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Aula 1 Cirurgia ( estagio II) Princípios da Oportunidade Efetuar a prévia avaliação das condições da saúde local e sistêmica do paciente pelas interferências sobre a nossa atuação profissional. Avaliar as repercussões que a terapêutica proposta possa ter agravado as condições, já não normais, da saúde sistêmica. Histórico Edwin Smith (1600 a.C) – Mais antigos escritos médicos cirúrgicos. Galeno (II séc. de. C) - Concepção humoral das enfermidades. AmbroiseParė (sec. XVI)- Precursor da cirurgia moderna. Joseph Lister(1827) – Iniciador da cirurgia anti-séptica (campos, ácido fenico e fervura). Ele já imaginava que tinha algo nos pacientes que eram as bactérias. William Morton (1846) – Primeira cirurgia sob anestesia geral (éter). William Halsted (séc. XIX-XX) – Introduziu luvas de borracha nos atos cirúrgicos. Séc. XX- Pleno desenvolvimento da cirurgia. A cirurgia contemporânea é muito recente. A técnica cirúrgica é quem vai reger o procedimento cirúrgico. O procedimento não é feito de forma aleatória imaginar e fazer, não. Essa técnica ela foi pensada, descrita, utilizada por várias pessoas e deu certo, foi feito pesquisas para isso. Essa técnica tem que ser seguida, por exemplo, técnica de marsupialização, é uma técnica pensada que tem que seguir os passos e regras. Se ele pedir para descrever a técnica de masupializacao para tal paciente, você descreve a técnica a seqüência que você quer desde anestesia, pulsão do paciente, a incisão e do retalho que você vai querer o meio que foi usado para fazer o procedimento. Dessa técnica de diagnóstico pode existir várias técnicas, para chegar no mesmo objetivo, mas tem que ser conhecida por todos. Exemplo: tem uma paciente com uma lesão endodontica periapical que pode ser tratado endodonticamente ou pode fazer uma vasectomia. Dentro da técnica é instituída uma tática é feito um jogo, qual meio que tenho disponível para explorar valor favorável a mim para que eu chegue ao objetivo cirúrgico. Depois que esgotar todas as opções que não for cirúrgico aí faz o cirúrgico. Todo procedimento cirúrgico e traumático, ele e arriscado, porque corre risco de infecção, hemorragia, dor. Técnica cirúrgica- é a codificação de regras que presidem a realização das intervenções cirúrgicas. Dentro da técnica temos a tática, qual meio que temos para explorar de forma favorável para que chegamos ao nosso objetivo cirúrgico. Tática cirúrgica – consiste na aplicação dos meios disponíveis ou exploração de condições favoráveis com vista à consecução de determinado objetivo cirúrgico. Por exemplo: posso cortar o alvéolo com uma broca cirúrgica, ou posso cortar esse mesmo osso com cinzel e martelo, desde que chegue ao objetivo que é cortar o alvéolo. Isso que dizer que temos várias táticas para o mesmo objetivo cirúrgico. Necessidade cirúrgica - consiste na determinação correta e segura de que para a resolução do quadro clínico apresentado pelo paciente comporta que se faça uso de recursos terapêuticos bem específicos, próprios da cirurgia. A necessidade cirúrgica ela parte do princípio que você foi seguro no seu diagnóstico definitivo e que aquilo que o paciente tem só resolve de forma cirúrgica. Na necessidade cirúrgica exclui todos os meios terapêuticos como, por exemplo, faz a endodontia pra vê se salva o dente, você vai tentar uma raspagem periodontal, faz aquilo que for menos agressivo que não seja cirúrgico primeiro, ou seja, devemos ter o não cirúrgico como primeira opção não partir logo para o cirúrgico como primeira opção, pois todo procedimento cirúrgico é traumático (arriscado). O procedimento pode ser curto e rápido mais pode ter também complicações. Mais porque todo procedimento cirúrgico é arriscado ou traumático? Porque corre risco de infecção, hemorragia tem dor. Princípios da necessidade Obter diagnóstico do quadro clínico. (Todos têm que seguir a técnica cirúrgica). Avalia a intensidade do comprometimento anátomo-funcional atingido pela doença (grau de evolução ou nível que a doença se encontra). Considerar a possibilidade de substituir a cirurgia por outra modalidade de terapêutica menos agressiva. Considerar