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Relatorio final - Grupo 1-4N 2

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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
DAIANE XAVIER DE AZEVEDO 
JAQUELINE LOPES BARBOSA 
MAIARA DE OLIVEIRA COUTINHO 
SIMONE REGINA CORREA 
 
 
 
 
 
A Inclusão da Criança com deficiência no Ensino Regular: 
Alfabetização no Transtorno do Espectro Autista 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eldorado - SP 
2020 
Vídeo do projeto integrador 
 
https://youtu.be/F3sjVwTp8kU 
 
 
https://youtu.be/F3sjVwTp8kU
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Inclusão da Criança com deficiência no Ensino Regular: 
Alfabetização no Transtorno do Espectro Autista 
 
 
 
 
 
 
Relatório Técnico - Científico apresentado na disciplina de 
Projeto Integrador para o curso de licenciaturas da 
Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Eldorado - SP 
 2020 
 
 
 
 
 
AZEVEDO, D. X.; BARBOSA, J. L.; COUTINHO, M. O.; CORREA, S, R.; A Inclusão da Criança 
com deficiência no Ensino Regular: Alfabetização no Transtorno do Espectro Autista 00f. 
Relatório Técnico-Científico. Licenciaturas – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: 
Marco Volpini Micheli. Polo Eldorado, 2020 
 
 
 
 
 RESUMO 
 
O seguinte trabalho busca analisar a atual realidade das escolas regulares em relação a inclusão da 
criança autista e os meios utilizados para o ensino aprendizagem, em especial a alfabetização e 
letramento e, se essas escolas atendem aos requisitos básicos para receber essas crianças. Segundo 
uma pesquisa realizada com professores, pais e parentes próximos de crianças com TEA através de 
um questionário, foi possível fazer um breve levantamento sobre a realidade de algumas escolas do 
ensino regular, ficando claro que grande parte da rede pública de ensino não possui estruturas para 
atender crianças com TEA, que mais da metade dessas crianças não são alfabetizadas e que falta 
recursos para uma melhor aprendizagem. Segundo o censo escolar, houve um aumento significativo 
de matriculas de crianças com TEA nas escolas, deixando claro que há um aumento na incidência de 
autistas no Brasil, considerando a necessidade de uma atenção especial a essas crianças. Conforme a 
lei 12.764/2012, parágrafo 7 fica proibida a recusa de matricula nas escolas de quaisquer pessoas com 
algum tipo de deficiência, podendo resultar em punições para o não cumprimento da lei. Diante dessa 
e de outras leis que concedem direitos aos portadores do autismo no contexto escolar fica claro que é 
necessário um processo adaptação para atender autistas na rede de ensino, com plano de aulas de 
cunho lúdico, entre outros métodos de ensino com estratégias mais especificas, estimulando a 
participação nas atividades e na interação com os demais alunos, contribuindo no processo de 
socialização. 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Autismo; Alfabetização; lúdico; Inclusão; Aprendizado. Ensino regular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SUMÁRIO 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 1 
2. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................................ 2 
2.1 PROBLEMA E OBJETIVOS .......................................................................................................... 2 
2.2. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................... 3 
2.3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................................... 4 
2.4.ALFABETIZAÇÃO DA CRIANÇA COM TEA ............................................................................. 8 
2.5.APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDADAS NO PROJETO INTEGRADOR ..................... 9 
2.6.METODOLOGIA ........................................................................................................................... 10 
3. RESULTADOS ................................................................................................................................... 11 
3.1.SOLUÇÃO INICIAL ...................................................................................................................... 13 
3.2.SOLUÇÃO FINAL ......................................................................................................................... 13 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................. 17 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................... 18 
ANEXOS ................................................................................................................................................... 20 
APÊNDICES............................................................................................................................................. 23 
APÊNDICE A ....................................................................................................................................... 23 
APÊNDICE B ....................................................................................................................................... 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 Esse projeto tem a finalidade de ajudar nós alunos da UNIVESP a aprimorar nossos 
conhecimentos em função do ensino de diversos alunos, trabalhando com a inclusão social, 
entre outros pontos muito visados na educação atual. 
 Visando a inclusão social, na sociedade, nosso grupo do Projeto Integrador optou por 
solucionar a questão das dificuldades de ensino para alunos com Espectro Autista buscando 
assim um melhor preparo para profissionais de escolas públicas, e ter maior êxito na 
aprendizagem desses alunos. 
 De acordo com as pesquisas feitas por nosso grupo, alunos diagnosticados com o 
Transtorno do Espectro Autista, tem certa dificuldade em acompanhar alunos comuns nas 
atividades, devido à dificuldade que eles possuem em estabelecer comunicação e 
relacionamento social com outras pessoas e por ser uma característica muito comum em 
crianças autistas. Devido a essas características o impacto social que a criança sofre é muito 
grande afetando sua aprendizagem. Grande parte dos pais e responsáveis escolhem o ensino 
por professores especializados em escolas específicas, tentando alcançar um progresso inicial 
para seu filho, permitindo mais tarde o ingresso desse aluno no ensino regular. 
 A dificuldade que os professores possuem referente ao ensino dessas crianças, é a 
falta de comunicação que impede o professor de saber se o aluno aprendeu ou não o conteúdo, 
chegando até mesmo à conclusão de impossibilidade de alfabetização e falta de interesse dos 
alunos. 
 Analisando essa situação buscamos uma forma de melhor integrar esses alunos nas 
escolas públicas com a elaboração de atividades e métodos que poderão obter resultados 
quanto a interação desses alunos na escola. O método mais viável é a utilização de materiais 
lúdicos, materiais que cativem a atenção do aluno, até mesmo uma brincadeira pode ser 
utilizada como um meio de interação e aprendizagem, observando sempre a quais tipos de 
materiais ou atividades que eles possuem maior interesse, ou seja, deixar as formas 
convencionais de ensino com caderno, lápis e lousa e usando a criatividadena aplicação do 
conteúdo, um bom exemplo é a forma de ensino dos professores nesse período de pandemia, 
a necessidade de aprender utilizando a tecnologia em seu favor. 
 Conclui-se desta forma que o profissional da educação não deve focar apenas em 
um, mas num todo adquirindo assim conhecimento suficiente para solucionar os imprevistos 
diários do ambiente escolar. 
 
