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FP088-CAEM-Por_ CRIAÇAO

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TRABALHO – CAAM
	
FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA IBEROAMERICANA-FUNIBER
DISCIPLINA: CRIAÇÃO ADAPTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE MATERIAIS
ALUNOS: Ana Paula Silva Rosa
 Juciani Aparecida de Paulo Santos
 Keila Cristina de Paiva Silva
DATA: 20/03/2021
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Trabalho apresentado à disciplina Criação, adaptação e avaliação de materiais. Curso de Mestrado em Educação pela Fundação Universitária Iberoamericana – Funiber
Prof.ª: Claudia Cataño
 Florianópolis-SC
2021
Acompanhamento de ensino para alunos surdos
Hoje, a educação tem sido entendida como uma ferramenta relacionada à formação de cidadãos, com um entendimento estrito dos deveres e direitos dos cidadãos. Ou seja, a finalidade da educação hoje não é educar para a reprodução de conteúdo, mas formar cidadãos conscientes a partir da construção da experiência crítica, sejam ou não deficientes.
A Lei nº. 13.146 (BRASIL, 2015), a inserção da Pessoa com Deficiência é “destinada a garantir e a proporcionar, em condições de igualdade, a execução dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, tencionando à sua inclusão social e cidadania”. Para Freire (2008, p. 5) A inclusão é um movimento educacional, mas também social e político que vem defender o direito de todos os indivíduos participarem, de uma forma consciente e responsável, na sociedade de que fazem parte, e de serem aceitos e respeitados naquilo que os diferencia dos outros.
Dessa forma, escolas e órgãos gestores devem desenvolver métodos, técnicas, estratégias e habilidades para garantir o acesso ao ambiente educacional e ao conteúdo curricular, de forma que os alunos com deficiência possam interagir de forma contextualizada.
As deficiências, assim como as dificuldades de aprendizagem são algo muito comum nas instituições de ensino, o que requer que nós professores busquemos formas de adaptar recursos, assim como de buscar novos outros que tornem as aulas mais agradáveis, interessantes e acima de tudo, adaptadas as necessidades e limitações dos alunos. assim, buscamos criar duas metodologias e materiais a serem utilizados com dois alunos, um com deficiência auditiva e outro que apresenta altas habilidades na área da matemática. 
O recurso utilizado junto ao aluno com deficiência auditiva foi o dicionário adaptado:
Nesse dicionário, além do significado das palavras, elas vem acompanhada de ilustrações, assim como sua representação em libras, o que é muito interessante já que traz a oportunidade de que o aluno aprenda sua primeira língua (LIBRAS) e, posteriormente, também, a língua portuguesa, que é aquela que faz parte do seu cotidiano. O aluno em questão está no 3º ano do Ensino Fundamental e o dicionário foi utilizado na disciplina de Língua Portuguesa.
	INSTRUMENTO DE ANÁLISE DE MATERIAIS
	Dicionário adaptado
	Âmbito Descritivo: Composição das ideias do texto contextualizadas com o conteúdo.
	Âmbito de analise em função das intenções educativas:
Objetivos: aprimorar o processo de leitura e os símbolos dos componentes do texto.
Conteúdo: vocabulário (palavras monossílabas e dissílabas).
Atividades: trabalhar com dicionário adaptado.
Avaliação: Um processo contínuo, observando o ajuste dos métodos de aplicação necessários, respeitando o tempo de cada aluno.
Temas transversais: Exploração da pluralidade cultural presente no conto, respeitando a diversidade.
	Âmbito de análise em função dos requisitos para aprendizagem: 
Materiais com características pedagógicas coerentes projetados para atingir o objetivo pretendido: explorar o potencial de alfabetização de alunos surdos, incluindo estrutura editorial e projetos gráficos fascinantes.
	Âmbito de análise em função da atenção à diversidade:
Concebe princípios interdisciplinares para lidar com as características e diferenças presentes nas palavras e seus significados.
	Âmbito de análise em função dos aspectos formais:
Coerência entre o arranjo editorial e o design gráfico, e fazer as modificações necessárias para atingir os objetivos propostos.
	Avaliação global do material: O material ajuíza a sugestão para que se destina 
Acredita-se que a linguagem seja algo complexo e sofisticado, de fundamental importância na sociedade atual, porém, as dificuldades e limitações encontradas por um aluno com deficiência auditiva não devem impedi-lo de aprender, assim como de se inserir em outros grupos sociais para além da família. Silva (2006) afirma que se não houver um diagnóstico e intervenção junto a criança com deficiência auditiva, no tempo adequado, ela pode acabar tendo atrasos em seu desenvolvimento linguístico, por isto a importância de utilizar recursos variados que possam ajudar essa criança a ter contato com sua língua materna e com a língua que faz parte do cotidiano em que vive, nesse caso, Libras e a Língua Portuguesa. 
