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Breve resumo - Introdução a Climatologia

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ 
IFCE CAMPUS QUIXADÁ 
ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA 
 
 
 
 
LUCAS DE ALBUQUERQUE SILVA 
 
 
 
 
RESUMO DO CAPÍTULO 1 DO LIVRO ‘CLIMATOLOGIA: CONCEPÇÕES 
CIENTÍFICAS E ESCALAS DE ABORDAGEM’ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUIXERAMOBIM 
2020 
 
 
 
RESUMO 
 
O entendimento do homem sobre os fenômenos naturais e o comportamento da 
atmosfera não foi efetivado logo que se abateu a consciência de que humanos e condições 
climáticas interdependem, ou seja, estão relacionados e são dependentes um do outro. Isso, 
porque, como o conhecimento científico ainda não havia mostrado seus primeiros rastros nos 
primórdios da humanidade, era comum associar tais fenômenos a divindades. No entanto, com 
o passar da história, a ciência foi tomando moldes e passou a estabelecer explicações para tais 
eventos fora da linha do misticismo, com pensamentos de filósofos e estudiosos gregos. 
Vale ressaltar, porém, que o período de escritas e pensamentos voltados para condições 
climáticas e entendimento de eventos atmosféricos sofreu uma pausa por conta do Império 
Romano, que expandia, junto com seu território, o cristianismo. Assim, a ciência não teve 
espaço para se desenvolver por um período de tempo, que se encerrou a partir do momento da 
expansão do capital europeu, que aproveitou os avanços científicos experimentados nos séculos 
XVI e XVII. 
A partir deste momento, as condições climáticas e fenômenos atmosféricos começaram 
a ganhar relevância: de estratégias de guerra até a consciência de que o estudo, a observação e 
a análise destes fenômenos – com a criação da Organização Meteorológica Mundial – está 
ligada ao progresso da sociedade humana. 
Dentro dessa perspectiva, Meteorologia e Climatologia eram tratadas como a mesma 
ciência e não como estudos distintos, que deveriam ser empregados de maneiras diferentes, mas 
sempre em complemento – no caso, o primeiro complementando o segundo. Foi somente com 
o surgimento da ciência moderna – séculos XVIII e XIX – que ambas adquiriram caráter 
individual, sendo especificadas em respectivas áreas conforme o estudo que integravam. Assim, 
a Meteorologia passou a se dedicar a fenômenos isolados da atmosfera e do estado momentâneo 
dela em um instante e lugar, gerando dados para o desenvolvimento dos estudos da 
Climatologia. Esta, por sua vez, foi empregada como uma subdivisão da primeira e da 
Geografia Física, tratando da espacialização dos fenômenos atmosféricos e analisando a 
interação entre elementos climáticos e fatores geográficos do clima, ou seja, os padrões de 
comportamento do clima e sua interação com a sociedade humana. 
Em relação ao Brasil, o conhecimento científico sobre a zona em que o País se localiza 
– a tropical – foi iniciado tarde, já que os territórios dessa área eram terras de exploração e não 
 
 
 
de ocupação. Por isso, os primeiros estudos específicos acerca das condições climáticas foram 
evidenciados quando tais regiões passaram a ser postos de agricultura. No território brasileiro, 
o fato se deu na época da plantação de café, principal produto de exportação local nas primeiras 
décadas do século XX, mas não possuía abrangência nacional, somente para o Centro-Sul do 
país, sendo expandido, depois de alguns anos, para as regiões Nordeste e Centro-Oeste. 
Nesse meio tempo, estudos foram publicados por diversos autores brasileiros, que 
resultaram no aprimoramento do conhecimento científico da época e de base de estudo para 
gerações futuras, resultando em trabalhos que iam de alcance continental – América do Sul – e 
nacional, para regional e local. Com isso, foi possível observar, ainda mais de perto, o que era 
necessário para cada região e quais medidas deveriam ser adotadas em relação aos 
planejamentos urbano e agrícola, considerando o clima. Esse processo resultou, nas décadas de 
60 e 70 do século XX, em uma preocupação acerca da qualidade de vida e do ambiente. Como 
consequência, o clima passou a ser tratado com integralidade ao ambiente, ou seja, um ‘ser’ 
completo e interativo. 
Justamente nesse mesmo período de preocupação com a qualidade de vida e do 
ambiente, foi proposta, por um dos principais autores climáticos brasileiros, Carlos Augusto de 
Figueiredo Monteiro, a análise do ritmo do clima, que consiste em uma observação e estudo 
cronológico acerca dos eventos genéticos dos tipos de tempo baseando-se em diversos fatores, 
que vão desde a temperatura até os sistemas atmosféricos predominantes, resultando em 
conclusões acerca de catástrofes climáticas e periodicidade de eventos, que contribuem para o 
desenvolvimento da sociedade em aspectos de organização urbana, territorial e agricultura. 
Dentro desse cenário de análise rítmica surgem as escalas de estudo, subdividas em 
climática (extensão, espaço) e temporal (duração). Elas se encaixam nos conceitos de 
macroclima, mesoclima e microclima, que devem ser considerados na seguinte ordem: 
mesoclima depende de microclima e macroclima depende dos dois anteriores. Isso, pois o clima 
não é um componente isolado, já que as condições climáticas advêm, como citado 
anteriormente, da interação do homem com o ambiente, abordados nas escalas geológica, 
histórica e contemporânea. 
Com isso, as condições climáticas e os eventos atmosféricos foram subjugados às 
vontades divinas, conforme o homem dos primórdios. Depois, o entendimento científico deu 
seus primeiros passos na explicação desses fenômenos, com conceitos que são utilizados até 
hoje. Após isso, considerando o período posterior ao impedimento temporário das atividades 
 
 
 
científicas, métodos de entender o clima foram sendo desenvolvidos e definições foram 
aplicadas para conhecer a história do homem, sua interação com o ambiente, como isso afeta 
as consequentes condições climáticas e como utilizar o clima como aliado para o 
desenvolvimento e progresso humano.

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