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A Importância dos Exercícios Físicos na Osteoporose


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A Importância dos Exercícios 
Físicos na Osteoporose 
 
 
 
   
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Ao contrário do que muitos pensam, a osteoporose não é uma doença 
exclusiva de pessoas idosas. Trata-se de uma doença osteometabólica, uma 
vez que a saúde óssea depende de hormônios como calcitonina, vitamina D e 
paratormônio que regulam o metabolismo do cálcio. Sendo assim, qualquer 
pessoa que tenha algum distúrbio no metabolismo ósseo pode vir a 
desenvolver fragilidade óssea. 
A osteoporose é uma doença degenerativa que confere a seus portadores a 
condição de fragilidade de sua estrutura óssea. A doença está associada à 
diminuição de massa óssea e é a grande responsável pela alta incidência de 
fraturas em mulheres na fase pós-menopausa e nos idosos de ambos os 
sexos. 
A Osteoporose é responsável por 1,3 milhões de fraturas por ano nos 
Estados Unidos, sendo 300.000 de quadril, 500.000 vertebrais, 200.000 de 
punho e 250.000 de colo do fêmur, que são as mais graves e fatais em 
12-20% dos casos. 
Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 40% das mulheres terão 
pelo menos uma fratura vertebral até os 80 anos; 15% das mulheres brancas 
terão uma fratura de quadril ao longo de suas vidas e 15% das mulheres 
brancas terão uma fratura de punho aos 50 anos ou mais. 
O aumento da incidência da osteoporose parece ser proporcional ao 
envelhecimento da população e ao aumento da esperança de vida. 
Considerada hoje um problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a 
osteoporose tem sido tema de vários estudos com o intuito de se encontrar a 
melhor solução para o problema. 
 
 
 
 
 
 
 
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Até o momento, a melhor forma de se evitar as complicações decorrentes da 
osteoporose é o diagnóstico precoce da perda de massa óssea. Inúmeros 
estudos têm demonstrado que quanto mais cedo for identificada e tratada, 
https://bit.ly/2IUC7re
melhores serão os resultados a longo prazo no que diz respeito ao bloqueio 
do processo ou a um eventual ganho de massa óssea. 
Atualmente o tratamento para a Osteoporose tem característica multifatorial, 
ou seja, a terapia contra a doença engloba uma combinação de fatores como 
suplementação de cálcio, terapia hormonal, vitamina D, medicação para 
melhor absorção do cálcio, além da prevenção contra traumatismos e quedas 
e, naturalmente, da prática de atividades físicas. 
Tipos de Osteoporose 
 
Osteoporose primária: 
A osteoporose primária abrange mais de 95% dos casos de osteoporose em 
mulheres e, provavelmente, cerca de 80% em homens. A maioria ocorre em 
mulheres na pós-menopausa e em homens mais velhos. 
Uma das principais causas da osteoporose é a falta de estrogênio, hormônio 
relacionado com o controle da ovulação. Particularmente, a redução rápida 
desse hormônio que ocorre na menopausa. A maioria dos homens com mais 
de 50 anos têm níveis mais altos de estrogênio do que as mulheres na 
pós-menopausa. Mas esses níveis também diminuem com o envelhecimento, 
e baixos níveis de estrogênio estão associados com a osteoporose em 
homens e mulheres. 
A deficiência de estrogênio aumenta a degradação óssea e resulta em rápida 
perda óssea. Nos homens, baixos níveis de hormônios sexuais masculinos 
também contribuem para a osteoporose. A perda óssea é ainda maior se os 
níveis de ingestão de cálcio ou de vitamina D forem baixos. 
Os baixos níveis de vitamina D resultam em deficiência de cálcio e aumento 
da atividade das glândulas paratireoides (secretoras do hormônio da 
paratireoide), que também podem estimular a decomposição dos ossos. Por 
razões desconhecidas, a produção de osso também diminui. 
Um certo número de outros fatores aumenta o risco de perda de massa óssea 
e desenvolvimento de osteoporose em mulheres. Esses fatores de risco 
provavelmente também são importantes em homens. Pessoas que tiveram 
uma fratura em consequência da osteoporose correm um risco muito maior de 
terem mais dessas fraturas. 
