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Inicial Alberto Fabrício Gonçalves da Silva


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Antonio Vitor Alves Martins Ícaro Carlos Strutz
 OAB /MG 162.936 OAB /MG 174.631
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA 61ª VARA DO TRABALHO DE ITAJUBÁ-MG
	
Autos nº
ALBERTO FABRÍCIO GOLÇALVES DA SILVA, brasileiro, solteiro, chapeiro, portador do RG MG11.280.161 SSP/MG e inscrito no CPF 045.608.606-45, CTPS 18631, série 099-MG, PIS nº127.62497.34.7, residente e domiciliado a Av. vinte e um de Novembro nº366, cx2, bairro Vila Rubens, nº366, bairro Avenida, Itajubá-MG, CEP 37.505-169, vem respeitosamente, conforme procuração acostada (anexo), por meio de seus Advogados e Procuradores, 1) DR. ANTONIO VITOR ALVES MARTINS, brasileiro, solteiro, advogado, OAB/MG 162.936 e 2) Dr. ÍCARO CARLOS STRUTZ, brasileiro, solteiro, advogado, OAB/MG 174.631, ambos inscritos na 23ª subseção, com escritório na Rua Dr. Luiz Rennó, nº307, sala 02, Bairro avenida, em Itajubá-MG, CEP 37.504-050, onde recebem intimações e notificações que lhes correspondem, veem perante Vossa Excelência apresentar
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA / RITO ORDINÁRIO
Face, LANCHONETE E PIZZARIA BLA BLA BLA (CNPJ não localizado), pessoa jurídica, CNPJ desconhecido, com sede à Travessa Monsenhor Rebourgeon, Nº18, bairro Santa Helena, 37503-250, na cidade de Itajubá-MG, telefone (35) 3621-5951, com fulcro no art. 840 CLT e 319 e seguintes do NCPC, pelos fatos e razões de direito que passa a expor para a final requerer:
1) DA CONCESSÃO DA JUSTIÇA GRATUITA
Preliminarmente, o Autor, declara ser hipossuficiente na forma prevista no art. 98 e seguintes do NCPC, bem como a previsão disposta no art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal de 1988, pleiteia os benefícios da Gratuidade da Justiça, por não poder arcar com as despesas processuais, inclusive peritos, sem comprometer sua mantença e de sua família.
Informa ainda que no momento encontra-se desempregado, agravando ainda mais sua situação.
Insta salientar que a procuração em anexo, já confere poderes para declarar.
2) DOS FATOS
2.1 - O Reclamante foi admitido pelo Reclamada em 02/11/2018, para laborar na função de chapeiro;
2.2 – O Reclamante, cumpria seu início da jornada às 18:00hs e o fim da jornada das 02:00hs;
2.3 - O Reclamante recebeu como última remuneração o valor de R$1.400,00 por mês, sendo ainda da seguinte forma, adiantamento na forma de vale no dia 20 de cada mês no valor de R$550,00 e o restante, R$950, no 5º útil de cada mês; 
2.4 – O Reclamante foi dispensado sem justa causa na data de 09/05/2019;
2.5 – O Reclamante não contava com seu devido intervalo-intrajornada;
2.6 – O Reclamante não recebeu o devido adicional noturno;
2.7 – O Reclamante não recebeu aviso prévio da dispensa por parte do empregador;
2.8 – Até o presente momento, o Reclamante não recebeu os devidos vales-transportes;
2.9 – Até o presente momento, o Reclamante não recebeu seu saldo salarial referente ao mês de maio, ou seja, do dia 01/05/2019 até 09/05/2019;
2.10 – Até o presente momento, o Reclamante não obteve o registro obrigatório em sua CTPS.
2.9 – Até o presente momento, não houve pagamento rescisório algum ao reclamante;
2.10 – Eu, o reclamante, Sr. ALBERTO FABRÍCIO GOLÇALVES DA SILVA, declaro serem verdadeiros todos os fatos aqui por mim narrados, sendo eles a única expressão da verdade que conheço sobre o que ocorreu de fato, me responsabilizando integralmente por tudo o que declarei e que declaro, e, não me restando outra alternativa, VENHO BUSCAR A JUSTA REPARAÇÃO DE MEUS DIREITOS NO ÂMBITO DO NOBRE JUDICIÁRIO.
3) DOS DIREITOS
3.1 - DO RECONHECIMENTO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO – PRESENÇA DE TODOS OS REQUISITOS DO ART. 3º DA CLT.
	O RECLAMANTE laborou para a reclamada, cumprindo determinações desta, horário de trabalho, recebendo ordens, sendo remunerado pela contraprestação do serviço prestado, preenchendo todos os requisitos necessários para reconhecimento do vínculo empregatício previstos no art. 3º da CLT, a saber:
3.1.1 - Subordinação – O reclamante era subordinado ao Sr. Rafael Fernandes, recebendo ordens deste, diretrizes na execução da prestação do serviço, não tendo o reclamante qualquer autonomia na execução de suas tarefas.
3.1.2 - Onerosidade – O reclamante era devidamente e habitualmente remunerado pela contraprestação do serviço realizado à Reclamada.
3.1.3 - Pessoalidade – O Reclamante sempre prestou os serviços com pessoalidade, comprometimento e zelo, sendo certo que sempre respeitou e cumpriu os parâmetros designados pela reclamada.
3.1.4 - Habitualidade – O reclamante prestava seus serviços a reclamada com habitualidade, sempre dentro dos limites impostos pela reclamada, obedecendo horários e ordens.
	
