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Artigo Científico Edna Tereza Souza de Almeida

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ESTUDO DE VIABILIDADE PARA UMA EMPRESA DE RECICLAGEM DE LATAS DE ALUMÍNIO EM RECIFE / PE
Edna Tereza Souza de Almeida1
Prof. Msc. Hugo Leonardo Guilhernandes Cardozo2
RESUMO
O presente artigo trata de um estudo para verificar a viabilidade de instalar uma Empresa de Reciclagem de Latas de Alumínio em Recife / PE, e a escolha deste tema deve-se ao crescente número de empresas que encerram as portas, antes de completar dois anos de atividades. Por isso, o objetivo geral deste trabalho é analisar a viabilidade e o retorno financeiro que este negócio irá proporcionar aos seus investidores. A metodologia aplicada foi de cunho quantitativo com pesquisas bibliográficas, entrevistas e análise documental. A decisão da viabilidade deste projeto foi baseada em projeções de indicadores financeiros como Payback, Valor Presente Líquido e Taxa Interna de Retorno e o resultado apresentado indicam a potencialidade de investir neste ramo de atuação e a importância da reciclagem para as pessoas e o meio ambiente.
Palavras chaves: Viabilidade. Reciclagem. Indicadores Financeiros.
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho é um estudo sobre a viabilidade para instalar uma Empresa de Reciclagem de Latas de Alumínio em Recife / PE, cuja área de atuação será a prestação de serviços especializados na captação, limpeza e prensagem de latas de alumínio, atuando na Região Metropolitana de Recife.
As latas de alumínio para bebidas merecem destaque na reciclagem, por terem alto consumo e um ciclo de vida muito mais curto que o apresentado por outros produtos de alumínio. Em 2015, o Brasil manteve-se entre os Países líderes na reciclagem de latas de alumínio para bebidas, com o índice de 97,9%, foram 294,2 mil toneladas de sucata de latas recicladas, o que corresponde a 23,1 bilhões de embalagens, sendo 63,3 milhões/dia, ou 2,6 milhões/hora. Atualmente, em aproximadamente 60 dias, uma latinha de alumínio para bebidas pode ser comprada, utilizada, coletada, reciclada, envasada e voltar às prateleiras para o consumo (ABRALATAS, 2015).
A coleta de latas de alumínio para bebidas mostra se viável também financeiramente, apenas em 2014 injetou-se R$ 845 milhões na economia nacional, contribuindo com a geração de renda e empregos para milhares de catadores de materiais recicláveis.  Além disso, a atividade de reciclagem consome apenas 5% de energia elétrica, quando se compara ao processo de produção do metal primário. Isso significa que a reciclagem das 294,2 mil toneladas de latas em 2015 proporcionou uma economia anual de 4.250 GWH ao País, número equivalente ao consumo residencial anual de 6,6 milhões de pessoas, em dois milhões de residências (ABAL, 2015).
Apesar desses dados favoráveis, existe uma problemática a ser respondida: se a abertura deste negócio é viável financeiramente e se essa empresa terá condições de se desenvolver e permanecer neste mercado, onde em sua maioria é capitaneado por cooperativas e sucateiros, que às vezes atua de modo informal. Por isso o objetivo geral deste estudo é analisar a viabilidade da implantação deste empreendimento.
Para atingir o objetivo geral, é necessário demarcar objetivos específicos dentro deste estudo, que alinhados irão conduzir o desfecho do objetivo geral. Podemos destacar como objetivos específicos: apresentar a empresa e seus objetivos organizacionais, descrever sua estrutura organizacional e legal, explanar sobre investimentos para iniciar o empreendimento e principalmente verificar a viabilidade financeira deste projeto por meio de projeções de Payback, Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR). Esta abrangência de assuntos permitirá decidir de forma segura sobre a sua viabilidade, permitindo que as tomadas de decisões sejam baseadas em dados reais.
Para este trabalho foi utilizada a metodologia de estudo de caso, e os dados foram coletados na organização por meio de entrevistas com os investidores e análise de documentos. 
