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É um reflexo complexo que vai transferir o material para o esôfago, mantendo-o fora do trato respiratório, visto que a faringe é um órgão comum para os dois sistemas. A primeira parte da deglutição é voluntária e ocorre quando o animal joga o bolo alimentar para a região posterior da cavidade oral. Os receptores faríngeos detectam a sua presença e fibras aferentes dos nervos cranianos V, IX e X mandam essa informação para o bulbo. A partir de agora o reflexo é involuntário. Aqui o bulbo inibe os esforços respiratórios. Os neurônios motores efetores coordenam as etapas seguintes. O palato mole é elevado para fechar a nasofaringe. A epiglote é movida sobre a traqueia e a glote é fechada. O esfíncter esofágico superior relaxa e o bolo alimentar passa para o esôfago e é conduzido por movimentos peristálticos. As dificuldades na deglutição podem indicar uma variedade de problemas nos animais. A impossibilidade de fechar a glote durante o reflexo da deglutição pode levar à pneumonia por aspiração. Os animais anestesiados ou muito fracos podem inalar o vômito ou a própria saliva, visto que os centros reflexos estão deprimidos e não respondem à estimulação dos receptores faríngeos que inicia o reflexo. Em todas as espécies, problemas com a deglutição podem indicar a presença de tumores no bulbo.
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