	Resta claro a presença in conteste de todos os requisitos necessários para o reconhecimento do vínculo empregatício.
	
	Diante do exposto, estando presentes os requisitos da relação de emprego, requer a condenação da Reclamada na anotação da CTPS, nos termos do art. 29 CLT, para constar como data de admissão 02/11/2018 e a data final do dia 09/06/2019, já incluso o período de aviso prévio, ocupando a função de chapeiro, com a condenação ainda ao pagamento de saldo de salário, adicional noturno, intervalo intrajornada, férias proporcional +1/3, 13º salários proporcionais, FGTS + 40%, tudo referente aos meses sem anotação da CTPS do RECLAMANTE.
4 - DA DISPENSA INJUSTA DO EMPREGADO
		
		O Reclamado em determinado momento, na data de 09/05/2019, decidiu-se por dispensar o Reclamante sem justa causa, e assim. Informou a este último que não mais deveria retornar ao labor. Nada foi dito até o presente momento com referência ao pagamento das verbas rescisoras devidas. 
5 – DO SALDO DE SALÀRIO
	Tendo sido feita a dispensa do Reclamante na data de 09/05/2019, surge para ele portanto, o direito ao recebimento do valor do saldo salarial pelos nove dias trabalhados, ou ainda, o valor de R$419,99.
5 - DO AVISO PRÉVIO INDENIZADO
	Tendo em vista a inexistência de justa causa para a rescisão do contrato de trabalho, surge para o RECLAMANTE o direito ao AVISO PRÉVIO INDENIZADO, prorrogando o término do contrato para 09/06/2019, uma vez que o §1º do art. 487, da CLT, estabelece que a não concessão de aviso prévio pelo empregador dá direito ao pagamento dos salários do respectivo período, integrando-se ao seu tempo de serviço para todos os fins legais.
Dessa forma, o período de aviso prévio indenizado, corresponde a 30 dias de tempo de serviço para efeitos de cálculo rescisórios, e seu valor, é o de R$1400,00, valor de seu último pagamento.
6 - DAS FÉRIAS PROPORCIONAIS + 1/3 – AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL
	O parágrafo único do art. 146 da CLT, prevê o direito do empregado ao período de férias na proporção de 1/12 por mês trabalhado ou fração superior a 14 dias.
O Reclamante tem direito a receber o período proporcional de férias, referentes a 7/12, sendo ele, referente aos meses 02/11/2018 a 09/06/2019, referente também ao período de projeção do aviso prévio, ou ainda 
Desta feita, no valor de R$816,66, acrescidos de seu devido terço constitucional, em conformidade com o art. 146, parágrafo único da CLT e art. 7º, XVII da CF/88, no valor de R$277,22.
Por este motivo deve o Reclamado ao Reclamante também, à título de férias proporcionais e o devido terço constitucional, ambos proporcionais o valor total de R$1.088,88.
7) - DOS 13ºs SALÁRIOS PROPORCIONAIS
	As leis 4.090/62 e 4.749/65 preceituam que o décimo terceiro salário será pago até o dia 20 de dezembro de cada ano, bem como, a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será havida como mês integral para efeitos do cálculo do 13º salário assim, com referência ao período de 02/11/2018 a 09/06/2019, temos o seguinte cálculo:
	
· 2/12 avos referentes aos meses de novembro de dezembro de 2018, que resultam em R$233,33;
· 5/12 avos, referentes aos meses de janeiro a maio de 2019, ou ainda, R$583,33.
	Destarte, a título de 13ºs salários, serão devidos ao reclamante, o valortotal de R816,66. 
8) - DO FGTS + MULTA DE 40%
	Diz o art. 15 da lei 8036/90 que todo empregador deverá depositar até o dia 7 de cada mês na conta vinculada do empregado a importância correspondente a 8% de sua remuneração devida no mês anterior.
	
