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Parasitoses Intestinais: Teníase e Cisticercose

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ENFERMAGEM
érica pontes quintino peçanha
Jéssica Costa Borges de Souza
PARASITOSE
teníase/cisticercose 
Nova Iguaçu
2020
Nova Iguaçu
2020
érica pontes quintino peçanha
Jéssica Costa Borges de Souza
PARASITOSE
teníase/cisticercose 
· 
Cidade
Ano
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de CMF Digestório, Endócrino e Renal, CMF Nervoso e Cardiorrespiratório, CMF Imune e Hematológico e Enfermagem e Ciência. 
Orientador: Prof.ª Ana Paula Scaramal Ricietto, Cristiane da Mota Leite e Dayane Scaramal. 
· 
INTRODUÇÃO
· Neste trabalho foi abordado o tema Parasitoses intestinais, com foco principal nas parasitoses Teníase e Cisticercose. 
· Foi cumprido o objetivo proposto no trabalho, uma vez que foram realizados os desafios propostos, tendo como base a SGA.
· A metodologia utilizada foi pesquisa na internet, bem como no Portal Regional da BVS. 
DESENVOLVIMENTO
2.1 DOENÇAS DO APARELHO DIGESTÓRIO causadas por parasitose
As doenças do aparelho digestório são relacionadas a diversos fatores, dentre eles sociais, econômicos, culturais entre outros, gerando inflamações e enfermidades que podem causar dores, náuseas, vômitos e outros sintomas mais graves. 
As parasitoses intestinais representam a doença mais comum do globo terrestre (FERNANDES et al., 2012).
Ocorre que muitas vezes a pessoa apresenta quadros assintomáticos e sintomáticos que podem ser anorexia, irritabilidade, distúrbio de sono, náuseas, vômitos ocasionais, dor abdominal e diarreia. Contudo pode ocorre quadros graves e até letais ocorrem em doentes com maior carga parasitária, imunodeprimidos e desnutridos.
2.2 sinais e sintomas 
Algumas parasitoses apresentam sinais e sintomas específicos, que podem sugerir a presença de determinada parasitose e orientar o profissional quanto à conduta a ser seguida, conforme a lista abaixo.
Vômitos: comuns nas infecções do intestinal delgado especialmente na giardíase e estrongiloidíase.
Diarreia crônica, distensão abdominal: ocorrem em giardíase, amebíase e tricocefalíase maciça.
Dor abdominal: epigástrica (giardíase, estrongiloidíase, teníase); periumbilical (ascaridíase); fossa ilíaca direita (tricocefalíase, oxiuríase).
Disenteria: amebíase, ancilostomíase, estrongiloidíase, tricuríase.
Prurido anal e vulvar, irritabilidade, sono intranqüilo: enterobíase.
Desnutrição: ascaridíase e tricocefalíase.
Prolapso retal: tricocefalíase.
Presença de sangue nas fezes: ancilostomíase, tricocefalíase maciça, amebíase e estrongiloidíase.
Anemia ferropriva: ancilostomíase e tricocefalíase.
Eosinofilia moderada no hemograma: esquistossomíase, estrongiloidíase, ancilostomíase e ascaridíase.
Eliminação de vermes cilíndricos nas fezes ou nos vômitos: ascaridíase.
Eliminação de proglotes nas fezes: teníase.
Obstrução intestinal: ascaridíase.
Tosse e infiltrado pulmonar: ascaridíase, estrongiloidíase, ancilostomíase e toxocaríase.
2.3 Diagnóstico 
Atualmente, o exame parasitológico das fezes é o método mais simples, específico e de menor custo. 
O diagnóstico das parasitoses intestinais pode ser feito por diferentes métodos como tubagem duodenal, provas sorologias e intradérmicas, pesquisa dos vermes em material coletado ao exame proctológico e avaliação radiológica (FERNANDES et al, 2012). 
No caso clínico apresentado Vera observou que suas filhas tem apresentado sintomas clínicos como perda peso, irritação, cansaço, enjoos, diarreia e dor abdominal, após consulta medica e realização de exames laboratoriais, chegou ao diagnóstico de teníase/cisticercose. Ocorre que Mariana apresentou os sintomas acima relacionados, também apresentou dores de cabeça, confusão mental e coconvulsão.
2.4 Parasitose (Teníase/Cisticercose)
Tanto a Teníase quanto a Cisticercose são causadas pelo mesma espécie de parasita: Taenia solium ou Taenia saginata (apenas teníase).
 A teníase (também conhecida como ‘solitária') é provocada pela presença do parasita no intestino delgado. Geralmente é assintomática, mas pode causar dores abdominais, náuseas, debilidade, perda de peso, flatulência, diarreia ou constipação.
 A cisticercose é caracterizada pela presença da larva da Taenia solium nos tecidos. Suas manifestações dependem do local atingido, da quantidade de larvas, da fase de desenvolvimento dos cisticercos e da resposta imunológica do hospedeiro. Ocorre que as formas mais graves estão localizadas no sistema nervoso central e se manifestam por meio de convulsões, distúrbio de comportamento, hipertensão intra-craniana e sintomas ooftalmológicos.
