Buscar

Aula 1 cirurgia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aula 1 Cirurgia ( estagio II) 
Princípios da Oportunidade 
 Efetuar a prévia avaliação das condições da saúde local e sistêmica do paciente pelas 
interferências sobre a nossa atuação profissional. 
 Avaliar as repercussões que a terapêutica proposta possa ter agravado as condições, já 
não normais, da saúde sistêmica. 
Histórico 
 Edwin Smith (1600 a.C) – Mais antigos escritos médicos cirúrgicos. 
 Galeno (II séc. de. C) - Concepção humoral das enfermidades. 
 AmbroiseParė (sec. XVI)- Precursor da cirurgia moderna. 
 Joseph Lister(1827) – Iniciador da cirurgia anti-séptica (campos, ácido 
fenico e fervura). Ele já imaginava que tinha algo nos pacientes que 
eram as bactérias. 
 William Morton (1846) – Primeira cirurgia sob anestesia geral (éter). 
 William Halsted (séc. XIX-XX) – Introduziu luvas de borracha nos atos 
cirúrgicos. 
 Séc. XX- Pleno desenvolvimento da cirurgia. 
A cirurgia contemporânea é muito recente. A técnica cirúrgica é quem vai reger o 
procedimento cirúrgico. O procedimento não é feito de forma aleatória imaginar e fazer, não. 
Essa técnica ela foi pensada, descrita, utilizada por várias pessoas e deu certo, foi feito 
pesquisas para isso. Essa técnica tem que ser seguida, por exemplo, técnica de 
marsupialização, é uma técnica pensada que tem que seguir os passos e regras. 
Se ele pedir para descrever a técnica de masupializacao para tal paciente, você descreve a 
técnica a seqüência que você quer desde anestesia, pulsão do paciente, a incisão e do retalho 
que você vai querer o meio que foi usado para fazer o procedimento. Dessa técnica de 
diagnóstico pode existir várias técnicas, para chegar no mesmo objetivo, mas tem que ser 
conhecida por todos. 
Exemplo: tem uma paciente com uma lesão endodontica periapical que pode ser tratado 
endodonticamente ou pode fazer uma vasectomia. 
Dentro da técnica é instituída uma tática é feito um jogo, qual meio que tenho disponível 
para explorar valor favorável a mim para que eu chegue ao objetivo cirúrgico. 
Depois que esgotar todas as opções que não for cirúrgico aí faz o cirúrgico. Todo 
procedimento cirúrgico e traumático, ele e arriscado, porque corre risco de infecção, 
hemorragia, dor. 
 Técnica cirúrgica- é a codificação de regras que presidem a realização das 
intervenções cirúrgicas. 
 
Dentro da técnica temos a tática, qual meio que temos para explorar de forma favorável 
para que chegamos ao nosso objetivo cirúrgico. 
 
 
 
 Tática cirúrgica – consiste na aplicação dos meios disponíveis ou exploração de 
condições favoráveis com vista à consecução de determinado objetivo cirúrgico. 
 
Por exemplo: posso cortar o alvéolo com uma broca cirúrgica, ou posso cortar esse mesmo 
osso com cinzel e martelo, desde que chegue ao objetivo que é cortar o alvéolo. 
 
Isso que dizer que temos várias táticas para o mesmo objetivo cirúrgico. 
 
 Necessidade cirúrgica - consiste na determinação correta e segura de que para a 
resolução do quadro clínico apresentado pelo paciente comporta que se faça uso de 
recursos terapêuticos bem específicos, próprios da cirurgia. 
 A necessidade cirúrgica ela parte do princípio que você foi seguro no seu diagnóstico 
definitivo e que aquilo que o paciente tem só resolve de forma cirúrgica. 
 Na necessidade cirúrgica exclui todos os meios terapêuticos como, por exemplo, faz a 
endodontia pra vê se salva o dente, você vai tentar uma raspagem periodontal, faz aquilo que 
for menos agressivo que não seja cirúrgico primeiro, ou seja, devemos ter o não cirúrgico 
como primeira opção não partir logo para o cirúrgico como primeira opção, pois todo 
procedimento cirúrgico é traumático (arriscado). O procedimento pode ser curto e rápido mais 
pode ter também complicações. 
Mais porque todo procedimento cirúrgico é arriscado ou traumático? 
Porque corre risco de infecção, hemorragia tem dor. 
 