as condições de sobrevivência do paciente no pós-operatório. Oportunidade da cirurgia “Enfatiza a importância de constatar anormalidades nas condições de saúde do paciente que possam ser interferências ao desdobramento do procedimento cirúrgico.” E avaliar as condições clínicas e locais, por exemplo, o paciente tem indicação mais ele tá com diabete descompensada, ele não vai fazer a cirurgia. A questão que falamos do paciente ASA III, não devemos operar esse paciente. O paciente tem que passar pra ASA II ou operar em ASA I. Princípios da oportunidade Efetuar a prévia avaliação das condições de saúde local e sistêmica do paciente pelas interferências sobre a nossa atuação profissional; Avaliar as repercussões que a terapêutica proposta possa ter agravado as condições, já não normais, da saúde sistêmica. Obs.! Até aqui foi falado dos princípios da cirurgia, agora vai ser abordado o assunto de assepsia. “Com o intuito de conduzir um ato cirúrgico dentro dos padrões de segurança e evitar infecções, lançamos mão dos recursos de assepsia e antissepsia.” “O ato cirúrgico que obedece a normas de sequência planejada, sobre ser benéfico ao doente, adquire solenidade e satisfaz espiritualmente aos que o realizam.” Assepsia - “É o processo ou meio para eliminar ou matar os microrganismos patogênicos de uma determinada superfície.” o Só pode fazer a assepsia dos instrumentos cirúrgicos. Não da p fazer uma assepsia no pé ou na mão. o Esterilização as superfícies dos instrumentais. Anti-sepsia- “É o conjunto de métodos empregados para impedir a proliferação de microrganismos patogênicos por determinado tempo, seja pela inativação e/ou destruição dos mesmos, sem que haja necessariamente a destruição de todas as formas viáveis.” Quando fazemos a anti-sepsia e faço o bochecho do paciente, faço a anti-sepsia extra e intra-oral eu estou impedindo por determinado tempo que esse se reproduza. Um simples bochecho evita mais de 90% das infecções. Porque a clorexidina faz com que haja uma parada na proliferação dos microrganismos. Se passou de meia hora já indicado passar clorexidina novamente. Desinfecção - É a destruição dos germes patogênicos ou inativação dos vírus, não necessariamente matando os esporos. É aplicada em pisos, paredes, superfícies de equipamentos, móveis hospitalares e de utensílios sanitários. Ela não esteriliza apenas mata alguns esporos. (Na faculdade faz com álcool 70). Sempre que trocar de paciente, tem que limpar a banca, foco, aspirador. Degermação- É a remoção ou redução das bactérias da pele, seja por meio de limpeza mecânica (sabões, detergente, e escovagens), seja por meio de agentes químicos. É uma forma de antissepsiasó que nas mãos. A Degermaçao é feita em cada dedo, começa por cada face, tem uma espoja que vem com um produto anti-séptico que é o PVPI ou a clorexidina. Faz na palma e dorso da mão aí depois joga a parte suja pra baixo do cotovelo. (20 vezes cada). Falamos da sequência do início da cirurgia porque o paciente já fez a antissepsia, o cirurgião já está de goro, máscara fez a degermaçao, aí tem o auxiliar que vai nos ajudar. As luvas cirúrgicas estéril, quando faz a degermação a mão fica limpa e não estéril. Quando faz a degermaçao tem que ter cuidado pra não tocar em nenhuma superfície. Tudo que estiver no envelope de cirurgia ele vai ter uma aba, essa aba serve para o auxiliar pegar e abrir. Quando abrir o envelope já vem orientando para cada mão. Degermação das Mãos Calçar as luvas Técnica Abrir o envelope das luvas pela extremidade. Sem tocar na mesa; Retirar a luva esquerda, segurando pelazona de segurança. o A zona de segurança porque essa zona quando for girada vai ter contato com a pele. Colocar a mão dentro da luva, deixando o punho dobrado. o Não colocar a mão aberta na luva. Com a mão esquerda, pegar a luva direita pela parte interna da dobra do punho; o Ai solta a luva, na hora que soltar a zona de segurança vai lá embaixo entrando em contato com a pele. Colocar a mão direita dentro da luva e revirar o punho desta por cima do punho do capote; Em seguida revirar o punho da luva esquerda. Mesa Cirúrgica Os instrumentos cirúrgicos devem ser