2.5 Complicações no Sistema Digestório Causada por Parasitose (Teníase/Cisticercose)
A teníase é uma doença causada pela tênia, um platelminto da Classe Cestoda, representada por parasitas intestinais. Em razão deste modo de vida, esses indivíduos não possuem sistema digestório, uma vez que absorvem nutrientes digeridos pelo hospedeiro, através do tecido que reveste seu corpo. Ele é específico para a absorção dos nutrientes e processá-los para o desenvolvimento do verme.
As complicações mais comuns que podem ser apresentadas por essas parasitoses, são:
     Teníase - Obstrução do apêndice, colédoco, ducto pancreático.
     Cisticercose - Deficiência visual, loucura, epilepsia, entre outras.
2.6 Hidrocefalia Causada por Parasitose
O cérebro produz constantemente um líquor, que tem função de proteção do encéfalo e a medula de danos, remover resíduos do metabolismo cerebral e fornecer ao cérebro hormônios necessários para seu funcionamento adequado. 
A hidrocefalia é uma doença na qual ocorre um aumento da quantidade de líquor no cérebro, que, quando em excesso, aumenta a pressão dentro do crânio, podendo causar danos importantes ao órgão. 
A forma mais grave da doença precisa ter intervenção cirúrgica, pois pode ocorrer o aumento da pressão intracraniana, que apresenta como sintomas dor de cabeça forte, vômitos e alteração do nível de consciência. 
Muita das vezes o cisto pode ter sinais e sintomas de um tumor intracraniano, devido a inflamação e o inchaço cerebral que pode gerar a obstrução da circulação do liquor. 
2.7 Processos Inflamatórios
Geralmente, quando as larvas estão morrendo, se inicia um processo inflamatório que pode desencadear convulsões, danos neurológicos (paralisias ou dormências em um segmento do corpo), sinais de aumento de pressão intracraniana (dor de cabeça, vômitos e torpor) e alteração do comportamento, meningite (febre, dor de cabeça, rigidez do pescoço). Quando o cisto está alojado no tecido cerebral, ele ainda pode degenerar o tecido e bloquear o fluxo de líquido no cérebro, causando crises epiléticas, hidrocefalia e limitação dos movimentos.
As formas da doença que causam obstrução da circulação de liquor, especialmente se acompanhadas de inflamação importante e da necessidade de implantação de derivações, apresentam uma evolução mais complicada, com internações freqüentes e deterioração neurológica.
Ocorre que quanto menor a inflamação, melhor prognóstico e portanto, quanto mais breve for iniciado o tratamento, melhor será o resultado.
A resposta imunológica dos pacientes vem sendo estudada e viu-se que cerca de 50% desses pacientes respondem ao teste subcutâneo com PPD (Proteína purificada do Mycobacterium tuberculosis). A presença de anticorpos específicos pode ser demonstrada também por reações de precipitação. Os antígenos de cisticerco induzem ao aumento da concentração das imunoglobulinas IgG, IgM, IgE, IgA, e IgD no soro de indivíduos com neurociscercose. Contudo, existe uma associação entre nível de classe de anticorpo encontrado em soro e LCR de paciente com NCC com os tipos, localizações e estágio de evolução dos cisticercos no cérebro. A forma maligna da doença (hidrocefalia, vasculite, infarto cerebral, e múltiplos granulomas) foi correlacionada a níveis elevados de anticorpos. Nos pacientes com NCC tem-se observado predominância de anticorpo do tipoIGM específicos para antígenos de cisticercos no LCR. O cisticerco é capaz de produzir alguns mecanismos de escape da resposta imune humoral. O componente Clq pode ser inibido pela ação da paramiosina. A taenistatina inibe as vias clássicas e alternativas do complemento, e parece interferir, juntamente com outros fatores, com a proliferação dos linfócitos e com a junção dos macrófagos, inibindo a resposta celular. Pesquisas têm sido realizadas com intuito de se obter uma vacina para impedir a infecção humana. Alguns resultados são animadores, sendo possível observar nos suínos vacinados uma proteção de 75% à infecção-desafio.
https://www.slideshare.net/ilanafmoura/cisticercose-35218366
2.8 tratamento
O tratamento da cisticercose visa à redução da inflamação, causada pelos cistos.
Ocorre que o tratamento consiste no uso de drogas anti-parasitárias e anti-inflamatórios hormonais e em casos mais graves tem que ocorrer a intervenção cirúrgica.
2.9 artigos científicos
Complexo teníase / cisticercose: uma revisão / Complex teniasis / cysticercosis: a review 
Toledo, Rômulo César Clemente; Franco, Juliana Borges; Freitas, Lucimar Silva; Katielli, Carla; Freitas, Amanda Rodrigues Franco de. 
Hig. aliment ; 32(282/283): 30-34, jul.-ago. 2018. 
