 
triglicerídeos. 
 
• Com a infusão do gás, ocorre uma distenção 
tecidual, com um importante aumento da 
concentração de oxigênio local. 
 
• Além disso, provoca ativação de 
barorreceptores corpúsculos de Golgi e 
Paccini devido a esta distenção tecidual e 
conseqüente liberação de substâncias 
“alógenas” quais sejam a bradicinina, 
catecolamina, histamina e serotonina. 
 
• De acordo com alguns relatos, essas 
substâncias atuam em receptores beta-
adrenérgicos(adrenalina e noradrenalina) 
ativando a Adenilciclase, promovendo 
assim aumento do AMPc tissular e 
conseqüente quebra dos triglicérides em 
ácido graxo + glicerol e caírem na 
circulação. 
 
• A infusão de gás carbônico leva ao aumento 
da concentração de oxigênio tecidual 
promovendo uma vasodilatação e 
conseqüente melhora da circulação 
sanguínea da pele e com isso ocorre à 
ativação do metabolismo local. 
 
• Brandi et al através de estudo da injeção de 
gás carbônico,observou um aumento da 
perfusão tecidual, aumento da pressão 
parcial de oxigênio (PO2) e a redução da 
circunferência das áreas tratadas. 
 
• Além disso, relataram aumento da espessura 
da pele, fratura da membrana do adipócito e 
preservação total do tecido conjuntivo, 
incluindo estruturas vasculares e nervosas. 
 
• A infusão de gás no local tem como efeito 
provocar uma distensão que permite 
promover a ruptura de algumas células de 
gordura, desencadeando além de promover 
o aumento da circulação de sangue na 
região, oferecendo mais nutrientes aos 
tecidos tratados e ‘’otimizando’’ a drenagem 
linfática da região afetada. 
 
 
• Isso significa a eliminação mais rápida da 
gordura que foi mobilizada de dentro das 
células gordurosas. 
 
 
Estrias 
• A injeção do gás é feita superficialmente, 
diretamente em cada linha de estria, 
acompanhando seu trajeto, com um fluxo 
baixo. 
• Apesar de desconfortável pela excessiva 
quantidade de punções é um tratamento 
bastante eficaz no combate às estrias, 
principalmente quando associado ao uso de 
peelings, tanto químicos quanto mecânicos. 
 
• O gás atua sobretudo na microcirculação 
vascular do tecido conectivo, promovendo 
uma vasodilatação e um aumento da 
drenagem veno-linfática. 
 
ESTRIAS 
• Fluxo entre 60 e 80ml/min, 
podendo chegar a 150ml/min 
 
• Respeitar o limiar do paciente 
 
• Intervalo de 21 dias 
 
 
TRATAMENTO 
• Tempo médio de tratamento: 15 a 30 minutos 
 
• Frequência: até 2 vezes por semana/a cada 15 
dias 
 
• Número total de sessões: 12 a 20 
 
• A cliente pode retornar às suas atividades ao fim 
de cada sessão 
 
• ESTRIAS E FLACIDEZ – É um 
tratamento mais doloroso, devido aos 
receptores de dor e pressão serem 
superficiais. No entanto com 
equipamentos mais modernos, nos quais 
o gás já entra previamente aquecido, o 
incômodo é mínimo. 
 
Fluxo 
• O fluxo suave e controlado é melhor, o 
gás se difunde mais e o procedimento se 
torna mais agradável. 
 
• Grandes volumes injetados por exemplo 
no abdômen geram compreensão do 
diafragma, o que gera um grande 
desconforto ao paciente. 
 
 
Volume 
• Habitualmente na carboxiterapia utiliza-se 
fluxos de infusão entre 20 e 100 ml/min e 
volume totais administrados entre 600 ml 
e 1 litro. 
 
• Na região dos olhos e das pálpebras, é 
interessante deixar correr um pouco do fluxo 
do gás antes de colocar a agulha. 
 
• Pois um pouco de ar fica no trajeto do equipo 
e este ar, além de não trazer benefícios, 
deixa o local distendido por muito tempo, o 
que não é viável em se tratando na face. 
 
• Nas aplicações pós-lipoaspiração, o ideal é 
aguardar pelo menos duas semanas, para 
que evite mais deslocamentos de pele. 
 
 
• Não é indicado fazer na fase pré-
operatória, pois a neovascularização 
causada como efeito da Carboxiterapia 
pode causar sangramento cirúrgico. 
 
 
Associação com outros métodos 
 Podem ser associados à atividade física e demais 
tratamentos tais como: 
 
• Limpeza de pele 
• Peeling 
• Preenchimentos (auxilia o resultado e funciona como 
anestésico) 
• Toxina botulínica (melhora a durabilidade do tratamento) 
• Corrente russa 
• Endermologia 
• Microcorrentes e demais procedimentos. 
 
 
 
 
 
• Ainda pode ser associada a outros 
tratamentos estéticos no dia posterior à 
aplicação, como: massagem redutora, 
drenagem linfática, vacuoterapia ou 
endermologia. 
 
