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NOCOES DE ADM E LOGISTICA AULA 05

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Livro Eletrônico
Aula 05
Noções de Adm de Materiais e Logística p/ TJ-MA (Técnico Judiciário -
Administrativo) - Pós-Edital
Carlos Xavier
83093555051 - vanderson cunha
 
 
 
 
 
 
 
 
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Funções da administração de materiais: 
estoques: logística. 
Sumário 
1. Palavras Iniciais. .......................................................................................................... 2 
2. Mapa da mina ............................................................................................................. 3 
3. Distribuição de produtos ............................................................................................. 4 
3.1. Custos de transporte ............................................................................................................... 4 
3.2. Incoterms ................................................................................................................................. 5 
3.3. Tipos de carga ......................................................................................................................... 8 
4. Modais de transporte ................................................................................................ 10 
4.1. Vias, terminais e veículos ...................................................................................................... 10 
4.2. Modais de transporte: Transporte rodoviário ...................................................................... 12 
4.3. Modais de transporte: Transporte ferroviário ...................................................................... 14 
4.4. Modais de transporte: Transporte aeroviário (aéreo) .......................................................... 17 
4.5. Modais de transporte: Transporte aquaviário ...................................................................... 18 
4.6. Modais de transporte: Transporte dutoviário ...................................................................... 21 
4.7. Modais de transporte: Transporte intermodal e multimodal ............................................... 22 
4.8. Escolha do modal de transporte apropriado ........................................................................ 23 
4.9. Manutenção da frota ............................................................................................................ 25 
5. Depósitos e distribuição ............................................................................................ 27 
6. Questões comentadas ............................................................................................... 29 
7. Lista de questões ...................................................................................................... 37 
8. Gabarito .................................................................................................................... 42 
9. Bibliografia Principal ................................................................................................. 42 
 
 
Carlos Xavier
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1. PALAVRAS INICIAIS. 
Oi! 
Hoje estudaremos a distribuição e o transporte de produtos entre uma empresa vendedora e seus 
clientes. 
O assunto é bastante prático, por isso tente entender desta forma para ter sucesso na prova. 
Abraço! 
Prof. Carlos Xavier 
www.facebook.com/professorcarlosxavier 
www.youtube.com/profcarlosxavier 
Instagram: @Professorcarlosxavier 
 
Observação importante: 
Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que 
altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores 
que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos 
honestamente através do site Estratégia Concursos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carlos Xavier
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2. MAPA DA MINA 
Infelizmente não consegui encontrar nenhuma questão anterior da FCC sobre o tópico de hoje, 
mas como o conteúdo faz parte do que veio no seu Edital, temos que estudá-lo! 
O estudo do conteúdo de distribuição e transporte é concentrado naquilo que mais cai: os modais. 
Nas provas em geral, veja o que mais cai: 
 
 
Fonte: elaborado pelo autor 
 
Abraço! 
Prof. Carlos Xavier 
www.facebook.com/professorcarlosxavier 
www.youtube.com/profcarlosxavier 
Instagram: @Professorcarlosxavier 
 
 
 
 
 
63%16%
11%
5% 5%
O que mais cai em provas sobre 
Distribuição e Transporte?
Distribuição e Transporte
- modais
Distribuição e Transporte
- incoterms
Distribuição e Transporte
- visão ampla
Distribuição e Transporte
- atividades
Distribuição e Transporte
- tipos de carga
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3. DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS 
Distribuição é a movimentação de materiais de uma origem para um destinatário. Há autores que 
dividem em distribuição interna (movimentação de materiais na organização) e externa 
(movimentação de uma organização para outra). 
Apesar dessa possibilidade de divisão teórica, a partir de agora estudaremos a distribuição física e 
o transporte de mercadorias a partir do depósito de produto acabado em direção ao cliente final, 
inclusive utilizando-se de centros de distribuição intermediários. Neste sentido, o termo 
“distribuição” passa a ter uma ascepção de transporte de materiais da organização para seus 
clientes externos. 
Para estudar esse tema é preciso saber, antes de tudo, que a distribuição física é um sistema 
integrado por diferentes modais de transporte, que tem como objetivo atender os clientes no nível 
de serviço desejado, ao mesmo tempo em que mantém os custos de distribuição reduzidos. 
Para isso, envolve atividades de transporte, estabelecimento e manutenção de estoque de 
distribuição, centros de distribuição (depósitos), manuseio de materiais, uso de embalagens de 
proteção e processamento de pedidos e comunicação. 
Cada uma dessas atividades possui custos associados. É preciso saber, desde já, que se busca 
minimizar o custo total do sistema de distribuição, já que a distribuição de mercadorias representa 
importantes custos que se incorporam (direta ou indiretamente) ao produto transportado. 
 
Vamos avançar com a compreensão dos custos fixos e variáveis de transporte, para depois 
seguirmos nossa análise mais aprofundada da distribuição. 
 
