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Cirurgia Odontológica Pré-Clínica

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ODONTOLOGIA 
 
 
PUC - CAMPINAS 
 
 
 
Cirurgia Odontológica 
Pré-Clínica 
 
 
 
 
 
Autores: 
Amanda Mendes Amaral RA: 17027525 - COLABORADORA 
Eduarda Freire Sierra RA: 17022807 - COLABORADORA 
Fernanda Geovana Lopes Fernandes RA: 17779984 - MONITORA 
Giovana Ragognette RA: 17173311 - MONITORA 
Franciele Bartolomeu de Moraes RA: 17779992 - MONITORA 
Juliana de Oliveira Jeronimo Peres RA: 18468447 - MONITORA 
Leticia Fernandes S. Parreira RA: 17025826 - MONITORA 
Leticia Lenarduzzi RA: 17026030 - MONITORA 
 
 1 
 
Instrumental Cirúrgico 
Existem instrumentais para tecidos moles e para tecidos duros. Se usarmos por exemplo                         
uma tesoura para fio no tecido ela vai perder seu corte; 
Não existe uma montagem da mesa fixa, mas devemos sempre organizá-la.  
Funções: 
Hemostático:​ controla o sangramento. 
Jogo Clínico:  
➢ Sonda exploradora; 
➢ Espelho; 
➢ Pinça clínica. 
Afastadores de Minessota:  
● Para tecido mole → afasta e protege o tecido; 
● Possui um ângulo que se adapta bem na mão; 
● É atraumático por não ter ponta ativa → por ser atraumático pode inclusive apoiar                           
em osso, mas é indicado para tecidos moles. 
Seringa Carpule:​ usada para anestesiar, preferencialmente deve-se realizar o refluxo. 
OBS: a injeção intramuscular deve ser realizada em um músculo amplo (glúteo) com a                           
agulha 90 graus em relação a superfície, entrar com a agulha de uma vez só, aspirar para                                 
confirmar se não atingiu um vaso e injetar lentamente. 
Cabo de Bisturi: o cabo possui um chanfro e a lâmina também possui o mesmo chanfro,                               
ou seja, o chanfro da lâmina deve encostar no do cabo para dar segurança e não soltá-la                                 
durante o procedimento. 
Números das lâminas de bisturi: 10, 11 (coringa), 12 (curva para pegar a distal do molar) e                                 
lâmina 15 (coringa). 
Empunhadura do bisturi: igual pega-se a caneta, com precisão. 
Descolador de Molt:  
● Descolamento da gengiva e periósteo do tecido ósseo. 
● Descolamento da gengiva ao redor do dente. 
Possui um pequeno corte em sua ponta para realizar o descolamento (por isso não                           
devemos substituí-lo pela espátula 7, a qual não possui nenhum corte).  
● Descolamento das fibras circulares localizadas na margem gengival ao redor do                     
dente.  
 2 
 
Indicado para margem gengival de dentes menores (anteriores). Ao deslocarmos o tecido                       
gengival também devemos descolar o periósteo, este ​ato de deslocar o periósteo e o tecido                             
gengival chama-se SINDESMOTOMIA.  
Possui corte para descolar bem a gengiva e o periósteo. 
Extratores ou Alavancas de Seldin:  
● Luxação do dente ou raiz (salvação do dentista para exodontia de terceiro molar,                         
pois é menos traumático).  
Chamado de alavanca devido ao movimento de alavanca que fazemos ao utilizá-lo.                       
Considerado um instrumento “coringa” para exodontia. Sempre devemos apoiar no dente                     
que vamos extrair e na crista óssea, nunca nos dentes ao redor para não prejudicá-los sem                               
necessidade.  
Extratores ou Alavancas HeidBrinks:  
● Luxação de dentes e principalmente para ápices.  
É bem pontiagudo para entrar em locais com aberturas menores. Serve para ápices                         
dentais, por isso é pontiagudo (em casos de fratura de ápice).  
Extratores ou Alavancas 304:  
● O 304 considerado "coringa" pois também serve para luxação da raiz.  
Movimentos das alavancas:  
● Movimento de cunha; 
● Movimento de alavanca; 
● Movimento de roda ou sarrilho (rotação). 
Fórceps: para cada tipo de dente existe um fórceps adequado, de acordo com o formato e                               
a ponta ativa do fórceps, facilitando portanto sua utilização em cada caso.  
Existe o fórceps número 16 chamado chifre de boi que é muito bom para molar inferior                               
com a coroa quebrada, mas para pessoas não experientes (alunos) corre o risco de fraturar                             
a mandíbula.  
Existem fórceps para dentes inferiores e para dentes superiores, para sabermos em qual                         
arcada o fórceps atua devemos: 
1. Apontar sua ponta ativa para o chão→ se o cabo for reto ou para baixo = será para                                     
dentes inferiores. 
2. Apontar sua ponta ativa para o chão → se o cabo estiver para cima = será para                                 
dentes superiores.  
 3 
 
Após vermos se é superior ou inferior devemos observar sua ponta ativa, que vai                           
reproduzir a região cervical do dente, pois a ponta ativa do fórceps pega na cervical do                               
dente.  
A ponta ativa do fórceps deve ficar no longo eixo do dente para não prejudicar os dentes                                 
adjacentes e obter uma preensão correta e firme. 
A raiz residual altera a preensão, pois não temos a coroa, nesse caso é mais interessante                               
utilizar os extratores, pois a raiz não está exposta para utilizarmos o fórceps e obtermos                             
uma preensão correta. O extrator apoiamos no ligamento do dente e em crista óssea do                             
dente em que vamos realizar a exodontia. 
A maneira correta de segurar o fórceps é colocando a mão na frente do seu peito com a                                   
palma da mão pra cima e o dedão pra frente, com a ponta ativa do fórceps para fora. 
Quanto mais na extremidade do cabo segurar, menor a força para realizar o movimento. 
➢ Fórceps número 1:  
Incisivos e caninos superiores. 
➢ Fórceps número 150:  
Pré-molares e caninos superiores. 
➢ Fórceps número 18L (para canhoto 203):  
Molares superiores do lado esquerdo (left), pois a furca está na vestibular, de acordo com a                               
ranhura do fórceps que também está para vestibular.  
➢ Fórceps número 18R:  
Molares superiores do lado direito (right), devido a ranhura ser para lado direito. 
➢ Fórceps Número 65:  
Incisivos e raízes superiores. 
Ponta fina - utilizado para raízes residuais superior de todos os dentes.  
➢ Fórceps Número 68:  
Ângulo de 90 graus para raízes de dentes inferiores. 
➢ Fórceps Número 151:  
Incisivos, caninos e pré-molares inferiores.  
Ponta ativa para dentes unirradiculares. 
➢ Fórceps Número 17:  
Molares inferiores (2 raízes com 3 ou 4 condutos). 
Ranhura bilateral. 
 4 
 
