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IMUNOLOGIA – 25/02/2021 Antígeno é qualquer coisa, material, proteína ou elemento que é capaz de gerar uma resposta imune Pode ser fungos, bactérias (gran positivas e gran negativas), vírus, helmintos e protozoários Todos esses elementos recebem uma resposta de uma célula específica do sistema imune Independente da célula, para que ela seja capaz de reconhecer, deve ter um receptor que reconheça o PRR sempre tem uma PAMP ligada à uma PRR A resposta imune específica que vai ativar o linfócito T só acontece a partir da ativação do primeiro e o segundo sinais Célula dendrítica tem dois tipos de MHC: 1. MHC II: apresente para o TCR do linfócito CD4 Quando se tem o primeiro sinal, esse linfócito coloca para fora proteínas CD28 Essas proteínas se ligam ao B7 da célula dendrítica segundo sinal Ativação culmina com o IL-2, gerando ativação autócrina e parácrina Linfócito ativado Antígeno é uma bactéria células epiteliais, endoteliais e monócitos estão secretando, no meio, IL-1 β, IL-12 e IL-18 Dependendo da citocina envolvida, tem-se uma resposta: Th2, Th17, Tregulatória e Th1 Quem define se o linfócito, que antes era virgem (Th0), qual tipo de Th ele vai ser: citocinas secretadas e antígeno Citocinas que direcionam para onde o linfócito vai Quando se fala de bactérias, tem-se uma ativação Th1 (resposta principal) Se a célula estivesse produzindo IL-4 e IL-5, a resposta seria Th2 Ativação de outros antígenos ativam essa via 2. MHC I: via pela qual as células dendríticas recrutam linfócitos T CD8 e células NK Vírus rompe a barreira inespecífica e o neutrófilo é a primeira célula a aparecer (alguma célula NK pode aparecer também) Vírus não sobrevive na corrente sanguínea Quando uma bactéria gran positiva rompe a barreira inespecífica, de todas as células, quem aparece primeiro são os neutrófilos Primeira célula que aparece na resposta imune inespecífica Neutrófilo é específico para bactéria Pode fagocitar e destruir essa bactéria ou pode morrer Morrer é bom porque o que se tem no meio são pedacinhos de neutrófilos associados com bactérias, importante para ativar a resposta específica Aparece uma célula apresentadora de antígenos (APC) que não faz fagocitose, ela engloba o material Ao englobar o material, ela faz um processamento interno Processamento interno vai fazer com que a APC apresente um receptor para alguém, nesse caso, vai ser a célula dendrítica Célula dendrítica vai apresentar o antígeno para o linfócito (tem receptor de células T – TCR) Proteína que reconhece é a MHC (complexo de histocompatibilidade), apresenta o antígeno para o receptor de células T do linfócito T Se for um linfócito T CD4, estará sendo apresentado um MHC de classe II Vai ter um primeiro sinal Quando o linfócito T CD4 se liga ao MHC II, apresenta um proteína (CD 28) que vai interagir com uma proteína da APC (B7) Segundo sinal Primeiro e segundo sinal: linfócito TCR está ativado No ambiente, não se tem só um linfócito Após o segundo sinal, o linfócito T CD4 ativado libera a citocina IL-2 Faz ativação autócrina e parácrina Neutrófilos morrem não são específicos para vírus Sinalização para as células dendríticas Tem segundo sinal, mas não é necessário Linfócitos T CD8 e célula NK ativados Respondem contra o antígeno Essas células vão cair na circulação e vão procurar as células infectadas Quando se tem infecções por vírus ou células tumorais, essa via vai ser ativada Linfócito T CD8 secreta perforina Forma um poro na superfície da célula por onde passam granzimas e granulolisima, ativando dentro da célula as caspases (7 e 9) Célula morre por apoptose Dependendo do antígeno, há a ativação de MHC I ou MHC II Bactérias: resposta pró-inflamatória quer o recrutamento de células específicas Resposta