Osteoporose secundária: 
Ocorre quando a osteoporose se dá de forma secundária a outra doença 
primária ou ao uso de algumas medicações. Exemplos de doenças que 
podem causar osteoporose secundária são a doença renal crônica e 
distúrbios hormonais (especialmente doença de Cushing, 
hiperparatireoidismo, hipertireoidismo, hipogonadismo, níveis elevados de 
prolactina e diabetes mellitus). 
Exemplos de medicamentos que podem causar osteoporose secundária são 
corticosteroides, hormônios da tireoide, certos medicamentos de 
quimioterapia e anticonvulsivantes. O consumo excessivo de álcool ou 
cafeína e o tabagismo podem piorar a osteoporose pré-existente, mas 
improvavelmente a causam. 
Osteoporose idiopática: 
A osteoporose idiopática é um tipo raro de osteoporose. A palavra idiopática 
significa simplesmente que a causa é desconhecida. Esse tipo de 
osteoporose ocorre em mulheres na pré-menopausa, em homens com menos 
de 50 anos e em crianças e adolescentes que têm níveis normais de 
hormônios, níveis normais de vitamina D e nenhuma razão óbvia para terem 
ossos fracos. 
Causas e Fatores de Risco 
A osteoporose é conhecida como a doença silenciosa, por que usualmente 
não é possível sentir os sintomas da mesma. Por conta disso, grande parte 
dos doentes está sem tratamento. É importante que o profissional da 
Educação Física faça uma anamnese muito específica antes de prescrever o 
treinamento físico para seus alunos. Existem fatores de risco que, quando 
presentes, informam ao profissional que aquele indivíduo apresenta 
fragilidade óssea, o que exigirá um plano de treino adaptado a essa situação. 
Assim, antes de iniciar o treinamento físico, o aluno deverá ser abordado pelo 
profissional com perguntas visando buscar pela presença ou não de algumas 
situações fisiológicas que indicam maior chance de fragilidade óssea, ou seja, 
os fatores de risco para a doença. A seguir, veremos os principais fatores de 
risco para a osteoporose, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia: 
1. Menopausa: com a interrupção da menstruação ocorre diminuição 
drástica dos níveis de estrógeno, hormônio que protege a massa 
óssea, deixando o osso mais vulnerável e frágil. Assim, se sua aluna já 
não menstrua mais por estar na menopausa, ela está perdendo massa 
óssea e precisa de um treino específico e mais cuidados.2. Envelhecimento: a perda de massa óssea aumenta naturalmente com a 
idade, em homens e mulheres. Pessoas acima de 65 anos tem massa 
óssea menos resistente. 
3. Hereditariedade: a osteoporose é mais frequente em pessoas com 
antecedentes familiares, principalmente quando a mãe e avó 
apresentaram fragilidade óssea. Existem mais de 80 genes 
responsáveis pela osteoporose. 
4. Dieta pobre em cálcio: o cálcio é fundamental na formação óssea, 98% 
do cálcio de todo o nosso corpo encontra-se no osso. Sua obtenção a 
partir da alimentação é imprescindível para prevenir a osteoporose. Se 
seu aluno relata baixa ingestão de derivados de leite e não toma 
suplementação de cálcio, cuidado. 
5. Excesso de fumo e álcool: tem-se observado maior incidência de 
osteoporose entre as pessoas que consomem álcool e fumo em 
excesso. 
6. Imobilização prolongada: o exercício físico constitui um importante 
estimulo para a formação e o fortalecimento dos ossos. Grandes 
períodos de imobilização e a falta de exercícios podem levar à 
osteoporose. 
7. Medicamentos: alguns medicamentos, como os corticoides, em 
tratamentos de longa duração (mais de dois meses de uso de 
corticoides aumentam em 30% a chance de fraturas), favorecem a 
redução da massa óssea. Corticoides são muito utilizados em doenças 
reumáticas (artrites) e respiratórias (asma, bronquite, enfisema) e seu 
uso prolongado destrói as células que formam osso. Assim, os 
corticoides estimulam as células que reabsorvem o osso, levando a 
massa óssea a ficar pouco resistente e frágil. 