Se o ouvido é o órgão que participa das funções superiores mais nobres do ser humano que é a comunicação e no caso do deficiente auditivo ele não pode ser utilizado, é interessante que outros sentidos sejam estimulados na criança, como o tato e a visão. O dicionário adaptado pode levar a criança a aprender melhor a língua portuguesa, entender significados, assim como aprender a se expressar dentro de sua língua (LIBRAS), auxiliando-a a melhorar sua comunicação. De acordo Segala (2009) apud Oliveira e Cardoso (2011, p.30):
Quando faz uso da língua de sinais, o surdo aumenta sua capacidade e a sua competência linguística, numa língua que lhe será útil como apoio para adquirir a língua oral, da comunidade em geral, como segunda língua, tornando-se bilíngüe. Segundo Segala (2009) estar incluído significa sentir-se parte do mundo, compartilhar o mundo do outro, poder adentrar-se nele. A matrícula do surdo em uma sala de ouvintes não é suficiente, e nem tampouco garantir o acesso de um ouvinte em uma sala de surdos.
O dicionário chama a atenção dos alunos porque ao contrário de dicionários normais, ele vem acompanhado também de ilustrações, muitas vezes de situações, o que permite que aquela palavra e seu significado sejam melhor compreendidos pelo aluno e o fato de utilizar LIBRAS e não apenas a língua portuguesa, faz com que a aprendizagem do aluno seja muito mais e próxima de sua realidade, já que é assim que ele se expressa e a escola não pode ignorar sua linguagem. 
Ensinar utilizando imagens e em situações práticas é algo muito mais interessante e que faz com que as crianças se interessem mais sobre aquilo que estão aprendendo e assim, o dicionário ilustrado demonstra-se um recurso de fundamental importância ao professor que pode criar seu próprio dicionário ou receber o apoio do professor de apoio para tal, utilizando imagens do dia a dia da criança e tornando a aprendizagem da língua portuguesa e de libras muito mais fácil. 
Antes de elaborar esse dicionário temático ou ilustrado, é interessante que o professor observe seus alunos, como eles se comunicam e o meio social do qual fazem parte, pois assim ele terá um ponto de partida para desenvolver seu trabalho em sala de aula, conduzindo o aluno não apenas para a língua de sinais, mais também para a aprendizagem da língua portuguesa e essa foi nossa preocupação ao criar o dicionário temático/ilustrado. Tal postura de acordo com Oliveira (2001) surge a partir das necessidades observadas pelos professores:
Emerge, assim, a necessidade de se buscar outros meios de aquisição de linguagem por parte dos indivíduos surdos, os quais valorizem o sentido visual, visto que os sonoros não são efetivos. A dificuldade dos sujeitos surdos se refere à impossibilidade de aquisição natural das línguas auditivo-orais, majoritárias em nossa sociedade, não por conta de questões orgânicas ligadas à surdez, mas por causa de suas repercussões sociais e culturais. Se não for utilizada a língua de sinais, todos os outros mecanismos utilizados com os sujeitos surdos serão artificiais, prejudicando, inclusive, o desenvolvimento natural destas crianças (OLIVEIRA,2001, p.03).
Portanto, essa mostrou-se um recurso interessante, que pode ser utilizado em várias disciplinas e que pode ser construído pelo próprio professor de acordo com os temas a serem trabalhados e com as dificuldades apresentadas pelo aluno, tudo de forma lúdica e envolvente. 
Acompanhamento de métodos de ensino para alunos de alta habilidade.
Com o aluno com altas habilidades foi utilizado o recurso de um software educativo, com jogos que permitiram que o aluno trabalhasse conhecimentos de matemática (a área em que ele apresenta maior capacidade). O aluno está no 5º ano do Ensino Fundamental e o software foi utilizado na disciplina de matemática. 
O aluno tem grande facilidade na realização de cálculos e a proposta do software educativo é desenvolver diferentes tipos de cálculo a partir de situações reais do cotidiano do aluno, o que tornou o recurso ainda mais interessante, pois o aluno acaba se vendo diante daquelas situações e ao encontrar respostas para as problemáticas, passa a não apenas se interessar mais pela matemática, como também a valorizar seus conhecimentos e seu uso no dia a dia. 
	INSTRUMENTO DE ANÁLISE DE MATERIAIS
	Recurso de um software educativo
	Âmbito Descritivo: Averiguação e compreensão, unidade de sentido do conteúdo trabalhado.
	Âmbito de analise em função das intenções educativas:
Objetivos: Incentivar o uso de plataformas tecnológicas e conhecer os fundamentos e as etapas do pensamento computacional e suas implicações para a produção de Software Educativos (SE), Objetos de Aprendizagem (OA) e Recursos Educacionais Abertos (REA);
Conteúdo: desenvolver diferentes tipos de cálculo a partir de situações reais do cotidiano do aluno – problemas (quatro operações). 
Atividades: Exploração da proposta inicial exposta no objetivo, contemplando a capacidade interpretativa, como também o raciocínio lógico matemático, assim como conhecimentos básicos em informática.