Princípios da necessidade 
 Obter diagnóstico do quadro clínico. (Todos têm que seguir a técnica cirúrgica). 
 Avalia a intensidade do comprometimento anátomo-funcional atingido pela doença 
(grau de evolução ou nível que a doença se encontra). 
 Considerar a possibilidade de substituir a cirurgia por outra modalidade de terapêutica 
menos agressiva. 
 Considerar as condições de sobrevivência do paciente no pós-operatório. 
Oportunidade da cirurgia 
“Enfatiza a importância de constatar anormalidades nas condições de saúde do paciente 
que possam ser interferências ao desdobramento do procedimento cirúrgico.” 
E avaliar as condições clínicas e locais, por exemplo, o paciente tem indicação mais ele tá 
com diabete descompensada, ele não vai fazer a cirurgia. A questão que falamos do paciente 
ASA III, não devemos operar esse paciente. O paciente tem que passar pra ASA II ou operar em 
ASA I. 
Princípios da oportunidade 
 Efetuar a prévia avaliação das condições de saúde local e sistêmica do paciente pelas 
interferências sobre a nossa atuação profissional; 
 Avaliar as repercussões que a terapêutica proposta possa ter agravado as condições, já 
não normais, da saúde sistêmica. 
Obs.! Até aqui foi falado dos princípios da cirurgia, agora vai ser abordado o assunto de assepsia. 
 
“Com o intuito de conduzir um ato cirúrgico dentro dos padrões de segurança e evitar 
infecções, lançamos mão dos recursos de assepsia e antissepsia.” 
“O ato cirúrgico que obedece a normas de sequência planejada, sobre ser benéfico ao 
doente, adquire solenidade e satisfaz espiritualmente aos que o realizam.” 
 
 Assepsia - “É o processo ou meio para eliminar ou matar os 
microrganismos patogênicos de uma determinada superfície.” 
o Só pode fazer a assepsia dos instrumentos cirúrgicos. Não da p 
fazer uma assepsia no pé ou na mão. 
o Esterilização as superfícies dos instrumentais. 
 
 Anti-sepsia- “É o conjunto de métodos empregados para impedir a proliferação de 
microrganismos patogênicos por determinado tempo, seja pela inativação e/ou 
destruição dos mesmos, sem que haja necessariamente a destruição de todas as 
formas viáveis.” 
Quando fazemos a anti-sepsia e faço o bochecho do paciente, faço a anti-sepsia extra e 
intra-oral eu estou impedindo por determinado tempo que esse se reproduza. Um simples 
bochecho evita mais de 90% das infecções. Porque a clorexidina faz com que haja uma parada 
na proliferação dos microrganismos. 
Se passou de meia hora já indicado passar clorexidina novamente. 
 Desinfecção - É a destruição dos germes patogênicos ou inativação 
dos vírus, não necessariamente matando os esporos. É aplicada em 
pisos, paredes, superfícies de equipamentos, móveis hospitalares e de 
utensílios sanitários. 
 Ela não esteriliza apenas mata alguns esporos. (Na faculdade faz com álcool 70). Sempre 
que trocar de paciente, tem que limpar a banca, foco, aspirador. 
 Degermação- É a remoção ou redução das bactérias da pele, seja por 
meio de limpeza mecânica (sabões, detergente, e escovagens), seja 
por meio de agentes químicos. É uma forma de antissepsiasó que nas 
mãos. 
A Degermaçao é feita em cada dedo, começa por cada face, tem 
uma espoja que vem com um produto anti-séptico que é o PVPI ou 
a clorexidina. Faz na palma e dorso da mão aí depois joga a parte 
suja pra baixo do cotovelo. (20 vezes cada). 
Falamos da sequência do início da cirurgia porque o paciente já 
fez a antissepsia, o cirurgião já está de goro, máscara fez a 
degermaçao, aí tem o auxiliar que vai nos ajudar. 
As luvas cirúrgicas estéril, quando faz a degermação a mão fica 
limpa e não estéril. Quando faz a degermaçao tem que ter cuidado 
pra não tocar em nenhuma superfície. Tudo que estiver no 
envelope de cirurgia ele vai ter uma aba, essa aba serve para o 
auxiliar pegar e abrir. Quando abrir o envelope já vem orientando 
para cada mão. 
 