Ainda que o estudo sobre a viabilidade de uma empresa seja um tema recorrente na literatura, a escolha deste tema permitirá aprofundar em vários assuntos da Contabilidade e verificar sua aplicabilidade in loco. Além disso, as informações geradas deste estudo ajudarão nas tomadas de decisões, permitindo a evolução deste empreendimento e reduzindo as chances de um insucesso.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
O referencial teórico consiste na fundamentação teórica, pelo qual procura dar sustentação e permite levantar dados e informações contextuais para qualificar e conceituar a problemática em estudo.
Nessa etapa serão analisadas as obras científicas disponíveis que tratem do assunto ou que dêem embasamento teórico e metodológico para o desenvolvimento do projeto de pesquisa. É aqui também que são explicitados os principais conceitos e termos técnicos a serem utilizados na pesquisa (PRODANOV & FREITAS, 2013). 
A abertura de uma empresa é sonho de muitas pessoas e também um empreendimento arriscado, a taxa de sobrevida das empresas com até dois anos de atividade foi de 76,6%, sendo que a maior taxa de sobrevivência foi registrada nas empresas do setor industrial (80%), seguida pela taxa da construção (79%), do comércio (77%) e de serviços (75%). Os principais motivos para a mortalidade das empresas são a inexperiência e falta de capacitação do empresário, ausência de planejamento prévio do negócio, insuficiência na análise de investimento e capital de giro, desequilíbrio no fluxo de caixa e má gestão financeira da organização (PORTAL DO SEBRAE, 2017).
Administradores precisam ter informações precisas, significativas e oportunas, se quiserem tomar boas decisões. Isso é particularmente verdadeiro quando se refere à necessidade de informações financeiras sobre as operações da empresa e as exigências contábeis podem representar uma sobrecarga para a pequena empresa (LONGENECKER, MOORE & PETTY, 2004).
O planejamento financeiro é de suma importância para se avaliar a viabilidade econômico-financeira de um investimento. O projeto de viabilidade tem o intuito de determinar o nível de atividade econômica necessária para que o empreendimento se torne lucrativo e, por conseqüência, viável (CHIAVENATO, 2004).
O estudo da viabilidade de um negócio permite decidir com segurança qual a melhor forma de aplicar os recursos disponíveis visando um resultado econômico e financeiro satisfatório. E a Contabilidade por meio dos seus métodos e evidências irá auxiliar nas tomadas de decisões.
De acordo com Marion (2006, p. 26), “a Contabilidade é a linguagem dos negócios. Mede os resultados das empresas, avalia o desempenho dos negócios, dando diretrizes para as tomadas de decisões”. Para Santos (2001, p. 1), “Contabilidade é um ramo do conhecimento necessário, sendo eficiente instrumento de controle, planejamento e gestão de um negócio com ou sem finalidade lucrativa”.
Um dos métodos para analisar a saúde financeira de uma empresa é a elaboração do fluxo de caixa. A demonstração do fluxo de caixa registra os principais recebimentos e pagamentos de uma empresa durante um período. Ela fornece informações úteis sobre a capacidade de uma empresa gerar o caixa das operações, manter e expandir sua capacidade operacional, cumprir suas obrigações financeiras e pagar dividendos (REEVE & ET AL 2010). Segundo Assaf Neto (2009, p. 101), “o fluxo de caixa representa uma série de pagamentos ou de recebimentos que se estima ocorrer em determinado intervalo de tempo”. 
A demonstração de fluxos de caixa destaca as principais atividades que podem impactar direta ou indiretamente os fluxos de caixas e, portanto o saldo geral de caixa e pode ser usadas para responder as perguntas cruciais como: a empresa será capaz de pagar suas dívidas e seus dividendos costumeiros? A organização está gerando fluxos de caixa positivos suficientes em suas operações regulares para continuar sendo viável? (GARRISON, NOREEN, BREWER, 2007).
São conhecidas duas formas para tratamento das informações do fluxo de caixa: o fluxo de caixa histórico que apresenta o desempenho passado e tem como finalidadeesclarecer os pontos críticos no desempenho financeiro das empresas e fornecendo subsídios para a tomada de decisões. E o fluxo de caixa projetado, que procura antecipar as situações relacionadas ao caixa das empresas, podendo redirecionar os recursos da empresa (REVISTA ELETRÔNICA DE CONTABILIDADE / UFSM, 2005).