Alveolótomo: parece um fórceps, porém tem uma haste e as pontas ativas se tocam (coisa                             
que não acontece com fórceps).  
Possui corte na ponta ativa. 
● Utilizado para remoção de espículas ósseas e septos ósseos, deve ser afiado para                         
não perder o corte. 
Cinzéis:  
Utilizados para remoção/corte do tecido ósseo (ostectomia). 
➢ Alexander: possui ponta ativa coletora, sendo mais interessante para maxila por ter                       
trabeculado ósseo mais poroso. 
➢ Lucas: deve ser utilizado junto com o martelo, ponta ativa bi biselada. 
Martelo:  
● Utilizado junto com cinzel de lucas, muito traumático; 
● Mais utilizado quando por exemplo acaba a energia e não pode-se utilizar broca; 
● Martelo, nesse caso, utilizado para realizar a odontosecção. 
Cureta de Lucas:  
● Inspeciona o alvéolo e avalia como o mesmo está internamente; 
● Realiza a remoção de tecido mole quando necessário; 
● Remove as patologias apicais e granulomas. 
Dentro do alvéolo sem dente deve conter osso, caso contrário (somente tecido mole)                         
significa que se instala alguma patologia; 
Necessário saber a região onde se localiza o alvéolo para saber quais estruturas                         
anatômicas estão ali presentes, tomando cuidado ao curetar para não atingir nenhumaestrutura causando traumas, como parestesia ou dente superior próximo ao seio que se                         
curetado muito fortemente pode romper a membrana e criar uma comunicação buco                       
sinusal. 
Lima para Osso:  
● Regulariza os pequenos desníveis do osso, como espículas e septos ósseos. 
Deve ser colocada com o corte ”trazendo para si”, pois ela só corta no movimento de volta. 
Para limpá-la é interessante uma escovinha, pois ficam resíduos presos entre as ranhuras                         
da Lima.   
Pinças Hemostáticas:  
● Causa hemostasia. Ou seja, controle da hemorragia. 
Usa-se quando ocorre o processo de hemorragia; 
Deve estar sempre na mesa. 
 5 
 
● Realiza o pinçamento dos vasos para interromper o sangramento. 
Sua ponta ativa tem serras paralelas entre si. 
Lembra o porta agulha, mas suas serras não são quadriculadas como as do porta agulha,                             
elas são paralelas entre si para conseguirmos pinçar o vaso ou artéria que estiver com                             
sangramento. 
Pinça allis:  
Utilizada para antissepsia extra oral e pode usar para hemostasia, porém usar ou para                           
uma coisa ou para outra, devido estar estéril. 
Porta Agulha:  
Muito parecido com a pinça hemostática, porém um pouco maior e com ponta ativa com                             
ranhuras em quadriculado para prensar bem a agulha sem que ela deslize. 
● Serve para apreensão da agulha e do fio de sutura; 
● Pode ser com ou sem Widia (faz ter mais precisão e maior durabilidade). 
Instrumentos que possuem presilha devem ser esterilizados abertos, pois se estiver                     
fechado pode travar. 
Empunhadura do porta agulha: dedo polegar e anelar com dedo indicador apoiado para                         
dar suporte. 
Agulhas de sutura: passar curvando, fazendo o movimento de agulha, apreensão no terço                         
próximo ao fio, a agulha deve estar perpendicular ao porta agulha para ficar firme. 
Pinça de Adson Atraumática:  
● Serve para pinçar gaze, tubete e mucosa. 
Diferente da pinça dente de rato, que é traumática para o tecido (geralmente utilizada em                             
cirurgias maiores); 
Na graduação é melhor pinças menos traumáticas para acomodação do paciente e do                         
tecido.  
Pinça de Dissecção:  
● Utilizada na manipulação de retalhos mais grosseiros; 
Ponta não delicada para manipulação de tecidos friáveis. 
Pinça Diethrich:  
Ponta ativa mais delicada e com canaleta, o que causa firmeza sem furar o tecido. 
● Utilizada na manipulação de retalhos, para locais de difícil acesso; 
● Atraumática aos tecidos.  
 6 
 
Tesouras Cirúrgicas:  
Ponta pode ser reta ou curva; 
Deve ser sempre pontiaguda. 
● Serve APENAS para cortar fio de sutura, nada além disso, por isso deve ter um bom                               
corte.  
OBS:​ para a clínica separar um pacote a parte de JC + tesoura cirúrgica (remoção de sutura) 
Tesoura de Metzembaum:  
Ponta arredondada. 
● Serve para cortar tecido mole, como por exemplo as papilas; 
● Realiza dissecção ou divulsão  
Passo a passo para afastamento de tecidos: entrar fechada ↠ abrir a tesoura quando                           
dentro da cavidade ↠ gerando afastamento do tecido sem cortar o mesmo. 
Evitar cortar o fio de sutura com ela para que o corte seja mantido. 
Montagem da mesa cirúrgica 
Exemplificação da sequência de montagem, a qual deve ser seguida para realização da                         
prova prática e nos futuros atendimentos. 
O único instrumental que se altera na montagem da mesa são os fórceps, os quais variam                               
de dente a dente. 
Motor de alta rotação e brocas cirúrgicas devem sempre ser esterilizados, pois existem                         
casos que podem ser utilizadas. 
1. Pinça allis​: utiliza-se na antissepsia (pinçar tecido - segurar) e também funciona como                           
hemostático - se utilizar para fazer antissepsia tira da mesa, pois não pode utilizar para                             
hemostasia depois. 
 
 
 7 
 
2. Seringa carpule: ​realização da anestesia, preferencialmente deve realizar o refluxo. 
 
3. Cabo de bisturi: ​colocação da lâmina. O cabo possui um chanfro e a lâmina também                               
possui o mesmo chanfro, ou seja, o chanfro da lâmina deve encaixar no do cabo para dar                                 
segurança e não soltá-la durante o procedimento. 
 
4. Descoladores/Sindesmotomos: ​descolar tecido mole e periósteo (gengiva ao redor do                     
dente). 
4.1 - Descolador de Freer: ​ponta menor. 
 
4.2 - Descolador de Molt: ​ponta maior. 
 
Extratores ou Alavancas: 
5. Alavancas de Seldin: ​são 3 = direito / reto / esquerdo, as quais realizam luxação de                                 
dente e raízes 
 
 
 8 
 
6. Alavanca de HeidBrinks​: são 3 = direito / reto / esquerdo, as quais realizam luxação de                                 
dente e raízes. Principalmente para ápices. 
 
7. Alavanca número 304​: apical (coringa: tanto ápice quanto raízes conforme adaptação e                         
anatomia), porém é mais utilizado para luxação de ápice. 
 