 
 
 
 
Degermação das Mãos 
Calçar as luvas 
Técnica 
 Abrir o envelope das luvas pela extremidade. Sem tocar na 
mesa; 
 Retirar a luva esquerda, segurando pelazona de segurança. 
o A zona de segurança porque essa zona quando for 
girada vai ter contato com a pele. 
 Colocar a mão dentro da luva, deixando o punho dobrado. 
o Não colocar a mão aberta na luva. 
 Com a mão esquerda, pegar a luva direita pela parte interna da 
dobra do punho; 
o Ai solta a luva, na hora que soltar a zona de segurança 
vai lá embaixo entrando em contato com a pele. 
 Colocar a mão direita dentro da luva e revirar o punho desta 
por cima do punho do capote; 
 Em seguida revirar o punho da luva esquerda. 
Mesa Cirúrgica 
Os instrumentos cirúrgicos devem ser dispostos sobre as mesas auxiliares em uma ordem 
lógica, de forma a racionalizar e tornar mais eficiente o trabalho da equipe. 
Na realidade ela tem uma lógica de distribuição dos instrumentos, se tem uma sequencia 
dos instrumentos para que tenha uma sequência lógica, como começo, meio e fim. 
A mesa cirúrgica é dividida em três quadrantes: 
 Começo – Diérese - são os materiais para abertura 
 Meio – Exérese - são os materiais para remoção 
 Fim – Síntese- são os materiais para sutura 
Tem o quadrado superior e inferior da Diérese. Por exemplo, o afastadores pode ser 
colocado no meio da mesa, porque ele vai ser usado do começo ao fim. Coisas úteis que são 
usadas em toda cirurgia é colocado no meio. 
Como devemos nos preparar para cirurgia: 
Antes da luva tem que vir os capotes, o auxiliar ira abrir o 
kit cirúrgico. 
 Kit cirúrgico: 
 Duas toalhas de mão, 
 Dois aventais (capotes) cirúrgicos um para o cirurgião e outro para o auxiliar, 
 Um campo fenestrado, 
 Dois protetores do refletor ( lado direito e lado esquerdo), 
 Protetores para ser usado no aspirador, outro para o motor cirúrgico. 
 
 A ANVISA pede que isso vá pra o prontuário do paciente. 
 
Estou de gorro, máscara, óculos, fiz a degermação mão está 
molhada pega a toalha do kit cirúrgico para secar bem os dedos, 
porque se não vai da muita aderência na hora de colocar a luva, depois 
que seca coloca a mãos como se estivesse rezando. 
Depois pega o avental bem em cima, o auxiliar pode pegar na aba e 
ele fecha, pegando com a pinça estéril. 
Aí agora calça as luvas, feito isso agora é à hora de montar a mesa. 
Nesse item o auxiliar já foi de escovar, e vai receber o jaleco dele. O 
cirurgião já vai colocando o protetor do foco, cuidado para não tocar 
com a luva no foco. 
A camisinha no aspirador destacável deve ser colocada, abrindo só 
um pouco aonde vai colocado o sugador. Tem também o protetor do 
motor cirúrgico, de um lado tem elástico e do outro não tem. Passa no 
moto e conecta. 
 
 Nessa hora o paciente já está deitado, normalmente hoje em dia distribuímos a cirurgia em 
dois procedimentos: 
 Pré-cirúrgico que é a anti-sepsia oral e anestesia 
 Cirúrgico. 
 
Imagina que o paciente já tá bloqueado, ele já saiu aí o momento que você vai se 
organizando para iniciar o procedimento. 
Um erro bastante comum é adaptar a máscara. Ele aconselha a colar ela. 
 
Terminei de organizar a mesa, o paciente tá lá fora anestesiado agora chama o paciente 
novamente ele faz o bochecho intra-oral, faço anti-sepsia extra-oral, coloco então o campo 
cirúrgico. Coloca no paciente para que fique só a cabeça dele para fora. E não se esquecer de 
colocar os óculos de proteção no paciente. 
Manobras Fundamentais – aqui temos os 4 tempos cirúrgicos. 
 Diérese 
 Exérese 
 Hemostasia 
 Síntese 
Toda cirurgia tem que ter. Em alguns livros os principais são diérese exérese e síntese, a 
hemostasia em certos casos é desnecessária, a partir do momento que se faz uma infiltração 
com vasoconstrictor você já tá pensando em hemostasia. Você não pode fazer e nem terminar 
o procedimento sangrando. 
 