3.1. CUSTOS DE TRANSPORTE 
Os cursos de transporte e distribuição costumam representar um importante elemento de custo 
para a organização. 
Como o custo total é o mais importante, é preciso ponderar todos os seus elementos, de modo 
que a organização não faça uma “economia burra” como, por exemplo, mandar produtos 
perecíveis em um caminhão sem refrigeração para economizar no frete (e aumentar as perdas de 
produtos no caminho). 
Os principais custos de transporte podem assumir 
características de custos fixos ou custos variáveis. 
Custos fixos são os que não variam em função da 
quantidade e volume de produtos transportados, estando 
mais ligados aos custos de equipamentos e de 
infraestrutura básica para operacionalização do sistema 
de transporte físico. Note que o custo para construção de uma rodovia ou ferrovia, o custo de 
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compra de um caminhão ou um trem, o custo de construção de um armazém, etc., não variam em 
função da quantidade de mercadorias transportadas. Uma vez construído, o custo se incorpora ao 
sistema logístico independentemente da quantidade de materiais transportados. 
Custos variáveis, por sua vez, são aqueles que dependem diretamente da quantidade de 
mercadorias transportadas, da distância percorrida, etc. Exemplos típicos são o custo de 
combustível para o transporte e o custo de movimentação por pacote no centro de distribuição. 
Assim, em resumo, o custo variável depende da quantidade/frequência de transporte dos 
materiais. 
 
Agora que você já entendeu a existência de diferentes naturezas de custos, precisa entender 
também que custos, seguro e riscos podem ser mais fortemente atribuídos à empresa vendedora 
ou à compradora, de acordo com as regras de negociação estabelecidas (os Incoterms). 
 
3.2. INCOTERMS 
Quando a organização negocia com seus clientes a entrega de produtos, é comum que as 
condições de preço, frete e seguro sejam preestabelecidas contratualmente. Normalmente, tais 
condições assumem as diferentes vertentes, estabelecidas por Incoterms (International 
Commercial terms) – termos internacionais de negociação padronizados. Trata-se de uma 
nomenclatura oriunda do comércio exterior, mas muito utilizada nos dias de hoje pelos mais 
diversos profissionais da área de logística e distribuição, sendo também importante para 
concursos públicos. 
Os incoterms incluem1 os vários relacionados abaixo. Recomendo especial atenção ao EXW, FOB, 
CFR, CIF e FAS: 
Grupo E 
EXW - Ex Works2 - a mercadoria é entregue no estabelecimento do vendedor, em local designado. O 
comprador recebe a mercadoria no local de produção (fábrica, plantação, mina, armazém), na data 
combinada; todas as despesas e riscos cabem ao comprador, desde a retirada no local designado até o destino 
final; são mínimas as obrigações e responsabilidade do vendedor. 
Grupo F 
FCA - Free Carrier - Franco Transportador ou Livre Transportador. A obrigação do vendedor termina ao 
entregar a mercadoria, desembaraçada para a exportação, à custódia do transportador nomeado pelo 
comprador, no local designado; o desembaraço aduaneiro é encargo do vendedor. 
 
