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atividade A1

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Atividade A1 
Ao longo da unidade, observamos a relação intrínseca entre escrita e leitura e, mais ainda, 
entre tipos de leitura e tipo de escrita, enunciado como produção de sentido. Conforme aponta 
Zilberman: 
Com a incumbência de ensinar a ler, a escola tem interpretado essa tarefa de um modo mecânico. 
Quando atua de modo eficiente, dota as crianças do instrumental necessário 
e automatiza seu uso, por meio de exercícios que ocupam o primeiro - mas 
dificilmente o segundo – ano do ensino fundamental. Ler coincide então com 
a aquisição de um hábito e tem como consequência o acesso a um patamar 
do qual dificilmente se regride, a não ser quando falta competência à 
introdução do aluno à escrita. Porém, a ação implícita no verbo em causa 
não torna nítido seu objeto direto: ler, mas ler o que? Desta maneira, o 
sentido da leitura nem sempre se esclarece para o aluno que é beneficiário 
dela. Por conseguinte, mesmo aprendendo a ler e conservando essa 
habilidade, a criança não se converte necessariamente em um leitor... (2009, 
p.30) 
 
A unidade apresentou como o contato com os mais variados gêneros textuais auxilia na 
capacidade do aluno de produzir novos textos e, também, interpretá-los. O uso de gêneros 
textuais contribui com uma formação sociocultural, pois eles dão conta das necessidades do 
indivíduo em formação. 
Entretanto, sabe-se que nem todos tem acesso à projetos de leitura. Há um número cada vez 
maior de alunos que são, na prática, analfabetos funcionais. Em muitos casos, como aponta 
Zilberman, saber ler não torna um indivíduo em um leitor. 
Com base no conteúdo estudado nessa unidade, produza um texto dissertativo no qual você 
busque responde a seguinte pergunta: ”será que todos que aprendem a ler e a escrever, de 
fato sabem ler”? 
Produza um texto dissertativo com uma média de 15 a 30 linhas, e discuta essa questão. 
Você deve Postar essa atividade no espaço/formato devido. 
ZILBERMAN, R. “A escola e a leitura da literatura”. In: ZILBERMAN & RÖSING (orgs.) Escola 
e leitura – velha crise, novas alternativas. São Paulo: Global/ALB, 2009. 
Será que todos que aprender ler e escrever, de fato sabem ler? 
Antes de qualquer coisa devemos compreender o que o conceito de alfabetização, 
segundo Soares “[...] O termo alfabetização não ultrapassa o significado de ‘levar à 
aquisição do alfabeto’, ou seja, ensinar o código da língua escrita, ensinar as 
habilidades de ler e escrever” (2017: 16). Portanto, alfabetizar é ensinar a decodificar 
grafemas em fonemas e fonemas em grafemas, mas será que podemos afirmar que 
uma pessoa com a habilidade de compreender e reconhecer letras e sons está 
alfabetizado? 
De uma forma resumida, podemos afirmar que, uma pessoa alfabetizada é aquela 
que sabe ler e escrever, o analfabeto é o indivíduo que não sabe ler nem escrever e 
o analfabeto funcional é aquele que apesar de ser alfabetizado apresenta dificuldades 
nas escrever, ler e interpretar textos. 
O indivíduo analfabeto funcional muitas vezes é aquele que tem a formação na 
educação básica nacional. Porque apesar desse indivíduo ter uma formação básica 
encontra essas dificuldades de leitura e escrita? A alfabetização em muitos casos se 
tornou uma série de exercícios e treinos ortográficos repetitivos. 
Porém, a alfabetização precisa ser, mais do que, decorar fonemas e grafemas. 
Portanto, com futuros docentes temos que além de conhecer os métodos de 
alfabetização, temos que planejar de maneira que o processo de alfabetização seja 
significativo, contextualizado a realidade dos discentes, é prazeroso, utilizar os 
diversos gêneros textuais para enriquecer o processo de alfabetização e os 
conhecimentos dos alunos. 
Precisamos formar indivíduos que não sejam apenas alfabetizados, mas sim 
indivíduos que sejam bons leitores ou seja pessoas que consigam compreender 
diversos tipos de gêneros textuais e sejam capazes de se expressar através da 
linguagem escrita de maneira clara e significativa.

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