 
– Manobra cirúrgica destinada a criar uma via de acesso, através dos tecidos. 
É o meio onde eu vou abrir até chegar onde eu quero. Pode ser incisão de uma pele, 
músculo, periósteo, osso, mucosa. 
 
I - Diérese 
Essa manobra de via de acesso ou abertura ate chegarmos ao nosso objetivo podemos ter: 
 
 Incisão 
o Fato de abrir, essa abertura pode ser bisturi a frio, ou tesoura, até com o dedo, com 
tanto que se abra. 
 Divulsão / Descolamento 
o É feita com a tesoura de metzenbaum, coloca a tesoura fechada e abre. Essa tesoura é 
feita para divulsaoela tem as pontas e bordas arredondadas, ou seja, ela não rasga ela 
cliva. Ela não fura, ela corta na borda que tem que cortar só que as pontas 
arredondadas. 
 Punção 
 Secção 
 Dilatação 
 Serração 
o Serra osso 
O descolamento, e, por exemplo, se fez uma incisão do periósteo pegou uma espátula ou 
um descolador colocou embaixo do periósteo elevou soltou, isso é um descolamento do 
periósteo. 
Na hora que descola o periósteo do osso se está fazendo um descolamento muco periostal. 
Você vai abrir um retalho e solta aquele periósteo. Aquele periósteo uma vez que por 
experiência da anestesia, vai em várias áreas daquele periósteo coloca o bispo para baixo e 
solta o anestésico bisel para baixo já para descolar um pouco o periósteo. E na hora que coloca 
a espátula ele descola fácil porque se fez o descolamentoantes. 
Tudo isso são manobras de diérese. 
 Incisão 
É o seccionamento dos tecidos moles por meio de uma lamina produzindo 
um ferimento inciso. 
Instrumentos 
 Bisturi 
o Cabo de bisturi e lâmina de bisturi (bisturi frio é apenas a lamina) 
 Bisturi elétrico 
o Através da corrente elétrica ele abre, ao mesmo tempo em que corta 
dependendo da região ele cauteriza. 
 Tesoura 
 Pinças de dissecção 
 Afastadores (farabeuf, Minnesota, Austin, Bruenings). 
Usamos o cabo de bisturi 3, ou 7, neles vai caber as lâminas 10, 11, 12, ou 13. A 15 é a 
universal. 
Para que temos uma boa incisão devemos pensar na qualidade das incisões. 
 
 
 
Qualidade das Incisões 
 Irrigação sanguínea do retalho 
 Respeito à integridade tecidual 
 Adequada visualização do campo operatório 
 Versatilidade na amplitude 
 Apoio do traçado em tecido ósseo sadio 
 
Às vezes a forma de fazer incisão de descolar, afastar, não pode ser com força. Quanto mais 
força aplicada maior o edema, maior dor, maior tempo no processo pós-operatório. 
Retalho: é um pedaço de tecido, na hora que faz a incisão cria um retalho. 
Por exemplo: Vamos imaginar que eu tenho a maxila, eu tenho um pequeno cisto para tirar, eu 
posso fazer vários tipos de incisão. Aí vai com a espátula e descola. 
Será que o retalho tem irrigação sanguínea? 
 Tem que pensar na sobrevivência do tecido e isso quer dizer rápida cicatrização, 
diminuição do risco de deiscência que é abertura, o que aconteceu que aquela cirurgia abriu. 
Tem que saber de onde está vindo a irrigação daquele tecido. 
Tem que pensar na integridade do tecido, na hora que descola alguém vai ficar segurando, 
essa pessoa ele quem vai causar o inchaço, não pode fazer força nem tração o retalho, o 
afastador tem que ta no osso. Não ficar puxando tecido com afastador. Periósteo e mucosa vai 
inchar, osso não dói. 
Ter adequada visualização do campo operatório, uma incisão tem que me dá o suficiente 
pra mim fazer o procedimento. 
Você deveria ter uma incisão que pudesse aumenta-la se fosse necessário. E sempre se 
preocupar em manter a irrigação. Essas incisões tem que ser porque vai mudar de regiãopara 
região que se vai operar. Para causar necrose só se o profissional for muito ruim. Tem muita 
deiscência, por causa da anestesia quantidade de hematoma sangramento interno da ferida, 
ou porque o cirurgião apertou muito o ponto. A cirurgia tem que ser aberta para observar o 
que está fazendo. 
Apoio do traçado (incisão) em tecido ósseo sadio, por exemplo, se tem um cisto de repente 
esse cisto é pequeno e faz a incisão de repente se teve que tirar mais osso na hora que voltar o 
retalho e for suturar se teu retalho não repousar sobre osso sadio ele vai abrir. 
Tipos de Incisão 
 Em envelope 
 Newman 
o Essa incisãotem um alívio, esse alívio ele são sempre aberto, obliquo para fora 
do retalho, se ele fosse oblíquo para dentro ia cortar a vascularização dele. 
Todo alívio será oblíquo para fora. 
 Partsch 
o Pequena incisão para um U, pequena incisão deixou até de se fazer. 
 Wassmund 
o Faz a incisão só que não pega a papila interdental. 
 