Avaliação: Um processo contínuo, observando se necessárias adequações na metodologia aplicada, desenvolvendo um processo ou algoritmo para resolver um problema, respeitando o momento de cada aluno.
Temas transversais: Explorar a utilidade do conteúdo na vida diária e respeitar a diversidade cultural individual 
	Âmbito de análise em função dos requisitos para aprendizagem: 
São utilizados materiais com características de métodos de ensino relevantes para explorar o potencial explicativo e o conhecimento da particularidade de cada conteúdo.
	Avaliação global do material: O material reflete a proposta para que se destina
De acordo com Ansolin (), o acesso às tecnologias é algo interessante ao ensino, pois favorece a inclusão social, melhorar a educação e superar a exclusão no mundo digital. seu uso, porém, exige que o professor esteja qualificado para seu uso, conhecendo essa tecnologia e sabendo utilizá-la de maneira positiva junto aos alunos, estimulando assim sua aprendizagem. Foi assim utilizada a sala de atendimento educacional especializado e o recurso didático e seu uso foi supervisionado pelo professor de apoio. Ansolin (2014, p.30) propõe que:
A sala de recursos altas habilidades/superdotação tem como principal característica a suplementação ou enriquecimento dos conteúdos escolares do currículo normal, enriquecido com temas que não estão presentes nos currículos da escola normal, mas que sejam considerados importantes pelos professores e de interesse dos alunos que frequentam este atendimento. As atividades desenvolvidas no programa podem ser realizadas individualmente ou em grupos, sempre seguindo um cronograma que será organizado pelo profesor.
Como o aluno com altas habilidades apresenta uma aprendizagem diferenciada e mais acelerada que os demais, é importante estimular sua aprendizagem de formas diferenciadas, para que essas habilidades sejam melhor aproveitadas e assim exalta-se a figura do professor de apoio, que é aquele mais próximo do aluno e que poderá adaptar os programas a serem utilizados junto ao mesmo. 
Ainda de acordo com Ansolin (2014) não é porque o professor irá lidar com um aluno com altas habilidades que ele também deve possuí-las, ao contrário, haverá situações em que o aluno necessitará de ajuda assim como fará indagações que o professor não sabe ou não pode responder, e isto é normal. O autor exalta que:
O professor deve e precisa desempenhar um papel de instigador de conhecimentos, de provocador da autonomia e criatividade dos seus educandos, sabe-se que é uma tarefa uma tanto ambígua, de um lado, ele tem a função de estabelecer os limites da realidade, das obrigações, da disciplina e das normas, de outro, ele desencadeia novos dispositivos para que o aluno se diferencie, tenha autonomia sobre o seu próprio aprendizado, novos olhares e também sobre sua própria vida (ANSOLIN, 2014. p.30 ).
Avaliando essa questão, o uso do software educativo já se mostrou interessante diante do aluno em questão por seu gosto por tecnologias (o que é quase que comum a todos os alunos). Posteriormente, o uso de situações práticas que vem expostas ao aluno em forma não apenas de cálculos, mas com o uso de imagens e vídeos torna o recurso muito atrativo e a aprendizagem é muito mais estimulada, por isto, foi uma proposta muito bem aceita pelo aluno e que apresentou resultados bastante interessantes. 
Como muitos alunos com altas habilidades acabam se tornando um “problema” para o professor, já que geralmente terminam as atividades antes, não gostam de revisar conteúdos, seus interesses são por temas mais variados, é preciso chamar a atenção deles para algo que gostem e com os quais eles se envolvam e a tecnologia é um recurso riquíssimo nesse processo, pois ela trabalha com letras, sons, imagens e inúmeros outros recursos que podem estimular a interação do aluno com o conhecimento. 
Adaptar recursos, metodologias, enfim, propostas pedagógicas é algo imprescindível para o sucesso da educação e em especial para a educação inclusiva, isto porque são alunos que apresentam características e necessidades diferenciadas e que precisam de uma atenção especial para que sejam estimulados e tenham acesso a uma aprendizagem que seja significativa em seu dia a dia. 
REFERÊNCIAS:
Ansolin, Moacir Francisco. Os desafíos da Escola Pública Paranaense na perspectiva do profesor PDE. 2014. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_unioeste_edespecial_pdp_moacir_francisco_ansolin.pdf>. Acesso em 03 de março de 2021. 
___. Lei 13.146. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Esta-tuto da Pessoa com Deficiência). Diario oficial da União, Brasilia, 6 jul. 2015.
Oliveira, Fátima Ines Wolf de; CARDOSO, Luciana Santana. Recursos didáticos adaptados para alunos com surdes: sugestões compartilhadas por um bolsista PIBID. Anais do VII Encontro da Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial. Londrina, novembro, 2011. 
Silva, Luzia Poliana Anjos da; QUEIROS, Fernanda; LIMA, Isabela. Fatores Etiológicos da Deficiência Auditiva em Crianças e Adolescentes de um Centro de Referência APADA em Salvador-BA. Rev Bras Otorrinolaringol 2006;72(1):33-6
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