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O PENSAMENTO ILUMINISTA

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COLÉGIO ESTADUAL NILO PEÇANHA
CLÁUDIA DUARTE DA SILVA
O PENSAMENTO ILUMINISTA
Trabalho apresentado ao Colégio Estadual Nilo Peçanha, como requisito parcial para a obtenção de média na disciplina de História – Turma 3004. 
Campos dos Goytacazes - RJ
2020
O PENSAMENTO ILUMINISTA
Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.
Os ideais iluministas, os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.
O pensamento iluminista tem como fundamentos a crença no poder da razão humana de compreender nossa verdadeira natureza e de ser consciente de nossas circunstâncias. O homem, então, creia ser o detentor de seu próprio destino, formulando o racionalismo e contrariando as imposições de caráter religioso, sua “razão” divina de existir, e os privilégios dados à nobreza e ao clero – ainda predominantes à época (séculos XVII e XVIII).
Século das Luzes, a apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na independência das treze colônias na América do Norte e na Inconfidência mineira, ocorrida no Brasil. 
Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero.
Os burgueses foram os principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma participação limitadas. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na França, e, nesta forma de governo, o rei detinha todos os poderes. Outra forma de impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde, o governo interferia ainda nas questões econômicas. 
No Antigo Regime, a sociedade era dividida da seguinte forma: Em primeiro lugar vinha o clero, em segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente seus negócios, uma vez que, com o fim do absolutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para a classe burguesa.
Tem-se, a partir da ascensão do pensamento filosófico e científico, em meados do século XVI, uma mudança acerca da funcionalidade da ciência e do lugar do indivíduo no mundo. Mas essa alteração só foi possível através da expansão do iluminismo, tendo como marco histórico a Revolução Francesa. Como frutos desses novos paradigmas, encontram-se: i) a decadência do pensamento clerical; ii) o racionalismo como propulsor do saber, e; iii) o indivíduo recoloca do como o centro do conhecimento universal. A esta ruptura paradigmática convencionou-se chamar de Modernidade. Portanto, o presente trabalho busca analisar conceitualmente a evolução e consolidação do pensamento iluminista e, respectivamente, da Modernidade, além de retratar a Revolução Francesa e sua importância ímpar no percurso histórico ocidental.
O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas) e pregava maior liberdade econômica e política.
Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.
 	O Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns.
As críticas do movimento ao Antigo Regime eram em vários aspectos como: - Mercantilismo; Absolutismo monárquico e Poder da igreja e as verdades reveladas pela fé.
Com base nos três pontos acima, pode-se afirmar que o Iluminismo defendia: A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia; O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da razão e O predomínio da burguesia e seus ideais.
As idéias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população. Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas idéias iluministas.
Estes reis eram denominados Déspotas Esclarecidos, pois tentavam conciliar o jeito de governar absolutista com as idéias de progresso iluministas.
Alguns representantes do despotismo esclarecido foram: Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; e Marquês de Pombal, de Portugal.
Alguns pensadores ficaram famosos e tiveram destaque por suas obras e idéias neste período. São eles:
Voltaire - François Marie Arouet Voltaire: destacou-se pelas críticas feitas ao clero católico, à inflexibilidade religiosa e à prepotência dos poderosos.
Montesquieu - Charles de Secondat Montesquieu: em sua obra “O espírito das leis” defendeu a tripartição de poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. No entanto, Montesquieu não era a favor de um governo burguês. Sua simpatia política inclinava-se para uma monarquia moderada.
Rousseau - Jean-Jacques Rousseau: é autor da obra “O contrato social”, na qual afirma que o soberano deveria dirigir o Estado conforme a vontade do povo. Apenas um Estado com bases democráticas teria condições de oferecer igualdade jurídica a todos os cidadãos. Rousseau destacou-se também como defensor da pequena burguesia.
REFERÊNCIAS
HARTOG, François. Os antigos, o passado e o presente. Brasília: Ed. UNB, 2003.
Resumo – O iluminismo – Pensadores e características em Só História. Virtous Tecnologia da Informação, 2009-2020. Disponível em: https://www.sohistoria.com.br/resumos/iluminismo.php Acesso em: 15 out. 2020.
ROUSSEAU, Jean-Jaques. Do Contrato Social. Disponível em: http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/contrato.pdf Acesso em: 16 out de 2020.

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