Quando for fazer incisão superior tem que olhar a linha de sorriso do paciente, se ele 
mostra muito ou pouco. Quando faz a incisão e faz o retalho vai existir sempre em cirurgia a 
retração cicatricial. 
Por exemplo: um dente que tinha 7mm vai ter 9mm fica com dentão. Então temos que 
pensar se existem meios para não descolar a papila. Faz a incisão de muenbeck deixa todas as 
papilas inseridas pessoas que tem sorriso gengival, vai trabalhar de canino a canino. 
Existe uma manobra que fazemos que cortamos o periósteo bem abaixo, para deixar ele 
mais flexível, para fazer os pontos de sustentação aonde da um ponto para esquerda e puxa 
para o palato lá atrás, que é um ponto que fica só puxando o retalho para ele não subir. 
Porque pela própria musculatura do sorriso ele vai puxando. 
 Em relação as incisão cuidado na região posterior, palato livrar sempre os plexos paladino, 
nasopalatino, paladino maior e menor. Cuidado para não lesar o nervo mentoniano. Se 
trabalhar perto dele não tem problema nenhum o pior é lesar. 
 Divulsão 
É a interrupção da continuidade dos tecidos a partir do traçado incisional através de 
instrumentos atraumaticos com a finalidade de atingir os planos anatômicos mais profundos. 
No caso da imagem é um Descolamento mucoperiostal ou gengival eu 
estou soltando a gengiva abaixo do periósteo. 
 Nessa divulsao pode usar: 
 Rugina 
o Para ela pode se soltar 
 Tesoura curva e reta (Metzenbaum, mayo) 
 Tentacânula 
 Sindesmotomo 
 
Obs. Ele não gosta de espátula de Molt, fala que é cortante 
 Punção 
Consiste em ter o acesso ao interior de uma estrutura tecidas ou de uma cavidade com as 
finalidades de colher material para posterior identificação, de injetar substâncias, de aliviar 
tensões internas advindas de exsudação e de orientação inicial para procedimentos cirúrgicos 
subsequentes mais amplos como ocorre na drenagem. 
Resumindo – acesso ao interior de uma cavidade para que possamos colher material para 
estudo, que também é uma forma de Diérese. 
 
 
É o nosso segundo momento cirúrgico. 
Consiste na manobra cirúrgica na qual se remove porção ou todo de um órgão. 
Ela pode ser: 
 
 
 
 
 
II - Exérese 
 Ostectomia 
o Corte do osso 
 Curetagem; 
o Raspagem 
 Avulsão 
o Remoção ou retirada 
 
Instrumentais 
 Osteótomo 
 Pinça goiva 
o Faz a osteoplastia óssea, corta o osso o deixa planificado sem pontas agudas. 
 Cinzéis 
 Martelo 
 Brocas cirúrgicas 
 Limas para osso 
 Curetagem alveolar 
 Elevadores 
 Fórceps 
o Usamos para exodontia, cada grupo de dentes tem um determinado Fórceps. 
Por exemplo: o Fórceps é indicado por grupo, um 150 vai tirar de pré a pré. A diferença deles 
tá no formato do cabo. 
 