8. Fórceps : para cada tipo de dente existe um fórceps adequado. 
Superior ou inferior:​ se dá pela direção do cabo, isto é: 
● Cabo reto: ​ponta ativa apontada para o chão, significa que o fórceps é para dentes                             
inferiores. 
● Cabo para cima: ponta ativa voltada para o chão, significa que o fórceps é para                             
dentes superiores. 
Ponta ativa: mostra para qual dente é, isto é, vai reproduzir a região da raiz/cervical do                               
dente pois a ponta ativa do fórceps pega na cervical do dente. Sempre será colocado de                               
vestibular para lingual. Podem possuir ponta ativa: 
● Birradicular com ranhura bilateral: dentes com duas raízes linguais e duas raízes                       
vestibular – molares inferiores 
● Birradicular com ranhura para vestibular: dentes com duas raízes para vestibular e                       
uma raiz para lingual – molares 
● Unirradicular: não possui ranhura na ponta ativa – para dentes unirradiculares 
 
 9 
 
Fórceps número 1: para incisivos e caninos superiores. 
 
Fórceps número 150: ​para pré-molares, caninos e incisivos superiores. Pode ser utilizado                       
em todos os dentes anteriores e pré-molares. 
 
Fórceps número 18L: ​para molares superiores e do lado esquerdo. Ranhura do lado                         
esquerdo. 
 
Fórceps número 18R: para molares superiores do lado direito. Ranhura do lado direito. 
 
Fórceps número 65: ​coringa na extração de dentes superiores – para raízes superiores.                         
Para incisivos e raízes (residuais) superiores. 
 10 
 
Se o molar ou pré-molar estiver com as raízes separadas dá para realizar a cirurgia com                               
esse fórceps. 
 
Fórceps número 68: coringa na extração de dentes inferiores – para raízes inferiores. 
 
Fórceps número 151: para incisivos, caninos e pré-molares inferiores. 
 
Fórceps número 17: para molares inferiores. Ranhura bilateral. 
 
 
 
 11 
 
Cinzeis: ​ostectomia ou osteotomia / pressão manual / afiado nas pontas 
9. Cinzel de Alexander: ​usado manualmente (pressão manual) – possui ponta goiva (ponta                         
ativa coletora) sendo mais interessante para maxila por ser mais porosa e leve. 
 
 
10. Cinzel de Lucas: ​bibizelado (corte dos dois lados), utiliza-se com auxílio do martelo. 
 
11. Martelo: ​utilizado junto ao cinzel de Lucas. 
 
12. Curetas de Lucas: ​inspeção do alvéolo e remoção de tecidos e patologias. Temos o 85                               
e o 86. 
 
 
 
 
 
 
 12 
 
13. Alveolótomo: ​utilizado para remoção de espículas ósseas e septos ósseos. Corta pontaóssea. 
Deve ser afiado para não perder o corte e estar próximo do martelo e cinzel. Realiza                               
exérese de osso. 
 
14. Lima para osso: ​remoção e regularização de pequenas espiculas óssea. Corte em                         
apenas um sentido. 
 
15. Pinça Hemostática reta e curva: ​deve sempre estar na mesa, para cessar                         
sangramento, causar hemostasia - controle de hemorragia através do pinçamento de                     
vasos sanguíneos. Possui ranhura paralela. 
 
16. Afastadores de Minnesota: ​proteção e afastamento de tecido mole (como bochecha).                       
Colocar um de cada lado da mesa. 
 
 
 13 
 
17. Tesoura Metzembaum: ​divulsão (afastamento) e corte de tecido. 
 
18. Porta agulha: ​apreensão do fio de sutura. Ranhura em X. Com Widia permite maior                             
estabilidade. 
 
19. Pinça Dietrich: ​auxilia a sutura, apreensão de tecidos e afastamento de tecidos                         
(atraumática ao tecido). 
 
20. Tesoura cirúrgica: corte de fio de sutura. 
 
 
 
 
 
 14 
 
21. Pinça anatômica / de dissecção: ​utilizada na manipulação de retalhos mais                       
grosseiros. 
 
22. Pinça de Adson atraumática: ​serve para pinçar gaze, tubete e mucosa (cuidado na                           
manipulação de retalho). Pode deixar próximo a carpule. 
 
23. Uma cuba. 
 
Seringa descartável para irrigação (na prova não precisa colocar). 
Bisturi: tem que ser colocado aberto na mesa, deixar separado porém não é sempre que                             
irá utilizar (na prova não precisa colocar, só se o proferror falar que aquele caso precisa). 
Fio de sutura ABERTO (estéril) e gaze ABERTA (estéril). 
Princípios Básicos em Cirurgia Oral Menor 
Particularidades da Cirurgia:  
● Pacientes estão nervosos, ansiosos… 
● Deve-se acalmá-los para realizar o procedimento com a melhor qualidade possível.  
● Em cirurgia começou tem que terminar, independente do tempo, cirurgia não pode                       
ser fracionada, por isso deve-se realizar "planejamento". 
 
 15 
 
Tempos Operatórios:  
1. Preparo do paciente 
Anamnese detalhada 
Exame físico (mensurar PA, inspeção, palpação, percussão e auscultação) 
Exame clínico (feito com um JC, observando os dentes e mucosas) 
Exames de imagem (radiografias, tomografias e ressonância magnética quando necessário) 
Exames complementares (hemograma, tempo de sangramento e coagulação) 
Orientações pré-operatórias (comer, vestir roupas confortáveis…) 
Medicações pré-operatórias (obrigatória para cardiopatas, diabéticos e/ou com foco                 
infeccioso agudo). 
2. Antissepsia extra e intra oral 
Limpeza para não levar nada para dentro da boca e controlar a bactéria que se instala                               
naturalmente na boca. 
Antissepsia extra oral: ​feita ao redor da boca, através da: 
↪ ​Técnica de Raio​: feita com gaze umedecida com movimentos da boca para o rosto, porém                               
não é muito indicada por possuir presença de bactéria. 
ou 
↪ ​Técnica Circular: também é com gaze, porém não leva bactérias da boca para fora, sendo                               
então mais indicada. Deve ser realizada com clorexidina 2% ou Povidine.  
Antissepsia intra oral:  
Feita através de bochecho por 1 minuto com Clorexidina 0,12%. 
3. Anestesia e delimitação do campo operatório 
Colocação dos campos operatórios: campo no paciente para proteger o rosto e o tronco,                           
campo na mesa cirúrgica e em todos os locais que vamos utilizar, como o sugador e o alta                                   
rotação.  
No campo cirúrgico deixa apenas uma abertura na boca do paciente, porém durante o                           
curso irá ser aberto mais para observar o olho do paciente auxiliando a visualização se o                               
mesmo está bem ou não.  
OBS:​ em cirurgia não utiliza-se seringa tríplice. 
4. Sindesmotomia 
Descolamento dos tecidos. 
 16 
 