 
2 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 Problema e objetivos 
 Através de uma pesquisa feita com professores, pais e parentes próximos de 
crianças com TEA na forma de um questionário (Anexo 1), foi possível fazer um breve 
levantamento sobre a realidade em algumas escolas envolvendo crianças com autismo no 
ensino regular. 
 O questionário foi constituído por 6 perguntas, 1 da qual podia assinalar mais de 
uma questão, 4 de múltipla escolha e 1 aberta. As perguntas foram formuladas de acordo com 
o tema proposto no trabalho. 
 De acordo com a pesquisa 55% diz ter trabalhado com autistas e 43% diz nunca ter 
trabalhado, dos que trabalharam com autistas 58% afirmam ter tido apoio de um profissional 
especializado e 42% diz não ter tido apoio profissional. 
 Levando em consideração os níveis de autismo, foi constatado de acordo com a 
pesquisa que estão matriculados no ensino regular, 54% das crianças com o nível leve 
(Síndrome de Asperger), 44,4% de crianças com a forma média do transtorno e 22,2% a 
forma grave, sendo que, apenas 21,1% dessas crianças são alfabetizadas e as outras 78,9% 
não são. 
 Apenas 34,3% das escolas possuem estruturas para atender crianças com autismo e 
65,7% não possuem. Dentro do contexto dessas escolas foi constatado que 48,4% possuem 
um espaço lúdico enquanto que 51,6 % não possui. 
 Através da pesquisa foi constatado que grande parte da rede pública de ensino não 
possui estruturas adequadas para atender crianças autistas e mais da metade dessas crianças 
não são alfabetizadas e, que também há falta de recursos que contribuam para uma melhor 
aprendizagem. 
 O objetivo desse trabalho é fazer um levantamento de como vem sendo feito o 
processo de alfabetização de crianças com TEA no ensino regular e buscar soluções para 
mudar a atual realidade da rede pública de ensino. 
 A proposta é que as escolas procurem adaptar alguns espaços e inserir o lúdico como 
umas das principais ferramentas que contribuam no processo de ensino aprendizagem. O 
brincar representa um papel importante quando se trata do desenvolvimento da criança com 
TEA e as escolas precisam adotar isso como uma medida importantíssima para ensinar e 
alfabetizar um autista. 
3 
 
Através das atividades lúdicas a criança assimila valores, adquire comportamentos, 
desenvolve diversas áreas de conhecimento, exercita-se fisicamente e aprimora 
habilidades motoras. No convívio com outras crianças aprende a dar e receber ordens, 
a esperar sua vez de brincar, a emprestar e tomar como empréstimo o seu brinquedo, 
a compartilhar momentos bons e ruins, a fazer amigos, a ter tolerância e respeito, 
enfim, a criança desenvolve a sociabilidade. (SANTOS, 2008, p. 56). 
 
 Também é necessário que haja mais profissionais especializados dentro das escolas, 
que possam acompanhar de perto o desenvolvimento do Aluno com TEA, pois segundo a 
pesquisa realizada, algumas regiões ainda não possuem um especialista para atender a esses 
alunos e isso torna a realidade da rede pública de ensino ainda mais precária em relação a 
inclusão. 
 É importante considerar que o aluno com TEA possui necessidades diferentes, que 
requer diferentes maneiras de intervenção e que as atividades tanto em grupos quanto 
individuais possam ser feitas da maneira que mais se adapte a condição do autista. 
 Os casos de autismo aumentaram muito nos últimos anos, e a rede de ensino precisa se 
adaptar, adotando medidas que possam promover mudanças na forma de ensinar e avaliar 
esses alunos. É necessário um novo olhar que ressalte o quanto essas mudanças poderão ser 
benéficas no processo de ensino e aprendizagem dos alunos com TEA. 
 
2.2. Justificativa 
 Segundo dados do Censo escolar, o número de alunos matriculados na rede pública 
de ensino com transtorno de espectro autista aumentou 32,72% em um ano. Em 2017 o 
número de alunos matriculados tanto em escolas públicas, quanto em escolas privadas era de 
77.102 e em 2018 esse número subiu para 105.842. 
 Os dados apresentados mostram que a cada ano, o número de crianças com o 
transtorno do Espectro autista aumenta e diante disso é preciso considerar que se faz 
necessária uma atenção especial a essas crianças em relação a alfabetização, ensino 
aprendizagem e interação social. 
 O aumento de matriculados nessas escolas não só indicam que a lei nº 12.764/2012, 
parágrafo 7 que proíbe a recusa de matricula as pessoas com qualquer tipo de deficiência e 
estabelece punições para o seu não cumprimento (Brasil, 2012 ) , estão sendo cumpridas 
como também deixa claro que há um aumento significativo de incidência de autismo no 
Brasil. Com o aumento de matriculas se faz necessário o aumento de professores juntamente 
4 
 
com profissionais especializados e, de escolas com estruturas básicas para atender a essa 
demanda. 
 De acordo com a Constituição Federal de 1988, as pessoas com autismo têm os mesmos 
direitos concedidos a todos os cidadãos, considerando também que crianças e adolescentes 
com TEA possuem os direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 
8.069/90). 
 Em 2012 foi sancionada a lei Berenice Piana (12.764/12) que criou Política Nacional 
de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, determinando o 
direito da pessoa com autismo ao acesso à educação e ao ensino profissionalizante. Dentro 
dessa mesma lei a pessoa com autismo foi declarada como portadora de deficiência, incluindo 
o direito a um diagnóstico precoce do transtorno, tratamento adequado, medicamentos 
fornecidos pelo Sistema Único de Saúde, terapias, inserção no mercado de trabalho, etc. 
 Diante dessas leis e direitos concedidos ao portador do transtorno do Espectro Autista 
no contexto escolar fica claro que é necessário um processo adaptação para atender autistas 
na rede de ensino, também é indispensável o aumento de profissionais especializados. 
 Sendo assim para que as crianças possam ter uma alfabetização, ensino aprendizagem 
e interação social de maneira adequada, é necessário um plano de aula baseados em 
brincadeiras educativas, jogos pedagógicos, e outras maneiras de ensino com estratégias mais 
especificas. 
 
