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salmonella

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Aula 3  salmonella 1
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Aula 3 - salmonella 
Dia da semana
Disciplina 📔 Doença dos suínos
Gênero Salmonella 
S. Typhimurium
S. Cholerasuis - não é zoonose, específico de su
outros sorovares - não possuem importância clínica p os suínos, mas sim como 
zoonose
mundialmente distribuído
fases afetadas: Thyphimurium - creche e terminação é mais frequente, mas pode ocorrer 
em todas fases - quadro de diarreia; Cholerasuis - animais adultos - quadro de septicemia 
para ambos agentes, os animais ficam portadores do patógeno - alta taxa de excreção nas 
fezes por período longo - bac replica no intestino
S. T. - linfonodos mesentéricos, tonsila, ceco ou fezes; eliminação nas fezes 4-7m
S. C. - não tem período de eliminação determinado
Outras salmonellas - aumento da taxa de excreção de Salmonella sp após o estresse - 
risco de contaminação da carcaça 
a sugestão é sempre tratar o lote, pois a apresentação da doença é imprevisível 
desequilíbrio da microbiota ou condições estressantes - viremia e eliminação nas fezes
pode evoluir de forma aguda/septicêmica (S.C.; cianose de extremidades e abd) ou forma 
crônica/enterocolítica (S. T.)
hiperplasia de placas de peyer (?) - normalmente aparece na salmonella; são pontos 
brancacentos na parede externa dos intestinos
botões pestosos/úlceras nas placas de peyer/tifocolite necrótica supurativa - necrose e 
úlceras na parede da luz do órgão; fibrina 
nos casos mais graves pode ter hematoquezia 
https://www.notion.so/Doen-a-dos-su-nos-e520ed6889ae49ccb4222bf77e9d1584?pvs=21
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Aula 3  salmonella 2
diarreia intermitente é mais clássico que hematoquezia 
se houver úlceras na ampola retal pode fibrosas e perder elasticidade → leva a 
megacólon e/ou obstrução por fezes 
Disenteria suína - Brachyspira hyodysenteriae
distribuição mundial
animais normalmente se infectam através das mães - transmissão horizontal pelas fezes
afeta animais de 15-70kg normalmente - recria ou fase final da creche e terminação
morbidade 30-40% e mortalidade 5-30%
enterocolite/tifocolite necrofibrinosa hemorrágica 
grande qt de sangue na diarreia - hematoquezia 
desidratação, emagrecimento e morte
placas fibrinosas longitudinais no intestino - arranhões de gato
macro - enterite muco-hemorrágica ou fibrinohemorrágica limitada à reg íleo-cecal; 
sangue e tec necrosado nas fezes
micro: prolongamento das criptas como tentativa de sobrepor da descamação e necrose 
dos enterócitos 
má inflamação e inflamação
Colite espiroquetal - Brachyspira spp
animais no início do cresc - 20-40kg
transmissão fecal/oral e fômites 
descamação de enterócitos
subtilisina - aumenta a taxa de descamação dos enterócitos apesar de não causar necrose 
nos mesmos
quando essa bac consegue se aderir à sup dos enterócitos faz com que diminua a 
capacidade de absorção 
citotoxina + enterotoxina 
ceco e cólon afetados 
Aula 3  salmonella 3
má abs e hipersecreção 
diarreia pastosa a semilíquida semelhante a cimento fresco - acinzentada
heterogenicidade do plantel 
exsudato fibrino necrótico
erosões superficiais 
histo: hiperplasia de cél caliciformes, alongamento da coluna das criptas, colite ulcerativa 
catarral multifocal ou focalmente extensa
espessamento da parede intestinal, muco, infiltrado inflamatório em mucosa e submucosa 
- focal a focalmente extensa 
pode ter sangue nas fezes, mas é mais difícil acontecer 
Lawsonia intracelularis - está no grupo das espiroquetas
complexo enteropatia proliferativa
distribuição mundial
animais suscetíveis - final de creche/crescimento e terminação; eventualmente animais 
adultos
transmissão - fezes contaminadas
penetra no ápice nos enterócitos, primariamente na região do íleo → multiplicação bac, 
rompimento dos enterócitos e infecção de novos enterócitos
indução de resposta inflamatória por lise de enterócitos - pode gerar quadro agudo (que 
não é tão frequente; gera alta mortalidade; diarreia sanguinolenta) ou crônico (hiperplasia 
de criptas e alongamento para tentar repor os enterócitos - adenomatose intestinal; 
diarreia aquosa marrom, sem sangue)
agudo - íleo com aspecto de mangueira - intestino repleto de sangue, edema e congestão 
de mesentério, mucosa ulcerada e recoberta por conteúdo fibrinohemorrágico e sangue 
coagulado 
espessamento de parede é no crônico, no agudo só inflamação - a parede não aumenta 
exacerbadamente; agudo - aspecto cerebroide na parede do lúmen do íleo
Aula 3  salmonella 4
diferencial: disenteria su, úlcera gástrica, torção mesentério, colite espiroquetal, 
salmonelose, colibacilose, lawsonia/ileíte 
confirmatório - pcr 
aminoglicosídeos, macrolídeos - trat 
exceto salmonella, os demais normalmente respondem bem ao trat
mortes súbitas são problema mesmo se entrar com tratamento 
lawsonia e salmonella tem vacina

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