dispostos sobre as mesas auxiliares em uma ordem lógica, de forma a racionalizar e tornar mais eficiente o trabalho da equipe. Na realidade ela tem uma lógica de distribuição dos instrumentos, se tem uma sequencia dos instrumentos para que tenha uma sequência lógica, como começo, meio e fim. A mesa cirúrgica é dividida em três quadrantes: Começo – Diérese - são os materiais para abertura Meio – Exérese - são os materiais para remoção Fim – Síntese- são os materiais para sutura Tem o quadrado superior e inferior da Diérese. Por exemplo, o afastadores pode ser colocado no meio da mesa, porque ele vai ser usado do começo ao fim. Coisas úteis que são usadas em toda cirurgia é colocado no meio. Como devemos nos preparar para cirurgia: Antes da luva tem que vir os capotes, o auxiliar ira abrir o kit cirúrgico. Kit cirúrgico: Duas toalhas de mão, Dois aventais (capotes) cirúrgicos um para o cirurgião e outro para o auxiliar, Um campo fenestrado, Dois protetores do refletor ( lado direito e lado esquerdo), Protetores para ser usado no aspirador, outro para o motor cirúrgico. A ANVISA pede que isso vá pra o prontuário do paciente. Estou de gorro, máscara, óculos, fiz a degermação mão está molhada pega a toalha do kit cirúrgico para secar bem os dedos, porque se não vai da muita aderência na hora de colocar a luva, depois que seca coloca a mãos como se estivesse rezando. Depois pega o avental bem em cima, o auxiliar pode pegar na aba e ele fecha, pegando com a pinça estéril. Aí agora calça as luvas, feito isso agora é à hora de montar a mesa. Nesse item o auxiliar já foi de escovar, e vai receber o jaleco dele. O cirurgião já vai colocando o protetor do foco, cuidado para não tocar com a luva no foco. A camisinha no aspirador destacável deve ser colocada, abrindo só um pouco aonde vai colocado o sugador. Tem também o protetor do motor cirúrgico, de um lado tem elástico e do outro não tem. Passa no moto e conecta. Nessa hora o paciente já está deitado, normalmente hoje em dia distribuímos a cirurgia em dois procedimentos: Pré-cirúrgico que é a anti-sepsia oral e anestesia Cirúrgico. Imagina que o paciente já tá bloqueado, ele já saiu aí o momento que você vai se organizando para iniciar o procedimento. Um erro bastante comum é adaptar a máscara. Ele aconselha a colar ela. Terminei de organizar a mesa, o paciente tá lá fora anestesiado agora chama o paciente novamente ele faz o bochecho intra-oral, faço anti-sepsia extra-oral, coloco então o campo cirúrgico. Coloca no paciente para que fique só a cabeça dele para fora. E não se esquecer de colocar os óculos de proteção no paciente. Manobras Fundamentais – aqui temos os 4 tempos cirúrgicos. Diérese Exérese Hemostasia Síntese Toda cirurgia tem que ter. Em alguns livros os principais são diérese exérese e síntese, a hemostasia em certos casos é desnecessária, a partir do momento que se faz uma infiltração com vasoconstrictor você já tá pensando em hemostasia. Você não pode fazer e nem terminar o procedimento sangrando. – Manobra cirúrgica destinada a criar uma via de acesso, através dos tecidos. É o meio onde eu vou abrir até chegar onde eu quero. Pode ser incisão de uma pele, músculo, periósteo, osso, mucosa. I - Diérese Essa manobra de via de acesso ou abertura ate chegarmos ao nosso objetivo podemos ter: Incisão o Fato de abrir, essa abertura pode ser bisturi a frio, ou tesoura, até com o dedo, com tanto que se abra. Divulsão / Descolamento o É feita com a tesoura de metzenbaum, coloca a tesoura fechada e abre. Essa tesoura é feita para divulsaoela tem as pontas e bordas arredondadas, ou seja, ela não rasga ela cliva. Ela não fura, ela corta na borda que tem que cortar só que as pontas arredondadas. Punção Secção Dilatação Serração o Serra osso O descolamento, e, por exemplo, se fez uma incisão do periósteo pegou uma espátula ou um descolador colocou embaixo do periósteo elevou soltou, isso é um descolamento do periósteo. Na hora que descola o periósteo do osso se está fazendo um descolamento muco periostal. Você vai abrir um retalho e solta aquele periósteo. Aquele periósteo uma vez que por experiência da anestesia, vai em várias áreas daquele