Sendo assim, Vossa Exa. Deverá condenar a Reclamada a efetuar os depósitos correspondentes todo o período da relação de emprego, tendo em vista que a CTPS da Reclamante não foi sequer assinada.
	
Além disso, por conta da rescisão injusta do contrato de trabalho, deverá ser paga uma multa de 40% sobre o valor total a ser depositado a título de FGTS, de acordo com § 1º do art. 18 da lei 8036/90 c/c art. 7º, I, CF/88.
	
Informo a vossa excelência, que o salário de R$1.400,00, confere ao Reclamante, o direito de depósito ou indenização de 8 parcelas no valor de R$112,00, ou ainda, R$896,00, por todo o período contratado, sem prejuízo da multa de 40%, o que resulta em mais R$358,40
Assim sendo excelência, deve o RECLAMADO ao RECLAMANTE, a título de FGTS + 40%, o montante total de R$1.254,00.
9) - INTRAJORNADA
O Reclamante trabalhava de segunda-segunda a segunda-feira das 18:00hs às 02:00 da madrugada.
Ocorre que não usufruía do intervalo de 1 (uma) hora para refeição e descanso, apenas alimentando-se rapidamente durante o expediente, ou seja, ia comendo e trabalhando junto;
Assim, não foi observado o disposto no artigo 71 da CLT, portanto, havendo incidência do estabelecido no § 4º.
A reclamada, contudo, jamais efetuou o pagamento da indenização devida.
Assim, requer seja a reclamada condenada ao pagamento do intrajornada correspondente aos 189 dias trabalhados sem intervalo intrajornada, ou ainda, 189 horas, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho, ao longo de todo o contrato de trabalho, conforme § 4º do artigo 71 da CLT. 
10) - DO DESCANSO SEMANAL, DOMINGOS E FERIADOS TRABALHADOS EM DOBRO
O Reclamante trabalhou sábados, domingos e feriados de toda a contratualidade, e não recebeu pelas horas trabalhadas, fazendo assim jus ao pagamento do descanso semanal e seu computo no salário para efeito das horas extras, feriados e dos domingos trabalhados, horas extras, férias, 13o salários e aviso prévio.
É neste sentido o entendimento do Nosso Tribunal do Trabalho, se não vejamos:
PROCESSO: 0000580-59.2012.5.04.0103 RO - EMENTA. HORAS EXTRAS. TRABALHO EM REPOUSOS SEMANAIS REMUNERADOS E FERIADOS. Hipótese em que se verifica a exigência de labor por mais de sete dias consecutivos sem a concessão de folga ou pagamento da jornada suplementar. Horas extras devidas em face do labor em repousos semanais remunerados e feriados. Aplicação da OJ n° 410 DA SDI-I do TST.
E ainda, tendo em vista que não recebeu sequer de forma simples pelo trabalho prestado, necessário se faz o recebimento em dobro destes dias, com reflexos em férias, 13o salários e aviso prévio.
Corroborando com este entendimento, colaciona-se julgado que segue:
PROCESSO: 0000479-80.2011.5.04.0871 RO EMENTA. DOMINGOS E FERIADOS LABORADOS. PAGAMENTO EM DOBRO. Labor em domingos e feriados, sem a correspondente folga até o sétimo dia consecutivo, autoriza o deferimento do pagamento em dobro. Aplicação da Súmula 146 do TST e da Orientação Jurisprudencial 410 da SDI -1 do TST. (Grifo nosso)
	SALÁRIO
	R$1.400,00
	 
	 
	VALOR HORA
	R$6,36
	 
	 
	VALOR HORA EM DOBRO
	R$12,72
	 
	 
	VALOR HORA EXTRA
	R$9,54
	 
	 
	DIAS
	189
	 
	 
	DIAS ÚTEIS
	128
	 
	 
	FINS DE SEMANA
	54
	 
	 
	FERIADOS
	8
	8 DIAS X 8HS X R$12,72
	R$814,08
	DOMINGOS
	27
	27 DIAS X 8HS X R$12,72
	R$2.747,52
Excelência, o Reclamante jamais gozou de seu D.S.R., tão pouco gozou seu merecido descanso nos feriados, e assim sendo, conforme tabela acima demonstrada:
· pelos 8 feriados trabalhados, ao Reclamante será devido o valor de R$814,08;
· Pelo mesmo motivo acima explanado, onde o Reclamante jamais gozou de seus devidos 27 D.S.Rs., a ele será devido também o pagamento, em dobro ao Reclamante pagos também o valor de R$2.747,52.
11) - DO ADICIONAL NOTURNO
	O Reclamante trabalhava no turno da noite, que iniciava às 18:00hs e se estendiam até as 02:00 da madrugada. 
A Reclamada não remunerava o adicional noturno devido à parte Reclamante de modo proporcional aos minutos laborados após as 22h.
Portanto, configurado o trabalho noturno, nos termos do art. da CLT:
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
§1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos.
§2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.
	
