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1 Fisiopatologia III AUTACÓIDES LIPÍDICOS 2 3 A ç õ e s S is tê m ic a s Macrófago Neutrófilo Cérebro Hepatócitos Queratinóc ito Queratinóc itoQueratinóc ito Queratinóc itoQueratinóc ito Queratinóc ito Mediadores inflamatórios Prostaglândinas Leucotrienos PAF Células Endoteliais RESPOSTA INFLAMATÓRIA Rubor Calor Dor Perda da função Edema (tumor) Vasodilatação + Permeabilidade + PHV Vasodilatação Vasodilatação Fluxo sanguineo Fluxo sanguineo Ação dos mediadores direta//TMN Lesão direta TMN EdemaComprimindoTMN Edema Dor Lesão tecido Células Endoteliais Lesão + + Ác. Araquidônico COX2 Citocinas Células Endoteliais PfagDefesa Febre A ç õ e s l o c a is A ç õ e s S is tê m ic a s Macrófago Neutrófilo Cérebro Hepatócitos Queratinóc ito Queratinóc itoQueratinóc ito Queratinóc itoQueratinóc ito Queratinóc ito Mediadores inflamatórios Prostaglândinas Leucotrienos PAF Células Endoteliais RESPOSTA INFLAMATÓRIA Rubor Calor Dor Perda da função Edema (tumor) Vasodilatação + Permeabilidade + PHV Vasodilatação Vasodilatação Fluxo sanguineo Fluxo sanguineo Ação dos mediadores direta//TMN Lesão direta TMN EdemaComprimindoTMN Edema Dor Lesão tecido Células Endoteliais Lesão + + Ác. Araquidônico COX2 Citocinas Células Endoteliais PfagDefesa Febre A ç õ e s l o c a is 3 4 Autacóides Derivados Não lipídicos Derivados lipídicos Derivados de amina Der. polipeptídicos NO Eicosanóides PAF Histamina serotonina bradicinina VIP Taquicininas SP NKA e NKB PGs TX LT HX LX 5 EICOSANÓIDES PGs, LTBs, TX Derivam do ácido tri/tretra/pentanóicos Origem Grega Eikosa – vinte Eidos- forma Meio extracelular Receptor São mediadores locais com sinalização do tipo parácrina (como as prostaciclinas), agindo em múltiplas células- alvo, próximas do local de sua síntese. Célula-alvo Célula-alvo Célula-alvo Célula sinalizadora Receptor Receptor Mecanismo de Ação dos Eicosanóides 6 Receptor Meio extracelular Ou do tipo autócrina (como as tromboxanas TXA2), agindo sobre a célula ao qual o sintetizou . Mecanismo de Ação dos Eicosanóides Histórico Década de 30 Sêmen → Substância→ Contraia o útero→ Orig.Prostata→ Designacão errônea →Prostaglandinas. Decada 50 Não uma substância → Família de compostos Decada 60 – Bergstrom e Samuelsson PGs→Produzidas nos tecidos PGs→Derivada do Ac. Araquidonico Identificação – 2 PGs → PGE2 PGF2α 7 Histórico Década de 70 – Vane Propôs a hipótese inibição das PGs como mecanismo de ação da Aspirina. Hamberg et al → Identificaram: Tromboxanos A2 Moncada e Vane → Identificaram: Prostaciclina Hamberg et al → Identificaram: Lipoxigenase (LOX) - Leucotrienos (LTs). Decada de 80 Bergstrom, Samuelsson e Vane – Premio Nobel de Medicina Histórico Década de 90 Duas isoformas da cicloxigenase: COX1 (constitutiva) e COX2 (induzida) 1999 - AINES – Seletivos (Meloxicam) – Coxibs 2000 – Estudos indicando potenciais riscos cardiovasculares c/ Rofecoxib(Vioxx) X Naproxeno 2000 - Estudos c/ Celecoxib X Ibuprofeno X Diclofenaco - A análise de efeitos adversos cardiovasculares apontou incidências semelhantes ao Rofecoxib 2001 - Em artigo publicado no ano seguinte aos dois estudos, FitzGerald apontou diferenças importantes entre os estudos, que poderiam ser responsáveis pelos resultados incongruentes. 2002 - Lumiracoxib não foi relacionadoa aumento de eventos cardiovasculares Farkouh e cols. publicaram uma análise da segurança cardiovascular e gastrintestinal do inibidor de COX-2 lumiracoxib comparado a naproxeno e ibuprofeno, noTherapeutic Arthritis Research and Gastrintestinal EventTrial 8 Histórico 2004 – Suspensão comercialização do Rofecoxib(Vioxx) – Cardiotoxicidade 2004 - COX2 (induzida - constitutiva) – Subtipos das isoforma ???? 