Utiliza-se o molt e freer. 
A incisão com bisturi deve ser feita da distal para mesial, evitando possíveis dilacerações                           
do tecido mole. 
O periósteo deve ser descolado usando o descolador molt, onde a parte pontiaguda é para                             
realizar o início do descolamento e a parte mais arredondada para dar continuação do                           
descolamento. 
5. Aplicação do fórceps e preensão do dente 
Movimento de luxação, com a ponta ativa do fórceps na posição do longo eixo do dente. 
➢ Intrusão; 
➢ Lateralidade vestíbulo-lingual; 
➢ Rotação (somente para dentes unirradiculares e raízes cônicas, sem "dilaceração" /                     
curvatura); 
➢ Avulsão/extração (exodontia) 
6. Dilatação do tecido ósseo alveolar 
Forçar o tecido alveolar para "ceder", com ligeiro deslocamento. 
7. Exodontia 
Extração em si só ocorre após muitos passos. 
8. Irrigação 
Deve ser feita em casos de odontossecção, osteotomia e lesão radicular. 
9. Curetagem e inspeção alveolar 
Verificação e limpeza do alvéolo. 
Feita com a cureta de lucas 
10. Tratamento da ferida exodontica (cirurgia) 
Limpar a região, reposicionar todos os tecidos para posição inicial e realizar a manobra de                             
Chompret (com uma gaze na mão realizar uma aproximação dos bordos, mas sem apertar                           
pois pode causar um trauma no osso como reabsorção óssea, deve-se apenas aproximar                         
levemente). 
Acomodação e readaptação do tecido mole. 
11. Sutura 
Aproximação máxima dos bordos para segurar o coágulo. 
Suturas:  
➢ Simples; 
 17 
 
➢ Em X; 
➢ Colchoeiro horizontal  
➢ Colchoeiro vertical; 
➢ Contínua simples; 
➢ Contínua ancorada.  
12. Proteção da ferida exodontica. 
Usa-se gaze, mas também pode-se proteger com cimento cirúrgico (indicado para algumas                       
situações). 
Paciente deve morder a gaze durante o tempo de coagulação (5 a 15 minutos). 
13. Cuidados pós-operatórios 
➢ Não cuspir; 
➢ Não fazer bochechos; 
➢ Alimentos devem ser líquidos ou pastosos; 
➢ Não ingerir alimentos quentes, tudo deve ser frio ou gelado; 
➢ Deitar com a cabeça mais elevada em relação ao corpo (utilizar 2 travesseiros ou                           
almofada alta); 
➢ Não fazer esforço físico; 
➢ Não ficar exposto ao sol e em ambientes quentes; 
➢ Não usar canudo para beber; 
➢ Se houver sangramento colocar compressa de gaze sobre o local e fechar a boca                           
comprimindo-a. Aguardar de 20 a 30 minutos. 
➢ Fazer compressa de gelo sobre o local, externamente. Não colocar gelo diretamente                       
na pele, proteger com lenço ou pano de algodão. 
Cirurgia Oral Menor: 
Antes de extrair um dente devemos tomar cuidado com toda a anatomia do nosso                           
paciente. 
Classificação do estado do paciente:  
● Asa 1: paciente saudável 
● Asa 2: paciente com doença sistêmica compensada 
● Asa 3: paciente com doença sistêmica não compensada, porém não está                     
hospitalizado 
● Asa 4: paciente com doença sistêmica não compensada, hospitalizado 
● Asa 5: paciente moribundo (em coma) 
Após a sutura ainda não acabou a função do Profissional Dentista, deve-se passar as                           
instruções pós operatórias, para que a recuperação do paciente seja boa e isso favorece o                             
trabalho do profissional. 
 
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Para os procedimentos cirúrgicos:  
● Antes do procedimento aferir a PA do paciente, mesmo que já tenha aferido no dia                             
da anamnese 
Uma PA elevada, pode causar um risco enorme para o paciente, pois no procedimento são                             
geradas lesões e sangramentos, com a PA elevada o sangramento vai ser muito maior,                           
atrapalhando o campo de visão e gerando uma perda sanguínea para o paciente muito                           
maiorque o necessário.  
A PA considerada normal é de 120/70 mmHg, mas se estiver um pouco fora disso,                             
dependendo da idade do paciente e das condições também pode ser considerada                       
adequada. 
Paciente ASA 3 X Cirurgia: 
Paciente ainda pode passar pelo procedimento, o mesmo só será dispensado se as                         
condições não forem favoráveis. 
Exemplo: paciente que faz uso de anticoagulante, deve ter suspensão médica do                       
medicamento para realizar a cirurgia, caso contrário não será realizado o procedimento.   
Posições operatórias: para facilitar o acesso ao campo operatório e obter um campo de                           
visão maior, deve-se manter o paciente em posição segura e confortável, poupando                       
fisicamente o cirurgião dentista e minimizando o desgaste do mesmo. 
1. Arcada inferior: paciente deve ficar paralelo ao plano horizontal (chão); 
2. Arcada superior paciente deve ficar na inclinação de 45 graus com o plano                         
horizontal (chão). 
Pode-se realizar a cirurgia tanto de pé quanto sentado, depende de como o cirurgião vai se                               
sentir mais confortável. Para trabalhar de pé, deve-se colocar os pé na abertura de apoio                             
de acordo com o ombro, para ter o apoio adequado, além disso fazer uma sutil flexão dos                                 
joelhos e contrair um pouco o abdômen, para não ter desconforto. 
Preparo da mesa cirúrgica e limpeza extra e intra oral do paciente: 
Ao realizar a antissepsia intra e extra oral ameniza-se a quantidade de bactérias presentes                           
no campo cirúrgico.  
Cada cirurgião dentista monta a mesa de acordo com as prioridades individuais, a única                           
"regra" é a mesa estar sempre organizada, de uma forma que facilite o acesso e a                               
visualização dos instrumentais. 
Anestesias: 
Conhecer a anatomia para realizar uma anestesia correta; 
A única região da mandíbula que aceita anestesia infiltrativa é a anterior; 
 19 
 
Para anestesia troncular, usa-se agulha longa como forma de segurança, pois se a mesma                           
fraturar é mais fácil removê-la; 
O líquido anestésico deve ser colocado voltado para o tecido ósseo.  
Duração das anestesias: 
Anestésico  
Local 
Dentes  
Maxilares 
Dentes 
Mandibulares 
Tecido  
Mole 
Grupo 1  10-20 minutos  40-60 minutos  2-3 horas 
Grupo 2  50-60 minutos  90-100 minutos   3-4 horas 
Grupo 3  60-90 minutos  3 horas   4-9 horas 
Grupo 1​ -​ ​Anestésicos locais sem vasoconstritores 
Mepivacaína a 3% e Prilocaína a 4%. 
Grupo 2​ - Anestésicos locais com vasoconstritores 
Lidocaína a 2% com adrenalina 1:50.000 ou 1:100.000 
Mepivacaína a 2% com levonordefrina 1:20.000 
Prilocaína a 4% com adrenalina 1:400.000 
Articaína a 4% com adrenalina 1:100.000 
Grupo 3​ - Anestésicos locais de longa duração 
Bupivacaína a 0,5% com adrenalina 1:200.000 
Etilicaína a 1,5% com adrenalina 1:200.000 
Doses máximas recomendadas de Anestésico Local: 
Droga / Solução  Quantidade 
Máxima (mg/kg) 
Número de 
tubetes (1,8ml) 
para um adulto 
com 70 kg 
Número de 
tubetes (1,8ml) 
para uma 
criança de 20 kg 
Lidocaína 2% com 
Adrenalina 1:100.000 
5   10  3 
Mepivacaína 2% com 
levonordefrina 1:20.000 
5  10  3 
Mepivacaína 3% (sem 
vasoconstritor) 
5  6  2 
 