 
Ocorre quando existe a ruptura da integridade dos vasos sanguíneos com o conseqüente 
extravasamento do sangue para fora do leito vascular. Observa na cirurgia se tá sangrando. 
Classificação 
1. Quanto ao caso que se origina 
 Venosa 
 Arterial 
 Capilar 
o Terminação das artérias 
Com o passar do tempo vamos ter noção do sangue venoso, arterial. O sangramento do 
dente dentro do alvéolo ele é um sangramento do tipo capilar. 
Dificilmente você terá uma hemorragia dentária com grande volume. 
 
Como sabemos se é arterial, ou venosa? 
 Pela cor e pelo pulso, ele fica espirando. 
 
Se fizer um procedimento é pega a artéria alveolar inferior dentro do canal mandibular, vai 
jorrar muito sangue. 
Hemorragia capilar, se o paciente não tiver nenhum distúrbio de coagulação. O normal que 
acontece, o capilar sangra, sangra se o paciente estiver dentro dos limites de coagulação 
sanguínea ele por si só fecha. É normal tirar o dente e sangrar, ele vai naturalmente parando. 
Pelo tempo e fatores da coagulação ele vai fechar.Coloca uma gaze se você não sutura. 
Fez uma exodontia, da um ponto X. Esse ponto serve para que? 
 Fechar o espaço acelera na cicatrização. O espaço do dente no alvéolo vai deixar aberto, a 
sutura vai da Hemostasia nas bordas, vai aproximar os tecidos. Tem outra grande função que é 
de manter o coágulo no alvéolo para facilitar a cicatrização. Tem que entender de ferida 
cirúrgica. 
 
 
III - Hemorragia 
 
 
 
Só vai haver a cicatrização alveolar que é óssea, se eu tiver uma cicatrização alveolar 
partindo do meu coágulo. A partir do momento que o paciente perde o coágulo ele perdeu as 
primeiras etapas de cicatrização. 
Tem paciente que cospe muito, e chega um momento que ele vai perder tanto o coágulo 
que o organismo vai perder principalmente os fatores 7, 8 de coagulação e vai entrar no 
processo (o falou) ele não vai ter mais fibrina, o fibrinogênio não se transforma mais em fibrina 
e se não se transformar mais em fibrina não vai mais fazer aquela rede, o coágulo é uma 
grande rede e começa a partir da fibrina. 
Fibrinogênio, fibrina arma aquela rede e forma o coágulo, por isso que se consegue pegar o 
sangue por conta da fibrina, ela é uma teia, aquela fibrina é levada pelo próprio sangue 
circunvizinho o colágeno. 
O colágeno da uma resistência maior a essa fibrina que depois vê outra porta de colágeno, 
se transforma em epitélio, tecido conjuntivo que dá resistência. E quem tiver dentro do 
alvéolo se transforma em osteoblasto, e os osteoblastos vão da origem ao osso. 
Alveolite seca: 
o Alveolite (processo inflamatório do alvéolo) seca (porque perdeu o coágulo) 
ele perde o coágulo porque não saturou, porque cuspiu o coágulo. 
2. Quanto à etapa cirúrgica 
 
 Trans operatória 
 Pós-operatória: imediata ou mediata 
Cuidado no distúrbio de coagulação, se o paciente tem histórico de dengue, hemofílicos, 
quem usa AAS esse pode levar a uma hemorragia continua, porque ele não vai coagular. 
 Se ele não coagular nesses casos faz o que? 
Tem que criar meios para fazer a Hemostasia muitas vezes. 
 
 Hemostasia 
Tem por objetivo impedir ou coíbe a hemorragia. Seja esperada ou inesperada. 
Podendo ser Temporária ou definitiva. 
 Temporária: 
 Compressão 
 Pinçamento do vaso 
 Garroteamento 
o Não se usa mais 
 Ação farmacológica 
o Qual medicamento pode usar com paciente com hemorragia dento alveolar? 
Vasoconstrictor no local. Sistemicamente qual a medicação? Transaminde 8 
em 8 horas depende da hemorragia. 
90% dos casos de hemorragia são pela falta de sutura e falta de orientar o paciente. 10% o 
paciente tem um distúrbios na coagulação, ele tem algum problema. Tem que pedir um 
coagulograma, vaso constritor no local para dá uma Hemostasia, pode fazer um tipo de 
compressão temporário fica por 11 min que e o tempo de coagulação. Se o sangramento não 
parar é coisa mais grave, mais deve parar. 
 Definitiva: 
 Ligadura 
o Ligadura do alveolar inferior separa o nervo alveolar da artéria. Sangramento 
do alveolar inferior adeus o plexo, vai pegar e queimar os dois. 
 Cauterização 
 Sutura 
o Por obstrução pode pegar vários tecidos e amarrar 
 Obturação 
 Tamponamento 
o Nasal é uma forma de Hemostasia. 
 