2008 – Suspensão e recolhimentos das farmácias e drogarias do Lumiracoxibe (Prexige®). Ácido araquidônico COOH EICOSANÓIDES São produzidos a partir do acido araquidônico, um ácido graxo poliinsaturado com 20 carbonos. Ácido araquidônico COOH C C C C C C C C C C C C C C C C C C H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H ácido 5, 8,11,14- eicosatetraenóico ..\Hyperlink\Coxibs-2008.ppt 9 EICOSANÓIDES Características Gerais – Substâncias com 20 átomos de carbono derivadas de ácidos graxos essenciais; – Não são pré - formados – Compostos potentes – desencadeiam ampla faixa de Respostas Fisiológicas; – Meia – vida extremamente curta (produção em pequenas quantidades); – Comparados a Hormônios, porém são formados em quase todos os tecidos (Ação local); – São sintetizados a partir de ácidos graxos essenciais (ácido linoléico, araquidônico e alfa-linoléico); – São produzidas pela maioria das células, exceto hemácias. EICOSANÓIDES Características Gerais – Principal precursor dietético – Ácido Linoléico – Ácido araquidônico. – As Prostaglandinas são denominadas PG acrescida de uma terceira letra que designa o tipo e o arranjo dos grupos funcionais da molécula. Número subscrito (número de ligações duplas da molécula) Ex.:PGA2 COOH H H OH 10 Precursores dos Eicosanóides 11 Ácido Linoléico Ácido Araquidônico Fosfolipídio de Membrana (principalmente fosfatidilcolina, fosfatidiletanolamina e PIP2) origina é armazenado como O ácido araquidônico é o principal precursor dos eicosanóides. Precursores dos Eicosanóides Liberação do Ácido Araquidônico do Fosfolipídio Quem retira o AA – Fosfolipídio? 12 Fosfatidilcolina PLA2 Ácido Araquidônico A fosfolipase A2 libera o ácido araquidônico da fosfatidilcolina por hidrólise da ligação entre este ácido graxo e o C2 do glicerol. Liberação do Ácido Araquidônico do Fosfolipídio +Cálcio ÁCIDO ARAQUIDÔNICO O araquidonato é encontrado esterificado ao carbono 2 do fosfoglicerol epecialmente ao fosfatidil inositol. Fostatidil inositol C HO C H2O H2C O C R1 O CR2 O P O O O - H H O H O H HH O H O HH O H H Sítio de clivagem pela Fosfolipase A2 Sítio de clivagem pela Fosfolipase C ? Liberação do Ácido Araquidônico do Fosfolipídio 13 Fostatidil inositol H H2O H2 O C R1 O P O O O - H H O H O H HH O H O HH O H H Sítio de clivagem pela Fosfolipase C Sítio de clivagem pela Fosfolipase A2 A Fosfolipase A2 hidrolisa a ligação éster entre o ácido graxo e o OH do carbono 2 do glicerol liberando o araquidonato. C1 C2 C3 Ácido araquidônico C O O H2O ÁCIDO ARAQUIDÔNICO Liberação do Ácido Araquidônico do Fosfolipídio A Fosfolipase A2 hidrolisa a ligação éster entre o ácido graxo e o OH do carbono 2 do glicerol liberando o araquidonato. Liso fostatidil inositol H H2O H2 O C R1 O P O O O - H H O H O H HH O H O HH O H H Sítio de clivagem pela Fosfolipase A2 C1 C2 C3 OH Ácido araquidônico livre C O O H ÁCIDO ARAQUIDÔNICO Liberação do Ácido Araquidônico do Fosfolipídio 14 Sítio de clivagem pela Fosfolipase C Fosfatidilinositol quinase AÇÃO DA FOSFOLIPASE “C” Liberação do Ácido Araquidônico do Fosfolipídio 1 PIP2 IP3 DAG o A fosfolipase C age sobre o fosfatidilinositol 4,5 di-fosfato (PIP2) liberando DAG e IP3. O DAG sofre a ação de lipases que liberam o ácido araquidônico. Lipases Ácido Araquidônico Liberação do Ácido Araquidônico do Fosfolipídio ..