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As oficinas pedagógicas são instrumentos poderosos para o aperfeiçoamento didático em uma escola. Trata-se de uma situação de aprendizagem aberta e dinâmica, que possibilita a inovação, a troca de experiências e a construção de conhecimentos, tanto para o educando como pra o educador, as oficinas pedagógicas são uma modalidade de processo educativo. Nela, a aprendizagem de crianças e adolescentes sobre os mais diversos conteúdos acontece de forma diferente das aulas tradicionais.
“Quem pensa em oficina, lembra logo, por associação de ideias, de troca s, peças, trabalho, conserto, reparo, criatividade, transformação, processo, montagem... São todas as ideias que compõem o significado da oficina que se constitui num espaço privilegiado de criação e descoberta” (C OR CI ONE: 19 9 4).
As oficinas pedagógicas aparecem como instrumentos de ensino, sendo qualificadas como roteiros de estudo e reflexão sobre determinado assunto, dentro d e um grupo de pessoas que busca sanar dúvidas e desenvolver um conteúdo de estudos, a questão fundamental das oficinas é inovar e transmitir os conteúdos de uma forma mais simples e descontraída, trazendo o assunto escolar para o cotidiano dos alunos. Mostrando-os que o aprender e o ensinar não são práticas mecânicas, mas sim práticas prazerosas e divertidas. 
Dentro das oficinas criam-se instrumentos onde os professores dão prosseguimento à criação de uma sequência didática, abrangendo uma prática sócia interacionista, onde os alunos reunidos pratiquem e façam constantes reflexões conjuntas sobre variados assuntos. 
Segundo Antunes (2011), as oficinas pedagógicas implicam que o acesso ao conhecimento seja construído através da instauração de metodologias que instiguem: a participação, o interesse, a autonomia, a criatividade, o desejo em conhecer e o prazer de aprender.
As atividades dividem-se em módulos, muitas vezes, adequando as atividades ao tempo que se tem disponível, aproveitando o t empo de forma dinâmica e inovadora, possibilitando a troca de experiências e construção de conhecimentos. 
Oficina é uma forma de construir conhecimento, com ênfase na ação, sem perder de vista, porém, a base teórica. Segundo Cuberes apud Vieira e Volquind (2002, p. 11), conceitua como sendo “um tempo e um espaço para aprendizagem; um processo ativo de transformação recíproca entre sujeito e objeto; um caminho com alternativas, com equilibrações que nos aproximam progressivamente do objeto a conhecer”.
A oficina é uma oportunidade de vivenciar situações concretas e significativas. Neste sentido, a metodologia da oficina muda o foco tradicional da aprendizagem que considera apenas o aspecto cognitivo, e passa a incorporar a ação e a reflexão, sendo também um espaço de aprendizagem permanente e de troca de informações e experiências diversas no cotidiano da escola. Abrangem atividades de prevalência prática e cultural, de forma extensiva e regular favorecendo a formação integral dos alunos. Proporcionam também uma dinâmica democrática, participativa e reflexiva que tem como fundamento do processo pedagógico a relação teoria-prática, sem elevar a figura do educador como único detentor dos conhecimentos.
Portanto, vimos que é de extrema importância o trabalho com as oficinas pedagógicas, no espaço educacional, pois além dele proporcionar momentos lúdicos. Com isso, também faz com que a educação seja retribuída de forma aberta e deixando os alunos, mas a vontade de expressar suas ideias. Além disso, as aulas ficam mais prazerosas e de fácil entendimento. Por fim, as oficinas pedagógicas são fundamentais para a qualidade de uma instituição de ensino. Esquematizar-se e executá-las deforma competente garante os melhores resultados para o aluno.
ANTUNES, H. S. Ser aluna, ser professora: um olhar sobre os ciclos de vida pessoal e profissional. Santa Maria: Ed. Da UFMS, 2011.
CORCIONE, D. A questão da formação de assessores, dirigentes e lideranças intermediárias Para o Movimento Popular e Sindical. Debate (coletânea de textos), CESE, v.4, n. 3, maio 1994.
VIEIRA, Elaine; VOLQUIND, Lea. Oficinas de ensino: O quê? Por quê? Como? 4. ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2002.

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