Prévia do material em texto
Unidade I HISTÓRIA DO BRASIL IMPÉRIO Prof. Vinicius Albuquerque Portugal: crise do Antigo Regime Século XVIII: apogeu e estagnação de Portugal. Tratado de Methuen – panos e vinhos. Século XIX: Napoleão – França versus Inglaterra; 1806 – bloqueio continental contra a Inglaterra; Portugal – pressões inglesas de Lord Strangford; invasão da Península Ibérica pela França e ataque a Portugal; Fuga da Família Real para o Brasil e da Corte para o Brasil (1807). Europa no início do século XIX <http://200.196.224.188/conteudoonline/imagens/conteudo_9592/89.jpg> 1808: Corte no Brasil 1808: chegada da Corte ao Brasil. a) Primeiro em Salvador e, depois, no Rio de Janeiro. b) Ineditismo. Abertura dos portos às nações amigas: fim do Pacto Colonial. Domínio econômico da Inglaterra / liberalismo econômico. Filme: Carlota Joaquina, princesa do Brasil (1995). Período Joanino (1808-1821) Inversão Brasileira: Brasil – sede da Monarquia Portuguesa. a) Interiorização da metrópole – Emilia Viotti. b) Demolição do status colonial. 1808: Carta Régia de abertura dos portos às nações amigas. a) Fim dos monopólios. b) Alvará de liberdade industrial: fim da proibição imposta por D. Maria I – manufaturas e indústrias. Montagem do Estado: tribunais, órgãos administrativos e ministérios. 1810: tratados com a Inglaterra Tratados de 1810 ou Strangford: Aliança e Amizade; Comércio e Navegação: tarifas preferenciais para os ingleses; promessa de gradual extinção do tráfico negreiro; anulação do alvará de liberdade industrial; juízes ingleses para julgar ingleses; liberdade religiosa para os ingleses; não instalação da Inquisição no Brasil. Interatividade A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil está diretamente relacionada às disputas europeias e às mudanças geradas pela crise do Antigo Regime e do Antigo Sistema Colonial. Podemos identificar como uma mudança significativa desse momento no Brasil: a) a proclamação da Independência por Pedro I. b) a abolição da escravidão no Brasil. c) a elevação do Brasil a Reino Unido, já em 1808. d) a inversão de papéis entre o Brasil e Portugal, uma vez que a antiga metrópole se tornou uma colônia do Brasil. e) a abertura dos portos às nações amigas, abolindo o status colonial com o fim do exclusivo metropolitano. Resposta A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil está diretamente relacionada às disputas europeias e às mudanças geradas pela crise do Antigo Regime e do Antigo Sistema Colonial. Podemos identificar como uma mudança significativa desse momento no Brasil: a) a proclamação da Independência por Pedro I. b) a abolição da escravidão no Brasil. c) a elevação do Brasil a Reino Unido, já em 1808. d) a inversão de papéis entre o Brasil e Portugal, uma vez que a antiga metrópole se tornou uma colônia do Brasil. e) a abertura dos portos às nações amigas, abolindo o status colonial com o fim do exclusivo metropolitano. Corte do Brasil 1815: elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves. Corte no Rio de Janeiro. Impostos sobre as demais províncias. 1817: Revolução de Pernambuco – República. PE + RN + PB. separação, liberalismo e forte repressão do governo. Invasão da Cisplatina (expansionismo no Prata – atual Uruguai) por tropas portuguesas. Cortes de Lisboa Crise em Portugal: 1815 – elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves. Descontentamento da burguesia lusa. Déficit, carestia, inflação e crise. Revolução Liberal do Porto (1820). Rei fujão e descontentamento com Beresford. 