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Osteoporose, Quedas e Sarcopenia em Idosos

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OSTEOARTRITE Fisiopatologia
Coluna (vértebras); 
Bacia (quadril/fêmur);
Punho (rádio)
 Braço (úmero). 
Os locais mais comuns atingidos
pela osteopenia e osteoporose
são:
- As doenças articulares e a 
 osteoporose contribuem para a 
 redução da capacidade física no 
 idoso, podendo ocorrer processo 
 inflamatório, dor e, por 
 conseguinte, influenciar no 
 equilíbrio e no controle postural e 
 assim aumentar o risco de eventos 
 de queda.
Fatores de risco 
Conceito:
- A osteoporose é uma doença
osteometabólica caracterizada por
diminuição da massa óssea e
deterioração da microarquitetura
do tecido ósseo com consequente
aumento da fragilidade óssea e da
susceptibilidade a fraturas.
 Na composição do esqueleto, há aproximadamente
80% de osso cortical ou compacto, com funções
mecânica e protetora, portanto mais resistente, e
20% de osso trabecular ou esponjoso, mais frágil,
responsável pela função metabólica.
A velocidade da destruição e reposição de osso velho ou
danificado é determinada pelo número de UBM que está
funcionando em dado momento. Geralmente, é maior no
osso trabecular.
- Os osteoclastos são células diferenciadas da linhagem
macrófago/monócito, multinucleadas, dirigidas para uma
sequência de eventos, que inclui proliferação,
diferenciação, fusão e ativação. Esses eventos estão sob
controle de hormônios e citocinas locais, juntamente com o
microambiente ósseo.
- Existem fatores de risco fixos e os 
 modificáveis. Os fixos são aqueles que 
 dificilmente podem ser alterados, como: 
1. Idade
 2. Sexo feminino 
3. Histórico familiar de osteoporose 
4. Histórico de fraturas
 5. Etnia
 6. Menopausa
 7. Terapia com glicocorticoides a longo prazo 
8. Artrite reumatoide 
9. Hipogonadismo primário e secundário em 
 homens
- Os modificáveis são aqueles que podem ser 
 alterados pelas mudanças no comportamento e 
 no domicílio, como: 
1. Alcoolismo 
2. Tabagismo
 3. Baixo índice de massa corporal
 4. Desnutrição 
5. Deficiência de vitamina D 
6. Distúrbios alimentares
 7. Sedentarismo (não praticar exercícios físicos) 
8. Ingestão baixa de cálcio na dieta 
9. Quedas frequentes 
10. Modificações no ambiente domiciliar para 
 evitar quedas.
Diagnóstico 
 O diagnóstico da osteoporose pode 
 ser clínico, nos casos de indivíduos 
 com fatores de risco que apresentam 
 fratura osteoporótica.
- Também pode ser estabelecido com 
 base na medida de baixa densidade 
 mineral óssea por DMO por área
(areal) pela técnica de absorciometria 
 por raios-X com dupla energia (DXA).
 
Quedas 
Queda é um evento multifatorial e decorre 
de fatores intrínsecos e extrínsecos:
Intrínsecos: Refere-se às alterações 
 fisiológicas decorrentes do envelhecimento 
e de disfunções sensoriais, neuromusculares,
psicocognitivas relacionadas a doenças e 
 condições clínicas, comprometendo o 
 equilíbrio e a marcha. Extrínsecos: 
 Incluem os riscos ambientais tais como;
má iluminação, piso escorregadio ou 
 irregular, tapetes soltos, degraus altos ou 
 estreitos
A prevalência de queda no sexo 
 feminino foi 79,7%, o que é 
 consistente com os achados da 
 literatura nacional e internacional os 
quais têm demonstrado que as
mulheres são mais acometidas que 
 o sexo masculino. Isso pode 
 ocorrer devido à maior fragilidade 
 física, menor quantidade de massa 
 magra e de força muscular em
relação ao sexo masculino.
- A ocorrência de quedas mostrouse 
crescente nos idosos com 80 anos e 
mais em comparação aos de 65 a
79 anos. Esse resultado é atribuído 
ao processo natural do 
 envelhecimento, onde há perdas 
 progressivas de equilíbrio e de 
 massa muscular e óssea
 A sarcopenia é um distúrbio muscular
esquelético progressivo e generalizado
que está associado ao aumento da
probabilidade de resultados adversos,
incluindo quedas, fraturas, deficiência
física e mortalidade. 
- A definição operacional original de
sarcopenia pelo EWGSOP foi uma
grande mudança naquela época, pois
acrescentou a função muscular às
definições anteriores baseadas apenas na
detecção de baixa massa muscular.
 - A força muscular vem em primeiro
lugar, pois é reconhecido que a força é
melhor do que a massa na previsão de
resultados adversos.
 
Sarcopenia 
Síndrome da 
fragilidade 
- O termo fragilidade tem sido utilizado
na prática para designar, dentre a
população de idosos, aqueles que
apresentam características clínicas
atribuídas ao envelhecimento, associado
à existência de comorbidades, como por
exemplo, diminuição da massa e da força
muscular, exaustão, alteração da marcha
e do equilíbrio, anorexia, perda de peso
progressiva.
 - Esses fatores levam a um maior risco
de eventos adversos como quedas,
incontinência urinária, hospitalização e
morte.
 