Th1 Vírus: resposta anti-inflamatória quer anticorpos (modulado por linfócito B) Quando se tem uma infecção viral, tem-se também uma ativação de MHC II evolui para a ativação do linfócito na cascata Th2 Célula dendrítica apresenta T CD4, T C28 e B7 Libera na circulação IL-4 e IL-10 aumentam a quantidade de linfócito B e vão fazer com que esse linfócito se diferencie em plasmócito, produzindo anticorpos Linfócitos B produzem anticorpos Anticorpos dentro do plasmócito não há liberação dos anticorpos não se teve produção de uma resposta específica Cada elemento responde de uma forma diferente: Helminto: quando ele romper a barreira inespecífica, neutrófilos e eosinófilos chegarão ao local Neutrófilos vão morrer e sinalizar para as células dendríticas Eosinófilos vão liberar IL-5 (chama mais eosinófilos) vão se ligar na superfície do helminto É preciso que haja a administração de um medicamento para que se tenha a morte do helminto Quando a célula dendrítica reconhece um pedaço do antígeno, e no caso um helminto, vai apresentar via MHC II ao linfócito T CD4 ativação de T C28 e B7 Linfócito vai ser ativado liberando IL-2 Células epiteliais ao redor vão secretar IL-4 e IL-5 direcionam para que se tenha uma resposta Th2 Fungo: existem vários tipos de vírus e alguns deles auxiliam a microbiota Candída faz parte de uma barreira específica, auxiliando na resposta do organismo Microbiota é inespecífica mas ajuda permitindo que se consiga a identificação específica do antígeno No caso dos fungos, tem-se as glucanas como PUMP Quando os fungos atravessam a barreira, neutrófilos são os primeiros a chegarem alguns morrem e outros sobrevivem Neutrófilos que morrem sinalizam para a célula dendrítica, via MHC II apresentando linfócitos R CD4, TCR e CD28 Há liberação de primeiro e segundo sinal, com liberação suscetiva de IL-2 IL-2 na circulação faz ativação autócrina e parácrina Células epiteliais e endoteliais ao redor começam a secretar IL-17 evolui para uma resposta Th17, combatendo o fungo Não pode dizer que a resposta imune inata é inespecífica, mas na inespecificidade ela é específica Sem não MHC II, não se tem ativação de Th1, Th2, Th17 e Tregulatória Processo de apresentação de antígeno depende de: 1. Qual o antígeno 2. Processo de reconhecimento 3. Resposta imunológica 4. Memória 5. Desligar a resposta imune VIAS DE ENTRADA DO ANTÍGENO a. Pele b. Trato gastrointestinal c. Trato respiratório d. Direto na circulação sanguínea e vão parar no baço Antígeno sempre tenta romper o epitélio Uma vez que esse antígeno consegue romper e atravessar o epitélio, tem-se uma célula inicial (normalmente é o neutrófilo) que vai fazer com que a célula dentrítica englobe o antígeno e apresente nos órgãos linfoides secundários Para maximizar a resposta, aumenta-se os órgão linfoides secundários Local onde se tem linfócitos Ativação parácrina vai para a medula óssea Quando os antígenos entram direto na circulação sanguínea e vão parar no baço, eles podem ser destruídos mecanicamente ou vão encontrar células do sistema imune que vão responder FUNÇÃO DAS APCS APCS: células apresentadoras de antígeno Essas células podem ser: 1. Célula dendrítica 2. Macrófago 3. Célula B 4. Monócito (se for na circulação) Reconhecem o antígeno e apresentam para o linfócito T Primeiro sinal: MHC II, havendo liberação do TCR do linfócito T CD4 Liberação de IL-1 e IL-2 Célula T em atividade Macrófago ou monócito: são capazes de realizar fagocitose e destruição Precisam apresentar para a célula T efetora Terá a destruição do microrganismo Célula B: apresenta para a célula T efetora, evolui para plasmócito e vai secretar anticorpos CÉLULA DENDRÍTICA São as células mais importantes no processo de apresentação de antígenos Capazes de se estenderem para conseguir pegar