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-916509 
Biblioteca responsável: BR526.1 
RESUMO
As verminoses são doenças frequentes causadas por diferentes tipos de vermes. A teníase e a cisticercose são duas entidades mórbidas distintas, causadas, respectivamente, pelas Tenia e sua forma larvária Cysticercus cellulosae. O complexo teníase/cisticercose é causado pela mesma espécie de cestódio, em fases diferentes do seu ciclo de vida. Estas verminoses podem contaminar o homem por meio de alimentos contaminados. O controle dessas doenças tem como estratégia fundamental a interrupção do ciclo de vida do parasito, por meio de controle higienicossanitário. Neste trabalho realizou-se um levantamento bibliográfico, buscando ressaltar as principais características destas verminoses, sua epidemiologia, forma de diagnóstico e controle realizado pela indústria de alimentos para segurança dos consumidores. 
Aspectos epidemiológicos e distribuição da cisticercose bovina: uma revisão / Epidemiological aspects and distribution of bovine cysticercosis: a review 
Magaço, Fernando dos Santos; Duarte, Eduardo Robson; Almeida, Anna Christina de; Souza, Rogério Marcos de. 
Hig. aliment ; 31(272/273): 19-26, 30/10/2017. 
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-875581 
Biblioteca responsável: BR526.1 
RESUMO
A cisticercose é uma parasitose cosmopolita relevante para a saúde pública, animal e economia. Neste estudo objetivou-se analisar dados epidemiológicos da ocorrência da cisticercose bovina em diferentes continentes. Promoveu-se revisão bibliográfica em artigos científicos, dissertações e teses sobre aspectos epidemiológicos e distribuição espacial da cisticercose bovina. Observa-se que a ocorrência dessa parasitose relaciona-se com diversos fatores de natureza socioeconômica, cultural e práticas de manejo empregues em distintos sistemas de produção animal. Baseada principalmente em dados de inspeção de carnes, a ocorrência dessa parasitose tende a ser subestimada, entretanto, muitos dos casos reportados da parasitose apontam ocorrência de forma endêmica em algumas regiões da África e América Latina. A heterogeneidade na distribuição espacial da parasitose, associada a variações de fontes de infecção dos animais, justifica a necessidade de implantação de práticas de vigilância sanitária e informações adicionais referentes às práticas de criação dos animais aos frigoríficos, possibilitando identificar riscos espidemiologicos e desenvolver medidas alternativas de controle do complexo teníase cisticercose.(AU) 
1 
CONCLUSÃO
Ao fim do trabalho, podemos concluir com base a pesquisa realizada que utilizou como base a SGA.
Após pesquisas em sites e no Portal Regional da BVS, foi ampliado o conhecimento técnico/cientifico, quanto aos danos causados por parasitoses, principalmente os agravos causados pela Teníase/Cisticercose. 
REFERÊNCIAS
AMARO, MARCELO. Neurocisticorse .Neurocirurgia, 2015. Disponível em: <https://neurocirurgia.com/content/neurocisticercose>. Acesso em 04 de maio de 2020.
Clemente Toledo, R.C; Borges Franco, Juliana; Silva Freitas, Lucimar; Catielli, Carla; Rodrigues F.F., Amanda. Complexo Teníase/cisticercose: uma revisão. Ituiutaba, jul./ago. de 2018. Higiene alimentar, v.32- n° 282/283. Disponível em :<http://fi-admin.bvsalud.org/document/view/9mgc8>. Acesso em 06 de maio de 2020.
DIANA, JULIANA.Sistema digestivo, sistema digestório. Toda Matéria, 2019. Disponível em : <https://www.todamateria.com.br/sistema-digestivo-sistema-digestorio/>. Acesso em 20 de abr. de 2020.
FERNANDES, S. et al. Protocolo de parasitoses intestinais. Acta Pediátrica 
Portuguesa: v. 43, n. 1, p.: 35 – 41, 2012.
Guimarães R.R; Orsini M.; Catharino M.A.S; Melo Reis C.H; Silveira V.; Leite M.A.A.;Nascimento O.J.M.; De Freitas M.R.G.; Puccioni-Sohler M.;. Neurocisticercose: atualização sobre uma antiga doença, 2009. Disponível em:<http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1804/362%20atualizacao.pdf>. Acesso em 28 de abr. de 2020.
Mendes Muniz, Ana Paula. Análise retrospectiva dos casos de cisticercose humana do hospital de clínicas da universidade federal de Uberlândia-MG, no período de 2000 a 2017. Instituto de ciências biomédicas, Uberlândia-MG, c2018. Disponivel em: <https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/23306/1/An%C3%A1liseRetrospectivadosCasos.pdf>. Acesso em 28 de abr. de 2020.
Minozzo, João Carlos. Teníase/ Cisticercose, teste de Elisa para imunodiagnostico da cisticercose bovina, 1997. Disponível em : <https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/34665/D%20-%20JOAO%20CARLOS%20MINOZZO.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em 20 de abr. de 2020.
Neurocisticercose (cisticercose do sistema nervoso central. Amaro, 2010. Disponível em: <https://www.amato.com.br/content/neurocisticercose-cisticercose-do-sistema-nervoso-central>. Acesso em 28 de abr. de 2020.
Varella Bruna, Maria Helena. Site Drauzio Varella, [s.d.].Disponivel em: <https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/hidrocefalia/>. Acesso em 27 de abr. de 2020.

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