Outro indicador para observar em um planejamento financeiro é analisar a DRE (Demonstração de Resultados do Exercício). A DRE é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período, normalmente 12 meses. “É apresentada de forma vertical, ou seja, das receitas subtraem- se as despesas, em seguida, indicam-se o resultado” (MARION, 2006).
Esta demonstração está regulada pelo art. 187 da Lei 6.404/76 (não foi alterado pela Lei 10.303/2001) e é a mais importante demonstração da dinâmica patrimonial, pois mostra a receita bruta da entidade (vendas ou serviços prestados), o custo dessas receitas e demais despesas operacionais, evidenciando o lucro bruto e o lucro operacional. Demonstra ainda, outras receitas e despesas não operacionais, para evidenciar o lucro obtido em determinado período de tempo, normalmente no exercício social, em função da exploração das atividades da empresa (PORTAL DA CONTABILIDADE, 2015).
No Brasil, as demonstrações são publicadas de forma comparativa, ou seja, publicam-se as do exercício social atual com as do ano anterior. Isso possibilita a análise das contas no sentido de que se possa inferir sobre as tendências futuras (REVISTA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS / USP, 2004).
Por meio de técnicas de análise de investimento também é possível responder se o investimento terá retorno e se será viável econômica e financeiramente. O processo de avaliação de investimentos demanda uma série de informações financeiras, enunciadas segundo diversos critérios. Da mesma forma, diferentes estados de mercado e da economia interferem nos critérios de análise de investimentos (CONTABILIDADE, GESTÃO E GORVENANÇA / REVISTA UNB CONTÁBIL, 2016). Os principais indicadores são Taxa Mínima de Atratividade (TMA), Payback simples e descontado, Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR).
A exigência básica de um projeto de investimento é a geração de retorno econômico, que compense os riscos e os custos de capital envolvidos no investimento. As decisões de investimento e financiamento de um projeto podem ser separáveis, mas dificilmente podem ser independentes. O capital é um fator de produção, e como os outros fatores, possuem seu custo associado. O retorno exigido pelos fornecedores de capital, ou o custo de capital, pode ser utilizado como a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) nas análises de projetos de investimento (REVISTA GESTÃO INDUSTRIAL / UTFPR, 2005).
A taxa de juros denominada Taxa Mínima de Atratividade (TMA), reflete a rentabilidade mínima que se espera obter com um investimento (SCHVEITZER, 2009). Considera-se também a taxa mínima de atratividade como o indicador da qual o investidor considera que está obtendo retornos financeiros e corresponde a melhor remuneração que poderia ser obtida com o emprego do capital em um investimento alternativo (HELFERT, 2000).
A TMA é o retorno mínimo que o empreendedor exige receber como lucro para que considere o investimento interessante. E no custo de oportunidade se representa um valor associado à melhor alternativa que não foi escolhida, pois ao fazer uma escolha consequentemente deixarão de lado às demais possibilidades (REVISTA DE FINANÇAS E CONTABIIDADE DA UNIMEP / SP, 2005).
Payback é o tempo que um projeto leva para recuperar seu custo inicial com os recebimentos que ele gera. Esse período é às vezes caracterizado como sendo o tempo necessário para que um investimento se pague. A premissa básica do método payback é a de que, quanto mais depressa o custo de um investimento puder ser recuperado, mais desejável será esse investimento (GARRISON, NOREEN, BREWER, 2007). Para Ross et al. (2013, p. 286) “um investimento é aceitável se o seu período de payback calculado for menor do que um número predeterminado de anos”.
A grande vantagem deste método está no fato de não precisar de cálculos complicados para encontrar o período que o projeto recupere seu investimento, mas a principal desvantagem é que este método ignora o valor do dinheiro no tempo (REVISTA AMBIENTE CONTÁBIL / UFRN, 2017).
Existem dois modelos de Payback: simples e descontados. Enquanto o Payback simples considera apenas o tempo para se recuperar do investimento inicial, o Payback descontado adiciona uma taxa de desconto antes de proceder à soma dos fluxos de caixa. Normalmente a taxa utilizada será a Taxa Mínima de Atratividade (REVISTA DE GESTÃO, FINANÇAS E CONTABILIDADE / UNEB / 2012.).