periósteo coloca o bispo para baixo e solta o anestésico bisel para baixo já para descolar um pouco o periósteo. E na hora que coloca a espátula ele descola fácil porque se fez o descolamentoantes. Tudo isso são manobras de diérese. Incisão É o seccionamento dos tecidos moles por meio de uma lamina produzindo um ferimento inciso. Instrumentos Bisturi o Cabo de bisturi e lâmina de bisturi (bisturi frio é apenas a lamina) Bisturi elétrico o Através da corrente elétrica ele abre, ao mesmo tempo em que corta dependendo da região ele cauteriza. Tesoura Pinças de dissecção Afastadores (farabeuf, Minnesota, Austin, Bruenings). Usamos o cabo de bisturi 3, ou 7, neles vai caber as lâminas 10, 11, 12, ou 13. A 15 é a universal. Para que temos uma boa incisão devemos pensar na qualidade das incisões. Qualidade das Incisões Irrigação sanguínea do retalho Respeito à integridade tecidual Adequada visualização do campo operatório Versatilidade na amplitude Apoio do traçado em tecido ósseo sadio Às vezes a forma de fazer incisão de descolar, afastar, não pode ser com força. Quanto mais força aplicada maior o edema, maior dor, maior tempo no processo pós-operatório. Retalho: é um pedaço de tecido, na hora que faz a incisão cria um retalho. Por exemplo: Vamos imaginar que eu tenho a maxila, eu tenho um pequeno cisto para tirar, eu posso fazer vários tipos de incisão. Aí vai com a espátula e descola. Será que o retalho tem irrigação sanguínea? Tem que pensar na sobrevivência do tecido e isso quer dizer rápida cicatrização, diminuição do risco de deiscência que é abertura, o que aconteceu que aquela cirurgia abriu. Tem que saber de onde está vindo a irrigação daquele tecido. Tem que pensar na integridade do tecido, na hora que descola alguém vai ficar segurando, essa pessoa ele quem vai causar o inchaço, não pode fazer força nem tração o retalho, o afastador tem que ta no osso. Não ficar puxando tecido com afastador. Periósteo e mucosa vai inchar, osso não dói. Ter adequada visualização do campo operatório, uma incisão tem que me dá o suficiente pra mim fazer o procedimento. Você deveria ter uma incisão que pudesse aumenta-la se fosse necessário. E sempre se preocupar em manter a irrigação. Essas incisões tem que ser porque vai mudar de regiãopara região que se vai operar. Para causar necrose só se o profissional for muito ruim. Tem muita deiscência, por causa da anestesia quantidade de hematoma sangramento interno da ferida, ou porque o cirurgião apertou muito o ponto. A cirurgia tem que ser aberta para observar o que está fazendo. Apoio do traçado (incisão) em tecido ósseo sadio, por exemplo, se tem um cisto de repente esse cisto é pequeno e faz a incisão de repente se teve que tirar mais osso na hora que voltar o retalho e for suturar se teu retalho não repousar sobre osso sadio ele vai abrir. Tipos de Incisão Em envelope Newman o Essa incisãotem um alívio, esse alívio ele são sempre aberto, obliquo para fora do retalho, se ele fosse oblíquo para dentro ia cortar a vascularização dele. Todo alívio será oblíquo para fora. Partsch o Pequena incisão para um U, pequena incisão deixou até de se fazer. Wassmund o Faz a incisão só que não pega a papila interdental. Quando for fazer incisão superior tem que olhar a linha de sorriso do paciente, se ele mostra muito ou pouco. Quando faz a incisão e faz o retalho vai existir sempre em cirurgia a retração cicatricial. Por exemplo: um dente que tinha 7mm vai ter 9mm fica com dentão. Então temos que pensar se existem meios para não descolar a papila. Faz a incisão de muenbeck deixa todas as papilas inseridas pessoas que tem sorriso gengival, vai trabalhar de canino a canino. Existe uma manobra que fazemos que cortamos o periósteo bem abaixo, para deixar ele mais flexível, para fazer os pontos de sustentação aonde da um ponto para esquerda e puxa para o palato lá atrás, que é um ponto que fica só puxando o retalho para ele não subir. Porque pela própria musculatura do sorriso ele vai puxando. Em relação as incisão cuidado na região posterior, palato livrar sempre os plexos paladino, nasopalatino, paladino maior e menor. Cuidado para não lesar o nervo mentoniano. Se