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SO2- 3- Glandulas salivares Prof Ana

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1 SO 2- 3– Glândulas Salivares Prof. Ana 
Eduarda Gonzalez 
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DAS 
GLÂNDULAS SALIVARES 
 
Sistema Digestório 
A função do sistema digestório é de digestão alimentar a partir da quebra deles para que os nutrientes 
dos alimentos sejam absorvidos. Além de ser uma via de excreção. 
Estruturas do sistema: 
• Cavidade oral; 
• Faringe; 
• Esôfago; 
• Estomago; 
• Intestino (Delgado- Grosso). 
Glândulas anexas do sistema digestório que vão 
auxiliar no funcionamento como: 
• Glândulas salivares; 
• Fígado; 
• Pâncreas. 
As glândulas salivares 
São divididas em glândulas salivares 
maiores e menores.As glândulas 
salivares maiores são distribuídas 
em pares na cavidade bucal, temos: 
Glândula Parótida; 
Glândula Submandibular; 
Glândula Sublingual; 
Glândulas salivares menores estão 
espalhadas na língua, mucosa oral e 
não possuem nome, só uma que tem 
nome especifico. 
As glândulas salivares maiores são revestidas por uma capsula de tecido conjuntivo e separa a glândula 
em lobos e lóbulos. As glândulas salivares são glândulas exócrinas. As glândulas menores não possuem 
essa capsula de tecido conjuntivo. 
A sublingual não tem capsula nela toda, tem partes que ela não tem tecido conjuntivo e também não 
tem um ducto próprio. Sendo que todas as outras glândulas salivares vão possuir um ducto próprio, 
devido a essas características alguns autores dizem que a sublingual é um conjunto de glândulas 
 
 Eduarda Gonzalez 
2 SO 2- 3– Glândulas Salivares 
menores e não uma glândula maior. Como a sublingual não tem um ducto próprio, ela pode se abrir no 
ducto submandibular ou então ela se abre em pequenos ductos abaixo da língua, então ela não tem um 
ducto principal. 
 
 
 
 
 
 
Como visto na imagem, nos temos dois tipos de ductos, 
os ductos intercalares e o ducto estriado. Os ductos 
estriados é a junção dos custos intercalares. Vários 
ácinos juntos formam um lóbulo e vários lóbulos 
formam um lobo. 
A saliva é produzida nos ácinos, conduzida no ducto 
intercalar e estriado, mas quando ela passa pelo ducto 
estriado, ela é modificada. Essa saliva modificada no 
ducto vai ser a mesma saliva final, não sofre mais 
modificações. 
O salivon (ácino + ducto intercalar + ducto estriado) é 
a unidade funcional e dentro de um lóbulo tem vários 
REGIAO 
SECRETORA 
REGIAO 
CONDUTORA Temos uma região que produz a 
saliva e outra que vai secretar essa 
saliva, então na região secretora 
há a produção e liberação e na 
região condutora, que é a que 
conduz a saliva. 
SÃO OS 
ÁCINOS 
SÃO OS 
DUCTOS 
 
 Eduarda Gonzalez 
3 SO 2- 3– Glândulas Salivares 
salivon, mas o ducto estriado é compartilhado entre os vários salivon. O ducto intercalar é cuboide e o 
ducto estriado é colunar. 
Classificação das glândulas 
A classificação de uma glândula vai ser a partir da identificação do tipo células encontradas nos ácino, 
que pode ser serosa ou mucosa. As glândulas possuem uma grande vascularização e por isso produzem 
tanta saliva. 
• Glândula serosa com células serosas -essas células produzem proteínas (enzimas). Possui RER 
muito desenvolvido e por isso elas possuem marcação basófila (bem roxa). 
• Glândula mucosa com células mucosas-produzem muco (rico em uma glicoproteína chamada 
mucina). Possuem grânulos de muco, então o citoplasma é bem claro. 
• Glândula mista com células serosas e mucosas. 
Glândula parótida - Serosa 
É a maior glândula salivar com 30g, mas não é a que 
mais produz saliva. Produz 30% do total de saliva, 
mais ou menos 300ml. É uma glândula serosa. 
Produz a amilase salivar (digere amido). 
 Células serosas: estão em volta do ducto 
estriado. 
 