Pelos que vimos, qualquer pessoa pode apresentar fragilidade óssea e não 
somente os idosos. 
Um adolescente com asma que fez uso de glicocorticoides por três meses 
teve uma queda do skate e fratura exposta da tíbia por conta da fragilidade 
óssea causada pelo corticoide. Um homem de 34 anos após sofrer um 
acidente de moto ficou imobilizado por seis meses até sua recuperação e 
logo em seguida fraturou o fêmur, que estava frágil pela falta de stress 
mecânico durante tanto tempo. 
Uma atleta de elite de ginástica artística, 20 anos de idade, deu entrada no 
Hospital São Paulo com fratura por fragilidade óssea. Como o atleta precisou 
reduzir muito o percentual de gordura e o estrógeno (hormônio que protege o 
osso) é dependente de gordura; ela então reduziu muito sua produção de 
estrógeno pela falta de gordura, parou de menstruar e ficou com o osso frágil. 
Esses exemplos nos alertam para procurarmos os fatores de risco em todos 
os nossos alunos e não somente em idosos. Sempre que os fatores de risco 
estiverem presentes (quanto mais deles maior risco de fragilidade óssea) 
deveremos prescrever um treinamento físico adaptado e caprichar nos 
cuidados com esse aluno. 
Diagnóstico 
É possível fazer o diagnóstico da osteoporose sem qualquer exame, mas 
somente no caso de já existirem fraturas, as mais comuns são no punho 
(rádio) quadril (fêmur) e coluna (vertebra). Também pode ser feito o 
diagnóstico com base no exame de Densitometria óssea que acuse medida 
de baixa densidade mineral óssea por área pela técnica de absorciometria 
por raios-X com dupla energia (DXA). A densidade mineral óssea (DMO) é 
expressa em termos de grama de mineral por centímetro quadrado analisado 
(g/cm2). 
Quando a DMO do indivíduo é comparada à de adultos jovens normais do 
mesmo sexo, obtém-se o escore T (Quadro 1). A diferença entre a DMO do 
indivíduo e o padrão normal é expressa por desvios padrão acima ou abaixo 
do valor comparado. 
Assim, ao analisarmos um exame de densitometria óssea da coluna ou do 
fêmur de um aluno precisamos observar os valores do Escore T. Caso os 
mesmos estiverem em -2,5 para mais é considerada osteoporose naquele 
local analisado. 
 
O exame de densitometria óssea está indicado nos seguintes casos: 
● Mulheres com idade igual ou superior a 65 anos e homens com idade 
igual ou superior a 70 anos, independentemente da presença de fatores 
de risco; 
● Mulheres na pós-menopausa e homens com idade entre 50 e 69 anos 
com fatores de risco para fratura; 
● Mulheres na perimenopausa, se houver fatores de risco específicos 
associados a um risco aumentado de fratura, tais como baixo peso 
corporal, fratura prévia por pequeno trauma ou uso de medicamento (s) 
de risco bem definido; 
● Adultos que sofrerem fratura após os 50 anos; 
● Indivíduos com anormalidades vertebrais radiológicas; 
● Adultos com condições associadas a baixa massa óssea ou perda 
óssea, como ​artrite reumatoide​ou uso de glicocorticoides na dose de 5 
mg de prednisona/dia ou equivalente por período igual ou superior a 3 
meses. 
Exames radiológicos, em especial radiografias da coluna vertebral, são 
indicados para diagnóstico de fraturas sintomáticas ou não, que aumentam 
em muito o risco de novas fraturas osteoporóticas, além de fazerem 
diagnóstico diferencial com outras doenças ósseas. 
Além do diagnóstico clínico imediato (no caso de fraturas), da densitometria 
óssea e dos exames de raios x, também podem auxiliar muito no diagnóstico 
da doença a presença dos fatores de risco: idade avançada, menopausa nas 
mulheres, histórico familiar de osteoporose ou fraturas, baixa ingestão de 
cálcio, baixa estatura ou baixo peso, consumo excessivo de álcool ou café, 
fumo, uso crônico de alguns medicamentos, principalmente os corticoides, 
imobilização prolongada e sedentarismo. 