2.3. Fundamentação teórica 
 O Transtorno do Espectro Autista (TEA) envolve uma série de condições que se 
caracterizam por diferentes graus de alterações na interação social e na comunicação, 
acrescidos de interesses restritivos e/ ou comportamentos estereotipados e repetitivos 
(OMS,2019). 
 De acordo com Cunha (2012, p.20) a palavra ‘autismo’ deriva do grego ‘autos’, que 
significa ‘por si mesmo’ e, ‘ismo’, condição, tendência. 
 O termo autismo surgiu em 1908 pelo psiquiatra suíço Eugen Bleuler na busca de 
descrever os comportamentos de pacientes esquizofrênicos que fugiam de sua realidade para 
um mundo interior. 
 Em 1943 o psiquiatra Leo Kanner descreve casos de 11 crianças em uma obra publicada 
por ele mesmo, onde usa o termo “autismo infantil precoce”. 
 No ano de 1944 Hans Asperger, escreveu o artigo “A psicopatia autista na infância”, 
onde procura destacar a maior ocorrência do transtorno nos meninos. O artigo foi publicado 
5 
 
em alemão durante a segunda guerra mundial, onde não teve muita repercussão na época 
sendo reconhecido apenas em 1980. 
 Nos anos 70, o psiquiatra Michael Rutter definiu o autismo em quatro critérios: 
• Atraso e desvio sociais não só como função do retardo mental/intelectual. 
• Problemasde comunicação não apenas em função de deficiência 
mental/intelectual 
• Comportamentos incomuns, tais como movimentos estereotipados e 
maneirismos 
• Início antes dos primeiros 30 meses de idade 
 O Transtorno do Espectro Autista nada mais é que um distúrbio do 
Neurodesenvolvimento (DSM 2014) que envolve questões individuais, afetivas, emocionais, 
cognitivas e motoras que, acompanha o indivíduo durante toda a sua vida. 
 Segundo os critérios diagnósticos do DSM-5 (APA,2013), as primeiras manifestações 
costumam aparecer antes dos primeiros 36 meses de idade. O distúrbio afeta 1 a cada 160 
crianças, grande maioria do sexo masculino e geralmente é diagnosticado até os primeiros 
cinco anos de vida cujo as causas ainda são desconhecidas (Mello 2007). As caraterísticas 
mais comum são: Atraso na fala, hipersensibilidade, interesses restritos, estereotipia, apegos 
a rotina e comorbidades. 
 Os critérios de diagnósticos de acordo com a DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico 
de Transtornos Mentais) são os seguintes: 
• Déficits envolvendo a comunicação e interação social 
• Padrões de comportamentos 
• Interesses restritivos e repetitivos 
 Ainda segundo a DSM-5, o transtorno do espectro autista é classificado em três níveis: 
• Nível I – Pouco apoio (Leve) 
• Nível II – Apoio substancial (Moderado) 
• Nível III – Apoio muito substancial (Severo) 
 Não existe uma cura definitiva para o autismo, mas os sintomas podem ser amenizados 
com intervenções psicossociais que por sua vez são indispensáveis para o tratamento. Dentre 
essas intervenções estão as terapias comportamentais e cognitivas e os sistemas de 
comunicação alternativa. (OMS,2019) 
 Durante anos pessoas com deficiência ficaram afastadas do ensino regular, e somente 
no início dos anos 60 é que foi tratada a possibilidade da inserção dessas pessoas na rede de 
ensino comum onde foi sancionada a primeira lei da LDB: Lei 4024/61 Art. 88 e Art. 89 
6 
 
garantindo o direito da educação no ensino regular, porém, em 1971 houve um retrocesso em 
relação a Lei 4024/61. No dia 11 de agosto de 1971 foi sancionada a Lei nº 5.692 Art.9, que 
decreta o encaminhamento dessas crianças a escolas filantrópicas e especiais, afastando-os 
novamente do ensino regular, onde ficaria restrita a interação com crianças sem deficiência. 
 Apenas em 1988 começa a haver mudanças em relação a inclusão. Como mencionado 
brevemente na justificativa desse trabalho, todas as pessoas com deficiência têm todos os 
direitos garantidos por lei pela Constituição Federal de 1988, onde no Art. 208 parágrafo III 
deixa claro que portadores de deficiência terão atendimento especializado preferencialmente 
no ensino regular. Em julho de 1990 é criada a Lei nº 8.069 Art.54 sancionada pelo ECA 
(Estatuto da Criança e do Adolescente) que reforça a lei prevista no Art.208 da Constituição 
Federal. 
Em todas as etapas e modalidades da educação básica, o atendimento educacional 
especializado é organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos, constituindo 
oferta obrigatória dos sistemas de ensino. Deve ser realizado no turno inverso ao da 
classe comum, na própria escola ou centro especializado que realize esse serviço 
educacional (BRASIL, 2007) 
 
 Em 1994 foi publicado a Política Nacional de Educação Especial que garante o acesso 
da pessoa com deficiência ao ensino regular, valendo apenas para aqueles que possuem 
condições de acompanhar as atividades curriculares do ensino comum no mesmo ritmo que 
os estudantes “normais”. (MEC,2008). 
 Em 1996 é sancionada a Lei º 9.394/96 Art.58 que reforça a inclusão de pessoas com 
deficiência no ensino comum assegurando os métodos e recursos de modo específicos nos 
currículos atendendo a necessidade dos alunos com deficiência. 
 A resolução da CNE/CEB Nº 2, de setembro de 2001 determina que os sistemas de 
ensino devem garantir a matricula a crianças com necessidades especiais dentro do contexto 
escolar, assegurando uma educação de qualidade, podendo substituir o ensino pelas 
instituições especiais. 
 A Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Autismo, instituída pela 
Lei nº 12.764, sancionada no dia 27 de dezembro de 2012, reconhece a pessoa com TEA, 
como pessoa com deficiência, garantindo todos os direitos legais. 
 