Instrumentais e Materiais 
 
 Pinças hemostáticas Kelly 
 Pinças hemostáticas Crile 
 Pinças hemostáticas Halsted 
 Pinças hemostáticas Kocher 
 Porta – agulhas 
 Fios de sutura 
 Eletrocautéricos 
 Laser 
 Grampos metálicos 
 Cera óssea 
 Gazes ou compressas 
 
Grampos servem para Hemostasia, existe também a cera óssea, a cera vem estéril coloca 
dentro do alvéolo ela tapa todo orifício. Se isso não resolver tem que entrar com algo 
sistêmico com o Transamin, faz o coagulograma vê se tem distúrbio na coagulação. 
 Exames complementares, hemogramas nele vamos estudaro coagulograma que vamos vê 
as etapas do coágulo e vamos ver quando é que o paciente tá com risco de hemorragia. 
Toda vez que se vai fazer uma exodontia simples é necessário pedir um hemograma para 
o paciente? Não 
Se o paciente é normorreativo, jovem, adulto jovem, tá hígido no histórico dele ele não tem 
nada. 
Se for uma exodontia complexa quando e tirar o osso, maior tempo cirúrgico, perto do 
plexo do alveolar inferior, se tem risco de hemorragia você pede o hemograma. 
O paciente é cardiopata se faz a anestesia sem vaso, faz uso de anticoagulantes e você tem 
que fazer a exodontia dele, tem que ter Hemospon coloca no alvéolo. O Hemospon é fibrina, já 
é quase um coágulo. 
Não pode mais tirar, por exemplo, o ASS uma semana e coloca uma semana depois do 
procedimento ele passou 15 dias com risco de trombose. Tem que ter bisturi elétrico, cera 
 
 
 
 
para osso, fibrina, tem que ter algo que me oriente. O problema do sangramento no alvéolo é 
que ele mina para as paredes se o sangue não coagular ele só faz minar. 
 Os aprender na aula de secção identificar uma artéria e como pinça uma artéria dá um nó 
nela, isolar ela, essa artéria, nervo e veia tem um calibre da artéria alveolar inferior. 
Quando se vai descolar o palato e seccionar o plexo paladino, antes de seccionar você liga o 
plexo da um nó para ele não ficar sangrando. Isso e ligadura do plexo. 
 
 
 
Consiste na aproximação das bordas dos tecidos seccionados ou ressecados, visando 
facilitar as fases iniciais do processo de cicatrização. 
 Vou coloca em contato para que a haja toda a formação da rede de 
fibrina e toda aquela neoformação dos vasos do colágeno. Uma das coisas 
mais importantes da síntese é manter a imobilização desses seguimentos 
para que isso seja facilitado por isso que se sutura. 
A síntese pode ser: de tecido mole, pode ser dentária chamada odontosíntese, síntese 
óssea chamada se osteosíntese. 
A síntese e uma fixação de tecido mole e tecido duro. 
Instrumentais e materiais 
 Porta agulhas (mayo, hegar, mathicu) 
 Fios de sutura (3,0, 4,0, 5,0, 6,0) 
 Fios de aço (0, 1,0, 2,0) 
 Placas e parafusos 
Agulhas de sutura normalmente são semicircular, pequenas, existe elas com a ponta 
triangular essa rasga muito, com a ponta cilíndrica também corta. Existe as agulhas retas que 
não se usa mais. 
 Agulhas de Sutura 
 Curva triangular 
 Curva Cilíndrica 
 Retas 
 
 Fios de sutura 
 Absorvíveis 
 Orgânicos 
o Categute simples; 
o Categute cromado 
 
 Ele é um fio absorvível de origem animal de vísceras de carneiro. A maioria dos fios tem 
que tirar os pontos mais tem casos por ex ele nunca aconselha idoso e crianças você fazer um 
IV- Síntese 
 
 
 
 
 
 
procedimento traumático ele vai sentir o mesmo trauma para tirar o ponto. Por isso hoje tem 
esse fio absorvível. 
 