24 de agosto de 1820: Revolução Liberal e Constitucional do Porto. Cortes de Lisboa (Assembleia). Deputados da nação portuguesa, do Brasil inclusive. Liberalismo português: revolução (1820) Revolução Liberal e Constitucional do Porto (1820). Cortes de Lisboa: vintismo. Movimento antiabsolutista. Constitucionalismo: expulsão dos ingleses; governo provisório revolucionário; objetivo: limitar o poder real ameaças de recolonização do Brasil. 1821: D. João e Corte voltam para Portugal e Pedro fica no Brasil. Brasil e as Juntas Provisórias de governo Brasil: juntas provisórias de governo nas províncias. Abril de 1821: Pedro Regente no Rio de Janeiro. Medo de Recolonização? Aproximação com as elites rurais escravistas no Brasil. 24 de abril de 1821: províncias separadas do Rio de Janeiro e ligadas a Lisboa. 29 de setembro de 1821: fim da autonomia jurídica – tribunais. 9 de dezembro de 1821: cortes – ordem de retorno de Pedro a Portugal. Brasil: províncias rebeldes <http://200.196.224.188/conteudoonline/imagens/conteudo_9596/2.jpg> Pedro: o Fico 9 de janeiro de 1822: Dia do Fico – Pedro no Brasil. Proibição do desembarque de tropas portuguesas. Janeiro: Ministério brasileiro (José Bonifácio). Junho: Assembleia Geral Constituinte no Brasil. Rompimento definitivo: 7 de setembro de 1822. Forte de receio de revolução e do exemplo da América Espanhola. Sem participação popular. Disputas internas. Imprensa: guerra de panfletos e Cipriano Barata. Maçonaria – Gonçalves Ledo. Independência do Brasil A construção do 7 de setembro. a) Disputas políticas entre Rio de Janeiro e Lisboa. b) Juntas provisórias de governo nas Províncias. c) Guerra de Independência. Pedro I: Defensor Perpétuo do Brasil e Imperador do Brasil; manutenção da ordem e do status quo das elites rurais escravistas. Grito do Ipiranga: Pedro + SP + MG + RJ – Independência ou Morte! Filme: Independência ou morte (1972). Iconografia sobre o 7 de setembro <http://200.196.224.188/conteudoonline/imagens/conteudo_1570/A_18_1> <http://200.196.224.188/conteudoonline/ imagens/conteudo_9592/97.jpg> Proclamação da Independência, por René Moureaux, pintado em 1844. Independência ou Morte, de Pedro Américo. Interatividade É corrente o senso comum que a Independência do Brasil foi pacífica e ordeira, ao contrário do que aconteceu na América Hispânica. No entanto, é necessário questionar isso, uma vez que: a) no Brasil não houve guerra, e sim a compra da independência. b) no Brasil, a ordem foi mantida sem conflitos no decorrer de toda sua história. c) apesar de uns poucos conflitos localizados, o processo foi bem rápido. d) uma vez que só existiu guerra na Bahia, não se pode falar em Guerra de Independência. e) a Guerra de Independência envolveu diversas regiões, e não se pode simplesmente aceitar a ideia de uma história sem conflitos e sem confrontos. Resposta É corrente o senso comum que a Independência do Brasil foi pacífica e ordeira, ao contrário do que aconteceu na América Hispânica. No entanto, é necessário questionar isso, uma vez que: a) no Brasil não houve guerra, e sim a compra da independência. b) no Brasil, a ordem foi mantida sem conflitos no decorrer de toda sua história. c) apesar de uns poucos conflitos localizados, o processo foi bem rápido. d) uma vez que só existiu guerra na Bahia, não se pode falar em Guerra de Independência. e) a Guerra de Independência envolveu diversas regiões, e não se pode simplesmente aceitar a ideia de uma história sem conflitos e sem confrontos. Guerra de Independência Independência pacífica? Guerra de Independência: BA, PI, MA, PA e Cisplatina. Bahia: foco principal da luta e expulsão do Gal. Madeira. Maranhão – Lorde Cochrane: Marquês do Maranhão e Almirante da Esquadra. O que era ser brasileiro e o que era ser português? Pertencimento e não nascimento. Pedro