Em 2012 a Lei nº 12.764/2012, cria a Política Nacional de Proteção dos Direitos da 
Pessoa com Transtorno do espectro autista onde em seu Art. 7 proíbe a recusa de 
matricula de alunos com autismo ou qualquer outra deficiência no ensino regular de 
7 
 
ensino, estabelecendo punições em função de seu descumprimento. (Brasil, 2012). Os 
sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficiência, os com transtornos 
globais do desenvolvimento e os com altas habilidades/superdotação nas escolas 
comuns do ensino regular e ofertar o atendimento educacional especializado – AEE, 
promovendo o acesso e as condições para uma educação de qualidade (MEC,2008) 
 
 Segundo o Ministério da educação (MEC), estima-se que atualmente 70 milhões de 
pessoas no mundo tem autismo, sendo 2 milhões delas só no Brasil e essa incidência resultou 
no aumento de matriculas nas escolas regulares. 
 Levando em conta o contexto escolar da qual o aluno com TEA estará inserido é 
necessário considerar como será trabalhado o processo de ensino-aprendizagem desse aluno, 
se esse processo será eficiente, se há profissionais capacitados para atender a demanda e se 
as escolas possuem estruturas adequadas para receber esses alunos. 
 
O desafio que confronta a escola inclusiva é no que diz respeito ao desenvolvimento 
de uma pedagogia centrada na criança e capaz de bem-sucedida mente educar todas as 
crianças, incluindo aquelas que possuam desvantagens severas. O mérito de tais 
escolas não reside somente no fato de que elas sejam capazes de prover uma educação 
de alta qualidade a todas as crianças: o estabelecimento de tais escolas é um passo 
crucial no sentido de modificar atitudes discriminatórias, de criar comunidades 
acolhedoras e de desenvolver uma sociedade inclusiva. (BRASIL, 1994). 
 
 Infelizmente levando em conta a atual realidade em relação a educação inclusiva, o Brasil 
se mostra sem estruturas adequadas nas escolas, sem profissionais especializados e sem 
qualidade no ensino, deixando a desejar. Segundo o Censo escolar 2016 apenas 26% das 
escolas públicas possuíam estruturas para atender crianças com deficiência e três em cada 
escola do País não possuem os requisitos básicos para atender a demanda. 
 O SECAD (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade) criou 
vários programas com intuito de garantir aprendizagem de modo eficiente para alunos 
especiais e não especiais. Um dos programas criados foi O Brasil Alfabetizado, onde visa 
promover alfabetização de qualidade para jovens adultos e idosos, sempre respeitando as 
diferenças e diversidades de cada região e o material didático é elaborado de acordo com o 
perfil dessas pessoas. O SECAD também criou o Programa Escola Acessível que promove 
acessibilidades nas escolas por meio de sala comuns e multifuncionais e adequação do 
espaço. (MEC 2018). 
8 
 
 Apesar da criação desses programas o Brasil ainda está em defasagem, os recursos que 
as instituições básicas de ensino possuem não são suficientes e as escolas municipais sofrem 
mais com a falta desses recursos que as escolas do Estado. 
 Uma das etapas mais complexas em relação a aprendizagem do aluno autista é o 
processo de letramento e alfabetização e os métodos a serem adotados, considerando a atual 
realidade do País, é a capacitação de professores, adaptação de espaços escolares e materiais 
necessários que podem facilitar no ensino-aprendizagem do aluno. 
 
2.4. Alfabetização da criança com TEA 
 O processo de alfabetização não é algo que deve ser feitode maneira padrão para todos 
os níveis de autismo, até por que cada criança possui sua individualidade. 
 O trabalho de alfabetização constitui na análise de cada criança com TEA, considerando 
sua individualidade, prestando atenção em seus traços comportamentais, analisando os 
aspectos sociais e cognitivos, as diversas maneiras em que o aluno se manifesta, identificar 
suas necessidades, suas principais dificuldades, sua percepção do mundo e quais são as 
habilidades essenciais para seu aprendizado. Essa investigação facilitara muito na 
aprendizagem do autista, pois ajudara na definição do método mais adequado para a 
alfabetização dessa criança. 
 
Para a educação da criança com deficiência intelectual é importante conhecer o modo 
como ela se desenvolve. Não importa a deficiência e a insuficiência em si mesmas 
[...], mas a reação de sua personalidade em desenvolvimento no enfrentamento das 
dificuldades. (VYGOTSKI, 2011, p. 104). 
 
 Uma das maneiras de alfabetizar o aluno autista é através da Ludicidade. Um ambiente 
Lúdico é indispensável pois atrairá a atenção da criança e contribuirá para o desenvolvimento 
motor, imaginário, cognitivo e também social do autista. Jogos, brinquedos e brincadeiras, 
cantigas de roda, contribuem para que a criança possa experimentar sensações, provocar a 
curiosidade e estimular o faz de conta, esses são apenas um dos meios de incentivar a 
participação do aluno nas atividades. 
 
 Por meio de uma aula lúdica, o aluno é estimulado a desenvolver sua criatividade e 
não a produtividade, sendo sujeito do processo pedagógico. Por meio da brincadeira o 
aluno desperta o desejo do saber, a vontade de participar e a alegria da conquista. 
Quando a criança percebe que existe uma sistematização na proposta de uma atividade 
9 
 
dinâmica e lúdica, a brincadeira passa a ser interessante e a concentração do aluno fica 
maior, assimilando os conteúdos com mais facilidades e naturalidade. (KISHIMOTO, 
1994). 
 
 O trabalho de alfabetização do autista através do lúdico pode quebrar barreiras em 
relação a dificuldade que essas crianças têm em aprender, abrindo leques para novas 
possibilidades, divertindo, dando prazer e cativando a criança com TEA, favorecendo assim 
o processo de ensino-aprendizagem. 
 