 Sintético 
 
 Monofilamentados 
o Poligliconado 
o Polidioxonone 
 Multifilamentados 
o Ácido poliglicolic 
o poligalactina 910 (custa caro) 
 
 Inabsorvíveis 
 Orgânicos: 
o Seda e algodão (retém muita placa bacteriana) 
 
 Sintético  nylon: 
o Monofilamentados, 
o Multifilamentados (prefere 4,0, 5,0) 
 
 Misto 
o Poliéster polipropileno 
 Mineral 
o Aço (só estrutura óssea) 
 
Finalidade da sutura 
 Impedir que permaneçam espaços vazios (espaços mortos) entre os tecidos. 
 Manter aproximadas e imóveis as bordas da ferida, facilitando a reparação tecidual. 
 Promover a hemostasia. 
 Manter sobre a ferida cirúrgica apósitos medicamentosos. 
Cirurgia por masupializacao você tem uma rábula, abre ela remove aquela tampa e 
marsupializa. 
Se deixa aberto, como a cicatrização é por segunda intenção é aquela que vai se fechar de 
dentro pra fora. 
De primeira intenção é aquela que se abriu, fechou ele vai cicatrizar de cima para baixo. 
Quando se deixa as bordas abertas e vem de baixo para cima é por segunda intenção ela vem 
por camadas. 
 
 
 
Qualidade da sutura 
 Sutura asséptica e atraumática 
 Tensão adequada nos tecidos 
o Não pode apertar muito porque quanto mais apertado mais solta, porque a 
tensão do tecido vai edemaciar pelo trauma cirúrgico. Tem que ser uma 
tenção necessária para que se junte. O que tem apertar não é o ponto da 
sutura é o nó. 
 Bordas cruentas; 
 Posicionamento adequado do retalho 
 Sutura por planos anatômicos 
O nó plano não desata. Em cirurgia faz dois pontos, dois para frente, dois para trás e um 
para frente, são cinco. Então você teoricamente usaria um, dois, tem que descer plano. E 
quando voltar faz ele contrário, um, dois. O último não precisa dá dois. 
Tipos de Sutura 
1) Segundo a permanência 
 Temporárias 
 Definitiva 
 
2) Segundo a função 
 
 De coaptaçao 
 De sustentação 
o Por exemplo, a oxodontia é uma sutura de sustentação o objetivo é juntar o 
coágulo. 
 De sustentação e coaptação 
o Posso puxar tecido para ele não se retrair, usa muito isso para cirurgia de véu 
paladino, tem muito movimento no véu paladino, uma sutura de sustentação 
à distância para que a fala, aquele tecido que estava aumentando não abra. 
Cirurgia de língua faz isso também, porque é um músculo que a todo instante 
tá movimentando muito. 
o Sutura captonate, de donati são suturas que são de sustentação e coaptaçao, 
eles estão juntando o tecido mais também que evitando que com muito 
movimento muscular ele abre. 
 De hemostasia 
o Pega além de um tecido pega um vaso que tá sangrando. 
 
3) Segundo a técnica 
 
 Descontínua (pontos isolados): 
 Pontos simples 
 Ponto em U (ponto donati) 
 Ponto em X 
 Contínua: 
 Chuveiro ancorado (colcheiro); 
 Continua em U 
 
 
4) Segundo os planos 
 Plano por plano 
 Em massa 
 
5) Segundo sua visibilidade 
 
 Estética: 
 intradermicas longitudinais - feita só na derme 
 intradermicas com pontos separados - São suturas musculares. 
 
 Ocultas 
 
Técnica de Sutura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todo instrumento que tiver dois arcos ele tem que ser usado no anelar e no polegar. Na 
sutura coloca a agulha perpendicular ao tecido e tem que dá a volta da agulha 180°, o punho 
quem da essa volta. 
A profundidade tem que ser a mesma que entra e sai, porque se não há um desvio, o 
epitélio não vai cicatrizar com o conjuntivo, vai fazer uma hipertrofia cicatricial, vai criar uma 
sutura feia, desnivelada e grande. Não pode entrar em um lado e sair em outro. 
Em uma sutura como começa a destruição dos pontos, o primeiro ponto seria no meio, 
depende da distancia, depois metade e metade. Nem deve ser muito, nem tão pouco o 
suficiente para que as bordas fiquem juntas.

Continue navegando