Exercícios Físicos e a Osteoporose 
 
http://blogfisioterapia.com.br/artrite-reumatoide-juvenil/
Ainda há controvérsias a respeito de quais modalidades, intensidades e 
frequências de exercícios são mais indicadas às pessoas com osteoporose. 
Pois parece que todas essas variáveis influenciam diretamente nos efeitos 
dos exercícios sobre o osso. Contudo, parece consensual que a atividade 
física regular deve fazer parte dos cuidados com a prevenção e tratamento da 
osteoporose. 
Pesquisas mostraram que para se obter o maior potencial osteogênico 
através dos exercícios físicos. Os programas de treinamento devem incluir as 
seguintes características: exercícios específicos para os músculos cujas 
origens ou inserções cruzem as articulações onde se pretende ganhar osso, 
de curta duração e alta intensidade, dinâmicos e rápidos, com estímulos em 
várias direções diferentes. 
A formação óssea somente ocorre se o estímulo proporcionado pelos 
exercícios físicos ultrapassar certo limiar, sendo capaz de produzir uma 
situação de carga acima do habitual para aquele indivíduo. Dessa forma, um 
determinado exercício pode ser osteogênico para um indivíduo sedentário ou 
debilitado, e não promover qualquer estímulo à formação óssea em um 
sujeito já treinado. 
Mulheres pós-menopáusicas, com baixa DMO, quando submetidas a um 
treinamento específico para a osteoporose conseguiram manter ou melhorar 
a massa óssea. Mulheres pós-menopáusicas participaram de um programa 
de exercícios que incluiu exercícios de impacto, alongamentos, exercícios de 
força muscular e equilíbrio corporal, e ao final do estudo apresentaram uma 
maior DMO no colo do fêmur, quando comparadas às mulheres submetidas a 
terapia hormonal apenas. 
Durante o treinamento contra resistência a variedade de forças impostas pelo 
músculo ao osso gera estímulo capaz de promover a osteogênese. Estas 
forças ocorrem principalmente nos sítios onde os tendões estão fixados. 
Esse mecanismo promove ações como tensão, compressão e torsão, 
gerando sinais elétricos capazes de estimular a atividade óssea e a 
deposição mineral nos pontos onde houve o estímulo muscular, aumentando 
a DMO e possivelmente, inibindo a reabsorção óssea. 
Um programa de treinamento resistido de moderada a alta intensidade (entre 
70 e 90% do esforço muscular máximo), com 3 a 4 séries de 8 a 12 
repetições de cada exercício, realizado de 2 a 3 vezes por semana é capaz 
de manter ou melhorar a DMO de coluna e quadril em mulheres na 
pós-menopausa. 
Exercícios dinâmicos realizados de forma rápida, selecionam prioritariamente 
as fibras musculares tipo II A e B (fibras de contração rápida).Esses tipos de 
fibras musculares parecem ser os mais capazes de estimular o tecido ósseo, 
pois vibram em uma frequência bem maior do que as fibras musculares do 
tipo I. Um estudo avaliou fibras do músculo esquelético de humanos e 
observou que há uma correlação significativa entre as fibras musculares do 
tipo IIB com a DMO de quadril, em termos de área média muscular, 
independentemente da idade. 
Segundo os autores, as fibras tipo IIB podem ter um papel importante na 
manutenção da qualidade óssea, o que consolida a ideia de interdependência 
entre músculo e osso para a saúde do esqueleto. 
Em outro trabalho com mulheres osteoporóticas foi verificado que a atrofia 
muscular ocorre proeminentemente nas fibras musculares do tipo II, com 
pouco ou nenhum impacto observado nas fibras do tipo I. Essa atrofia se 
correlacionou à DMO, sugerindo que a severidade da sarcopenia tem um 
papel central na patogênese da osteoporose. 
