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INFUENZA = GRIPE AGENTE ETIOLÓGICO ➢ Familia → Orthomyxiviridae ➢ Capsídeo helicoidal ➢ Vírus envelopado ➢ RNA fita simples negativa, segmentado → ➢ 8 fragmentos de RNA no interior da partícula → GRANDE PROBLEMA ➢ RNA → Fácil mutação ➢ 3 GRANDES TIPOS → A, B (humanos) e C (humanos e suínos) ➢ TIPO A → Acomete suínos, equinos, humanos, aves e mamíferos marinhos → grande problema é que passa de uma espécie para outra ➢ H1N1 → Cepa do tipo A ➢ Proteínas de Envelope: ➢ H → Hemaglutinina → adesão a célula ➢ N → Neuroaminidase → liberação da célula ➢ Com essas proteínas consegue caracterizar, classificar qual é o vírus do tipo A ➢ Identificação de estirpes e caracterização de quais hospedeiros o vírus pode infectar EVOLUÇÃO GENÉTICA DRIFT ANTIGÊNICO ➢ Eventos pontuais → Conforme o vírus infecta e se multiplica na célula, surgem as mutações pontuais, mudança nos fragmentos de RNA da partícula ➢ EVENTUALMENTE → Pode ter o acumulo das mutações ou ocorrem em locais de importância do material genético, e assim podem ter alteração em H e N ➢ Demorado e faz parte do ciclo normal do vírus SHIFT ANTIGÊNICO ➢ É quando tem 2 moléculas virais (2 influenzas tipo A) de espécies diferentes, se encontram em um hospedeiro distinto → exemplo: 1 de ave e 1 de humano se encontram em suíno → há troca de pedaços de RNA entre esses vírus e ocorre o surgimento de um novo vírus ➢ É a troca de fragmentos de RNA entre os vírus ➢ Os suínos possibilitam essa “mistura” dos vírus para surgir um novo vírus IMPORTANTE → Controlar os animais que entram em granjas dos suínos, contato com outros animais, pensando na ocorrência de shift Riscos à saúde humana!!!! HISTÓRICO ➢ H1N1 → ultimo vírus reconhecido, e foi considerada uma pandemia Nicole Sandaniel – 5º Semestre ➢ Cepas de estirpes de influenza que realizam o shift, fornecem maior risco para a saúde humana ➢ É mais perigoso porque o organismo dos animais está acostumado com uma determinada cepa, e quando ocorre o shift, o organismo não reconhece causando uma forma grave da doença INFLUENZA AVIÁRIA ➢ BAIXA patogenicidade → não há mortalidade significativa ➢ ALTA patogenicidade → mais de 50% de mortalidade das aves e espécies infectadas ➢ MONITORAMENTO DOS 2 TIPOS ➢ Influenza de baixa patogenicidade circulando nas aves silvestres e conforme vai infectando outras espécies de aves, pode se tornar um influenza de alta patogenicidade, principalmente em aves comerciais ➢ H5N1 e H7N9 → Estirpes de alta patogenicidade, mais relevantes dos últimos 5 anos ➢ HEMAGLUTININA → 5 e 7 estão mais associadas a estirpes de alta patogenicidade INFLUENZA DE ALTA PATOGENICIDADE → OIE ➢ IPIV → Índice de patogenicidade intravascular ➢ Inoculação da suspeita do vírus em aves, de forma endovenosa, a partir da suspeita inoculada em ovos ➢ Observação das aves por 10 dias ➢ Para confirmar a estirpe de alta patogenicidade, deve ter mortalidade de 75% das aves ➢ H5N1 → Surgimento em grandes produções de frangos das regiões asiáticas e o inicio da transmissão para os seres humanos ocorreu entre os trabalhadores dessas granjas, como tratadores, manipuladores e acabou se espalhando → ALTA MORTALIDADE!! ➢ H5N1 e H7N9 → Ainda estão restritos a aves e não conseguiram se adaptar aos seres humanos EPIDEMIOLOGIA ➢ HOSPEDEIROS ➢ Naturais → mais de 100 espécies de aves, domesticas ou silvestres → cuidado com PATOS ➢ AVES AQUATICAS → são reservatórios naturais ➢ Os patos e as aves aquáticas chamam atenção porque desenvolvem a doença de forma assintomática e são portadores, ou seja, disseminam a doença ➢ IMPORTANTE → Controlar esses animais, principalmente o contato com os animais de produção ➢ TRANSMISSÃO: ➢ O vírus tem tropismo por TGI e respiratório ➢ Eliminam o vírus por secreções respiratória e fezes ➢ DIRETA → Aves – aves, contato com as secreções que contaminam o