o antígeno e apresentarem o linfócito T CD4 em diferentes regiões do corpo Capturam o antígeno, através de um englobamento, processa-o e migra para o linfonodo É no linfonodo que vai acontecer o processo de apresentação MHC, em seres humanos, é chamado de HLA (complexo de histocompatibilidade leucocitária) Vai apresentar pro organismo o tipo de célula MHC I está presente em todas as células do organismo MLA II é equivalente ao MHC II Encontrado, especificamente, nos linfócitos T CD4 Está presente, apenas, em células apresentadoras de antígeno ativa células T, que evoluem para as células Th (1,2,17 e regulatória) Hemácias não apresentam nenhum tipo de MHC, por serem anucleadas LOCALIZAÇÃO DOS ANTÍGENOS Modula, didaticamente, para onde vai a resposta Se tiver um choque osmótico, há liberação do antígeno no citosol e pode ser que não se tenha a apresentação dele, tenha a apresentação de um pedacinho dele As influencias da proteína do antígeno vai facilitar ou dificultar a capacidade de reconhecimento do linfócito T CD8 e T CD4 De acordo com a apresentação do antígeno, tem-se uma resposta mais específica para um lado ou para outro Modulação do antígeno PROCESSAMENTO E APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS 1. O antígeno é capturado nas vesículas intracelulares 2. Nos endossomos iniciais, as proteases endossômicas de pH neutro estão inativas 3. A acidificação das vesículas ativa as proteases que irão degradar o antígeno em fragmentos peptídicos 4. Vesículas contendo peptídeos fusionam-se com vesículas contendo as moléculas do MHC de classe II VIAS DE APRESENTAÇÃO DO ANTÍGENO Para apresentar, tem que ter um antígeno Antígeno na frente do linfócito não quer dizer nada Quando a célula apresentadora de antígenos apresenta o processo, tem-se uma resposta: CD4: Th1, Th2, Th17 e Tregulatória Célula Tregulatória: libera na circulação IL-10 IL-10 é uma citocina anti-inflamatória Desliga a ativação do neutrófilo MHC de classe II: tem uma proteína clipe (precisa ser clivada) e uma proteína HLA-DM (precisa permitir que o MHC fique vazio e possa ter antígeno dentro para apresentar ao linfócito T CD4) Pacientes com deficiência na proteína HLA-DM apresentam dificuldade em apresentar antígenos Diretamente associado ao recrutamento e ativação do linfócito T CD4 MHC de classe I: tem uma proteína TAP (auxilia a entrada da proteína dentro do retículo endoplasmático) Proteína citosólica passa por um proteossomo, onde vai ser quebrada em vários fragmentos Proteína TAP auxilia a entrada dos fragmentos dentro do retículo para que seja apresentado ao linfócito T CD8 Diretamente associado aos linfócitos T CD8 e as células NK Quando se tem uma célula infectado por vírus, ela vai ser descoberta ou vai apresentar um antígeno diferenciado Células infectadas por vírus apresentam algumas estratégias: 1. Vírus pode ser degradado e vai ser expresso via MHC I reconhecido por um TCR do TC8 2. Vírus infecta a célula e coloca para fora manose-6-fosfato célula faz isso quando está com infecção ou pronta pra morrer, havendo recrutamento de linfócitos T CD8 ou células NK quando se ligaram à manose-6- fosfato, haverá liberação de perforina para formar um poro semelhante ao que é formado pelo sistema completo granzimas e granulolisimas vão ativar as caspases 7 e 9, induzindo a morte por apoptose 3. Vírus prolifera e ativa uma proteína FAS na superfície da célula vai ser reconhecido pelo FAS ligante na superfície dos linfócitos T CD8 e células NK, induzindo a ativação de caspase 7 célula morre por apoptose Ao mesmo tempo que se ativa linfócito T CD8, pode haver a ativação de linfócito T CD4 EPÍTOPOS IMUNODOMINANTES: são antígenos que vão potencializar e facilitar o processo de identificação
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