Outro método para analisar se um investimento terá retorno é o Valor Presente Líquido (VPL). VPL é uma técnica sofisticada de análise de orçamentos de capital, que é obtida subtraindo-se o investimento inicial de um projeto do valor presente das entradas de caixa descontada a uma taxa igual ao custo de capital da empresa (MARTINS, 2006).
O Valor Presente Líquido (VPL) de um projeto de investimento pode ser definido como o valor presente dos fluxos de caixa futuros subtraído do valor presente do custo do investimento. No resultado deste cálculo o investimento terá retorno se o VPL for positivo, contudo, se o VPL apresentar resultado negativo recomenda-se a rejeição do investimento, dado que realizar o investimento hoje significa pagar o VPL no presente momento (GITMANN, 2007).
A avaliação pelo método do VPL é uma análise que tem como fatores de ponderação: as compensações do fluxo de caixa, benefícios futuros e valores finais em termos de valor presente equivalente. Essa avaliação permite aos tomadores de decisão quantificar a liquidez do saldo que determina a natureza das compensações econômicas e financeiras envolvidas (HELFERT, 2000).
A Taxa Interna de Retorno (TIR) de um investimento é o percentual de retorno obtido sobre o saldo do capital investido e ainda não recuperado. Matematicamente, a Taxa Interna de Retorno é a taxa de juros que iguala o valor presente das entradas de caixa ao valor presente das saídas de caixa (SANTOS 2001).
O método da Taxa Simples de Retorno (TIR) é outra técnica de orçamento de capital que não envolve o desconto de fluxos de caixa. Com base em suas regras, um investimento só se torna aceitável se a TIR exceder ao retorno exigido, caso contrário deveria se recusado (REEVE, WARREN, DUCHAC & PADOVEZE, 2010).
Uma das críticas desta aplicação é por que essa prática não considera o valor do dinheiro no tempo. Sendo assim, o valor permanece o mesmo seja daqui um ano quanto daqui dez anos, portanto esse método pode ser distorcido caso as alternativas consideradas tenham uma série de fluxos de caixas de naturezas diferentes (GARRISON, NOREEN, BREWER, 2007).
3. ANÁLISE DOS RESULTADOS
3.1 A EMPRESA
O empreendimento atuará na cadeia de reciclagem de latas de alumínio, atuando no recebimento, limpeza, prensagem e envio dos fardos prensados para as fábricas responsáveis pelo processamento e transformação em novas latas. O público alvo será composto por pessoas jurídicas, fabricantes de latas e tampas de alumínio, lingote, ligas de alumínio, placa RSI, metal líquido e vergalhões. 
A empresa tem como meta iniciar comercializando aproximadamente 30 (trinta) toneladas mensais, representando um faturamento médio de R$ 118.200,00 tendo como base o preço de R$ 3.940,00/T (CEMPRE /2016) conforme apêndice A. Esta meta poderá oscilar dependendo da sazonalidade do período, em meses com datas comemorativas como Carnaval, São João e Natal, o consumo de latas de alumínio aumenta, acarretando mais matéria prima para transformação e consequentemente aumentando o faturamento da empresa.
Missão - Atuar na prestação de serviços especializados na captação, limpeza e prensagem de latas de alumínio, colaborando para o crescimento da reciclagem no País e contribuindo para uma vida digna aos nossos colaboradores.
Visão - Alcançar, no prazode cinco anos, o volume de 100 toneladas mensais de material prensado coletado na Região Metropolitana do Recife, superando as expectativas de seus colaboradores, fornecedores e clientes.
Valores – Relação baseada em confiança e honestidade; transparência com seus colaboradores, clientes e fornecedores e responsabilidade social, financeira e ambiental.
3.1.2 Estrutura organizacional
A estrutura organizacional mostra a autoridade e as responsabilidades das pessoas, como indivíduos e como integrantes de grupos. Serve de comunicação entre as pessoas e os grupos, e é um conceito representado pelo gráfico chamado organograma. 
A organização iniciará suas atividades como empresa de pequeno porte. Por isso sua administração será compacta e eficiente. Sua estrutura administrativa será dividida da seguinte forma: Gerente Geral, Coordenador de Logística (recebimento, armazenagem e transporte), Coordenador de Produção (linha de produção), Coordenadora Administrativa (faturamento e recepção) e Coordenador Comercial (compra e venda). O organograma apresentado na figura 1 representa sua estrutura organizacional.