Prilocaína 4% com 
adrenalina 1:200.000 
5  6  2 
Articaína 4% com 
adrenalina 1:100.00 
7  6  1,5 
 20 
 
Bupivacaína 0,5% com 
adrenalina 1:200.000 
1,5   10  3 
Etidocaína 1,5% com 
adrenalina 1:200.000 
8  1,5  5 
Técnica intraligamentar​: líquido anestésico inserido no ligamento periodontal, utilizada na                   
exodontia. Utilizam-se agulhas curtas e/ou de insulina para conseguir entrar no ligamento.                       
O líquido anestésico entra com pressão, devido a isso ele agride o tecido e fere o                               
ligamento, o que não tem problema pois o dente será extraído. Técnica indicada para a                             
cirurgia. 
Técnica intrapulpar​: realizada na polpa do dente. É bem incômoda para o paciente e mais                             
utilizada por endodontistas, porém apenas em casos extremos. 
Deve-se informar ao paciente que ele não deve comer até passar o efeito anestésico, pois a                               
falta de sensibilidade pode causar laceração do tecido mole durante a mastigação. 
Aferir pulso do paciente: 
1. Contamos o nº de batimentos por 15 segundos e multiplicamos por 4 (chegando em                           
1 minuto) usando dedo indicador e médio para palpar a Artéria Radial (a qual vem                             
na direção do polegar); 
2. Paciente deve estar sentado ou deitado (em repouso) e com o braço apoiado; 
3. Não usar polegar, pois então estará sendo sentida a própria pulsação; 
4. Se estiver difícil pode-se tentar sentir o pulso pela carótida (pescoço). 
Exame clínico e inspeção da cavidade oral: ​deve-se afastar lábio, língua, tecidos, apalpar o                           
assoalho bucal, apalpar as estruturas dentro e fora da cavidade para observar se existe                           
alguma anomalia. Sempre deve-se palpar bilateralmente para observar se existe alteração                     
bilateralmente ou se ocorre dos dois lados (se estiver dos dois lados normalmente são                           
características fisiológicas).  
Campo de palpação do dentista é da clavícula para cima.  
Manobras fundamentais da cirurgia: 
1. Diérese:  
É o acesso, descolamento, incisão, sindesmotomia e o afastamento de um retalho. Ou seja,                           
tudo que facilita o acesso.  
Cabo, lâmina de bisturi e sindesmotomo de Molt podem realizar a diérese. 
2. Exérese:  
É a remoção do que se está intervindo. Pode ser um tecido, uma lesão, uma raiz, um cisto e                                     
etc. 
 
 21 
 
3. Síntese:  
É o fechamento, manobra de chompret (leve pressão digital para aproximar os bordos),                         
sutura. 
4. Hemostasia:  
É uma adequação do sangramento, deixando o tecido equilibrado. 
A força empregada no dente durante a mastigação é de 70 a 130 kg/força. Ou seja; para                                 
realizar a exodontia de um elemento dental, necessita-se de força e direção adequadas. 
Exemplo 1​: dentes hígidos e firmes (exodontia por falta de espaço), necessitam de um bom                             
descolamento da gengiva, mais precisamente das ​fibras circulares​, as quais são as mais                         
resistentes. Após descolar o tecido mole, deve-se amolecer os ligamentos, e para isso é                           
feita uma pequena dilatação do alvéolo, ampliando o mesmo. Quando estiver bem                       
amolecido é feita a manobra para extração.  
Amolecimento é feito com fórceps ou extratores (alavancas). 
Exemplo 2​: dentes com grande mobilidade (como grau 3), já estão amolecidos, apenas                         
necessitam de manobras para extração. Não necessitam de técnicas de amolecimento. 
Exodontia de Dentes Irrompidos 
● Tema mais antigo da cirurgia. 
Ocorreu uma grande diminuição da exodontia, antigamente acreditava-se que extrair o                     
dente iria tirar a dor e o problema do paciente, por isso era mais comum jovens                               
desdentados. Porém hoje em dia se preza por uma odontologia preventiva (fluoretação de                         
água, mudança de hábitos alimentares e higiênicos, uso de substâncias - clorexidina) e a                           
curativa (restaurações, tratamento endodôntico e periodontal). 
Exodontia só é realizada se não existem mais recursos para salvar o dente. 
Na ​exodontia mistura-se ​anatomia macro (fisiologia e farmacologia), ​anatomia micro                   
(patologia geral e radiologia) e ​neuroanatomia (patologia específica e anestesiologia).Sendo necessário saber tudo isso para realizar um bom procedimento e planejamento,                       
para que não haja nenhum problema. 
Não se faz exodontia sem um exame de imagem, pois é necessário saber como está a                               
situação do dente onde não consegue-se enxergar. 
Requisitos para realização de exodontia: conhecimento da anatomia dento-alveolar, das                   
técnicas de anestesia, determinação do padrão cirúrgico, técnicas de cirurgia geral e                       
específica, reconhecimento dos instrumentos cirúrgicos e indicações para seu uso e                     
recursos para interpretar a avaliação pós operatória. 
 