2.5. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador 
 Durante o curso de licenciatura, na matéria de didática, ministrado pela formadora 
Suzana Ursi, foi abordado a importância da relação professor-aluno. Na segunda semana foi 
apresentado um texto de Maria Isabel da Cunha, que frisa a aula como interação de pessoas, 
contribuindo para a troca de influencias como um momento único. 
 Esse trecho do texto base da disciplina de didática deixa claro que além de ensinar e 
aprender, é indispensável para o desenvolvimento do aluno essa relação que aproxime o 
professor do aluno e o aluno do professor. 
 
 A aula é lugar de interação entre pessoas e, portanto, um momento único de 
troca de influencias. A relação professor-aluno no sistema formal é parte da 
educação e insubstituível em sua natureza (Cunha, p.159) 
 
 Tratando-se de uma criança com TEA, a relação professor-aluno é indispensável, pois 
através dessa relação o professor terá mais facilidade em analisar a individualidade do aluno e 
aplicar os meios necessários para uma aprendizagem eficiente. 
 Como abordado na introdução desse trabalho, existem inúmeras praticas pedagógicas que 
podem facilitar na aprendizagem do aluno com TEA, praticas essas que são essenciais no 
enriquecimento da relação com o professor e também com outros alunos. É importante que o 
educador procure realizar atividades que sejam trabalhadas em grupos, para que haja troca de 
informações entre os alunos. Vale ressaltar a importância da ludicidade que ajuda na estimulação, 
no desenvolvimento e na socialização do autista. O lúdico pode ser usado como ferramenta para 
auxiliar na aprendizagem, contribuindo no rendimento intelectual da criança. 
 Essas atividades devem possuir um caráter afetivo, criando um vínculo entre o professor e 
o autista. Também é importante que além do professor, o autista também tenha vínculos com os 
10 
 
demais alunos, auxiliando nas atividades em grupo e posteriormente desenvolvendo habilidades 
para a realizações de atividades de cunho individual com estratégias mais especificas. 
 O texto base de Maria Isabel da Cunha também deixa claro que o papel do professor é único 
e próprio e a sua postura é diferente da postura do aluno e que isso não significa que o aluno seja 
desconsiderado por isso, apenas que ambos possuem papeis diferentes cujo o professor possui 
mais poder em relação a esses papeis (Cunha, pag.159). 
 Também na disciplina de didática, na semana 4, foi abordado a importância do espaço de 
ensino e aprendizagem e que esse espaço não precisa ser necessariamente dentro de uma sala de 
aula comum, com carteiras e um quadro negro. As aulas podem ser ministradas em parques, 
museus, reservas naturais, centros urbanos, jardins botânicos, pátios, quadras, cinema, teatro, etc. 
O trabalho em espaços diferentes torna a aula mais chamativa, criativa e diferente. 
 No caso de um aluno com TEA, atividades realizadas em espaços diferentes torna o 
aprendizado mais satisfatório, pois ajuda na aquisição do conhecimento. Uma brinquedoteca, por 
exemplo, seria um espaço bom para se trabalhar com autistas, ambientes com brinquedos e jogos 
pedagógicos são ótimos para desenvolver habilidades voltadas para a comunicação, onde o aluno 
poderá se socializar com outras crianças e assim interagir com elas. 
 
2.6. Metodologia 
 Diante das limitações que se referem a pandemia do novo Corona Vírus (Covid-19) 
que foi detectado no final de dezembro de 2019 e declarado como pandemia em março de 
2020, a parte pratica do projeto não pôde ser aplicada, já que as escolas se encontram fechadas 
e os alunos em casa. 
 Através da pesquisa feita na forma de um questionário de natureza quantitativa e 
qualitativa, criado em uma plataforma digital, respondidos por professores, pais e parentes 
próximos de uma criança autista cujo os resultados foram apresentados nos problemas e 
objetivos desse trabalho, ficou claro que mais da metade das crianças matriculadas no ensino 
regular não são alfabetizados e as escolas além não possuírem uma estrutura básica para 
atende-las, também não possuem os recursos necessários para uma melhor aprendizagem. 
 
 Para a realização do planejamento dos dois planos de aulas foi necessário: 
• Coleta de dados online 
• Entrevistas com profissionais da educação 
• Estudo teórico realizado em sites, monografias, livros e cartilhas referentes ao 
tema. 
11 
 
3. RESULTADOS 
 
 Através do formulário de pesquisa citado no item problemas e objetivos, foi possível 
obter respostas claras e objetivas em relação a realidade da rede pública de ensino. Como não 
foi possível aplicar a parte prática do trabalho devido a pandemia, foram entrevistadas duas 
professoras que lesionam em uma das escolas da cidade de Eldorado – SP, com experiencias 
em educação especial (Apêndice A). A escola é do município de Eldorado e se situa na região 
rural. Foi elaborado um questionário exclusivo para as professoras com perguntas referentes 
ao tema do trabalho. 
 Para preservar a identidade das professoras optamos por chama-las de Professora A e 
Professora B. O questionário foi constituído por 5 perguntas abertas e através das respostas 
foi possível iniciar com o protótipo inicial que será apresentado posteriormente nesse 
trabalho. 
 De acordo com as respostas, foi constatado que um dos métodos mais utilizados tanto 
pela professora A quanto pela professora B se tratando da alfabetizaçãodo aluno com 
autismo é através do lúdico, com jogos e brincadeiras, principalmente quando há o contato 
do autista com outras crianças comuns. As professoras garantem que esse método funciona, 
sendo eficiente não só apenas para autistas, mas também em casos diferentes de deficiência 
intelectual. 
 Segundo a professora A uma das dificuldades encontradas é a falta de estimulo da própria 
família. A inclusão começa no seio familiar e é necessário que haja a participação dos pais 
ou responsáveis na educação do aluno, contribuindo para uma melhor aprendizagem, 
auxiliando na adaptação da criança em outros espaços que não seja apenas em casa. A família 
precisa se envolver com a equipe responsável pelo aprendizado da criança, participando de 
reuniões e eventos, auxiliando nas atividades em casa e dando sugestões que possam ajudar 
na melhoria do ensino e aprendizagem. 
 A Professora B disse que uma de suas maiores dificuldades é em relação a falta de 
recursos e materiais, que muitas vezes precisou tirar dinheiro do próprio bolso para comprar 
jogos e quadros educativos para poder dar aula. Segundo ela as atividades lúdicas são 
ferramentas fundamentais que não podem faltar em sala de aula e que a falta delas resultaria 
numa aula não eficiente. 
 Ambas as professoras alegam não haver estrutura na escola em que dão aula. As maiores 
queixas são a falta de uma biblioteca, onde seria perfeito para ministrar uma aula de leitura 
com livros chamativos em ilustrações 3D interativas. O espaço também não possui 
12 
 