Figura 01: Organograma da Empresa
Fonte: Autoria própria (2017)
3.1.3 Estrutura legal
Utilizará como estrutura legal o regime jurídico da sociedade por quotas limitadas, dividindo igualmente entre os sócios, as participações, o lucro e o prejuízo. Limitando a responsabilidade de investimentos aos sócios, representados por quotas de acordo ao Código Civil Brasileiro (Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002).
A empresa será devidamente registrada na Junta Comercial de Pernambuco - JUCEPE, optando pelo sistema de tributação do Simples Nacional, ficando enquadrada dentro do porte de Empresa de Pequeno Porte – EPP, adotando o nome de Reciclelatas Reciclagem LTDA. - EPP. 
Neste regime de tributação, a empresa recolherá todos os impostos por meio de um único documento fiscal que é o DAS (Documento de arrecadação do Simples Nacional), englobando todos os tributos (IRPJ, IPI, CSLL, PIS / PASEP, COFFINS, ICMS, INSS e ISS).
3.2 ASPECTOS FINANCEIROS
3.2.1 Investimento 
 O investimento inicial desta empresa será constituído com recursos financeiros próprios oriundos de seus 04 (quatro) sócios, que contribuirão individualmente com R$ 70.000,00 formando o capital social da empresa que será de R$ 280.000,00.
Para iniciar as atividades empresariais será necessário realizar alguns investimentos fixos em bens, maquinários e serviços para que a empresa consiga comercializar e atender bem os seus clientes. 
O empreendimento será instalado em um galpão próprio de um dos sócios, não havendo necessidade de locar ou comprar algum imóvel para instalar a empresa. Mesmo assim a empresa prever um investimento fixo de R$ 121.886,62 distribuídos na aquisição de móveis (R$ 2.956,00), equipamentos (R$ 6.596,38), máquinas e equipamentos operacionais (R$ 45.374,34), veículo (R$ 59.900,00) e outras despesas (R$ 7.059,90). A planilha com os investimentos fixos encontra-se no apêndice B.
Os investimentos pré-operacionais são os gastos ocorridos antes de a empresa iniciar suas atividades e estão inclusos despesas com a legalização, reforma das instalações, divulgação, cursos, treinamentos e honorários. Conforme o quadro abaixo, para que a empresa inicie suas operações foram estimados os gastos em R$ 19.000,00, sendo que a reforma do galpão representa 77,9% do valor desembolsado.
	DESCRIÇÃO
	VALOR (R$)
	%
	Registro da empresa
	R$ 1.500,00
	7,9
	Reforma das instalações
	R$ 14.800,00
	77,9
	Divulgação
	R$ 1.000,00
	5,3
	Treinamento
	R$ 1.200,00
	6,3
	Outros
	R$ 500,00
	2,6
	Total
	R$ 19.000,00
	100
Figura 02: Investimentos pré-operacionais
Fonte: Autoria própria (2017)
A soma dos investimentos fixos e pré-operacionais para abrir essa empresa será de R$ 140.886,62. Sendo assim o saldo do capital social será utilizado como capital giro, sendo utilizado para iniciar sua operação (compra de insumos, despesas com pagamentos e mão de obra), e o montante disponível é de R$ 139.113,38. 
3.2.2 Despesas mensais
As despesas contribuem para que uma organização funcione adequadamente e gere receitas e resultados satisfatórios, e não incluem os custos para a produção do produto final. O quadro abaixo exemplifica uma estimativa das despesas que será de R$ 18.600,00 mensais.
	DESCRIÇÃO
	VALOR (R$)
	Água
	R$ 120,00
	Telefonia
	R$ 140,00
	Mão de obra (administrativo)
	R$ 7.000,00
	Pró-labore
	R$ 10.000,00
	Serviços contábeis
	R$ 1.000,00
	Material de expediente
	R$ 140,00
	Outras despesas
	R$ 200,00
	Total
	R$ 18.600,00
Figura 03: Despesas mensais
Fonte: Autoria própria (2017)
3.2.3 Custos 
Custos são gastos relativos à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. No início a empresa terá um custo mensal de aproximadamente R$ 57.104,35 sendo o custo mais oneroso a compra de insumos que representa 84% do custo total, seguindo de mão de obra, combustível e energia. O quadro a seguir exemplifica estes custos.