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Objetivos da exodontia:  
➢ Limitar o dano causado pela doença ou traumatismo, evitando sequelas locais ou                       
gerais; 
➢ Favorecer correção de déficit anatômico e funcional existente contribuindo para a                     
reabilitação pela prótese.  
Princípios fundamentais da exodontia:  
1. Acesso adequado; 
2. Via desimpedida para a remoção do dente; 
3. Uso da força controlada. 
Hemostasia: tudo o que se faz para conter o sangramento, podemos usar compressão                         
como primeira manobra para um sangramento intenso (pode usar gaze), caso for um vaso                           
rompido usamos a pinça hemostática diretamente. 
Necessidade da exodontia:  
● Dentes com processos patológicos e traumatismos, que não podem ser mantidos                     
mesmo com tratamento conservador; 
● Dentes que interferem na reabilitação protética do paciente; 
● Dentes mal posicionados que não podem ser recuperados por ortodontia; 
● Dentes supranumerários e decíduos não esfoliados; 
● Dentes afetados em estrutura anatômica devido doença de ordem geral que vai                       
precisar de tratamento médico radical (ex: carcinoma que necessita de                   
radioterapia). 
Oportunidade: a exodontia pode apresentar inoportunidade temporária, devido fatores                 
locais e gerais, como: áreas inflamadas, gengivites, estomatite, gestantes (evitar o primeiro                       
trimestre e último trimestre), processos infecciosos e áreas irradiadas.  
Para gestante, o interessante seria do 4 ao 6 mês para realizar algum procedimento                           
odontológico. 
Modalidades: 
1. Exodontia via alveolar: preserva a estrutura óssea alveolar; 
2. Exodontia via não-alveolar: remoção de parte da parede óssea alveolar para que                       
facilite a extração. 
Planejamento: 
1. Diagnóstico; 
2. Exames complementares (radiografia, tomografia, exames laboratoriais e avaliação               
médica); 
3. Anatomia dental, óssea e estruturas adjacentes; 
4. Medicações e orientações pré-operatórias; 
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5. Técnica anestésica; 
6. Técnica cirúrgica; 
7. Instrumentais necessários, brocas cirúrgicas e materiais de suporte; 
8. Recomendações e orientações pós-operatórios. 
Posições operatórias:  
Facilita o acesso ao campo operatório, obtém maior campo visual possível, manter o                         
paciente em posição segura e confortável e poupa fisicamente o cirurgião dentista.  
➢ Mandíbula: paciente deve estar paralelo ao chão. 
➢ Maxila: paciente deve estar próximo de 45 graus ao chão. 
4 movimentos que realiza-se com o fórceps:   
Com o fórceps preso no limite entre esmalte e cemento fazemos os movimentos: 
1. Intrusão: posição o mais possível na cervical; 
2. Lateralidade: de vestibular para lingual, ampliando o movimento para romper as                     
fibras; 
3. Giroversão: rotação, esse movimento só pode ser feito em dentes unirradiculares e                       
com raízes cônicas (sem curvatura); 
4. Avulsão. 
Odontossecção: separar o dente. Principalmente em relação ao molar, por conta de obter                         
mais de uma raíz. 
➢ Odontossecção vertical: separando as raízes no meio. 
➢ Odontossecção horizontal: corta a coroa, remove a mesma, depois separa as raízes                       
e tira as mesmas. 
Complicações trans-operatórias: 
1. Lesões do dente em questão; 
2. Lesões das estruturas ósseas; 
3. Comunicação buco-sinusal; 
4. Lesões em dentes adjacentes: se não utilizar extrator ou fórceps corretamente                     
pode-se afetar o dente do lado; 
5. Fraturas de instrumentos; 
6. Lesões de nervos adjacentes; 
7. Lipotímia e Síncope. 
 
 
 24 
 
Situações clínicas que ocorrem com maior frequência em cirurgia oral                   
menor 
● Fratura da agulha da seringa carpule 
Agulha longa para troncular devido a lonjura do ponto de injeção, para caso fraturar                           
facilitar a remoção da agulha. 
● Hematoma 
Rompimento de vasos ou artérias, pode ocorrer na anestesia, na sindesmotomia. 
● Reações alérgicas 
Paciente geralmente sabe suas alergias, caso o paciente nunca tenha tomado anestesia e                         
não saiba se tem ou não alergia eu devo injetar mais lentamente o anestésico para                             
observar se há alguma irritação ou alguma resposta alérgica do paciente. Reações alérgicas                         
não são apenas da anestesia, podem ocorrer da medicação pós operatória que passamos,                         
ou de algum produto que usamos para antissepsia extra oral fazendo o teste em pequenas                             
partes da pele. 
● Parestesia regional 
● Paralisia regional 
Atinge a parte motora, no ato de anestesiar pode causar paralisia facial. 
● Aspiração de corpo estranho 
Paciente pode aspirar fragmento de dente, ou fragmento ósseo. 
● Dor no ato da anestesia e pós anestesia 
Pode ser o choque que o paciente sente na anestesia troncular, dor na região de canino a                                 
canino, anestesia intrapulpar, pode ter dor no local que fizemos a pulsão. 
● Persistência de sensibilidade 
Paciente persiste muito tempo com sensibilidade no local. 
● Trismo mandibular 
Limitação na abertura da boca, pode ser traumático, infeccioso, o traumático pode criar                         
um edema e gerar bloqueio, devemos diagnosticar o porquê deste trismo, normalmente                       
quando medicamos o trismo volta ao normal. 
● Injeção endovasal do anestésico 
Para evitar esta situação devemos obter a carpule que realiza o refluxo, para prevenir que                             
nao vamos anestesiar dentro de nenhum vaso. 
 
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● Hipotensão 
Queda de PA, deixa o paciente com mal estar, com vertigem, náuseas, mas não mata,                             
causa menos risco do que o paciente que possui a PA elevada que aí sim pode levar a                                   
morte. 
● Lipotimia 
É a perda de força muscular, devido menor irrigação sanguínea do sistema nervoso central,                           
porém sem perda de consciência, com integral conservação das funções respiratórias e                       
cardíacas.  
A lipotimia se constitui no primeiro grau de síncope, é acompanhada de: 
➢ Palidez da face e dos lábios; 
➢ Sudorese; 
➢ Vertigem (tontura); 
➢ Zumbidos nos ouvidos; 
➢ Relaxamento muscular; 
➢ Diplopia (visão dupla). 
Quando isso ocorre pode evoluir para uma queda. Para isso deita-se o paciente e ergue as                               
pernas, porque assim a cabeça fica no mesmo nível do meu corpo, pode ser necessário                             
fazer ventilação forçada com seringa tríplice. 
● Síncope 
É uma perda temporária da consciência provocada por uma diminuição do fluxo sanguíneo                         
cerebral. Também conhecida como desmaio, a síncope normalmente tem início súbito,                     
dura pouco tempo e a recuperação é total e espontânea.  
Nessa fase não é possível conversação com o paciente, e muitas vezes o paciente tem                             
espasmos musculares que aparentam uma convulsão, neste caso deve-se o quanto antes                       
posicionar o paciente corretamente e realizara ventilação com a seringa tríplice no rosto                           
do paciente. 
Os sinais e sintomas da síncope incluem:  
➢ Fraqueza muscular generalizada; 
➢ Incapacidade de se manter em pé; 
➢ Palidez; 
➢ Pulsação fraca; 
➢ Transpiração; 
➢ Perda da consciência. 
A prevenção das reações de Síncope seria vasovagal, preparando o paciente                     
adequadamente e então controlando a ansiedade excessiva. 
 26 
 