\Hyperlink\Ciclo-IP3-DAG.ppt 15 A histamina, a bradicinina e as citocinas podem ser os estímulos para a liberação do ácido araquidônico. Sinais Químicos para a Liberação do Ácido Araquidônico 16 Ácido Araquidônico cicloxigenase lipoxigenase Citocromo P450 PGG 2 HPETE Epóxidos Prostaglandinas Tromboxanas Leucotrienos HETE Lipoxinas diHETE HETE O ácido araquidônico pode seguir 3 rotas metabólicas, dependendo da célula onde foi produzido. Destinos do Ácido Araquidônico ProstaciclinasÁcido Araquidônico cicloxigenase lipoxigenase Citocromo P450 PGG 2 HPETE Epóxidos Prostaglandinas Tromboxanas Leucotrienos HETE Lipoxinas diHETE HETE Síntese de Prostaglandinas, Prostaciclinas e Tromboxanas Prostaciclinas 17 EICOSANÓIDES Síntese – 1º Passo: síntese de PGH2 EICOSANÓIDES VIA CICLOXIGENASE PGH2 COOH O O OH Ácido araquidônico COOH COX 1 COX 2 COX 3 PROSTAGLANDINAS H2 SINTETASES 18 A enzima cicloxigenase (COX) ou prostaglandina sintase (PGS) existe em duas isoformas: Isoformas de Cicloxigenase COX-1 ou PGS-1: • Forma constitutiva; • Encontrada na mucosa gástrica, plaquetas, endotélio vascular e, rins. COX-2 ou PGS-2: • Forma induzida, gerada em resposta à inflamação; Forma constitutiva em alguns tecidos ??? • Presente nos macrófagos, monócitos, músculo liso, endotélio, epitélio e neurônios; Síntese de Prostaglandinas, Prostaciclinas e Tromboxanas ..\Hyperlink\Express�o-COX.ppt 19 1 ! ! ! ..\Hyperlink\Express�o-COX.ppt 20 A enzima cicloxigenase (COX) está presente na membrana do retículo endoplasmático e na membrana nuclear REL Envoltório Nuclear Síntese de Prostaglandinas, Prostaciclinas e Tromboxanas 21 EICOSANÓIDES VIA CICLOXIGENASE: CICLASE PEROXIDASE COOH COOH O O OH COOH O O OO H 2 O2 2 e - arachidonic acid PGG2 PGH2 Cyclooxygenase Peroxidase Para a formação da PGG2 a COX adiciona 2 moléculas de oxigênio ao ácido araquidônico Formação das Prostaglandinas da Série 2 Síntese de Prostaglandinas, Prostaciclinas e Tromboxanas 22 A PGG2 se converte em PGH2 a partir da oxidação de duas glutationas (GSH), devido à ação de hidroperoxidase da COX Formação das Prostaglandinas da Série 2 Síntese de Prostaglandinas, Prostaciclinas e Tromboxanas EICOSANÓIDES VIA CICLOXIGENASE: PROSTAGLANDINAS SINTETASES PGH2 COOH O O OH TROMBOXANO SINTETASE PROSTACICLINA SINTETASE PGF SINTETASE PGE SINTETASE PROSTACICLINATROMBOXANO PGD SINTETASE PGF2, PGE2 e PGD2 RECEPTOR TP RECEPTORES FP, EP e DP RECEPTOR IP 23 Estrutura do ácido prostanóico que é comum às prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanas. Síntese de Prostaglandinas, Prostaciclinas e Tromboxanas ácido prostanóico 24 A nomenclatura das prostaglandinas PGF1a Tipo de anel (família) Número de ligas duplas na cadeia linear (série) Posição de - OH em C9 Síntese de Prostaglandinas, Prostaciclinas e Tromboxanas Estrutura das principais prostaglandinas Síntese de Prostaglandinas, Prostaciclinas e Tromboxanas Anel ciclopentânico 25 O ácido eicosatrienóico, derivado do ácido linoléico (18:2w-6), originará os compostos da série 1 (aqueles que possuem uma liga dupla na cadeia lateral). Moléculas Precursoras Síntese de Prostaglandinas, Prostaciclinas e Tromboxanas O ácido eicosapentanóico, derivado do ácido a-linolênico (18:3w-3), originará os compostos da série 3 (aqueles que possuem três ligas duplas na cadeia lateral). Moléculas Precursoras Síntese de Prostaglandinas, Prostaciclinas e Tromboxanas 26 O ácido araquidônico, outro derivado do ácido linoléico (18:2w-6), originará os compostos da série 2 (aqueles que