	DESCRIÇÃO
	VALOR (R$)
	Compra de insumos
	R$ 48.000,00
	Combustível
	R$ 1.300,00
	Mão de obra 
	R$ 6.900,00
	Energia
	R$ 450,00
	Depreciação 
	R$ 454,35
	Total
	R$ 57.104,35
Figura 04: Custos operacionais
Fonte: Autoria própria (2017)
3.3 ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
A análise de investimento é de suma importância para implantar um negócio. Existem alguns métodos básicos que se bem conduzido permitirá o empreendedor verificar a viabilidade e com isso ter assertividade em sua implantação. Entre os métodos destaca-se: projeções de fluxos de caixa, método do Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR) e Payback. Todos estes métodos serão analisados neste artigo para verificar a viabilidade deste empreendimento.
3.3.1 Projeção de fluxo de caixa
O fluxo de caixa é primordial para analisar as entradas e saídas financeiras de uma empresa, permitindo maior controle dos seus recursos e maximização dos resultados que toda empresa almejam que são os lucros.
A projeção de fluxo de caixa foi elaborada com base na previsão inicial de vendas que se encontra no apêndice A. Com esse levantamento foi possível calcular o custo com aquisição de matéria prima, pagamento de imposto e taxas, despesas com energia, encargos sociais e salários, entre outros. Em todos os valores foi considerada a sazonalidade do período e consequentemente o incremento nas vendas dos fardos prensados. 
Foi realizado um fluxo de caixa mensal que permite acompanhar as operações financeiras, ter melhor controle dos recursos disponível e ser um instrumento bastante eficaz no processo decisório. Foi observado neste fluxo de caixa que a empresa já inicia com saldo disponível de R$ 139.113,38, proveniente do montante disponível para ser utilizado como capital de giro.
Pela análise do fluxo de caixa, foi constatado que desde o primeiro mês de funcionamento e com base na quantidade planejada de vendas, a empresa terá um saldo positivo de R$ 28.357,00 já em seu primeiro mês de funcionamento. O fluxo de caixa encontra-se no apêndice C.
3.3.2 Valor Presente Líquido (VPL)
O valor Presente Líquido (VPL) permite analisar a viabilidade financeira de um projeto e ajudar a decidir se esse projeto é viável ou não dentro de um determinado período. O cálculo deste indicador é fundamentado no fluxo de caixa para um investimento durante determinado período de tempo, ou seja, considera-se o investimento inicial mais o retorno do investimento neste tempo. 
Além disso, deve-se informar a taxa de juros que o investimento remuneraria caso optasse de investir este valor em outro tipo de aplicação, como título do governo. O cálculo pode apresentar três resultados distintos: positivo (investimento viável), negativo (investimento inviável) e neutro (quando o cálculo for igual a zero, não haverá perdas ou ganhos). Existem várias fórmulas para atingir o resultado, sendo uma delas descrita abaixo.
Figura 05: Fórmula VPL
Fonte: Google imagens (2017)
 
Para calcular se investirnesta empresa terá retorno financeiro foram utilizados estes valores: R$ 280.000,00 que é o valor que os sócios irão aplicar neste empreendimento, R$ 346.129,58 que foi o valor projetado no fluxo de caixa no primeiro ano de funcionamento e a taxa de juros de 12%. Esta taxa foi baseada na Taxa SELIC, que é a taxa básica de juros da economia Brasileira, e que atualmente está em 8,25%.
Conforme quadro abaixo o valor encontrado do VPL foi de R$ 29.044,27 e com este resultado considera-se o investimento viável, uma vez que o no primeiro ano de atividade o VPL encontrado foi positivo.
	ANO
	VALOR
	TMA
	12%
	0
	- 280.000,00
	VPL
	29.044,27
	1
	346.129,58
	VPL
	>0
Figura 06: Resultado do VPL
Fonte: Autoria própria (2017)
3.3.2 Taxa Interna de Retorno (TIR)
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é um dos principais indicadores para verificar a viabilidade de um investimento, e está muito ligada com o Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Mínima de Atratividade (TMA).