Dessa forma, o ideal seria que o treinamento físico para populações de risco 
para osteoporose começasse com exercícios leves e lentos, respeitando o 
tempo necessário de adaptação neural e musculoesquelética, e evitando 
lesões. Contudo, na medida em que os praticantes forem adquirindo um 
condicionamento físico de base, um trabalho de potência muscular (força + 
velocidade) deverá ser proposto. 
Foi pensando assim que um grupo de pesquisadores comparou mulheres 
osteoporóticas pré-treinadas (58,2 anos de idade) que foram randomizadas 
em grupo de treinamento de força lento (ST) e rápido (PT). Ambos os grupos 
treinaram através dos mesmos exercícios musculares, com o mesmo número 
de séries (2 a 4) e repetições (4 a 12) e intensidade de esforço máximo (70 a 
92,5%), duas vezes por semana por dois anos. 
A única diferença foi a velocidade de execução dos movimentos, no ST as 
fases concêntricas e excêntrica foram feitas em 4 segundos cada uma, 
enquanto que no PT a fase concêntrica era feita na maior velocidade possível 
e a excêntrica em 4 segundos. Os resultados mostraram que após 2 anos o 
PT manteve a DMO do quadril e o ST perdeu massa óssea de maneira 
significativa nesse sítio, o que levou os autores a concluir que o treinamento 
de potência muscular (rápido) é mais indicado para a manutenção da massa 
óssea do que o de força muscular (lento). 
A prática do Tai Chi Chuan, arte marcial de origem chinesa, tem sido muito 
estudada em relação ao seu potencial para melhorar o equilíbrio e reduzir o 
risco de quedas. Uma revisão sistemática que incluiu 13 estudos 
randomizados e controlados indicou que a atividade se mostrou eficaz em 
aumentar o equilíbrio de pessoas idosas, com efeitos comparáveis a outros 
programas de exercícios físicos. Além do mais, foi verificado que na ausência 
de outra atividade física, ​o Tai Chi Chuan foi capaz de reduzir o número de 
quedas na população mais idosa. 
Howe et al. (2011) analisaram muitos estudos controlados e randomizados 
que incluíam 4.320 participantes ao todo, e verificaram que os exercícios que 
mais beneficiam a DMO do colo do fêmur são os exercícios resistidos, sem 
impacto, para membros inferiores, como a musculação. 
Isso prova que não é só o impacto que estimula a massa óssea (a tensão 
muscular tem um papel fundamental) e é um dado muito importante quando 
estamos tratando de alguém que não suporta exercícios de impacto (pessoas 
com osteoartrite grave ou outra doença compressiva). Os mesmos autores 
também concluíram que para a DMO da coluna a melhor opção seria 
exercícios combinados (resistidos+cardiorrespiratórios+impacto). 
Outros pesquisadores (Clemson L et al., 2012) investigaram o efeito de 
exercícios funcionais integrados à rotina das atividades de vida diária (LIFE) e 
contrastaram com exercícios regulares feitos fora de casa, em relação a 
quedas em mulheres acima de 70 anos caidoras prévias. Após um ano de 
intervenção, observaram uma redução na incidência de quedas de 31% no 
LIFE comparado ao controle, e nenhuma diferença significativa entre o grupo 
de exercícios estruturados em relação ao controle. 
Os autores concluíram que o programa de exercícios funcionais integrado à 
rotina da vida diária e executado em casa se mostrou uma alternativa a ser 
considerada na prevenção de fraturas de pessoas idosas. Assim, sugeriram 
que exercícios funcionais deveriam fazer parte do foco das intervenções com 
atividade física, visando proteger pessoas com alto risco de queda. 
Vários estudos comprovam a importância do impacto na saúde óssea. Assim, 
exercícios como caminhada vigorosa, trote, saltos, pliometria, todos, se 
realizados em uma intensidade acima do habitual para aquele indivíduo, 
podem contribuir não somente para manter, mas também para melhorar a 
massa óssea. 