trabalhar perto dele não tem problema nenhum o pior é lesar. Divulsão É a interrupção da continuidade dos tecidos a partir do traçado incisional através de instrumentos atraumaticos com a finalidade de atingir os planos anatômicos mais profundos. No caso da imagem é um Descolamento mucoperiostal ou gengival eu estou soltando a gengiva abaixo do periósteo. Nessa divulsao pode usar: Rugina o Para ela pode se soltar Tesoura curva e reta (Metzenbaum, mayo) Tentacânula Sindesmotomo Obs. Ele não gosta de espátula de Molt, fala que é cortante Punção Consiste em ter o acesso ao interior de uma estrutura tecidas ou de uma cavidade com as finalidades de colher material para posterior identificação, de injetar substâncias, de aliviar tensões internas advindas de exsudação e de orientação inicial para procedimentos cirúrgicos subsequentes mais amplos como ocorre na drenagem. Resumindo – acesso ao interior de uma cavidade para que possamos colher material para estudo, que também é uma forma de Diérese. É o nosso segundo momento cirúrgico. Consiste na manobra cirúrgica na qual se remove porção ou todo de um órgão. Ela pode ser: II - Exérese Ostectomia o Corte do osso Curetagem; o Raspagem Avulsão o Remoção ou retirada Instrumentais Osteótomo Pinça goiva o Faz a osteoplastia óssea, corta o osso o deixa planificado sem pontas agudas. Cinzéis Martelo Brocas cirúrgicas Limas para osso Curetagem alveolar Elevadores Fórceps o Usamos para exodontia, cada grupo de dentes tem um determinado Fórceps. Por exemplo: o Fórceps é indicado por grupo, um 150 vai tirar de pré a pré. A diferença deles tá no formato do cabo. Ocorre quando existe a ruptura da integridade dos vasos sanguíneos com o conseqüente extravasamento do sangue para fora do leito vascular. Observa na cirurgia se tá sangrando. Classificação 1. Quanto ao caso que se origina Venosa Arterial Capilar o Terminação das artérias Com o passar do tempo vamos ter noção do sangue venoso, arterial. O sangramento do dente dentro do alvéolo ele é um sangramento do tipo capilar. Dificilmente você terá uma hemorragia dentária com grande volume. Como sabemos se é arterial, ou venosa? Pela cor e pelo pulso, ele fica espirando. Se fizer um procedimento é pega a artéria alveolar inferior dentro do canal mandibular, vai jorrar muito sangue. Hemorragia capilar, se o paciente não tiver nenhum distúrbio de coagulação. O normal que acontece, o capilar sangra, sangra se o paciente estiver dentro dos limites de coagulação sanguínea ele por si só fecha. É normal tirar o dente e sangrar, ele vai naturalmente parando. Pelo tempo e fatores da coagulação ele vai fechar.Coloca uma gaze se você não sutura. Fez uma exodontia, da um ponto X. Esse ponto serve para que? Fechar o espaço acelera na cicatrização. O espaço do dente no alvéolo vai deixar aberto, a sutura vai da Hemostasia nas bordas, vai aproximar os tecidos. Tem outra grande função que é de manter o coágulo no alvéolo para facilitar a cicatrização. Tem que entender de ferida cirúrgica. III - Hemorragia Só vai haver a cicatrização alveolar que é óssea, se eu tiver uma cicatrização alveolar partindo do meu coágulo. A partir do momento que o paciente perde o coágulo ele perdeu as primeiras etapas de cicatrização. Tem paciente que cospe muito, e chega um momento que ele vai perder tanto o coágulo que o organismo vai perder principalmente os fatores 7, 8 de coagulação e vai entrar no processo (o falou) ele não vai ter mais fibrina, o fibrinogênio não se transforma mais em fibrina e se não se transformar mais em fibrina não vai mais fazer aquela rede, o coágulo é uma grande rede e começa a partir da fibrina. Fibrinogênio, fibrina arma aquela rede e forma o coágulo, por isso que se consegue pegar o sangue por conta da fibrina, ela é uma teia, aquela fibrina é levada pelo próprio sangue circunvizinho o colágeno. O colágeno da uma resistência maior a essa fibrina que depois vê outra porta de colágeno, se transforma em epitélio, tecido conjuntivo que dá resistência. E quem tiver dentro do alvéolo se transforma em osteoblasto, e os osteoblastos vão da origem ao osso. Alveolite seca: o Alveolite (processo inflamatório do alvéolo) seca (porque perdeu o coágulo) ele perde o coágulo porque não saturou, porque cuspiu o coágulo. 