possuem duas ligas duplas na cadeia lateral). Moléculas Precursoras Síntese de Prostaglandinas, Prostaciclinas e Tromboxanas 27 A PGH2 originará outras prostaglandinas da série 2 ou a prostaciclina PGI2 pela ação de sintases específicas, dependendo do tipo de célula ou tecido. Encerra um segundo anel Formação das Prostaglandinas da Série 2 e de Prostaciclinas Endotélio vascular Coração Rim Baço Coração Rim Baço Endotélio vascular Coração Síntese de Prostaglandinas, Prostaciclinas e Tromboxanas Formação de Tromboxanas A PGH2 originará, também, tromboxana (TXA2) através da tromboxana sintase que está presente nas plaquetas e pulmão. A TXB2 é um metabólito da TXA2 sem ação biológica. Síntese de Prostaglandinas, Prostaciclinas e Tromboxanas Penildon Silva Liberado durante a anafilaxia em pulmões de cobaias. Possui propriedades quimiotáticas 28 TXA2 Ácidos Graxos w-3 Ácido Araquidônico TXA3 •Menos trombogênica •Menor risco de arteriosclerose Ácidos Graxos w-3 X TXA3 - ..\Hyperlink\Ac-linol�nico.ppt ..\Hyperlink\Ac-linol�nico.ppt ..\Hyperlink\Ac-linol�nico.ppt 29 Ácido Araquidônico cicloxigenase lipoxigenase Citocromo P450 PGG2 HPETE Epóxidos Prostaglandinas Tromboxanas Leucotrienos HETE Lipoxinas diHETE HETE Síntese de Leucotrienos, HETEs e Lipoxinas Prostaciclinas Leucócitos 03 ligações duplas conjugadas Formação de Leucotrienos Síntese de Leucotrienos, HETEs e Lipoxinas 30 A 5-lipoxigenase está ligada à membrana. As demais lipoxigenases estão solúveis no citosol. Membrana Citosol Formação de Leucotrienos Síntese de Leucotrienos, HETEs e Lipoxinas Formação de Leucotrienos • 15-lipoxigenase: reticulócitos, eosinófilos, linfócitos-T e céllulas do epitélio traqueal • 12-lipoxigenase: plaqueta, pâncreas, musculatura lisa vascular, células glomerulares) • 5-lipoxigenase: basófilos, leucócitos polimorfonucleares, macrófagos, e qualquer órgão que responde à inflamação. Distribuição das Isoformas da Lipoxigenase Síntese de Leucotrienos, HETEs e Lipoxinas 31 LTC ( SRL-A) LTD ( SRL-A) LTE ( SRL-A) Uso ..\Hyperlink\Antag-leucotrienos.ppt 32 Ácido Araquidônico 15-lipoxigenase 5-lipoxigenase Reduções Formação de Lipoxinas Lipoxina A4 (LXA4) As lipoxinas estimulam a produção de superóxido pelos leucócitos, causam quimiotaxia, produzem espasmo na microvasculatura e ativam a PKC Síntese de Leucotrienos, HETEs e Lipoxinas Formação de Lipoxinas Síntese de Leucotrienos, HETEs e Lipoxinas 33 Ácido Araquidônico cicloxigenase lipoxigenase Citocromo P450 PGG2 HPETE Epóxidos Prostaglandinas Tromboxanas Leucotrienos HETE Lipoxinas diHETE HETE Síntese de Epóxidos Prostaciclinas A formação de epóxidos envolve o sistema microssomal do citocromo P450. A função biológica destes compostos não está bem esclarecida, podendo alterar o tonus da musculatura lisa vascular. Síntese de Epóxidos 34 Via Citocromo P450 e Ác araquidônico como segundo mensageiro P450 Derivados monoxigenados HETES ( Hidróxieicosatetranóico) Epoxi-derivados do Ác. eicosatetranóico EET 14,15-EET Produzido principal// céls endoteliais Adesão céls tumorais ao endotélio 5,6 EET LHRH (GnRH) Liberação de LH Hormônio Luterizante Modificação covalente de proteínas celulares ? Ác Araquidônico Segundo mensageriro intracelular Transdução sinal - PTN G Liberação de Aniôn Superóxido por leucócitos inflamatórios 35 EICOSANÓIDES Sintomas da Inflamação Meio extracelular Receptor São mediadores locais com sinalização do tipo parácrina (como as prostaciclinas), agindo em múltiplas células- alvo, próximas do local de sua síntese. Célula-alvo Célula-alvo Célula-alvo Célula sinalizadora Receptor Receptor Mecanismo de Ação dos Eicosanóides 36 Receptor Meio extracelular Ou do tipo autócrina (como as tromboxanas TXA2), agindo sobre a célula ao qual o sintetizou . Mecanismo de Ação dos Eicosanóides 37 Receptores dos Eicosanóides 1 2 3 4 5 ..