Por sua vez, ​exercícios sem impacto ou quase sem impacto, como a 
hidroginástica, eram tidos como não recomendados para a prevenção ou 
tratamento da osteoporose.​ Foi então que um grupo de pesquisadores da 
UNIFESP testou o primeiro protocolo de treinamento de força muscular na 
água (potência muscular) voltado para a saúde óssea. 
https://blogeducacaofisica.com.br/artes-marciais-para-idosos/
https://blogeducacaofisica.com.br/artes-marciais-para-idosos/
https://blogeducacaofisica.com.br/hidroginastica/
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Um grupo de mulheres pós-menopáusicas praticou hidroginástica de alta 
intensidade, 3 x semana por seis meses e após o estudo mostrou que elas 
conseguiram manter a massa óssea do fêmur (enquanto o grupo controle que 
nao fez as aulas perdeu osso nesse local), melhorar o equilíbrio e a força 
muscular, e diminuir em 44% a incidência de quedas após o protocolo. 
Exercícios Contraindicados 
Como vimos, pessoas com osteoporose tem o osso mais frágil e são mais 
susceptíveis a fraturas. Assim, alguns exercícios físicos seriam 
contraindicados a essa população. 
Em 1984, Sinaki e colaboradores estudaram mulheres pós-menopausadas, 
todas com osteoporose, submetidas a diferentes protocolos de treinamento 
físico: um grupo realizava somente extensões de coluna, outro somente 
flexões de coluna, um outro fazia as extensões junto com as flexões, e o 
último era o grupo controle sem qualquer atividade física. 
Ao final de dois anos, os resultados mostraram que 16% das que fizeram 
exercícios de extensão de coluna e quase 90% das que realizaram exercícios 
de flexão de coluna tiveram novas fraturas vertebrais, o que alertou os 
pesquisadores para o efeito deletério das flexões de coluna para indivíduos 
com osteoporose. 
O terceiro grupo de mulheres, que apesar das flexões também executou 
extensões de coluna, fraturou menos, 53%, resultado que começou a indicar 
que músculos extensores de coluna fortes possivelmente teriam um efeito 
protetor contra fraturas. A partir desse trabalho, os exercícios com flexão de 
coluna, principalmente os realizados com sobrecarga e velocidade (como os 
exercícios abdominais convencionais) foram considerados contraindicados 
para pessoas com fragilidade óssea. 
Posteriormente, o mesmo grupo de pesquisadores (Sinakietal., 2002) 
avaliaram os efeitos do treinamento de força dos músculos extensores da 
coluna lombar em mulheres pós-menopausadas e verificaram uma 
significativa redução da incidência de fraturas vertebrais, mostrando que o 
fortalecimento dessa musculatura, além de melhorar o equilíbrio e prevenir 
quedas, também protege contra fraturas vertebrais. 
Corroborando com esses resultados, outro trabalho mostrou que o 
fortalecimento dos músculos extensores da coluna reduziram 
significativamente a incidência de novas fraturas em pacientes submetidos a 
vertebroplastia (Huntoon et al., 2008). 
Assim, os exercícios para o fortalecimento das costas, em especial os 
músculos extensores da coluna, devem ser propostos em um programa para 
pessoas que queiram prevenir ou tratar a osteoporose, enquanto que as 
flexões de coluna devem ser evitadas. 
O Papel do Profissional de Educação Física 
 
O profissional da EducaçãoFísica, para melhor atender seus alunos que 
objetivam prevenir ou tratar a osteoporose, deverá estudar muito sobre o 
tema, além de participar de congressos e eventos científicos que o atualizem 
sobre as mais recentes descobertas nessa área. 
Além disso, antes de prescrever um plano de treinamento físico adequado, 
deverá investigar minuciosamente se existe a presença dos fatores de risco 
para a osteoporose, através de uma boa anamnese. 
Também cabe ao profissional orientar seu aluno a procurar outros 
profissionais da saúde, como médicos (endocrinologista, de preferência), 
fisioterapeutas (em casos mais graves da doença) e nutricionistas, já que a 
ingestão adequada de cálcio (principal mineral formador do osso) e a correta 
síntese de vitamina D (responsável por absorver o cálcio no intestino e 
colocá-lo disponível na circulação) são fundamentais para a saúde óssea. 