brinquedoteca, onde segundo a professora seria perfeita para as atividades lúdicas. A escola 
não possui uma rede de internet e uma sala de informática que ajudaria em pesquisas e 
atividades voltadas para o letramento digital, para que o autista juntamente com as outras 
crianças possam acompanhar as transformações tecnológicas do mundo e vale ressaltar que 
a tecnologia educacional é um dos 7 pilares da gestão escolar cuidando especificamente do 
uso das práticas pedagógicas mais relevantes envolvendo o uso dessas tecnologias. 
 O fato da escola se afastada da área urbana também contribui para a falta de recursos e 
de uma estrutura básica, onde infelizmente muitos materiais de cunho pedagógico nem 
chegam por falta de acesso. 
 Na entrevista, foi pedido para que as professoras dessem suas opiniões a respeito da 
importância da alfabetização através do lúdico em relação a crianças autistas. Ambas as 
Professoras A e B afirmaram que o uso do lúdico para ensinar torna a aula mais divertida, 
prendendo a atenção do aluno, cria vínculos e tem o poder de ajudar na socialização e isso é 
importante se tratando do autismo pois a maioria dessas crianças possui dificuldades motoras, 
cognitivas, problemas em relação a socialização, afetividade e dificuldades na coordenação, 
manipulação, exploração e interação do meio. Elas também afirmaram que é necessário que 
essas crianças tenham o estimulo dos pais em casa, para que possa haver melhores resultados, 
pois como a Professora A comentou: A inclusão começa no seio familiar. 
 Durante a conversa também foi discutido que por mais que as leis garantam que alunos 
com necessidades especiais possuam os direitos previstos para ingressarem no ensino regular, 
juntamente com profissionais especializados e materiais didáticos para auxiliar nas aulas, fica 
claro que essa não é uma realidade que vemos nas escolas atualmente, realidade essa que 
precisa ser levada a sério. 
 Os tópicos discutidos durante a conversa foram: 
• Falta de estruturas nas escolas 
• Falta de formação de alguns professores 
• Dificuldade na evolução da aprendizagem do aluno devido à falta de recursos 
• Analise da individualidade do aluno para a elaboração de um plano de aula adequado 
• Inclusão na família 
• Processos de alfabetização e as metodologias empregadas 
 
 
 
13 
 
3.1. Solução inicial 
 Para o protótipo inicial, foi entrevistado um professor especializado na área de Educação 
Especial que atualmente trabalha na APAE do Município de Cananéia no interior de São 
Paulo (Apêndice B). A entrevista possuía 3 perguntas abertas e objetivas em relação a planos 
de aulas para alunos com TEA. Através da entrevista foi possível tirar dúvidas e montar um 
plano de aula adequado para uma criança com Transtorno do Espectro Autista. 
 Para montar um plano de aula adequado para o aluno autista, se faz necessário a 
participação da família na educação escolar da criança, onde os educadores e a família em 
questão possam dialogar e procurar analisar a individualidade do aluno, a fim de aplicar um 
método de alfabetização mais eficaz, trazendo resultados positivos. 
 Através do contato com a família, o educador saberá qual é a rotina do aluno, do que 
mais gosta (um bichinho de estimação, algum filme em especial, etc.) e quais suas principais 
dificuldades. 
 Através do cotidiano da criança é possível montar um plano de aula que tenha relação 
com sua leitura de mundo, concepção criada por Paulo Freire, com intenção de usar como 
uma das principais ferramentas a própria realidade da criança. 
 Através desse método a criança terá mais facilidade em assimilar as letras do alfabeto com 
o seu cotidiano, abrindo leque para outras formas de aprendizagem. 
 
3.2. Solução final 
 Devido às limitações da pandemia, não foi possível aplicar o plano de aula e obter os 
resultados concretos. Apresentamos os seguintes planos de aula para um professor 
especializado em educação especial e foi orientado de que essas aulas poderiam ser aplicadas 
no 1 ano do ensino fundamental I ou no caso de alunos que estão em series mais avançadas, 
mas que ainda não são alfabetizados. 
 Seguindo com a ideia proposta no protótipo inicial, foram elaboradas duas aulas de 50 
minutos cada para a realização de atividades voltadas para alfabetização através da leitura de 
mundo. As aulas elaboradas são mais indicadas para crianças com o nível mais leve de 
autismo, que segundo as pesquisas feitas pelo grupo, atingiu o seu maior numero, mas, em 
alguns casos, também podem ser trabalhados em crianças com o nível médio. 
 O primeiro plano de aula consiste na importância de se trabalhar o nome do aluno. Para 
a realização da atividade, foi necessário montar um painel com o nome dos alunos, onde os 
nomes são escritos de preto e as iniciais de vermelho. Foi sugerido que ao lado de cada nome 
fosse colocado uma foto do aluno correspondente, assim o autista apenas não reconhecera a 
14 
 
inicial do seu nome, como também as iniciais dos nomes dos colegas, além de visualizar a 
foto de cada uma das crianças. 
 O objetivo dessa aula é reconhecer a inicial do próprio nome juntamente com a foto e 
mais adiante assimilar essa inicial com coisas que façam parte do cotidiano do autista, como 
por exemplo, algum brinquedo que goste muito, comida preferida e até mesmo algum 
familiar. É importante o uso de imagens e figuras para que o aluno tenha mais facilidade em 
assimilar a inicial com a figura que represente o seu cotidiano, reforçando a importância da 
participação da família na vida escolar da criança. 
 A ideia é procurar deixar a aula mais dinâmica possível, que aproxime o aluno da sua 
realidade, tornando a aula mais divertida e eficaz. 
 
