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Terapia periodontal não cirúrgica

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Letícia Arruda - UFPE 
Terapia periodontal não cirúrgica
 
Caso de periodontite iniciada pelo acúmulo do biofilme. 
Objetivos da terapia periodontal: 
 Prevenção, eliminação ou controle da doença 
 Recuperação dos tecidos perdidos (nesse caso, terapia 
cirúrgica) 
 Manutenção dos resultados conseguidos 
Não cirúrgica: 
 Base para tratamento da DP 
 Pode ser a única forma de tratamento ativo (por exemplo, 
casos de gengivite) 
 Etapa pré-cirúrgica (redução da inflamação, deixa os 
tecidos mais firmes, vai haver menos sangramento no 
transoperatório) 
 Complementação de terapia cirúrgica 
 Essencial para manutenção dos resultados 
Plano de tratamento periodontal: 
 Urgências/Terapia sistêmica – fase de controle de 
condições sistêmicas 
 Terapia inicial/Básica 
 Reavaliação 
 Terapia Cirúrgica 
 Terapia restauradora 
 Nova OHB – Orientações de higiene bucal 
 Nova reavaliação 
 Terapia de suporte 
Etiopatogenia da dp 
 
Começa com o acúmulo de biofilme devido à má higienização da 
cavidade oral. Fatores secretados pelas bactérias presentes no 
biofilme dental, penetram na gengiva e provocam uma resposta 
Letícia Arruda - UFPE 
imune que se manifesta como uma inflamação. Se essa resposta 
imune não for deficiente e nem excessiva, essa gengivite não vai 
virar uma periodontite, mas se essa resposta imune for excessiva 
ou deficiente então existe uma grande chance de a gengivite 
progredir para a periodontite. 
Estratégias 
 Eliminação de fatores etiológicos – primários e secundários 
 Modulação da resposta imune – resposta imune quando 
excessiva é o principal fator responsável pela destruição 
tecidual 
 Estímulo de reparo ou regressão da doença 
Procedimentos 
 Instrumentação não cirúrgica 
 Maneira de remoção das bactérias que estão na 
superfície dentária. 
 Modalidade 
 Raspagem: remoção do biofilme mineralizado 
(cálculo) 
 Supragengival 
 Subgengival + alisamento radicular 
(Quando é realizada a raspagem 
subgengival acaba que é provocado 
danos à superfície da estrutura dentária, 
ficando uma superfície irregular e 
rugosa. O alisamento serve para 
reestabelecer essa lisura da superfície 
radicular. 
 “Raspagem supragengival”; RACR 
(Raspagem e alisamento corono-
radicular); RAR (Raspagem e 
alisamento radicular) em dias que foi 
realizado apenas raspagem subgengival. 
 Serve para eliminação de manchas 
 Manuais 
 Automatizados: sônicos e ultrassônicos 
 Manual x Ultrassom 
 Diferenças nos mecanismos de 
ação 
 Efetividade similar 
 Vantagens – ultrassom exige 
menos esforço e é mais rápido. 
 Desvantagens – ultrassom pode 
causar uma maior sensibilidade 
após o tratamento. 
 Ultrassônicos 
 São os mais utilizados 
 Indicados para cálculo 
supragengival e 
subgengival em locais de 
difícil acesso. 
 Vibração da ponta gera 
ondas ultrassônicas: 
retirada de biofilme e 
Letícia Arruda - UFPE 
bactérias por 3 
mecanismos. 
 Aparelhos: piezoelétricos 
(pontas vibram de forma 
pendular) e 
magnetorrestritivos 
(pontas vibram de forma 
elíptica). 
 Profilaxia/Polimento 
 Remoção de biofilme não-mineralizado, 
manchas e evidenciador 
 Uso isolado ou após raspagem 
 Uso de abrasivos 
 Pastas abrasivas – pasta 
profiláctica ou a feita de pedra 
pomes e água 
 Jato de bicarbonato 
 ATF: Aplicação tópica de flúor 
 Durante a raspagem acaba que 
ocorre o desgaste da superfície 
dentária, e isso aumenta o risco de 
ocorrer sensibilidade pós-
operatória. Então, essa aplicação 
de flúor não é utilizada, nesse 
caso, como prevenção de cárie e 
sim para prevenir a sensibilidade. 
 Protocolos de instrumentação 
 Convencional 
 Divisão em sextantes ou quadrantes 
 É o utilizado na clínica de perio 
 Boca toda 
 Completado em 24h 
 Prevenção recolonização/transferência 
e estimulação da resposta imune 
 Protocolo original (RACR em 24h, em 
duas sessões; Irrigação subgengival 
com gel clorexidina 1% (3x em 10min/ 
repetido após 8 dias); escovação lingual 
com gel clorexidina 1%; bochechos 
clorexidina 0,2% durante 14 dias), 
modificado, debridamento ultrassônico 
 Qual o melhor protocolo? 
 Não há diferenças significativas de 
efetividade 
 Outros fatores devem ser considerados, 
como tempo, custo, preferências e 
desconforto 
 Controle pessoal de placa é essencial 
 Efeitos da instrumentação 
 Microbiológicos 
 Quantitativos/Qualitativos 
 Teciduais 
 Tecidos moles: redução da inflamação, 
sangramento e profundidade de sondagem 
 Tecido ósseo: não há ganho 
 Dentes: redução de mobilidade 
 Limitações 
Letícia Arruda - UFPE 
 Eficácia diminui com o aumento de profundidade 
da bolsa periodontal 
 Possibilidade de recolonização – se não ocorrer a 
remoção devida do biofilme 
 Não elimina bactérias dentro da gengiva 
 Isoladamente não garante sucesso 
 Eliminação/Controle de fatores secundários 
 Fatores de retenção do biofilme – excesso de 
restauração, por exemplos. 
 Forças oclusais traumáticas – não causa doença ou 
faz uma gengivite evoluir para periodontite. Mas se 
houver uma periodontite essas forças podem 
contribuir para a progressão da doença. 
 Fatores modificadores gerais modificáveis – paciente 
diabético, por exemplo, encaminhando para o 
endocrinologista. 
 Antes/durante/após a instrumentação 
 Controle pessoal do biofilme 
 Utilização de antimicrobianos 
 Modulação da resposta imune 
 Resposta imune é a principal responsável pela 
destruição tecidual 
 Estratégia MRI já é utilizada na medicina 
 Não visa substituir terapias tradicionais 
 Não objetiva supressão total da RI 
 1ª estratégia 
 Doxiciclina (tetraciclinas) em doses sub-
antimicrobianas (dose nem bactericida e nem 
bacteriostática) 
 Inibem a ação de 
metaloproteinases 
 Limitam inflamação/perda óssea 
e não induzem resistência 
 Periostat (Hiclato de doxiciclina 
20mg) – atualmente no Brasil 
precisa ser manipulado 
 Eficácia (NIC) e segurança 
sugerida em revisão sistemática 
 Indicada para periodontite 
refratária moderada/severa 
 Uso diário durante 9 meses 
 