Quadro de Lipotimia geralmente é causado devido a ansiedade, no qual pessoa perde o                           
controle e começa a apresentar os sintomas. 
Quando isso acontece, o que fazer? ​Em primeiro momento, para tudo o que estiver                           
fazendo e posiciona o paciente em posição onde a cabeça fique no mesmo nível do corpo                               
para melhorar a circulação do cérebro ​(posição de Trendelenburg) e depois pedir para que                           
o paciente respire fundo. 
Tempo de sangramento: 
Detectado a partir de um exame que detecta o tempo que o organismo leva para cessar                               
um pequeno sangramento; 
Consiste em fazer uma pequena e quase indolor incisão na pele e medir o tempo que leva                                 
para o sangramento parar. A incisão, em geral, é feita no lóbulo da orelha. 
Valores de referência: 
Método de Duke: de 1 a 3 minutos 
Método de Ivy: de 1 a 7 minutos 
Método do gabarito: de 2 a 8 minutos 
Método do gabarito modificado: de 2 a 10 minutos 
Tempo de coagulação: 
Determina o tempo, que o sangue recém extraído, demora para coagular. 
Valores normais: 
De 5 a 15 minutos para coagular. 
Retração: inicia 1 hora após haver coagulado, observando se uma retração de 50 %. 
Valores anormais:  
Hiperfibrinogenemia, anemia, fibrinólise secundária. 
Tempo de coagulação prolongado: deficiência de fatores da coagulação, presença de                     
anticoagulantes. 
↠ O tempo de coagulação do paciente diabético é maior, por isso a instrução para morder a                                 
gaze não é de apenas 15 minutos e sim de 20 a 30 minutos. 
Verificação de glicemia: ​somente em casos do paciente já possuir histórico com                       
alterações glicêmicas. 
Paciente que nao comeu está mais sujeito a ter hipoglicemia. 
Odontosecção: brocas cirúrgicas que vão separar as raízes do dente e facilitar sua                         
remoção. 
 27 
 
➢ Corte do dente; 
➢ Separação das raízes (3 raízes faz-se Y, 2 raízes faz-se reto); 
➢ Separação da coroa das raízes; 
➢ Remoção de parte da coroa; 
➢ Pontas diamantadas. 
Biópsias: 
Remoção de uma parte do tecido de um ser vivo para analisar microscopicamente em                           
casos de anormalidade. 
A biópsia é o procedimento de diagnóstico tecidual mais preciso e deve ser feito em                             
qualquer situação em que um diagnóstico definitivo não pode ser obtido por meio de                           
procedimentos menos invasivos. 
Nome do exame que analisa este tecido: anatomohistopatológico. 
Para examinar a lesão: apalpar, sondar, avaliar o geral. 
Côndilos: são simétricos, avaliar variações bruscas de tamanho. 
Indicações para biópsia (Peterson): 
● Qualquer condição patológica persistente que não possa ser diagnosticada                 
clinicamente, como:  
1. Lesões sem causa identificável que persistam por mais de 10 a 14 dias. Independente do                               
tratamento local; 
2. Lesões intra-ósseas que parecem aumentar de tamanho; 
3. Aumento do volume submucoso visíveis ou palpáveis sob mucosa clinicamente normal. 
● Qualquer lesão em que há suspeitas de características relativas a lesão maligna ou                         
potencialmente maligna: 
1. Qualquer lesão que cresce rapidamente sem razão específica; 
2. Lesões vermelhas, brancas ou pigmentadas da mucosa para as quais a causa ou                           
diagnóstico não é evidente; 
3. Lesões que estejam firmemente aderidas ou fixada às estruturas anatômicas adjacentes; 
4. Qualquer lesão desconhecida em área de alto risco para o desenvolvimento do câncer. 
● Confirmação de hipóteses diagnósticas clínicas 
● Qualquer lesão que não responda ao tratamento clínico de rotina após um período                         
de 10 a 14 dias, como: 
1. Sinais de inflamação que persistem por longo período 
2. Qualquer lesão que gera preocupação excessiva para paciente 
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Características das lesões que geram suspeita de doença maligna:  
● Sangramento: a lesão sangra a mínima manipulação; 
● Duração: a lesão persiste há mais de 2 semanas; 
● Eritroplasia: a lesão é totalmente avermelhada; 
● Fixação: a lesão parece aderida às estruturas adjacentes; 
● Taxa de crescimento: lesão mostra rápido crescimento; 
● Induração: a lesão e os tecidos circundantes são firmes ao toque; 
● Ulceração: lesão ulcerada. 
Regra básica:​ lesão que não regride entre 10-14 dias deve ser feito biópsia. 
Mucocele: ​glândulas que edemaciam com líquido seroso. Utilizar tesoura de metzembaum                     
para divulsão e para descolar bordos e a glândula vai para fora sem romper. 
Existem 4 tipos de biópsia: 
● Incisional: 
Indicado para lesões maiores, remove somente uma parte da lesão, é indicado para                         
entidades patológicas muito amplas, múltiplas, de difícil acesso ou cedidas em tecidos que                         
venham a ter complicações transoperatórias importantes. A lesão é removida em forma de                         
cunha para facilitar a sutura, o material recolhido deve representar uma porção                       
significativa da lesão e pelo menos um fragmento do tecido normal justaposto. 
● Excisional: 
Indicado para lesões pequenas, o fragmento do tecido removido representa o todo de uma                           
lesão pequena e isolada. A lesão é removida com uma incisão semilunar. 
● Aspirativa:  
A biópsia por aspiração deve ser realizada com uma agulha e seringa, penetrando a lesão                             
suspeita e aspirando seu conteúdo. 
● Citologia Esfoliativa: 
Geralmente, não se requer anestesia local ou tópica para o procedimento, e as sequelas                           
são mínimas. 
Biópsia em língua: ​tecido muscular, para tirar a lesão devemos segurar a língua com gaze,                             
se for pediculada deve aprofundar mais, se for superficial aprofundar menos. 
Fragmento da biópsia: colocar referencia, para ter uma base no exame anatomo                       
histopatológico. 
Biópsia de tecido ósseo: ​colocar em formol 10%. 
 