Para afirmar se o investimento é viável ou não se deve comparar com Taxa Mínima de Atratividade (TMA), caso o resultado da TIR seja maior do que a TMA significa viabilidade do negócio, caso seja inferior a TMA demonstra a inviabilidade do projeto e se o resultado for igual com a TMA a decisão de continuar o projeto cabe a seus investidores. Para calcular a taxa interna de retorno pode-se utilizar a formula abaixo.
	
	VP = valor presente;
capital = valor do investimento;
N = quantidade de períodos;
Ft = entrada de capital no período t;
i = taxa interna de retorno.
Figura 07: Fórmula TIR
Fonte: Google imagens (2017)
 
Sendo assim, sabendo que o investimento será de R$ 280.000,00 e com o fluxo de caixa projetando um saldo positivo de R$ 346.129,58 em seu primeiro ano de comercialização, aplica-se a fórmula acima, e o resultado da taxa interna de retorno será de 23,62%, bem acima da taxa mínima de atratividade utilizada pelos investidores que é de 12%.
	ANO
	VALOR
	TMA
	12%
	0
	- 280.000,00
	TIR
	23,62 %
	1
	346.129,58
	VPL
	0,00
Figura 08: Resultado da TIR
Fonte: Autoria própria (2017)
3.3.3 Payback simples e descontado
Payback é o tempo de retorno do investimento inicial até o período no qual o ganho acumulado se iguala ao valor deste investimento. Geralmente este período é medido em meses ou anos. Existem dois tipos de payback, o simples que mede o tempo (anos, meses ou semanas) para que o investimento inicial seja recuperado e para se calcular este período basta dividir o investimento inicial pelo lucro anual, sem considerar a correção do valor investido ao longo do tempo.
O payback descontado é semelhante ao payback simples, sendo que ele utiliza uma taxa de desconto antes de proceder à soma e normalmente a taxa de desconto utilizada é a Taxa Mínima de Atratividade (TMA). 
De acordo com o quadro abaixo, o tempo necessário para que os sócios da empresa consigam recuperar seu investimento será de aproximadamente de 10 meses ou 292 dias no payback simples que desconsidera a Taxa Mínima de Atratividade e de quase 11 (onze) meses ou 337 dias no payback descontado que considera a taxa de mínima de atratividade, sendo que a taxa mínima estipulada pelos investidores foi de 12%. Mais uma vez estes dados corroboram a viabilidade deste empreendimento.
	Investimento
	R$ 280.000,00
	Payback simples
	Payback descontado
	Lucro ano 1
	R$ 346.129,58
	 10 meses
	11 meses
	Taxa (TMA)
	12%
	292 dias
	337 dias
Figura 09: Resultado da Payback simples e descontado
Fonte: Autoria própria (2017)
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O artigo apresentado tem como objetivo geral verificar a viabilidade de iniciar em Recife / PE, uma Empresa de Reciclagem prestando serviços especializados na captação, limpeza e prensagem de latas de alumínio.
A linha adotada na construção deste trabalho foi apurar por meios da análise dos indicadores financeiros se o investimento será viável ou não. Após entendimentos do assunto, os indicadores utilizados para mensuração foram Payback, Valor Presente Líquido e Taxa Interna de Retorno.
Com base nas informações de investimento (inicial e pré-operacionais), custos, despesas fixas e capital de giro foi projetado um fluxo de caixa relativo ao primeiro ano de funcionamento desta empresa. Com estes dados foi possível calcular os indicadores financeiros, sendo o Valor Presente Liquido encontrado de R$ 29.044,27 e a Taxa Interna de Retorno de 26,32%, salientando que a Taxa Mínima de Atratividade utilizada foi de 12%.
No Payback o resultado encontrado foi muito positivo, o retorno dos investidores acontecerá em menos de um ano tanto para o Payback simples (10 meses) como o Payback descontado (11 meses).
Sendo assim todos os indicadores financeiros validaram a potencialidade de investir neste tipo de negócio, permitindo atingir o objetivo geral deste estudo. E no decorrer da realização desta análise de viabilidade, foi possível perceber a importância deste estudo nas tomadas de decisões, reduzindo os riscos e a incertezas de iniciar um empreendimento.
REFERÊNCIAS
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Monografia (Graduação) – Departamento de Ciências Contábeis, Universidade
Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009
APÊNDICE A
FATURAMENTO BRUTO ANUAL 
	PREÇO BASE – R$ 3.940,00 / TONELADA (T)
	MÊS
	QTD. VENDIDA / T.