 Ducto estriado: Possui citoplasma rosa porque é 
acidófilo. 
 
Glândula Submandibular - Mista 
Pesa em média 15g e produz 60% da nossa saliva, 
com uns 600ml. É uma glândula mista, então ela 
possui células serosas e mucosas. Onde 90% é serosa 
e 10% é mucosa. 
 Células Mucosas: com grânulos que formam a 
mucina 
 
Células Serosas: vão produzir proteínas, as enzimas 
de defesa como as lisozimas. As lisozimas são enzimas 
que protegem a cavidade oral, ajudando a degradar bactérias. 
 
 
 
 Eduarda Gonzalez 
4 SO 2- 3– Glândulas Salivares 
 
Glândula Sublingual – Mista 
Possui 5g e é responsável por 5% do total de saliva, 
além disso ela é predominantemente mucosa. 
É mais mucosa, tem apenas poucas células serosas, 
que são as em forma de semilua. 
 
 Células Mucosas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A saliva no final é a mistura de parte serosa com enzimas e água com a parte mucosa, que produz 
muco. O muco serve para lubrificar o alimento para facilitar o processo de deglutição, a água vai 
umidificar para as enzimas agirem e auxiliarem no processo de deglutição. 
 
Os outros 5% que faltam para completar os 100% da produção de saliva é feito pelas glândulas 
menores, que são glândulas que estão espalhadas na cavidade oral. São glândulas mucosas, mas há 
uma exceção que são as glândulas de von ebner, que são serosas e essas glândulas de von ebner são 
localizadas na base, próximas as papilares circunvaladas. As glândulas de von ebner produzem a 
lipase lingual, essa enzima é essencial para a digestão de lipídeos. 
 
As células mioepiteliais são células contrácteis que possuem a capacidade de se contrair e ajudam 
na ejeção da saliva, para que a saliva saia dos ácino. 
 
 
Na imagem ao lado podemos ver: 
• Salivon; 
• Parótida vermelho(serosa); 
• Submandibular-Mista- Vermelho 90% (serosa) e 10% 
amarelo (mucosa); 
• Sublingual amarelo (mucosa) e uma pequena parte vermelha 
(serosa). 
 
 
 
 
 
 Eduarda Gonzalez 
5 SO 2- 3– Glândulas Salivares 
Fisiologia das glândulas salivares: 
 
A principal função da trituração é a deglutição, não digestão. Obviamente que a trituração vai 
facilitar a digestão e vai fazer com que o alimento desça sem lesar a faringe e o esôfago, mas o 
objetivo principal é a deglutição. A mastigação vai triturar, lubrificar, e as enzimas vão auxiliar 
também. 
A mastigação vai colaborar com a saciedade e quando sentimos o estomago cheio é porque ele já 
está bem distendido. A leptina é um hormônio da a sensação de saciedade e a mastigação permite 
que a gente tenha um maior tempo e produção da leptina, dessa forma é possível ter a saciedade 
sem ter o estomago cheio. Além disso a mastigação participa da sinalização a distância. 
Há pessoas com deficiência ou resistência a leptina e essas pessoas tem dificuldade de alcançar a 
saciedade. 
FASES DA DIGESTAO 
 
Cada fase é o momento em que o alimento está na estrutura:
• Cefálica (É externo-visão, audição, 
olfato); 
• Oral (quando está na boca sentindo o 
gosto e triturando); 
• Gástrica (estomago); 
• Intestinal (que se divide em delgado 
e grosso); 
 
Os estímulos externos como a visualização do alimento vão participar da fase cefálica e no momento 
em que é visualizado e sentido o cheiro vai desenvolver um estimulo para que a boca comece a 
salivar, além disso vai sinalizar uma estrutura a distância, ou seja, a próxima estrutura que irá 
receber o alimento, para que ele se prepare. 
 
