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Problema 1 de tutoria- Módulo 1

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CONCLUSÕES SOBRE OS OBJETIVOS
1. APRESENTAR A EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO MÉDICO
REZENDE, JM. À sombra do plátano: crônicas de história da medicina [online]. São Paulo: Editora Unifesp, 2009. Os construtores da moderna medicina. pp. 181-200. ISBN 978-85-61673-63-5. Available from SciELO Books .
No século 16,
 Andreas Vesalius , Com base na dissecção de cadáveres, demonstrou todos os erros de anatomia cometidos por Galeno, que se baseava na dissecção de animais, uma vez que era proibida a dissecção de corpos humanos no Império Romano. Aos 29 anos de idade publicou sua monumental obra intitulada De humanis corporis fabrica (A Estrutura do Corpo Humano), que lhe deu um lugar de destaque na História da Medicina e lhe valeu a ira dos seus contemporâneos, os quais não aceitavam que Galeno houvesse errado. Vesalius dissecava pessoalmente os cadáveres, o que não era costume entre os professsores de anatomia. 
Assistiam a dissecção feita por auxiliares, geralmente cirurgiões-barbeiros, e comentavam o que se encontrava nos livros de Galeno. Em uma das sessões públicas de dissecção, Vesalius foi advertido de que uma de suas afirmações estava em desacordo com Galeno, ao que ele replicou que, nesse caso, o erro era de Galeno.
No século 17, 
William Harvey era natural da Inglaterra, onde realizou a maior descoberta do século, que foi a da circulação do sangue. Até então prevalecia o modelo proposto por Galeno para a irrigação sanguínea dos órgãos, segundo o qual o sangue difundia-se a todo o corpo pelas veias, regressando ao coração pela mesma via. As artérias se destinavam a conduzir o ar dos pulmões, de mistura com uma menor quantidade de sangue que passava do ventrículo direito ao esquerdo através de poros existentes no septo interventricular. Tais poros, na verdade, não existiam, como provou Vesalius.
Por meio da vivissecção( é a prática de utilizar um animal vivo com o propósito de realizar estudos) Harvey constatou que o coração se contrai durante a sístole, expulsando o sangue dos ventrículos em direção à aorta e à artéria pulmonar e dilata-se durante a diástole, recebendo o sangue da veia cava e da veia pulmonar. Calculou a quantidade de sangue ejetada em cada sístole e concluiu matematicamente que a movimentação ininterrupta de tão grande quantidade de sangue só seria possível se o sangue circulasse através das artérias até os tecidos e retornasse pelas veias ao coração. Como os capilares ainda eram desconhecidos, Harvey admitiu a existência de anastomoses arteriovenosas ou simplesmente a passagem do sangue através de porosidades nos tecidos.
2. Associar a prática médica antiga com a atual 
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1332097453Anamnese.pdf
Examinando pacientes - A ANAMNESE Ivan da Costa Barros -2004- - 15/04/04 1 A HISTÓRIA CLÍNICA Prof. Ivan da Costa Barros
O interrogatório de pacientes (anamnese) é um método adotado desde a Grécia Clássica; com Hipócrates, há 2.500 anos. Foi ele o introdutor da anamnese como etapa inicial do exame médico tal prática já visava naquela ocasião, aliviar o sofrimento das pessoas enfermas.
Mas, foi apenas no último século, que a anamnese e o exame físico, nos moldes que conhecemos, foram recomendados com interesse diagnóstico. Embora os termos “ sinal / sintoma ” também sejam conhecidos dos médicos desde a Antigüidade, foi somente no século XIX, que tornou-se claro o seu caráter respectivamente, objetivo e subjetivo. Até esta ocasião os diagnósticos eram completamente empíricos e baseados nas crenças gregas de que toda doença era um simples desequilíbrio entre os quatro humores.
Vários fatos marcantes contribuíram para o avanço da medicina; destacamos entre eles: Herophilus da Alexandria (335-280 a. C) no Século IV propõe um método de medir a freqüência do pulso.
No século XVII os médicos raramente examinavam seus pacientes diretamente, fundamentando suas hipóteses numa história colhida, em geral, por um assistente.
