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Aula 2  doença de newcastle 1
Aula 2 - doença de newcastle 
Dia da semana
Disciplina 📔 Doenças das aves domésticas
DOENÇA DE NEWCASTLE
Enfermidade infecciosa viral aguda e altamente contagiosa
Difusão rápida - P.I. variável de 2 a 15 dias;
Endêmica em algumas partes do mundo;
Parte da lista A do código zoossanitário (OIE);
Infecta aves domésticas e selvagens;
Sinais respiratórios, digestivos, nervosos e pode causar mortalidade elevada;
Infecta aves de qualquer idade;
Peste aviária ou Pneumo-encefalite;
Zoonose;
parte da lista A do código zoossanitário 
infecta aves domésticas e selvagens 
sinais respiratórios, digestivos, nervosos e pode causar mortalidade elevada
muito contagioso - se aves de produção apresentarem, deverão ser todas abatidas
doença de newcastle/peste aviária/pneumo-encefalite cursa como a gripe aviária - 
clínica muito parecida 
alteração em ovos - casca muito fina, sem pigmentação - sinais 
zoonose - muito em pessoas que coletam e manipulam o material em laboratório ou 
pessoas que vacinam as aves; pessoas que trabalham em abatedouro ou que ingerem 
carne de frango não são infectadas
https://www.notion.so/Doen-as-das-aves-dom-sticas-afe703a3ff0c4497a4b70dd3d3ec5c88?pvs=21
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etiologia DNC
f paramyxoviridae 
subf paramyxovirinae 
g avulavirus 
sorotipo APMV-1 (paramixovirus aviário sorotipo 1)
vírus RNA não segmentado (?)- capacidade de mutação muito grande 
apresenta apenas um sorotipo porém com diferentes patótipos 
vírus envelopados 
inativação
luz solar ou UV 
oxidação
sensível a solventes orgânicos - éter 
desinfetantes - formalina, fenol, betalactona
pH ácido 
T: 56°C 3h ou 60°C 30’
sobrevivência fora do hospedeiro 
penugem - 37° 87d
superfície ovos - 126d
aviários - 253d 
órgãos de aves - 37° 125d
congelamento - 6m a 2a
sobrevive por longos períodos a T ambiente quando protegidos por excretas 
sobrevivência em moscas: mantém o vírus e transporta; não acontece replicação; 
persistência no intestino de moscas até 4d, dependendo da dose infectiva
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apresentação dos patótipos 
Velogênico Viscerotrópico (VV)
Altamente patogênico com lesões hemorrágicas no trato digestivo e respiratório 
- alta mortalidade;
Velogênico Neurotrópico (NV)
Lesões no trato respiratório e SN - alta mortalidade; Lesões intestinais ausentes;
mesogênico
Infecção respiratória aguda (branda); ocasionalmente sinais nervosos - baixa a 
moderada mortalidade;
Lentogênico
Infecção respiratória suave ou inaparente - cepa mais utilizada em vacinas - 
raramente causa mortalidade; Pode haver complicação devido a infecções 
secundárias.
Entérico assintomático
Cepa virulentas que replica no trato gastrointestinal, causando infecção entérica 
subclínica;
espécies susceptíveis 
galinhas/frangos e perus - espécie doméstica mais suscetível
patos e gansos: são muito resistentes ao aparecimento de lesões e mortalidade - 
portador assintomático
pássaros - aves aquáticas são mais resistentes; psitacídeos infectados - carreadores - 
podem excretar vírus virulento intermitentemente por mais de 1 ano
répteis - já foi isolado causando a morte, mas normalmente não transmitem p 
galinhas
homem - zoonose, conjuntivite/dor no corpo/secreção nasal - vacinadores, 
laboratório 
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transmissão 
contato direto - excreção do vírus - aerossóis trato resp, fezes TGI (água, ração), 
fômites contaminados 
contato indireto - vetores mecânicos (roedores, artrópodes, aves silvestres), comida, 
água, utensílios, roupas, sapatos, veículos 
incubação
2-15d; mortalidade ocorre em até 15d em galinhas
patogenia 
via resp e digestiva 
TODs: epitélio tráqueobronquial, tec linfóide intestinal e SNC 
as causas de mortalidade são lesões no SNC, resp agudas, hemorragias digestivas 
associadas a diarreia e desidratação 
as lesões macro e micro podem não existir; se existirem, não serão específicas da 
doença; deve ser enviado p laboratório credenciado se houver suspeita (eles fazem a 
coleta e eliminação do lote se preciso)
sinais clínicos
sinais gerais: anorexia, depressão, lacrimejamento, conjuntivite, diarreia esverdeada 
e ou hemorrágica (mesma carac de coccidiose/eimeria), redução de crescimento e 
queda de postura/qualidade do ovo (ovos sem casca, com casca mole ou rugosa), 