\Hyperlink\PGs-Receptores-2008.ppt ..\Hyperlink\Vasodilata��o.ppt ..\Hyperlink\Agrega��o-plaquetaria.ppt ..\Hyperlink\Bronconstri��o.ppt ..\Aulas Fisiopatologia I\Transdu��o-2008\hiperlink\Exemplo-PTN-G-farmacologico.ppt ..\Hyperlink\Contra��o-uterina.ppt 38 1 2 2a 3 Funções dos Eicosanóides – Fisiológica - Fisiopatológica ..\Hyperlink\Vasodilata��o.ppt ..\Hyperlink\Permeabilidade.ppt ..\Hyperlink\TRANSDU��O C�LULA ENDOTELIAL.ppt ..\Hyperlink\Transdu��o-dor-2008.ppt 39 Usos Terapêuticos Usos Terapêuticos Eicosanóide Nome Químico Nome comercial • Aborto terapêutico PGE2 PGF2α Dinosprostona 15-metil PGF2α Prostin E2 Carboprost • Indução/aumento trabalho de parto PGE2 Dinosprostona • Preparaçãodo colo uterino PGE2 Dinosprostona Prostin E2 • Hemorragia pós-parto PGF2α 15-metil PGF2α Carboprost • Citoproteção gástrica PGE1 PGE2 Misoprostol Emprostil Cytotec • Impotência PGE1 Alprostadil Caverget • Manutenção da permebilidade do canal arterial PGE1 Alprostadil • Hipertensão arterial primária PGI2 Epoprostenol • Para evitar a lesão das plaquetas (hemodiálise) melhorar coletar transfusão PGI2 Epoprostenol Cyclo-Prostin Flolan • Glaucoma PGF2α tópico Isopropil unoprostona Usos Terapêuticos ..\Hyperlink\Prostanoides-terap.ppt 40 RESUMO AÇÕES DOS EICOSANÓIDES Tromboxanos A2 Predominantemente de Plaquetas Receptores Transdução de sinal TP Geração de IP3 [ Ca ++] citossólico Principáis Efeitos Sistema Respiratório Bronconstrição Sistema cardiovascular Vasoconstrição e agregação plaquetária ..\Hyperlink\Subst�ncia P-2008.ppt ..\Hyperlink\Subst�ncia P-2008.ppt ..\Hyperlink\Subst�ncia P-2008.ppt ..\Hyperlink\Subst�ncia P-2008.ppt 41 Prostaglândinas F2 alfa ( PGF2a) Receptores Transdução de sinal FP Geração de IP3 [ Ca++] citossólico Principáis Efeitos Sistema cardiovascular PGF2a é vasoconstritor de artérias e veias pulmonares, mas não produz efeitos significativos qdo injetados sistemicamente. Sistema respiratório Broconstrição Sistema endócrino Liberação de GnRH de prolactina Sistema reprodutor PGE2 e PGF2a, são encontradas em altas concentrações em sêmem humano, relacionam-se com á motilidade de espermatozóide e portanto coma fertilidade masculina. Contração do útero humano não grávido e grávido Em mulheres, produção ovariana de PGF2a parece ser pré-requisito para ovulação. Induz luteólise por ligar-se ao receptor FP gerando IP3 [ Ca++] citossólico em céls do corpo lúteo inibindo desta forma a produção de AMPc ( mecanismo pelo qual o LH mantém atividade de céls do corpo lúteo Prostaglândinas I2 Predominantemente a partir do endotélio vascular Receptores Transdução de sinal IP Ativação da adenilatociclase - AMPc Principáis Efeitos Sist. Cardiovascular IP Causa vasodilatação e inibição da agregação plaquetária. Sist. Respiratório ? A PGI2 qdo administrada por via aerossol ou análogos estáveis abolem os efeitos broncoespasmódicos ( Broncoconstritor ) provocados pelos TXA2 e endoperóxidos PGG2 e PGH2. Sist. Digestivo ? Inibição da secreção ácida gástrica da secreção gástrica de muco A PGI2 fluxo sangüíneo local através da vasodilatação, auxiliando na regeneração da mucosa gástrica. Exercem o efeito oposto causado pelas PGE2 e PF2a ( diarréia por influxo de H2O