Idade igual ou superior a 80
anos;
 Depressão; 
Instabilidade de equilíbrio e
marcha; 
Diminuição da força de preensão
palmar; 
Uso de sedativos;
 Diminuição da força nas
articulações dos ombros e
joelhos; 
Déficits nos membros inferiores
(MMII); 
Déficit visual
-Desta forma, a fragilidade pode ser
observada quando o idoso preenche
no mínimo quatro das seguintes
características:
TRATAMENTO:
OSTEOPOROSE: 
O exercício foi proposto como uma estratégia potencial para controlar a osteoporose, sabe-se que o osso responde preferencialmente a cargas
mecânicas que induzem a tensões de alta magnitude em altas taxas ou frequências e que a carga de suporte de peso é vital. As diretrizes de exercícios
para osteoporose geralmente recomendam apenas exercícios de intensidade moderada (70% a 80% 1 repetição máxima [RM], 8 a 15 repetições) para
grupos de músculos individuais que provavelmente não geram o esforço esquelético necessário para estimular uma resposta osteogênica. 
O exercício é reconhecido como uma modalidade de tratamento eficaz e viável para prevenir quedas. Os programas de exercícios para prevenção de
quedas são geralmente multimodais, incluindo equilíbrio e treinamento funcional e de resistência, e podem causar uma redução de 61% nas quedas,
resultando em fratura.
SARCOPENIA:
A atividade física contribui diretamente para a melhoria e a manutenção das funções do aparelho locomotor e cardiovascular, diminuindo os efeitos
do desuso e das doenças crônicas, prevenindo, assim, perdas e incapacidades. 
- Já os exercícios resistidos utilizados para o desenvolvimento de força, potência e hipertrofia muscular, visam a benefícios no âmbito da saúde no
combate e prevenção de diferentes doenças cardiovasculares, respiratórias e neuromusculares.
SÍNDROME DA FRAGILIDADE:
- A perda de massa muscular é acentuada nos idosos frágeis, mas estudos têm mostrado que os exercícios físicos são benéficos para os idosos nessa
condição de saúde. 
- O tratamento fisioterapêutico tem apresentado resultados significativos nessa população, levando ao aumentando da amplitude de movimento
(ADM), melhor desempenho na realização das AVD, melhora na velocidade da marcha, melhora do equilíbrio, redução no número de quedas e bem-
estar geral.
 - É fundamental que durante o processo de envelhecimento, ocorra a maior concentração possível de massa muscular para que se possa retardar a
perda inexorável decorrente dela mesma e assim promover menor impacto sobre a qualidade de vida dos idosos.. Desta forma, vale a pena ressaltar
que a prevenção é a estratégia mais importante e eficiente para atingir esses objetivos.
 O treinamento do exercício físico resistido tem sido cada vez mais indicado para idosos, como uma maneira eficaz e segura de melhorar a força
muscular e a capacidade funcional. - O aumento da capacidade do músculo de gerar força é explicado a partir do princípio de sobrecarga; o grupo
muscular é submetido a um trabalho com cargas mais elevadas do que está acostumado a suportar, gerando aumento de tamanho e força.
 
 
Referências:
CRUZ-JENTOFT, A. J. et al. Sarcopenia:consenso europeu revisado sobre definição e diagnóstico. Age Aging, v. 48, n. 1, p. 16-31,
2019. SOUSA, Arthur dos Reis; SILVA, João Lucas Ferreira da. Sarcopenia: etiologia, consequências e efeitos do treinamento
resistido. 2017.
DE SOUZA JÚNIOR, Ailson Francelino et al. Efeitos de um protocolo fisioterapêutico na funcionalidade de idosas
institucionalizadas com sarcopenia. Revista Kairós: Gerontologia, v. 21, n. 4, p. 191-207, 2018.
FREITAS EVD, PY L. Tratado de geriatria e gerontologia, 4. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 2017.
GALLON D, et. al.L Manual da Osteoporose, 2020. 
KARAGUZEL, Gulay; HOLICK, Michael F. Diagnosis and treatment of osteopenia. Reviews in endocrine and metabolic disorders,
v. 11, n. 4, p. 237-251, 2010.
MACEDO C, GAZZOLA JM, NAJAS M. Síndrome da fragilidade no idoso: importância da fisioterapia. 2008.
MORAES, Suzana Albuquerque de et al. Características das quedas em idosos que vivem na comunidade: estudo de base
populacional. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 20, p. 691-701, 2017.
PORTARIA Nº 224, DE 26 DE MARÇO DE 2014
WATSON SL, WEEKS BK, WEIS LJ, HARDING AT, HORAN SA, BECK BR. High-Intensity Resistance and Impact 
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Osteoporosis: The LIFTMOR Randomized Controlled Trial. J Bone Miner Res. 2018

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