na Independência – brasileiro. Império do Brasil: 1822 Império: Unidade. Capital: Rio de Janeiro. Assembleia Constituinte versus autoritarismo de Pedro I: a) proprietários de terras e de escravos; b)juristas e membros da Igreja; a) pacto político: Pedro I + nação. Anteprojeto da Constituição da Mandioca. Irmãos Andrada versus Pedro. limitações ao poder imperial (Antonio Carlos). Construção política do Brasil Assembleia Geral e Constituinte dos Povos do Brasil. Constitucionalismo / liberalismo. Assembleia versus Pedro I: Noite da Agonia. Fechamento da Assembleia: dissolução. Outorga da Constituição: 25 de março de 1824. Império constitucional e católico. Dinastia dos Bragança. Quadripartição de poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador; voto aberto, indireto e censitário. A Constituição de 1824 Pedro I, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil pela Graça de Deus e por Unânime aclamação dos Povos. Executivo: Imperador (irresponsável) e ministros. Legislativo: Câmara e Senado vitalício. Judiciário: tribunais. Poder Moderador (4º poder): Imperador. Pode dissolver a Câmara e convocar novas eleições. Eleições indiretas / vários níveis. Voto censitário: analfabeto pode votar – depende sempre da renda. Padroado Régio: união entre Imperador e Igreja Católica. Confederação do Equador: 1824 Reação à outorga da Constituição de 1824. a) República: Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. b) Presidente: Manuel de Carvalho. c) Frei Caneca: jornal Typhis Pernambucano. 1.Discussão acerca da cidadania e da pátria do cidadão. 2.Antilusitanismo, nativismo, liberalismo e federalismo. Confederação do Equador Norte: ideia de rompimento do pacto político entre Pedro e a Nação. Norte: PE + CE + RN + PB. Crise na agricultura canavieira. Lutas contra a centralização do Rio de Janeiro: Guerra civil. a) Forças imperiais: Brigadeiro Francisco de Lima e Silva. b) Confederação: Exército Constitucional. Forte repressão imperial. Morgado do Cabo + Lorde Cochrane + forças imperiais do Brigadeiro Francisco de Lima e Silva. Morte de Tristão Gonçalves, Pe. Mororó e Frei Caneca. <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_350/01.jpg> <http://200.196.224.188/conteudo online/imagens/conteudo_9173/056.jpg> Mapa do Brasil atual com as regiões que participaram da Confederação do Equador. Execução de Frei Caneca, em Recife (1825). Quadro de Murilo Greca. Interatividade A história do I Reinado é a repleta de confrontos e acomodações na construção do Estado Nacional. Considerando tal fato, pode-se dizer que a outorga da Constituição de 1824: a) foi percebida como a solução para o fim das disputas políticas. b) representou um gesto do Imperador na tentativa de se aliar aos antigos opositores no Parlamento. c) foi um caso isolado de disputa entre o executivo e o legislativo. d) atendeu aos interesses populares contra as elites rurais. e) visava fortalecer o Imperador com o poder moderador e foi combatida pela Confederação do Equador. Resposta A história do I Reinado é a repleta de confrontos e acomodações na construção do Estado Nacional. Considerando tal fato, pode-se dizer que a outorga da Constituição de 1824: a) foi percebida como a solução para o fim das disputas políticas. b) representou um gesto do Imperador na tentativa de se aliar aos antigos opositores no Parlamento. c) foi um caso isolado de disputa entre o executivo e o legislativo. d) atendeu aos interesses populares contra as elites rurais. e) visava fortalecer o Imperador com o poder moderador e foi combatida pela Confederação do Equador. Crise do I Reinado e abdicação Pedro I versus as Elites: Crise do I Reinado. Reconhecimento