2. Quanto à etapa cirúrgica Trans operatória Pós-operatória: imediata ou mediata Cuidado no distúrbio de coagulação, se o paciente tem histórico de dengue, hemofílicos, quem usa AAS esse pode levar a uma hemorragia continua, porque ele não vai coagular. Se ele não coagular nesses casos faz o que? Tem que criar meios para fazer a Hemostasia muitas vezes. Hemostasia Tem por objetivo impedir ou coíbe a hemorragia. Seja esperada ou inesperada. Podendo ser Temporária ou definitiva. Temporária: Compressão Pinçamento do vaso Garroteamento o Não se usa mais Ação farmacológica o Qual medicamento pode usar com paciente com hemorragia dento alveolar? Vasoconstrictor no local. Sistemicamente qual a medicação? Transaminde 8 em 8 horas depende da hemorragia. 90% dos casos de hemorragia são pela falta de sutura e falta de orientar o paciente. 10% o paciente tem um distúrbios na coagulação, ele tem algum problema. Tem que pedir um coagulograma, vaso constritor no local para dá uma Hemostasia, pode fazer um tipo de compressão temporário fica por 11 min que e o tempo de coagulação. Se o sangramento não parar é coisa mais grave, mais deve parar. Definitiva: Ligadura o Ligadura do alveolar inferior separa o nervo alveolar da artéria. Sangramento do alveolar inferior adeus o plexo, vai pegar e queimar os dois. Cauterização Sutura o Por obstrução pode pegar vários tecidos e amarrar Obturação Tamponamento o Nasal é uma forma de Hemostasia. Instrumentais e Materiais Pinças hemostáticas Kelly Pinças hemostáticas Crile Pinças hemostáticas Halsted Pinças hemostáticas Kocher Porta – agulhas Fios de sutura Eletrocautéricos Laser Grampos metálicos Cera óssea Gazes ou compressas Grampos servem para Hemostasia, existe também a cera óssea, a cera vem estéril coloca dentro do alvéolo ela tapa todo orifício. Se isso não resolver tem que entrar com algo sistêmico com o Transamin, faz o coagulograma vê se tem distúrbio na coagulação. Exames complementares, hemogramas nele vamos estudaro coagulograma que vamos vê as etapas do coágulo e vamos ver quando é que o paciente tá com risco de hemorragia. Toda vez que se vai fazer uma exodontia simples é necessário pedir um hemograma para o paciente? Não Se o paciente é normorreativo, jovem, adulto jovem, tá hígido no histórico dele ele não tem nada. Se for uma exodontia complexa quando e tirar o osso, maior tempo cirúrgico, perto do plexo do alveolar inferior, se tem risco de hemorragia você pede o hemograma. O paciente é cardiopata se faz a anestesia sem vaso, faz uso de anticoagulantes e você tem que fazer a exodontia dele, tem que ter Hemospon coloca no alvéolo. O Hemospon é fibrina, já é quase um coágulo. Não pode mais tirar, por exemplo, o ASS uma semana e coloca uma semana depois do procedimento ele passou 15 dias com risco de trombose. Tem que ter bisturi elétrico, cera para osso, fibrina, tem que ter algo que me oriente. O problema do sangramento no alvéolo é que ele mina para as paredes se o sangue não coagular ele só faz minar. Os aprender na aula de secção identificar uma artéria e como pinça uma artéria dá um nó nela, isolar ela, essa artéria, nervo e veia tem um calibre da artéria alveolar inferior. Quando se vai descolar o palato e seccionar o plexo paladino, antes de seccionar você liga o plexo da um nó para ele não ficar sangrando. Isso e ligadura do plexo. Consiste na aproximação das bordas dos tecidos seccionados ou ressecados, visando facilitar as fases iniciais do processo de cicatrização. Vou coloca em contato para que a haja toda a formação da rede de fibrina e toda aquela neoformação dos vasos do colágeno. Uma das coisas mais importantes da síntese é manter a imobilização desses seguimentos para que isso seja facilitado por isso que se sutura. A síntese pode ser: de tecido mole, pode ser dentária chamada odontosíntese, síntese óssea chamada se osteosíntese. A síntese e uma fixação de tecido mole e tecido duro. Instrumentais e materiais Porta agulhas (mayo, hegar, mathicu) Fios de sutura (3,0, 4,0, 5,0, 6,0) Fios de aço (0, 1,0, 2,0) Placas e parafusos Agulhas de sutura