 AINES 
 Várias drogas 
Letícia Arruda - UFPE 
 Inibem produção de mediadores da 
inflamação e perda óssea 
 Evidência de eficácia em revisão 
sistêmica 
 Efeitos adversos potencialmente sérios 
– principalmente no trato 
gastrointestinal 
 Não são amplamente utilizados 
 
 Bisfosfonatos 
 Pamidronato, aledronato, ácido 
zoledrônico 
 Inibem o desenvolvimento/ atividade 
osteoclástica e reabsorção óssea 
 Tratamento de osteoporose, doença de 
Paget e tumores ósseas 
 Evidência de melhoras nos parâmetros 
periodontais em revisão sistemática 
 Uso limitado – pois estar associada a 
osteonecrose. 
 
 2ª estratégia 
 Lasers 
 Alta potência 
 Remoção de cálculo 
 Aquecimento e ablação 
 Er: YAG 
 Eficácia equivalente a métodos 
tradicionais 
 Utilização restrita – custo elevado 
 Baixa potência 
 Diodo 
 Efeito fotoquímico 
 Finalidade 
Letícia Arruda - UFPE 
- Redução da carga microbiana 
dentro de bolsas periodontais 
- Redução de dor/inflamação 
- Estimulação de reparo pós-
cirurgia 
- Redução da hipersensibilidade 
dentária 
- Não existem estudos em grande 
quantidade que comprovem essas 
afirmações 
 
 Terapias em desenvolvimento 
 Probióticos – Colocar bactérias “boas” dentro de uma 
bolsa periodontal para tentar diminuir a 
patogenicidade dentro da bolsa. Já são estratégias 
usadas na medicina. 
 Choque extracorpóreo – choques dados nas 
bochechas são capazes de estimular a regeneração 
óssea. 
 Campos elétricos – como uma forma de aumentar a 
eficácia de antibióticos contra bactérias. 
 Polimento com pó de glicina – alguns estudos 
sugerem que esse polimento seria capaz de fazer a 
remoção do cálculo. 
 Oxigênio hiperbárico – bactérias mais maléficas são 
anaeróbias GRAM - 
 Estatinas –medicamentos utilizados para controle de 
colesterol, estudos mostram que as estatinas podem 
estimular regeneração óssea. 
 Teriparatida – aminoácido do PTH utilizado em 
tratamento de fraturas ósseas, possui capacidade de 
estimular reparo ósseo 
 Comidas, plantas, sementes – derivados do leite; 
eucalipto 
 Vacinação (já surgiram vacinas que são eficazes na 
prevenção de DP mas o problema é que essas vacinas 
não foram consideradas seguras), engenharia tecidual 
– células troncos do ligamento periodontal ou medula 
e terapia gênica 
 Resolvinas – anti-inflamatórios naturais que existem 
no nosso organismo, que estão sendo sintetizados em 
laboratórios para serem vendidos no mercado.

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