p/ lúmen intestinal) Sist. Urinário IP Liberação de renina e natruirese por efeitos sobre a reabsorção tubular de Na+ . ? PGE2 e PGI2 infundidas direta// em artérias, aumentam o fluxo plasmático renal e provocam diurese, natriurese e caluirese. Outras ações Sist. N. Periférico ? PGE2 e PGI2 ligam-se a receptores de terminações nervosas nociceptivas e sensibilizam nocireceptores à dor. PGE2 e PGI2 e LTB4 causam hiperalgesia através da diminuição do limiar para dor. 42 Prostaglandinas D2 PGD2 derivada particularmente de mastócitos Receptores Transdução de sinal DP Ativação da adenilatociclase - AMPc Principais Efeitos SNC DP PGD2 está implicada: Supressão de liberação de LHRH ( GnRH ) Analgesia central opióide redução da temperatura corpórea Estado de vigília Sist. Cardiovascular DP Vasodilatação Inibição da agregação plaquetária Sist. Respiratório DP •Contraem a musculatura lisa brônquica( brôncoconstrição deve-se a ação nos receptores TD) Sist. Digestivo DP Relaxamento do músculo gastrointestinal Sist. Endócrino DP Supressão da liberação de LHRH ( GnRH ) Sist. Reprodutor DP Relaxamento uterino Prostaglândinas E2 Receptores Transdução de sinal Ep1 Geração de IP3 [ Ca++] citossólico Ep2 Ativação da adenilatociclase - AMPc Ep3 Ativação da adenilatociclase - AMPc Principáis Efeitos Sist. SNC Ep3 Inibição da liberação de neurotransmissores autônomo ? Estimula secreção LHRH ( GnRH) ? Aumento temperatura; promove sono (estimulada por IL1) Sist. Cardiovascular Ep2 Vasodilatadoras em arteriolas, pré-capilares, esfincteres e vênulas pós-capilares PA em resposta reflexa ( prova// mediado pelos barorreceptores) ? Taquicardia, inotropismo positivo, débito cardíaco ? Constringe a circulação coronariana Sist. Respiratório Ep1 Contração do músculo liso brônquio Ep2 Broncodilatação 43 Prostaglândinas E2 Sist. Digestivo Ep1 Contração do musc. Liso gastrintestinal Ep2 Estimulação de secreção líquida intestinal ( Diarréia por influxo de H2O para o lúmen intestinal) Relaxamento do musc. Liso gastrintestinal Ep3 Contração do musc. Liso gastrintestinal. Inibição da secreção ácida gástrica da secreção gástrica de muco Efeitos metabólicos Ep3 reduz a lipólise em tecido adiposo estimulada por noradrenelina. Meddeia ações de noradrenalina em terminações simpáticas de fígado e outros sítios, permitindo retroalimentação negativa sobre atividade simpática no metabolismo hepático. É proteolítica e suas altas concentrações no plasma de pacientes com câncer tem sido associadas à intensa proteólise muscular que acompanha a caquexia de estágios terminais da doença. (Reduz secreção de insulina nesses casos agravando o estado de caquexia) Prostaglândinas E2 Sistema endócrino ? Inibe a secreção de insulina estimulada por glicose Níveis plasmáticos de ACTH, GH, prolactinae gonadotropinas além de estimular secreção de LHRH ( GnRH ) Estimulação da liberação de esteróides supra-renais e da liberação de eritropoetina pelo rim. Sist. Reprodutor Ep3 Estimulação da contração do útero humano grávido. ? PGE2 e PGF2a, são encontradas em altas concentrações do sêmen humano, relacionam-se com a motilidade de espermatozóides e portanto com fertilidade masculina. Sist. Urinário ? PGE2 e PGI2 infundidas direta// em artérias, aumentam o fluxo plasmático renal e provocam diurese, natriurese e caluirese. PGE2, produzida pelos túbulos coletores, inibe reabsorção de sódio e água, estimula pelo hormônio antidiurético ( ADH, vasopressina ). Siste. Imunológico ? Inibe ativação de macrófagos Inibição da