ambiente ➢ INDIRETA → importante, humanos são os principais transmissores, com equipamentos, roupas, pela alimentação ➢ PERIÍODO DE INCUBAÇÃO → Rápido, principalmente em estirpes de alta patogenicidade ➢ Aves migratórias → podem fazer migração intercontinental, principalmente aves vindas de américa do norte que procuram locais mais quentes para os filhotes ➢ COMPORTAMENTO VIRAL ➢ Inativado em 24 horas por ser envelopado ➢ É estável nas fezes por 4 dias, então precisa ter uma excelente higienização das instalações e desinfecção do galpão ➢ NO BRASIL → Livre = EXÓTICA ➢ Deve se preocupar para que não tenha a instalação da doença no país, principalmente com monitoramento ➢ Comprovando que é um país livre, consegue agregar valor no mercado PATOGENIA ➢ PE → Via respiratória e digestiva ➢ Tem tropismo por células do sistema respiratório e enterócitos ➢ 2 quadros → respiratório e entérico ➢ A variação da lesão é de acordo com as cepas que estão infectando essas aves ➢ Cepas de alta patogenicidade → podem causar hemorragia!!! SINAIS CLÍNICOS ➢ Variação da intensidade dos sinais clínicos e também da mortalidade de acordo com a estirpe e idade do animal ➢ Quadro respiratório → secreção ocular e nasal ➢ Edema de cabeça e crista ➢ Crista e barbela ficam cianóticos e também em coxim plantar ➢ Hemorragias → em cepas de alta patogenicidade → animais apresentam pneumonia significativa e petéquias em outros órgãos ➢ MORTALIDADE!!! ➢ Estirpes de baixa patogenicidade: ➢ Alteração na produção de ovos, tanto qualidade quanto quantidade ➢ Diarreia pela entrada e multiplicação em enterócitos ➢ LESÕES MACROSCÓPICAS: ➢ Em sistema respiratório → relacionadas a secreção ➢ Acúmulos em seios paranasais → podem evoluir para secreção mucopurulenta ➢ Acumulo em traqueia ➢ Sacos aéreos → aerosaculite → inicio de inflamação e ficam espessos ➢ São responsáveis pela mudança de pressão para a respiração, por isso quando enchem de secreção compromete essa troca de pressão, dificultando a respiração do animal DIAGNÓSTICO ➢ PRESUNTIVO → Histórico, sinais clínicos e lesões, e a mortalidades dos animais ➢ NÃO há sinais patognomônicos ➢ Cianose → é a falta de oxigênio, por isso os apêndices ficam roxos, porém não é um sinal só da influenza ➢ DEFINITIVO ➢ Por isolamento e identificação do vírus ➢ Possível também por RT-PCR ➢ MATERIAIS ➢ Podem ser amostras individuais ou conjunto de tecidos como pulmão, traqueia, sacos aéreos, baço, intestino e fígado ➢ Pode utilizar as secreções respiratórias ➢ Animais vivos → suabe ocular, traqueia (via oral) e cloaca (pela eliminação nas fezes) ➢ ISOLAMENTO ➢ Inoculação em ovos embrionários, principalmente na membrana cório- alantóide ➢ SOROLOGIA ➢ HI → Inibição da hemaglutinina → busca pelo vírus direto ou por anticorpos específicos → mais barato!! ➢ Elisa ➢ Neutralização viral CONTROLE E PREVENÇÃO ➢ Não há tratamento para aves ➢ Humanos tem tratamento com antiviral controlado por receita ➢ Vacinação em aves é PROIBIDA → como nunca teve a doença no país, não vacinam para não correr o risco de confundir a resposta vacinal com a resposta de infecção ➢ NOTIFICAÇÃO → não são todos laboratórios que realizam o exame e o monitoramento ➢ PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE → isolamento da granja, proibir entrada de animais diferentes, controle de cama, ração, diminuindo a possibilidade de entrada do patógeno no local ➢ PNSA → Junto da Newcastle ➢ Vigilância epidemiológica ➢ Monitoria de aves migratórias ➢ Quarentena e monitoramento de aves importadas, pensando no material genético ➢ O Brasil consegue controlar muito a entrada da doença e também tem o clima quente e seco em diversas regiões que facilitam a inativação do vírus, além disso, há pouca migração de aves e as que migram para o Brasil são de locais que estãolivres da doença.
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