	FATURAMENTO
	JANEIRO
	30
	R$ 118.200,00
	FEVEREIRO
	30
	R$ 118.200,00
	MARÇO
	33
	R$ 130.020,00
	ABRIL
	31
	R$ 122.140,00
	MAIO
	30
	R$ 118.200,00
	JUNHO
	33
	R$ 130.020,00
	JULHO
	33
	R$ 130.020,00
	AGOSTO
	30
	R$ 118.200,00
	SETEMBRO
	32
	R$ 126.080,00
	OUTUBRO
	32
	R$ 126.080,00
	NOVEMBRO
	30
	R$ 118.200,00
	DEZEMBRO
	33
	R$ 130.020,00
	TOTAL
	R$ 1.485.380,00
 Fonte: Autoria própria (2017) 
APÊNDICE B
PLANILHA DE INVESTIMENTO FIXO
	
	Qtd.
	Valor unitário (R$)
	Valor Total (R$)
	EQUIPAMENTOS
	R$ 6.593,38
	Servidor em Torre Dell
	01
	R$ 2.999,00
	R$ 2.999,00
	Impressora Multifuncional
	01
	R$ 399,00
	R$ 399,00
	Aparelho telefônico
	04
	R$ 29,00
	R$ 116,00
	Switch 16p
	01
	R$ 140,00
	R$ 140,00
	Modem e roteador
	01
	R$ 228,00
	R$ 228,00
	No-break 2200 va
	01
	R$ 1.299,00
	R$ 1.299,00
	MAQUINAS
	R$ 7.301,00
	Computador Desktop
	02
	R$ 899,00
	R$ 1.798,00
	Notebook 
	03
	R$ 1.099,00
	R$ 3.297,00
	Splint 12000 BTUS
	01
	R$ 999,00
	R$ 999,00
	Ar condicionado 
	01
	R$ 699,00
	R$ 699,00
	Gelágua 
	01
	R$ 179,00
	R$ 179,00
	Microondas 31 l
	01
	R$ 329,00
	R$ 329,00
	EQUIPAMENTOS OPERACIONAIS
	R$ 38.073,34
	Esteira transp. separação
	01
	R$ 22.000,00
	R$ 22.000,00
	Páletes 
	20
	R$ 105,00
	R$ 2.100,00
	Transpálete hidráulico 
	02
	R$ 950,00
	R$ 1.900,00
	Empilhadeira elétrica 
	01
	R$ 13.963,34
	R$ 13.963,34
	MÓVEIS
	R$ 2.956,00
	Cadeira diretor 
	03
	R$ 199,00
	R$ 597,00
	Cadeira 
	03
	R$ 80,00
	R$ 240,00
	Mesa para escritório 
	06
	R$ 110,00
	R$ 660,00
	Conj. de cadeira de espera 
	01
	R$ 360,00
	R$ 360,00
	Armário Porta Arquivo
	02
	R$ 300,00
	R$ 600,00
	Mesa com 06 cadeiras para copa
	01
	R$ 499,00
	R$ 499,00
	VEÍCULO
	R$ 59.900,00
	Caminhão VW 13180 Carroc.
	01
	R$ 59.900,00
	 R$ 59.900,00
	OUTROS
	R$ 7.059,90
	Material de expediente e limpeza
	
	
	R$ 500,00
	Softwares e sistemas operacionais
	
	1200mj
	R$ 1.259,90
	Fardamentos e EPI
	
	
	R$ 2.000,00
	Instalação de sistemas / técnicos
	
	
	R$ 3.300,00
	TOTAL GERAL
	R$ 121.883,62
Fonte: Autoria própria (2017)
Coordenador
 de Logística
Coordenador 
 de Produção
Coordenadora
Administrativa
Auxiliar de logística
Motorista
Operador de Máquinas
Coordenador
 Comercial
Assistente Comercial
Recepcionista
Faturista
Encarregado de
Produção 
 Gerente Geral
Auxiliar de 
 Produção
1Aluna concludente do curso de Bacharel em Ciências Contábeis da Universidade Estácio de Sá.
2 Professor Orientador do artigo da Universidade Estácio de Sá.

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