proliferação de células T Tecido Ósseo ? Alguns estudos têm relacionado PGE2 , poe sua atividade osteoclástica `a metástase óssea. Outras ações Sist. N. Periférico ? PGE2 e PGI2 ligam-se a receptores de terminações nervosas nociceptivas e sensibilizam nocireceptores à dor. PGE2 e PGI2 e LTB4 causam hiperalgesia através da diminuição do limiar para dor. 44 Leucotrienos - LTB4 Produzido principalmente por neutrófilos Receptor Transdução de sinal LTB p/ LTB4 Geração de IP3 [ Ca++] citossólico Principais Efeitos Inflamação É um potente quimiotáxico tanto em relação a neutrófilos como a macrófagos. Nos neutrófilos, ele também causa a supra regulação das moléculas das moléculas de aderência à membrana. a produção de derivados tóxicos de O2e a liberação das enzimas granulares. Nos macrófagos e linfócitos, ele estimula a proliferação e a liberação de citocinas. OBS: Pode ser encontrado em exudatos inflamatórios e está presente nos tecidos em muitas condições inflamatórias incluindo, artrite reumatóide, psoríase e colite ulcerativa. Outras ações no Sist. Nervoso Periférico. PGE2, PGI2, LTB4, causam hiperalgesia através da diminuição do limiar para dor. Cisteinil – Leucotrienos: LTC4, LTD4, LTF4 Produzidos por eosinófilos, mastócitos, basófilos e macrófagos Receptor Transdução de sinal LTc ( LTD4 – acolato ) ? Principais Efeitos Sist. Respiratório Eles são espasmógenos potentes, causando uma contração bronquilar O LTE4 é menos potente que os LTC4 e LTD4, porém seu efeito é mais duradouro. Todos eles causam na secreção de muco. Sist. cardiovascular Os LTC4 e LTD4 em concentrações fisiológicas (nanomolares) tem ação predominante namicrocirculação, causando extravasamento de plasma com consequente redução da pressão arterial. Na circulação coronariana são vasoconstritores. Estão presentes no escarro de portadores de brônquite crônica em quantidades que são biologicamente ativas. Há evidências de que eles contribuem para o hiper- reatividade brônquica subjacente em asmáticos. 45 Principais Funções dos Eicosanóides Prostaglandinas • Controle da pressão arterial; • Estimulação da contração da musculatura lisa; • Indução da resposta inflamatória; • Inibição da agregação plaquetária; Tromboxanas • Estimulação da contração da musculatura lisa; • Indução da agregação plaquetária; Leucotrienos • Estimulação da contração da musculatura lisa; • Indução da resposta alérgica; • Indução da resposta inflamatória. Principais Funções dos Eicosanóides Tromboxano A2 (TXA2) –Produzido primariamente pela Plaqueta; –Diminui a formação de AMPc –Mobiliza o cálcio intracelular –Promove agregação plaquetária –Vasoconstrição –Contração do Músculo Liso Prostaglandinas (PGE2) – Produzida pela maioria dos tecidos, especialmente o rim; – Relaxa a musculatura lisa; – vasodilatação; – Usada ara induzir o trabalho de parto; 46 Principais Funções dos Eicosanóides Prostaglandina F2α (PGF2α) –Produzida pela maioria dos tecidos; –Estimula as contrações uterinas –Vasoconstrição –Contração do Músculo Liso Prostaglandinas (PGI2) - Prostaciclina – Produzida primariamente pelo endotélio dos vasos – Inibe a agregação plaquetária; – Vasodilatação; – Aumenta a formação de AMPc. Principais Funções dos Eicosanóides Leucotrieno A4 (LTA4) –Produzido: –Leucócitos; –Plaquetas; –Mastócitos; –Tecidos do coração e do pulmão. Leucotrieno B4 (LTB4) –Liberação das enzimas lisossômicas; –Adesão dos Leucócitos; –Aumenta a quimiotaxia dos leucócitos polimorfonucleares. 47
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