posição anormal da cabeça e pescoço - vira ao contrário e aponta bico p cima 
sinais resp: descarga nasal, rinite, estertores, dispneia
sinais nervosos: ataxia, paresia, convulsões, paralisia de pernas e asas, tremores, 
opistótono, comportamento anormal
perus: sinais clínicos mais severos que em frangos; morrem mais rápido
formas clínicas - vírus de baixa 
enfermidade resp de apresentação súbita e rápida patogenicidade disseminação
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dispneia
curso enfermidade: 10-14d
baixo rendimento produtivo 
lesões de sacos aéreos semelhantes a outras infecções complicantes como E. coli
infecções c cepas virulentas DNC velogênica/viscerotrópica
conjuntivite 
dispneia 
sinais resp severos
edema subcutâneo de face - celulite 
diarreia 
alta mortalidade
FALTOU 
lesões macro 
lesões hemorrágicas nos órgãos
petéquiase equimoses na mucosa do pró-ventrículo - úlceras em botão 
edema, hemorragia, degeneração dos ovários
exsudato catarral ou mucoso na laringe e traqueia, congestão e hemorragia
sacos aéreos - conteúdo catarral ou mucoso 
baço mosqueado indicando necrose multifocal (noz moscada; área clara necrose e 
escura área normal)
hemorratgia e necrose das tonsilas cecais 
lesões microscópicas 
necrose associada à hemorragias em tec afetados 
inclusões intracelulares citoplasmáticas e nucleares 
traqueia - hiperplasia da mucosa com corpúsculos celulares 
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infiltrado de cél linfocitárias 
SNC - encefalomielite - glicose extensa e astrocitose em cerebelo 
diagnóstico 
clínica, lesões - suspeita, sem confirmação
laboratorial - swab traqueia e cloaca - isolamento
swab oronasais, órgãos e fezes (aves mortas) - PCR 
soro - sorologia - ELISA - inibição da hemaglutinação 
IDENTIFICACÃO DO AGENTE - CULTURA VIRAL
Inoculação em ovos embrionados SPF (9-11d);
0,1 a 0,3 ml de suspensão viral - inocular na cavidade alantoide de, no mínimo, cinco 
ovos SPF embrionados de 9-11 dias de incubação.
Após a inoculação os ovos devem ser incubados a 35-37°C por um periodo de 4 a
7 dias.
O material suspeito somente pode ser considerado negativo após 3 passagens 
consecutivas em ovos SPF e em todas elas não observar atividade hemaglutinante;
Velogênica: mortalidade em menos de 60 horas;
Mesogênica: mortalidade entre 60 e 90 horas;
Lentogênicos e entéricos: mais que 90 h ou não
causam mortalidade
Diagnóstico
Sorológico - em locais onde não se utiliza vacinação de DN
INIBIÇÃO DA HEMAGLUTINAÇÃO - HI
É usada como medida quantitativa da resposta sorológica;
99% de segurança, onde é positivo com título de
1:16 ou 1:8;
ELISA - detecção de anticorpos;
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diferenciais 
influenza aviária
bronquite infecciosa 
laringotraqueíte infecciosa 
coriza infecciosa
micoplasmose 
encefalomielite 
Profilaxia sanitária
Notificação imediata;
Isolamento dos focos - Veterinário oficial;
Destino das aves mortas, infectadas e das expostas à infecção (portadoras);
Limpeza e desinfecção dos locais;
Controle de pragas;
Controle de trânsito de pessoas;
VACINAÇÃO
Vacina matrizes e poedeiras;
Não vacinar frangos de corte;
Brasil: Vacinas vivas-> amostras - Lentogênicas e entéricas assintomáticas;
Amostras utilizadas:
Hitchner B1; La Sota (não pode ser usada na primeira vacinação pois causa reações mais 
fortes - animais tendem a ter sinais resp); Clone 30; Ulster C2 e VG-
GA - lentogênicas 
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Aplicação: via água; aerossolou ocular;
VACINAÇÃO
Esquema básico adotado no BR para vacinação na postura:
Uma dose cepa B1, 7 a 10 dias de vida e mais duas doses da cepa La sota na recria;
Segue com vacina inativada entre a 14a e 15a
semanas de idade;
Revacinação na produção com intervalos de 90 a
120 dias;
Instrução normativa n° 32, de 13 de maio de 2002
Aprova as Normas Técnicas de Vigilância para Doença de Newcastle e Influenza Aviária, 
e de controle e erradicação a serem aplicadas à
Doença de Newcastle:
NOTIFICAÇÃO IMEDIATA DE QUALQUER CASO SUSPEITO DA DOENCA
Assistência aos focos, medidas de desinfecção, sacrifício sanitário, vazio samitário, 
vacinação dos plantéis ou esquemas emergenciais
Controle e fiscalização de animais suscetíveis, interdição da propriedade e remessa de 
material à laboratórios da rede oficial.

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