	HORAS NOTURNAS TRABALHADAS
	189 X 4HS X R$1,27 X 4 HORAS
	R$960,12
Destarte, por todo o período trabalhado de 189 dias, multiplicados pelas 4 horas noturnas trabalhadas diariamente, multiplicados pelo valor de R$1,27, serão devidos ao Reclamante, o valor de mais R$960,12. 
9) - DA MULTA DO ART. 477, § 8o, DA CLT
Excelência, tendo em vista a Reclamada não ter efetuado o pagamento das verbas rescisórias até a presente data, requer o Reclamante a aplicação da multa prevista no art. 477, § 8o, da CLT, visto que o prazo para pagamento das verbas rescisórias previsto no art. 477, § 60, da CLT, não foi observado, condenando deste modo a Reclamada ao pagamento da multa equivalente ao valor do último salário percebido pelo Reclamante. 
Vale destacar que o pagamento parcial do devido na rescisão do trabalhador, não retira o ônus da Reclamada quanto ao pagamento da multa, vejamos:
MULTA DO ART. 477 DA CLT - Pagamento das verbas rescisórias deliberadamente efetuado a menor. A decisão regional encontra-se em consonância com a Orientação Jurisprudencial 351/SBDI-1 desta Corte, segundo a qual, é cabível a multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT, quando não houver fundada controvérsia quanto à existência da obrigação cujo inadimplemento gerou a multa, o que é a hipótese dos autos, na qual o Empregador, deliberadamente, efetuou o pagamento das verbas rescisórias a menor. Recurso de Revista não conhecido. (Tribunal Superior do Trabalho TST; RR 2.069/2003-242-01-00.1; Segunda Turma; Rel. Min. José Simpliciano Fontes de Faria Fernandes; DJU 05/10/2007; Pág. 1903).
Desta feita, será devido ao trabalhador, com referência a multa logo acima descrita, o valor de R$1.400,00.
10) - DA MULTA DO ART. 467, DA CLT
Versa o artigo 467 da CLT que: 
“Em caso de rescisão do contrato de trabalho, motivada pel o empregador ou pelo empregado, e havendo controvérsia sobre parte da importância dos salários, o primeiro é obrigado a pagar a este, à data do seu comparecimento ao tribunal de trabalho, a parte incontroversa dos mesmos salários, sob pena de ser, quanto a essa parte, condenado a pagá-la em dobro.”
Assim é que, caso a Reclamada não quite as parcelas incontroversas à data da audiência inaugural, é que se requer a aplicação da multa do art. 467 da CLT.
O valor total das verbas incontroversas atinge o montante de R$4.356,16.
11) - DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAS
A luz do artigo 195, inciso I, da Carta Magna, fica sendo o empregador, ou pessoa a ele equiparada, o responsável pelas contribuições à Previdência Social do empregado.
No tocante às contribuições referentes à pessoa do Reclamante, temos que na vigência do contrato de trabalho, nada foi contribuído em seu nome por parte de seu empregador.
Sabe-se que a qualidade de segurado é indispensável ao empregado celetista e que a supressão de recolhimentos limita direitos do trabalhador.
Assim sendo, requer-se seja reconhecida a supressão de recolhimentos previdenciários durante a vigência do contrato de trabalho, bem como sejam executados de ofício por esse Douto Juízo, com as devidas correção monetária e juros, para a configuração da qualidade de segurada da Reclamante, neste período, nos moldes do art. 114, inciso VIII, da CF/88, sem prejuízosdas sanções penais.
12) - DO HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS
Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 1o Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o Ao fixar os honorários, o juízo observará: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
I - o grau de zelo do profissional; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
II - o lugar de prestação do serviço; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
III - a natureza e a importância da causa; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 3o Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 4o Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 5o São devidos honorários de sucumbência na reconvenção. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
13) - DA COMPENSAÇÃO
	Pede-se que ao final de toda a demanda, sejam excluídos dos cálculos finais, em fase de liquidação, todas as verbas pagas que forem devidamente comprovadas.
14) - DOS PEDIDOS
	Diante de todo o exposto acima, diante de seus direitos lesados, vem o Reclamante pedir e requerer:
 