 SEGUE ABAIXO O MODELO DO PAINEL: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Materiais utilizados para a confecção do painel: 
• Cola quente 
• TNT (cor opcional) 
• E.V.A ou figuras de E.V.A (cor opcional) 
• Papel cartão colorido 
• Caneta Piloto preta e vermelha 
• Cola branca escolar 
• Fotos dos alunos (no tamanho que fique bem visível no painel) 
 
 É necessário que o painel seja montado em tamanho grande e que fique no campo de 
visão do aluno. 
FOTO DO ALUNO NOME SOBRENOME 
FOTO DO ALUNO NOME SOBRENOME 
FOTO DO ALUNO NOME SOBRENOME 
FOTODO ALUNO NOME SOBRENOME 
FOTO DO ALUNO NOME SOBRENOME 
FOTO DO ALUNO NOME SOBRENOME 
FOTO DO ALUNO NOME SOBRENOME 
FOTO DO ALUNO NOME SOBRENOME 
FOTO DO ALUNO NOME SOBRENOME 
15 
 
 Usando as canetas piloto, escreva os nomes dos alunos com letra de forma, lembrando 
que a inicial precisa ser de vermelho. Do lado esquerdo dos nomes cole as fotos dos alunos. 
É necessário frisar que as fotos não podem ser pequenas, precisam estar num tamanho 
adequado e de fácil visualização. 
 Corte um pedaço de TNT que seja compatível com o tamanho do papel cartão utilizado 
e com cola quente cole no espaço que fique no campo de visão do aluno dentro da sala de 
aula, em seguida, também usando a cola quente, cole o papel cartão sobre o TNT. 
 Se preferir corte tiras de E.V.A e cole nas margens do painel, para deixar mais bonito e 
chamativo. Colar figuras de animais, como pássaros, borboletas ou até mesmo de objetos 
comuns em sala de aula como lápis e caderno também deixa o painel bonito, chamando a 
atenção do aluno. As figuras podem ser feitas de E.V.A ou se preferir compradas já prontas 
em papelarias e armarinhos. 
 A ideia é que o painel auxilie na aula, onde o aluno possa reconhecer a inicial do nome 
e assimilar essa inicial em outras palavras que comecem com a mesma letra. O interessante 
é que essa aula também pode ser aplicada para crianças comuns, auxiliando na interação do 
autista com os seus colegas. 
 O segundo plano de aula foi elaborado a fim de dar continuação ao primeiro, sempre 
frisando a importância da leitura de mundo. A ideia proposta é o uso de um dominó adaptado 
com letras e figuras, com objetivo de ajudar o aluno a assimilar a inicial (letra) com o objeto 
(figura) na forma de um jogo, nesse caso um dominó. 
 Levando em conta a falta de jogos e recursos na maioria das escolas do ensino regular, 
principalmente quando se trata de educação especial, foi sugerido que fosse confeccionado 
um dominó com materiais fáceis de se encontrar, como por exemplo o E.V.A que é um tipo 
de material muito utilizado nas escolas. 
 Na primeira aula, como já mencionado, o aluno assimilaria a inicial de seu nome com a 
inicial dos nomes de alguns objetos que conheça e que faça parte do seu cotidiano. Na 
segunda aula, ele colocará em pratica o que viu na primeira aula através do dominó adaptado. 
 A dinâmica do dominó é que o aluno assimile as figuras com as letras do alfabeto. 
Lembrando que as figuras colocadas no dominó precisam fazer parte da realidade do aluno 
para que fiquem mais fácil de assimilar. 
 Vamos imaginar que o autista adora andar de bicicleta, nesse caso podemos assimilar a 
palavra B do dominó com a figura de uma bicicleta, unindo assim as duas peças. 
 
 Para confecção do dominó será necessário: 
16 
 
Figura que 
represente 
o cotidiano do 
aluno 
• Molde para o Dominó (pode ser encontrado na internet ou desenhado pelo próprio 
professor. É importante lembrar que o autista trabalha muito com o visual, então se 
faz necessário o uso de um molde grande, para que o dominó não fique com as peças 
pequenas, mas no tamanho adequado para a aplicação da aula.) 
• E.V.A (cor opcional) 
• Cola branca ou cola quente 
• Papelão 
• Figuras impressas no tamanho do molde (figuras que representem a realidade do 
aluno) 
• Caneta piloto ou caneta hidrocolor (para escrever a letra do alfabeto ou se preferir 
pode adquirir as letras impressas) 
• Papel contact 
• Fitas adesivas coloridas 
• Tesoura 
 
 Com o auxílio do molde, desenhe as formas que correspondam ao de uma peça de 
domino no papelão e no E.V.A, (é sugerido que o molde utilizado tenha 10cm de 
comprimento e 5cm de largura, para que as figuras não fiquem muito pequenas e chamem 
bem a atenção do aluno). Para cada peça é necessários dois pedaços de E.V.A e um de 
papelão. Depois de tudo cortado, pegue os dois pedaços de E.V.A e colem na parte da 
frente e de trás do papelão. A ideia é que o papelão fique entre as peças de E.V.A e sirva 
de suporte para que as peças fiquem mais firmes. 
 Depois de todas as peças coladas e já secas, fica como sugestão o uso de fitas adesivas 
coloridas. Com as fitas adesivas, é possível cobrir o papelão que ficará visível na lateral 
da peça, a ideia é deixar o jogo com um aspecto mais bonito. 
 A próxima etapa é imprimir as figuras que fazem parte do cotidiano da criança (Um 
bichinho de estimação, comida preferida, brinquedo preferido e etc.). Antes de colar as 
figuras, é necessário que seja traçada uma linha no meio de cada peça, cada lado deverá 
ter uma figura e uma letra do alfabeto, como no modelo abaixo: 
 
 
 
 
 
Letra 
do alfabeto 
17 
 
 As letras podem ser feitas à mão por pincel piloto ou canetinhas, ou, podem ser 
impressas, ficando a escolha do educador no momento de confecção do jogo. Depois de 
coladas as figuras e as letras, é necessário cobrir a peça com papel contact, a fim de conservar 
mais as peças do jogo, evitando que rasgue ou suje com o tempo. 
 