Avanços espetaculares nas ciências básicas (fisiologia, patologia, farmacologia e microbiologia) observadas no final do século XIX promoveram o desenvolvimento de novas estratégias clínico - laboratoriais que, associados aos novos métodos de imagem, impulsionaram a medicina que hoje conhecemos e praticamos. Lembramos finalmente que este método atual de abordagem diagnóstica, que procuraremos apresentar aqui, continua fundamentado, acima de tudo, numa coleta sistemática de dados através da anamnese, associada a um exame físico cuidadoso, que engloba todos os recursos disponíveis a beira do leito (inspeção, palpação, percussão e ausculta). Para isto o médico deve ter qualidades que o permitam inspirar confiança ao paciente e que a nosso ver não se afastam muito de conceitos antigos como os de Confúcio ( 202a .C ) que destaca em “Analectos” a BENEVOLÊNCIA, a MODERAÇÃO , a HARMONIA COM A NATUREZA, a PIEDADE e o AJUSTAMENTO DE NOMES como alguns princípios da qualidade humana.
3. Discorrer sobre os planos anatômicos 
são planos hipotéticos usados para dividir o corpo humano de forma a descrever a localização de estruturas ou a direção dos movimentos. 
 As descrições anatômicas baseiam-se em quatro planos imaginários (mediano, sagital, frontal e transverso) que cruzam o corpo na posição anatômica.
Os planos transversos são planos horizontais que atravessam o corpo formando ângulos retos com os planos mediano e frontal, dividindo o corpo em partes superior e inferior. Os radiologistas referem-se aos planos transversos como transaxiais, que costumam ser abreviados como planos axiais.
A parte superior é chamada de cranial e a inferior de caudal 
O eixo pode ser longitudinal ou vertical 
Como o número de planos sagitais, frontais e transversos é ilimitado, é necessário empregar um ponto de referência (geralmente um ponto visível ou palpável ou um nível vertebral) para identificar a localização ou o nível do plano, como “plano transverso através do umbigo”
Os anatomistas fazem cortes do corpo e de suas partes anatomicamente e os clínicos empregam tecnologias de imagem planar, como a tomografia computadorizada (TC), para descrever e exibir estruturas internas.
4. Descrever quais são os atos específicos dos médicos 
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DA PARAÍBA
http://www.periciamedicadf.com.br/publicacoes/manual_prescricao_medica.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/premio_medica/pdfs/trabalhos/mencoes/januaria_ramos_trabalho_completo.pdf
O ato médico deve ser definido como todo procedimento da competência e responsabilidade exclusivas do médico no exercício de sua profissão, em benefício do ser humano individualmente ou da sociedade como um todo, visando à preservação da saúde, à prevenção das doenças, à identificação dos estados mórbidos, ao tratamento e à reabilitação do enfermo.
O ato médico consiste basicamente na formulação do diagnóstico e na instituição do tratamento mais indicado para o paciente.
O ato médico, tal como foi conceituado, não deve confundir-se com os procedimentos de outros profissionais que atuam na área de saúde, sejam de nível médio ou superior. O médico se distingue dos demais profissionais da área de saúde por sua formação acadêmica de maior amplitude e abrangência, que o capacita a ter uma visão global do organismo humano em sua totalidade, desde a sua estrutura anatômica ao funcionamento dos diferentes órgãos
Deve-se ainda considerar ato médico específico todo procedimento que, mesmo não realizado necessariamente pelo médico, pressupõe de forma absoluta sua responsabilidade e supervisão.
A realização do ato médico se completa com a prescrição médica. O seguimento dos princípios básicos do relacionamento médico-paciente transmite ao paciente segurança e consequentemente adesão à prescrição médica. É necessário transparência na prescrição, com esclarecimentos e disponibilidade do profissional diante de possíveis reações adversas. A falta de conhecimento sobre os medicamentos coloca em risco a saúde do paciente e a credibilidade do profissional.
Ter acesso à assistência médica e a medicamentosnão implica necessariamente em melhores condições de saúde ou qualidade de vida, pois os maus hábitos prescritivos, as falhas na dispensação, a automedicação inadequada podem levar a tratamentos ineficazes e pouco seguros. No entanto, é evidente que a possibilidade de receber o tratamento adequado, conforme e quando necessário, reduz a incidência de agravos à saúde, bem como a mortalidade para muitas doenças

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