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Princípios em cirurgia oral menor  
No segundo molar não pode-se realizar incisão reta, deve-se realizar a incisão em osso                           
para não cair em tecido mole. Nesse local está o nervo alveolar inferior, por isso devemos                               
manter cuidado na incisão nesta área. Ao realizar incisão reta pode-se atingir o nervo                           
alveolar inferior e o nervo lingual, podendo causar lesões sérias. Se eu faço lesão saindo                             
para o tecido vestibular eu vou atingir o osso, tendo um acesso mais fácil do que se atingir                                   
o tecido mole que pode ser lesionado e possui estruturas que causam lesões também. 
Anestesia Troncular: ir com a agulha na posição dos pré molares do lado oposto ao local                               
que vou anestesiar, para me aproximar do forame onde está o nervo alveolar inferior. Este                             
forame tem abertura para “trás” por isso devemos posicionar a carpule 1 mm do plano                             
oclusal, para depositar o anestésico o mais próximo possível deste forame. 
Anestesia Intraligamentar: utilizada apenas em cirurgia, pois ela faz uma lesão no                       
ligamento e perde-se o dente, como em cirurgia já vai extrair o dente não tem problema.                               
Feitacom agulha curta porque é menos calibrosa. 
O Nervo Alveolar Posterior Superior não atinge a raiz mesiovestibular do primeiro molar                         
superior, por isso nessa área fazemos 2 bloqueios, um posterior e um mais anterior, pois o                               
nervo alveolar médio superior atinge a mesiovestibular do primeiro molar, por isso um                         
bloqueio mais anterior (para pegar o alveolar médio) e um mais posterior (para atingir o                             
alveolar posterior). 
Temos que fazer 2 bloqueios, um vestibular e palatino (quando for no palato temos que ir                               
entre a rafe mediana e a papila, em direção ao ápice, que é onde “entra” a inervação do                                   
dente, para bloquear a palatina)  
Pode complementar com infiltrativa? na mandíbula, por ela ser um osso compacto o                         
liquido nao permeia o tecido, apenas nos anteriores, se for posterior tem q ser o bloqueio                               
mesmo, podemos fazer o complemento anestesiando o nervo bucal. 
Anestesia do nervo bucal: ​na região de primeiro molar inferior com agulha em 45 graus no                               
fundo de saco dar 1/3 de tubete, mas fazemos esse complemento apenas se o bloqueio                             
não foi suficiente. 
Anestesia mentoniana: o forame mentoniano está localizado entre os dois pré molares                       
inferiores, para isso entramos com a agulha entre os dois pré-molares, na região de fundo                             
de saco e depositamos o anestésico ali, no máximo meio tubete, para evitar bolhas. A                             
técnica mentoniana não substitui o bloqueio, mas se for por exemplo extrair um dente                           
anterior (canino a canino) podemos dar só a mentoniana ou bi mentoniana e                         
complementar na palatina, ai sim nao tem necessidade de dar a troncular.  
Muitas vezes o paciente pode apresentar um foco infeccioso (edema, abcesso) que são                         
chamados de inoportunidades temporárias, necessitando adiar a exodontia neste                 
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momento, tirar o paciente da fase aguda da infecção para aí sim realizar a extração.                             
Grávidas necessitam de cuidados especiais, evitando o primeiro trimestre e o último                       
trimestre da gravidez, para evitar consequências como parto imaturo.  
Quando não precisamos fazer inspeção alveolar? Em casos de acidentes anatômicos,                     
exemplo: região de molar superior onde temos o seio maxilar, se fizermos a curetagem                           
apical podemos invadir o seio maxilar e criar uma comunicação buco sinusal, neste caso                           
devemos apenas fazer uma inspeção lateral do alvéolo, sem atingir o ápice. 
Quando sabemos que pode-se parar de curetar? Quando sentimos que tem apenas tecido                         
ósseo presente, sem alterações/irregularidades e sem presença de tecido mole. 
Quando utilizar incisão? Sempre que precisar melhorar o acesso cirúrgico. Se o                       
sindesmotomo não for suficiente para facilitar o acesso, podemos fazer uma incisão no                         
sulco. 
Após a extração de um dente e realizado inspeção alveolar, devemos realizar a manobra                           
de Chompret (delicadamente com a pressão digital posicionar o tecido mole), aí sim                         
fazemos a sutura e colocamos a gaze para o paciente morder por 20 a 30 minutos, para                                 
que ocorra a formação do coágulo (por isso 20 a 30 min), esse coágulo que vai ter células                                   
para ter a formação óssea correta. 
A gaze deve estar umedecida ou seca?​ tanto faz, podemos pensar no conforto do paciente. 
Deve-se lavar o local onde foi feito a exodontia com soro? Sim, para realizar uma limpeza,                               
mas sempre que utilizarmos o soro devemos sugar e curetar novamente para poder                         
formar o coágulo. 
Quando precisamos usar o soro para limpar? Quando for realizado algum procedimento                       
que pode gerar resíduos, exemplo: odontosecção, deve irrigar com soro antes de sugar e                           
curetar. 
Incisão 
● Feita com bisturi, sendo a lâmina mais utilizada a de número 15; 
● Deve ser feita de maneira contínua para evitar dilaceração do tecido.  
Realizar incisão da mesial para a distal pode perder o parâmetro, então o indicado é de                               
distal para mesial. 
● Deve ser firme, lesionando o periósteo sem dilacerar tecido o que gera hemostasia.  
Incisão envelope: incisão 2 dentes para frente e um para trás do dente que será exo, para                                 
que seja feito um retalho envelope (envelope pois uma aba fica descolada assim como a                             
aba de um envelope). 
Incisão triangular e quadrangular: quando precisamos de acessos mais altos, fazemos um                       
pra frente e um pra trás (triangular). Um pra frente relaxante e um pra trás relaxante                               
(quadrangular). A relaxante tem que estar apoiada em tecido sadio. 
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Incisão Semilunar:​ utilizada para quem tem prática pois limita o campo operatório. 
Broca diamantada pode ser utilizada em tecido ósseo? Não, pois provoca muito calor,                         
então não usar 4138 em tecido ósseo pois produz calor, lembrando que o uso de broca                               
deve ser acompanhado de irrigação para diminuir a chance de necrose óssea. 
Comunicação buco-sinusal:  
Como ter certeza que ocorreu comunicação buco sinusal? tampar o nariz do paciente e                           
deixá-lo de boca aberta, orienta o paciente a tentar soltar ar pelo nariz, se houver                             
comunicação vai formar uma bolha na boca.  
Como resolver a comunicação buco sinusal?  
● Realizar sutura bem oclusiva, unindo todos os bordos; 
Antes de fazer sutura devo criar uma barreira para preencher o alvéolo e aí sim fazer uma                                 
sutura o mais oclusiva possível.  
● Usar material para colocar dentro do alvéolo: substitutos ósseos ou membranas. 
● Utilizar esponja de fibrina: são indicadas para facilitar a coagulação e segurar o                         
coágulo e podem ser usadas também para preencher o alvéolo em caso de                         
comunicação (é mais em conta do que substitutos ósseos ou membrana). 
Seio maxilar é uma região com alta pressão, se deixar a comunicação lá por um dia, pode                                 
ocorrer infecção do seio por conta das milhares de bactérias presentes na boca, ai para                             
fechar é mais difícil.  
Por conta de ter muita pressão no seio, se o paciente ficar assoando o nariz ou espirrando                                 
ele vai destruir a barreira que fizemos, por isso devemos aconselhar o paciente a não                             
assoar o nariz durante 1 semana, espirrar de boca aberta e não realizar bochechos por 72                               
horas pelo menos.  
Retalhos: deve-se tomar cuidado ao realizar retalhos para manter o suprimento sanguíneo,                       
tendo que possuir uma base ampla para um bom pós operatório. A base de cima deve ser                                 
maior que a base dos dentes. O início da relaxante não pode ser na papila, deve ser                                 
próximo a papila, mas não na papila, para não causar retração na papila e não alterá-la. 
 
 
 
 
 
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Referências bibliográficas 
Gregori, Carlos - Cirurgia buco-dento-alveolar/Carlos Gregori, Antonio Carlos de Campos. 2.                     
ed. Ver e ampl. - São Paulo: Sarvier, 2004. 
Hupp, James R. - Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea/James R Hupp, edward Ellis III,Myron R. Tucker - Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 
Morethson, Priscilla - Farmacologia para a clínica odontológica - 1 ed. Rio de Janeiro:                           
Santos, 2015.  
Neville, Brad - Patologia oral & maxilofacial/Brad Neville… [et al.] - Rio de Janeiro: Elsevier,                             
2009.

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