da Independência do Brasil. Estados Unidos: Doutrina de Monroe. “América para os Americanos”. Portugal: forte pressão inglesa e reconhecimento em 1825. Indenização de 2 milhões de libras esterlinas. D. João VI com o título de Imperador Honorário e Perpétuo do Brasil. Inglaterra: reconhecimento da Independência em 1826. Renovação dos tratados de 1810 por mais 15 anos. Crise do I Reinado: política externa Guerra da Cisplatina (Uruguai). Separatismo liderado por Rivera e Lavalleja. Brasil versus Uruguai + Argentina. Diplomacia inglesa. Uruguai: República Oriental. Filme: Artigas – La Redota (2011). Questão sucessória portuguesa. Crise: liberais versus absolutistas de D. Miguel. Pedro IV. <http://www.objetivo.br/conteudoon line/imagens/conteudo_9173/48.gif> Cisplatina – atual Uruguai. Crise do I Reinado: disputas internas Disputas internas: Pedro I versus elites agrárias. Apoio a Pedro I: absolutistas, portugueses / corcundas ou pés-de-chumbo, tropas mercenárias e burguesia lusa. Crise econômica – falência do Banco do Brasil: problemas com os ingleses, não renovação dos tratados de 1827. Morte de Líbero Badaró em São Paulo – liberal. Abril de 1831: abdicação de Pedro I Rio de Janeiro: confrontos de rua entre portugueses e brasileiros; Noite das Garrafadas (12 a 14 de março de 1831). 19 de março: Ministério dos Brasileiros (liberais). 5 de abril: Ministério dos Marqueses – portugueses pró-Pedro I. Insurreições, massa popular, Tropa do Rio de Janeiro. Jornada dos Logrados: povo e tropa controlados pelas elites e sem suas reivindicações atendidas. 7 de abril de 1831: abdicação. Interatividade O I Reinado foi encerrado com a crise em 1831, quando da abdicação de Pedro I. Apesar da saída do imperador, as interpretações a respeito do evento são discordantes, uma vez que: a) o povo todo se sentiu traído pelas elites pois derrubaram seu imperador. b) as elites políticas se sentiram traídas pela permanência de Pedro de Alcântara no Brasil. c) os Bragança perderam o trono do Brasil e ficaram só com Portugal. d) o absolutismo instaurado agradava apenas as elites políticas. e) para as elites políticas, foi o rompimento com o herdeiro português, mas Pedro I assegurou sua dinastia no Brasil. Resposta O I Reinado foi encerrado com a crise em 1831, quando da abdicação de Pedro I. Apesar da saída do imperador, as interpretações a respeito do evento são discordantes, uma vez que: a) o povo todo se sentiu traído pelas elites pois derrubaram seu imperador. b) as elites políticas se sentiram traídas pela permanência de Pedro de Alcântara no Brasil. c) os Bragança perderam o trono do Brasil e ficaram só com Portugal. d) o absolutismo instaurado agradava apenas as elites políticas. e) para as elites políticas, foi o rompimento com o herdeiro português, mas Pedro I assegurou sua dinastia no Brasil. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Portugal: crise do Antigo Regime Europa no início do século XIX 1808: Corte no Brasil Período Joanino (1808-1821) 1810: tratados com a Inglaterra Interatividade Resposta Corte do Brasil Cortes de Lisboa Liberalismo português: revolução (1820) Brasil e as Juntas Provisórias de governo Brasil: províncias rebeldes Pedro: o Fico Independência do Brasil Iconografia sobre o 7 de setembro Interatividade Resposta Guerra de Independência Império do Brasil: 1822 Construção política do Brasil A Constituição de 1824 Confederação do Equador: 1824 Confederação do Equador Slide Number 25 Interatividade Resposta Crise do I Reinado e abdicação Crise do I Reinado: política externa Crise do I Reinado: disputas internas Abril de 1831: abdicação de Pedro I Interatividade Resposta Slide Number 34