normalmente são semicircular, pequenas, existe elas com a ponta triangular essa rasga muito, com a ponta cilíndrica também corta. Existe as agulhas retas que não se usa mais. Agulhas de Sutura Curva triangular Curva Cilíndrica Retas Fios de sutura Absorvíveis Orgânicos o Categute simples; o Categute cromado Ele é um fio absorvível de origem animal de vísceras de carneiro. A maioria dos fios tem que tirar os pontos mais tem casos por ex ele nunca aconselha idoso e crianças você fazer um IV- Síntese procedimento traumático ele vai sentir o mesmo trauma para tirar o ponto. Por isso hoje tem esse fio absorvível. Sintético Monofilamentados o Poligliconado o Polidioxonone Multifilamentados o Ácido poliglicolic o poligalactina 910 (custa caro) Inabsorvíveis Orgânicos: o Seda e algodão (retém muita placa bacteriana) Sintético nylon: o Monofilamentados, o Multifilamentados (prefere 4,0, 5,0) Misto o Poliéster polipropileno Mineral o Aço (só estrutura óssea) Finalidade da sutura Impedir que permaneçam espaços vazios (espaços mortos) entre os tecidos. Manter aproximadas e imóveis as bordas da ferida, facilitando a reparação tecidual. Promover a hemostasia. Manter sobre a ferida cirúrgica apósitos medicamentosos. Cirurgia por masupializacao você tem uma rábula, abre ela remove aquela tampa e marsupializa. Se deixa aberto, como a cicatrização é por segunda intenção é aquela que vai se fechar de dentro pra fora. De primeira intenção é aquela que se abriu, fechou ele vai cicatrizar de cima para baixo. Quando se deixa as bordas abertas e vem de baixo para cima é por segunda intenção ela vem por camadas. Qualidade da sutura Sutura asséptica e atraumática Tensão adequada nos tecidos o Não pode apertar muito porque quanto mais apertado mais solta, porque a tensão do tecido vai edemaciar pelo trauma cirúrgico. Tem que ser uma tenção necessária para que se junte. O que tem apertar não é o ponto da sutura é o nó. Bordas cruentas; Posicionamento adequado do retalho Sutura por planos anatômicos O nó plano não desata. Em cirurgia faz dois pontos, dois para frente, dois para trás e um para frente, são cinco. Então você teoricamente usaria um, dois, tem que descer plano. E quando voltar faz ele contrário, um, dois. O último não precisa dá dois. Tipos de Sutura 1) Segundo a permanência Temporárias Definitiva 2) Segundo a função De coaptaçao De sustentação o Por exemplo, a oxodontia é uma sutura de sustentação o objetivo é juntar o coágulo. De sustentação e coaptação o Posso puxar tecido para ele não se retrair, usa muito isso para cirurgia de véu paladino, tem muito movimento no véu paladino, uma sutura de sustentação à distância para que a fala, aquele tecido que estava aumentando não abra. Cirurgia de língua faz isso também, porque é um músculo que a todo instante tá movimentando muito. o Sutura captonate, de donati são suturas que são de sustentação e coaptaçao, eles estão juntando o tecido mais também que evitando que com muito movimento muscular ele abre. De hemostasia o Pega além de um tecido pega um vaso que tá sangrando. 3) Segundo a técnica Descontínua (pontos isolados): Pontos simples Ponto em U (ponto donati) Ponto em X Contínua: Chuveiro ancorado (colcheiro); Continua em U 4) Segundo os planos Plano por plano Em massa 5) Segundo sua visibilidade Estética: intradermicas longitudinais - feita só na derme intradermicas com pontos separados - São suturas musculares. Ocultas Técnica de Sutura Todo instrumento que tiver dois arcos ele tem que ser usado no anelar e no polegar. Na sutura coloca a agulha perpendicular ao tecido e tem que dá a volta da agulha 180°, o punho quem da essa volta. A profundidade tem que ser a mesma que entra e sai, porque se não há um desvio, o epitélio não vai cicatrizar com o conjuntivo, vai fazer uma hipertrofia cicatricial, vai criar uma sutura feia, desnivelada e grande. Não pode entrar em um lado e sair em outro. Em uma sutura como começa a destruição dos pontos, o primeiro ponto seria no meio, depende da distancia, depois metade e metade. Nem deve ser muito, nem tão pouco o suficiente para que as bordas fiquem juntas.
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