Então após o alimento chegar à boca e estar sendo mastigado, o nervo vago ser ativado e vai 
estimular o estomago a produzir ácido clorídrico e enzimas e quando o alimento chegar ao 
estomago, vai chegar a fase gástrica e vai estimular ainda mais a secreção de sulco gástrico e as fases 
vão se seguindo. 
A saliva é secretada em torno de 1 litro por dia e a saliva possui água, muco (lubrificação), enzimas 
como amilase salivar e lisozima. 
 
Nós temos duas salivas, uma saliva primaria que é a produzida nos ácinos e depois temos a saliva 
secundária, que é a saliva que será modificada no ducto estriado. 
 
A saliva que chega à cavidade oral é a secundaria. 
 
A saliva primaria é uma saliva isotônica, isto é, tem uma concentração de íons e água semelhante ao 
plasma e quando ela chega ao ducto estriado vai sofreruma modificação. 
O ducto estriado é comporto por muitas mitocôndrias e por isso é acidófilo, além disso ele possuir 
muitas mitocôndrias é porque ele vai fazer muito transporte iônico. Ele vai fazer com que a saliva 
que é isotônica quando passar por esse canal, se torne hipotônica e levemente alcalina. 
 
 
 
 
 
A região onde é produzida a saliva, nos ácinos é virada 
para a região apical e onde a saliva vai sair é a membrana 
basolateral. 
 
 
 Eduarda Gonzalez 
6 SO 2- 3– Glândulas Salivares 
 
Transporte no ácino: 
O transporte que é feito vai ser iniciado com a bomba de 
sódio e potássio. 
1- A bomba coloca sódio pra fora e potássio pra dentro. 
2- Quando o sódio sair, vai ficar em alta concentração e a 
tendencia é ele entrar na célula. 
3- Quando o sódio entrar de novo, vai entrar cloreto e 
potássio junto. 
4- O sódio vai ser colocado pra fora de novo 
5- O cloreto vai aumentar a concentração dentro da 
célula e ele vai sair para o ácino, e como o cloreto foi para o 
ácino, o sódio vai seguir esse cloreto. Além deles, a água 
também vai passar para o ácino por meio da aquaporina ou 
por meio das junções. 
 No final desse processo temos uma saliva isotônica. 
 
 
 
Transporte nos ductos: 
Após a saliva sair dos acinos, seguir para os ductos 
intercalar vai chegar ao ducto estriado e vai sofrer uma 
alteração. 
1- Começa com a bomba de sódio e potássio, onde sai 
sódio e entra potássio. 
2- O sódio entra novamente e remove o hidrogênio. O 
hidrogênio que saiu vai entrar na célula de novo para tirar 
o potássio. 
Para cada hidrogênio que está sendo removido da célula, 
precisa remover o bicarbonato para manter o equilíbrio 
químico. 
3-Quando o bicarbonato sai ele é trocado pelo cloreto. 
Quando o cloreto entra na célula ele vai querer o sódio, mas 
a água não consegue ir junto e por isso a saliva ficara 
hipotônica. 
 
 
 
A concentração de sódio e do cloreto é 
menor na saliva, mas o bicarbonato e 
potássio serão maiores na saliva do que no 
plasma. 
 
No plasma haverá mais sódio e cloreto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Eduarda Gonzalez 
7 SO 2- 3– Glândulas Salivares 
 
A estimulação da glândula 
salivar é exclusivamente 
neural. O sistema simpático e 
parassimpático vai estimular 
a produção da saliva, mas o 
mais importante é o 
parassimpático. 
A retirada estimulação é por 
meio da retirada da 
estimulação simpática e 
parassimpática. 
O simpático age mais em 
células mucosas e o 
parassimpático nas serosas. 
Se tiver muita ativação do 
sistema simpático vai haver 
muita produção de muco e a 
saliva vai ficar viscosa e a boca 
seca, pois está estimulando 
mais a saliva mucosa. 
Secundariamente o simpático 
pode reduzir o fluxo 
sanguíneo e pode de forma 
indireta reduzindo a 
produção de saliva. 
 
Ambos são excitatórios, mas se houver a remoção de um desses estímulos, vai reduzir a estimulação 
de saliva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Eduarda Gonzalez 
8 SO 2- 3– Glândulas Salivares

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