 Observação: A quantidade de peças dependerá da quantidade de figuras que serão 
impressas. 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Considerando as pesquisas realizadas pelo grupo, juntamente com as entrevistas 
realizadas com pais e professores especializados, ficou claro que a educação especial 
brasileira tem deixado muito a desejar. O ensino regular não possui estruturas e profissionais 
capacitados para atender a grande quantidade de alunos com TEA matriculados nas escolas 
e os recursos necessários para que haja um ensino de qualidade estão sempre em falta, 
dificultando para o professor dar aula., e, foi pensando na falta de recursos que sugerimos a 
confecção dos jogos, que podem ser feitos por materiais fáceis de achar. 
A educação inclusiva é um direito garantido por lei que precisa ser cumprido com 
eficácia e se faz necessário adaptações na rede pública de ensino para que seja proporcionado 
um atendimento educacional adequado e para que isso seja possível é necessário frisar a 
importância das atividades lúdicas, a acessibilidade das escolas, a capacitação de professores 
frisando no atendimento de alunos com necessidades especiais e o importante papel da 
família na educação desse aluno. 
 É importante que o autista aprenda a ler e a escrever, mas para que isso seja possível é 
necessário chamar a atenção com brinquedos e jogos de cunho pedagógicos que estejam 
relacionados com a alfabetização e letramento, podendo mais adiante formar as primeiras 
palavras através das silabas. 
É importante que a família esteja presente na educação da criança, auxiliando no que for 
necessário. É com a ajuda da família que será possível montar planos de aulas mais 
adequados, visando na realidade e na rotina da criança, facilitando no processo de ensino 
aprendizagem. 
A importância da inclusão é algo que deve ser levado em conta em relação a atual 
realidade do País e é preciso que meios sejam criados para a melhoria no atendimento dessas 
crianças no ensino regular. 
 
18 
 
REFERÊNCIAS 
 
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MARA, C.S. Semana Pedagógica Alfabetização e Deficiência Intelectual: Uma Estratégia 
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MELLO, A. M. S. R. Autismo: Guia Prático. 8 Ed. Associação Amigo do Autista, São 
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MINISTERIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. 
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19 
 
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1994. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/04/02/numero-de-alunos-com-autismo-em-escolas-comuns-cresce-37percent-em-um-ano-aprendizagem-ainda-e-desafio.ghtml
20 
 
55 %
43%
Você já trabalhou com alunos autistas na rede pública de ensino? 
SIM NÃO
58%
42%
Se sua resposta for sim, teve algum apoio de algum professor auxiliar 
ou profissional especializado? 
SIM
NÃO
ANEXOS 
 
Anexo 1 
 Entrevista feita com pais e professores de regiões diferentes do País 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
Leve (Síndrome de Asperger) 
 
 Médio 
 
 Grave 
 
 0,0 2,5 5,0 7,5 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 — 54% 
 
4 — 44,4 % 
 
 
 
 
 
Nas escolas de sua região tem matriculados alunos com quais níveis 
de autismo? 
(Pode assinalar mais de uma opção
 
21,1%
78,9%
Há crianças com TEA alfabetizadas nas escolas da sua região? 
SIM
NÃO
– 22,2% 
22 
 
34,3%
65,7%
As escolas da sua região possuem estruturas para atender 
crianças com Transtorno do Espectro Autista?
SIM
NÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na sua opinião, a alfabetização trabalhada de maneira lúdica contribuiria para um 
desempenho e aprendizagem do aluno autista em sala de aula? Por que? 
 
Respostas recebidas (mais relevantes): 
• Sim, contribuiria muito, pois os autistas trabalham muito com o visual e o lúdico 
ajudaria muito na execução de tarefas 
• Sim, pois facilitaria na compreensão do aluno 
• Com certeza. Seria mais interessante aulas com mais brincadeiras, pois despertaria a 
curiosidade e consequentemente se interessariam mais pelas atividades propostas 
• Através do lúdico o autista não só tem mais facilidade em aprender como também em 
se socializar. É indispensável o uso do lúdico como uma ferramenta para dar aula. 
• Sim. Através do lúdico eles mostram maior interesse nas atividades. 
• Sim, a busca por uma aula mais dinâmica contribui para uma aprendizagem mais 
eficaz. O autista precisa de uma atenção especial que consiste em aulas com jogos e 
brincadeiras que desperte a imaginação ea criatividade. Para alfabetizar um autista é 
preciso analisar quais são suas maiores dificuldades e procurar adaptar a aula de 
maneira que ele possa acompanhar. O lúdico é indispensável para que a alfabetização 
aconteça. 
 
23 
 
 
APÊNDICES 
 
Apêndice A 
 
Entrevistas com as professoras 
1- Quais os métodos que você mais utiliza para alfabetizar um aluno com TEA? 
2- Quais são as maiores dificuldades em relação ao processo de alfabetização e letramento? 
3- A escola possui estrutura para atender um aluno com TEA? 
4- O fato da escola se situar numa região rural dificulta mais o acesso a materiais 
pedagógicos e recursos? 
5- Qual a sua opinião em usar o lúdico com principal ferramenta no ensino aprendizagem 
de um autista? 
 
Apêndice B 
 
Entrevista com o professor de Cananéia 
 1 – Na sua opinião, qual seria a aula lúdica mais adequada para o autista que está no início do 
processo de alfabetização. (para nível leve e moderado) 
 
2- É possível adaptar um plano de aula para um autista hiperativo? Quais estratégias usadas para 
prender a atenção do aluno? 
 
3- Quais jogos lúdicos voltados para alfabetização para autistas de grau leve e moderado indicaria 
para um profissional iniciante?

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