• A sua associação com atividade física em 
seguida é muito benéfica. Uma vez 
degradados os triglicerídeos (o AMP 
cíclico), eles são liberados para a corrente 
sanguínea. 
 
 
• Com o exercício aeróbico, eles serão 
‘’queimados’’ rapidamente como fonte de 
energia para o esforço físico. Caso não 
sejam ‘’queimados’’, pode uma parte 
voltar para o local de origem ou alguma 
outra região onde haja necessidade. 
 
 
COMPLICAÇÕES 
• Dor no local da punção (70%) 
• pequenos hematomas em razão à punção da 
agulha (30%) 
• sensação de crepitação no local em conseqüência 
ao pequeno enfisema subcutâneo que se forma no 
local (100%) 
• Aumento da temperatura e hiperemia 
• Sensação de “cãibra” nos MMII durante o 
procedimento 
***não causa alergias. 
 
CONTRA-INDICAÇÕES 
• Epilepsia; 
• Trombose, tromboflebite, embolia; 
• Hipertensão arterial descompensada; 
• Insuficiência cardio-respiratória; 
• Insuficiência hepática e renal; 
• Insuficiência arterial grave; 
• Gestação 
 
DECAPAGEM BIOLÓGICA 
PEELING BIOLÓGICO 
APRESENTAÇÃO 
• A decapagem biológica Du Walker é uma associação de 
produtos biológicos acidificados,fornecidos em 
ampolas de 1 ml, esterilizadas a baixa temperatura, a 
fim de garantir a preservação das substâncias ativas 
até o momento de sua utilização, além de evitar 
desperdícios ou uma possível contaminação. 
 
• A decapagem biológica manipulada é fornececida em 
ampolas de 3 ml. 
INDICAÇÕES GERAIS 
 
• Normalizar a função fisiológica da pele 
• Preparar a pele para : eventos sociais, onde se quer 
uma melhor aparência, para cirurgia plástica e após a 
mesma, manter os trabalhos realizados. 
• Controlar a acne em todos os seus estágios, melhorar 
seqüelas de acnes e evitar as novas, tratar manchas 
residuais e traumáticas, melhorar os melasmas 
inespecíficos. Também utilizada nas peles que 
necessitam de regeneração como estrias, rugas, etc... 
AMPOLAS 
 1 – Decapagem anti-acne 
 
 2 - Decapagem clareadora 
 
 3- Decapagem Rejuvenescedora 
 
 4- Decapagem Corpo 
 OBSERVAÇÃO 
 
• As aplicações devem ser feitas com aparelho de alta frequência – eletrodo 
indireto - saturador, pois o produto tem que penetrar todo não deixando 
nenhum vestígio no rosto 
 
• Deve ser aplicada após a limpeza de pele profunda, logo em seguida da alta 
frequência, ou após a retirada da máscara. 
 
• O uso do aparelho se faz obrigatório nos tratamentos de acnes, 
principalmente as infecciosos. 
 
• O produto tem que permanecer por um período mínimo de 6 a 8 horas na 
área onde foi aplicado. 
 
• Obs: apenas a ampola clareadora pura não necessita da alta frequência 
PELES SENSÍVEIS – COMO AGIR 
 
 
• A sensação de calor provocada pela 
vasodilatação é normal. Caso essa sensação 
passe a incomodar, basta lavar a área onde foi 
aplicado o produto com água gelada ou 
compressas de água gelada ou em último caso 
aplicar Acetato de Hidrocortisona 
 
 
DESCAMAÇÃO 
 
• O normal é uma descamação suave que 
começa no segundo ou terceiro dia, 
prosseguindo até o sexto ou sétimo dia, 
podendo então retornar a aplicação com total 
segurança 
 
• Peles secas descamam mais e peles oleosas 
descamam menos 
RECOMENDAÇÕES DURANTE O TRATAMENTO DE PELE 
 
1 – Não usar produtos que não sejam recomendados pelo 
profissional. 
 
2 – Lavar a área de tratamento após 6 a 8 horas com sabonete 
neutro (sabonetes infantis) e com muita água se possível 
gelada. 
 
3 – Usar filtro solar indicado pelo profissional quando fizer a 
decapagem 
 
4 – Se estiver fazendo Decapagem no abdômen, nas pernas, nas 
costas e braços, usar roupas leves e largas. 
 
RECOMENDAÇÕES DURANTE O TRATAMENTO DE PELE 
 
 
5 – Tomar cuidado com produtos e frutas ácidas 
6 – Não forçar a descamação (retirar a pele em 
descamação com a mão). Não lavar com água 
quente . Não coçar. 
7 – Evitar transpirar (como caminhadas, 
exercícios). Evitar também a chuva, quando 
estiver com o produto na face 
 
 
 
Muito Obrigada!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa. Glaciane Pozza Soares 
Fisioterapeuta Dermato Funcional 
Cefit –Centro de fisioterapia 
Cursos em estética 
E-mail:glacipozza@hotmail.com 
Watts: (43) 9913-0363

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