a) Que a presente reclamação seja devidamente recebida e julgada procedente;
b) Julgar ao final TOTALMENTE PROCEDENTE a presente Reclamação, declarando o vínculo empregatício existente entre as partes, condenando a empresa Reclamada ao pagamento das verbas abaixo relacionadas;
c) Reconhecer o vínculo empregatício, condenando o Reclamante a efetuar a ANOTAÇÃO CTPS do Reclamante, laborando sob a função de pedreiro, pelo período de 02/11/2018 até 09/06/2019 (incluso projeção aviso prévio)....R$0,01;
d) A condenação da Reclamada ao pagamento de saldo salarial do dia 01/05/2019 até 09/05/2019 ao Reclamante, no valor de...................................................R$419,99; 
e) A condenação da Reclamada ao pagamento de AVISO PRÉVIO INDENIZADO ao Reclamante, no valor de...................................................................R$ 1.400,00;
f) A condenação da Reclamada ao pagamento de FÉRIAS PROPORCIONAIS DE 8/12 + TERÇO CONSTITUCIONAL DO PERÍODO TRABALHADO DE 02/011/2018 ATÉ 09/06/2019..............................................................R$1244,44;
g) A condenação da Reclamada ao pagamento do DÉCIMO TERCEIRO PROPORCIONAIS no valor de...............................................................R$933,33;
h) A condenação da Reclamada ao pagamento do FGTS não recolhido, diretamente ao Reclamante, ou à obrigação no recolhimento dos valores das 8 parcelas no valor de ............................................................................................................R$896,00;
i) A condenação da Reclamada ao pagamento da multa de 40% do FGTS, diretamente ao Reclamante, ou à obrigação no recolhimento do valor....R$358,40;
j) A condenação da Reclamada ao pagamento da multa do art. 477, no valor de..........................................................................................................R$1.400,00;
k) A condenação da Reclamada ao pagamento ao RECLAMANTE da multa prevista no art. 476 CLT no valor, com referência ao aviso prévio, o período de férias e seu devido terço constitucional, 13º salário proporcional e multa de 40% do FGTS, caso estas não sejam pagam durante a primeira audiência, no valor de R$.........................................................................................................R$2.178,08;
l) 	A condenação da Reclamada ao recolhimento das contribuições previdenciárias de todo o período de 02/11/2018 até 09/06/2019, à serem comprovadas em tempo determinado por Vossa Excelência.........................................................inesimável
m) Que ao final da demanda, já em fase de liquidação, seja feita a COMPENSAÇÃO dos valores comprovadamente pagos durante a demanda.....................inestimável;
n) Protesta provar o alegado por todos os todo os tipos de prova admitidas em direito.
Totalizando R$39.076,09 (trinta e nove mil setenta e seis reais e nove centavos).
	
Dá se à causa o valor de R$39.076,09 (trinta e nove mil setenta e seis reais e nove centavos).
15) DOS REQUERIMENTOS
Diante de todo o exposto acima, vem a Reclamante requerer: 
a) Os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, por ser o Reclamante pobre no sentido legal, não podendo arcar com as custas do processo sem prejuízo de seu sustento, conforme declaração que faz na forma e sob as penas da lei;
b) Que seja citada a Reclamada, para que querendo venham a apresentar defesa, em tempo legal, sob pena de confissão revelia 
c) Que caso a entrega da citação pelos correios seja frustrada, que se proceda a CITAÇÃO POR MEIO DE OFICIAL DE JUSTIÇA, como autoriza o art. 249 do NCPC;
d) Seja a Reclamada condenada ao pagamento dos honorários advocatícios a serem arbitrados por Vossa excelência;
e) Protesta pela produção de provas por todos os meios permitidos e admitidos em Direito, especialmente o depoimento pessoal dos representantes legal da Reclamada, sob pena de confissão ficta nos termos do 341 do NCPC, além das provas testemunhal e pericial, o que desde já fica requerido.
Atribui-se a causa o valor de R$64.288,50 (sessenta e quatro mil duzentos e oitenta e oito reais e cinquenta centavos).
Nestes termos,
Pede o deferimento.
Itajubá 23 de maio de 2019.
Dr. Ícaro Carlos Strutz Dr. Antonio Vitor Alves Martins
 OAB/MG 174.631 OAB/MG 162.936
6
Escritório na Rua Dr. Luiz Rennó, nº307, sala 2, Bairro Avenida, CEP 37.504-050, Itajubá-MG 
Telefone: Ícaro - (35) 98878-4021 /// Antonio Vitor – (35) 98837-7332

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