A suplementação com cálcio e vitamina D atua como uma forma de 
prevenção da osteoporose também por uma via indireta, a melhoria da força 
muscular. Moreira-Pfrimer e colaboradores investigaram os efeitos de 6 
meses de suplementação com cálcio e vitamina D (3.600 UI/ dia de 
colecalciferol) em idosos institucionalizados deficientes dessa vitamina e 
verificaram que a correção dos níveis séricos da 25(OH)D levou a uma 
melhora de 16,4% da força dos músculos flexores do quadril e de 24,6% na 
força dos extensores do joelho, sem qualquer prática de exercícios físicos, 
enquanto o grupo placebo não apresentou nenhuma melhora. 
Igualmente, outros autores evidenciam que a suplementação com doses 
efetivas de vitamina D (mínimo de 700-1000 UI/dia) que elevem os níveis 
séricos da 25(OH)D para valores entre 60 e 95 nmol/L, parecem ser efetivas 
em melhorar a função muscular em idosos. Assim, músculos mais fortes 
podem gerar uma maior tensão muscular mais intensa na junção tendão-osso 
e desencadear o processo de formação de osso novo (Hingorjoetal., 2008). 
Cuidados e Restrições 
O grande problema da osteoporose são as fraturas ósseas. Assim, o primeiro 
grande cuidado a se ter com um portador de osteoporose seria poupá-lo das 
situações que levem as fraturas: evitar flexões de coluna, trocar o piso 
escorregadio da casa por um outro antiderrapante, evitar tapetes e fios soltos 
dentro de casa, colocar uma luz noturna para que ao se levantar o idoso 
enxergue o caminho até o banheiro e orientar para que o indivíduo faça 
correção visual com um oftalmologista se for o caso. 
Outra forma de cuidar de um osso frágil para que ele não se quebre após 
uma queda é propondo exercícios adequados para esse fim. Uma revisão 
sistemática (Gregg et al., 2000) que incluiu estudos randomizados sobre os 
efeitos da atividade física e a incidência de quedas, além de estudos de 
caso-controle e coortes sobre a associação da atividade física com fraturas 
osteoporóticas, mostrou que os exercícios, particularmente os que envolvem 
o equilíbrio corporal e a força muscular de membros inferiores podem reduzir 
o risco de quedas. Esse trabalho aponta evidências consistentes que a 
atividade física está associada a uma redução de 20 a 40% no risco de 
fraturas do quadril em pessoas sedentárias. 
Outros cuidados seriam fazer exercícios abdominais sem as flexões de 
coluna, para tanto o indivíduo estaria deitado em decúbito dorsal realizando 
os diversos tipos de abdominais “infra”, com semiflexões de quadril e coluna 
alinhada. 
Outra forma de trabalhar os abdominais com osteoporóticos seria com os 
exercícios estabilizadores do tronco (abdominais em isometria e coluna reta) 
além dos trabalhos com expiração forçada e tronco alinhado. 
Ademais, evitar pisos escorregadios, manter uma postura ereta durante as 
atividades de vida diária, fazer a ingestão correta de cálcio e vitamina D e 
exercícios adequados seriam as estratégias de cuidados específicos para 
pessoas com fragilidade óssea. 
Conclusão 
 
Como vimos, a osteoporose é uma doença do metabolismo ósseo, mais 
comum em idosos, porém passível de acometer crianças e adultos. A grande 
saída para se evitar a doença é a tríade: cálcio + vitamina D + exercícios 
físicos adequados. O tratamento para a doença é sempre multidisciplinar, 
envolvendo o profissional da Educação Física e outros profissionais da 
saúde, como médicos, fisioterapeutas e nutricionistas. 
Antes de propor um plano de exercícios físicos para o osteoporótico, deve-se 
fazer uma boa anamnese a procura dos fatores de risco da doença. Os 
exercícios físicos mais indicados são aqueles com impacto (caminhada, trote 
e corrida), que envolvam tensão muscular (ginástica localizada, ​musculação​, 
treino funcional com elástico, hidroginástica resistida) e que incluam 
exercícios de flexibilidade, propriocepção e equilíbrio, visando evitar as 
quedas e as fraturas. 
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