1 Retirado da lista das características essenciais dos Incoterms compilada pelo Banco do Brasil. 
Disponível em: <https://www.bb.com.br/docs/pub/dicex/dwn/IncotermsRevised.pdf> Acesso em: 
13/11/2018 
2 Atenção: Outros nomes específicos também indicam o EXW, tais como ex-factory (ex-fábrica), ex-
mine (ex-mina), ex-plantation (ex-plantação), ex-warehouse (ex-armazém) etc., sendo o prefixo “ex” 
utilizado desta forma denominação do local de entrega da mercadoria na origem do vendedor (fábrica, 
mina, etc.). 
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FAS - Free Alongside Ship - Livre no Costado do Navio. A obrigação do vendedor é colocar a mercadoria ao 
lado do costado do navio no cais do porto de embarque designado ou em embarcações de transbordo. Com o 
advento do Incoterms 2000, o desembaraço da mercadoria passa a ser de responsabilidade do vendedor, ao 
contrário da versão anterior quando era de responsabilidade do comprador. 
FOB - Free on Board - Livre a Bordo do Navio. O vendedor, sob sua conta e risco, deve colocar a mercadoria a 
bordo do navio indicado pelo comprador, no porto de embarque designado. Compete ao vendedor atender as 
formalidades de exportação; esta fórmula é a mais usada nas exportações brasileiras por via marítima ou 
aquaviário doméstico. A utilização da cláusula FCA será empregada, no caso de utilizar o transporte 
rodoviário, ferroviário ou aéreo. 
Grupo C 
CFR - Cost and Freight - Custo e Frete. As despesas decorrentes da colocação da mercadoria a bordo do navio, 
o frete até o porto de destino designado e as formalidades de exportação correm por conta do vendedor; os 
riscos e danos da mercadoria, a partir do momento em que é colocada a bordo do navio, no porto de 
embarque, são de responsabilidade do comprador, que deverá contratar e pagar o seguro e os gastos com o 
desembarque. Este termo pode ser utilizado somente para transporte marítimo ou transporte fluvial 
doméstico. Será utilizado o termo CPT quando o meio de transporte for rodoviário, ferroviário ou aéreo. 
CIF - Cost, Insurance and Freight - Custo, Seguro e Frete. Cláusula universalmente utilizada em que todas 
despesas, inclusive seguro marítimo e frete, até a chegada da mercadoria no porto de destino designado 
correm por conta do vendedor; todos os riscos, desde o momento que transpõe a amurada do navio, no porto 
de embarque, são de responsabilidade do comprador; o comprador recebe a mercadoria no porto de destino e 
arca com todas despesas, tais como, desembarque, impostos, taxas, direitos aduaneiros. Esta modalidade 
somente pode ser utilizada para transporte marítimo. Deverá ser utilizado o termo CIP para os casos de 
transporte rodoviário, ferroviário ou aéreo. 
CPT - Carriage Paid To - Transporte Pago Até. O vendedor paga o frete até o local do destino indicado; o 
comprador assume o ônus dos riscos por perdas e danos, a partir do momento em que a transportadora 
assume a custódia das mercadorias. Este termo pode ser utilizado independentemente da forma de transporte, 
inclusive multimodal. 
CIP - Carriage and Insurance Paid to - Transporte e Seguro Pagos até. O frete é pago pelo vendedor até o 
destino convencionado; as responsabilidades são as mesmas indicadas na CPT, acrescidas do pagamento de 
seguro até o destino; os riscos e danos passam para a responsabilidade do comprador no momento em que o 
transportador assume a custódia das mercadorias. Este termo pode ser utilizado independentemente da forma 
de transporte, inclusive multimodal. 
Grupo D 
DAF - Delivered At Frontier - Entregue na Fronteira. A entrega da mercadoria é feita em um ponto antes da 
fronteira alfandegária com o país limítrofe desembaraçada para exportação, porém não desembaraçada para 
importação; a partir desse ponto, a responsabilidade por despesas, perdas e danos é do comprador. 
DES - Delivered Ex-Ship - Entregue no Navio. O vendedor coloca a mercadoria, não desembaraçada, a bordo 
do navio, no porto de destino designado, à disposição do comprador; até chegar ao destino, a 
responsabilidade por perdas e danos é do vendedor. Este termo somente pode ser utilizado quando tratar-se 
de transporte marítimo. 
DEQ - Delivered Ex-Quay - Entregue no Cais. O vendedor entrega a mercadoria não desembaraçada ao 
comprador, no porto de destino designado; a responsabilidade pelas despesas de entrega das mercadorias ao 
porto de destino e desembarque no cais é do vendedor. Este Incoterm prevê que é de responsabilidade do 
comprador o desembaraço das mercadorias para importação e o pagamento de todas as formalidades, 
impostos, taxas e outras despesas relativas à importação, ao contrário dos Incoterms 1990. 
DDU - Delivered Duty Unpaid - Entregues Direitos Não-pagos. Consiste na entrega de mercadorias dentro do 
país do comprador, descarregadas; os riscos e despesas até a entrega da mercadoria correm por conta do 
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vendedor exceto as decorrentes do pagamento de direitos, impostos e outros encargos decorrentes da 
importação. 
DDP - Delivered Duty Paid - Entregue Direitos Pagos. O vendedor cumpre os termos de negociação ao tornar a 
mercadoria disponível no país do importador no local combinado desembaraçada para importação, porém 
sem o compromisso de efetuar desembarque; o vendedor assume os riscos e custos referentes a impostos e 
outros encargos até aentrega da mercadoria; este termo representa o máximo de obrigação do vendedor em 
contraposição ao EXW. 
 
 
(EMAP/Analista Portuário – Planejamento e Controle) Afora qualquer possível negociação 
advinda da recente greve dos caminhoneiros ocorrida no Brasil, independentemente do 
modal de transporte escolhido e da possibilidade de redução dos impactos ambientais, para 
o remetente o custo do frete é o mesmo, seja ele FOB ou CIF. 
Comentário: 
A questão usa um grande blá-blá-blá para confundir o candidato, mas, em sua essência, pede 
que você saiba: o frete varia em função do modal? Sim! A responsabilidade do frete muda, 
para o remetente, se for FOB ou CIF? Sim! 
Na negociação FOB o material é entregue no navio e, dali para frente, corre por conta do 
destinatário. Na CIF, o frete é pago pelo remetente até o porto de destino. 
GABARITO: Errado. 
 
(IPHAN/Auxiliar – Área 4) O preço FOB (free on board) inclui as despesas de carga, transporte 
e seguro do insumo. 
Comentário: 
Ao contrário do afirmado, o preço FOB não inclui carga, transporte ou seguro. Trata-se do 
preço da mercadoria entregue a bordo do navio. 
GABARITO: Errado. 
 
 
Estudemos agora os diferentes tipos de carga que a organização pode transportar. 
 
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3.3. TIPOS DE CARGA 
Outro ponto importante que precisamos conhecer para montarmos a nossa compreensão dos 
mais diversos termos de adminiistração de materiais são os tipos de carga. 
Neste sentido, Viana (2013, p. 364) afirma que os produtos da empresa, para efeitos de 
transporte, podem ser classificados em: 
a. Carga geral: a carga geral deve ser consolidada para materiais com peso individual de até 4t. 
b. Carga a granel, líquida e sólida. 
c. Carga semi-especial: trata-se de materiais com dimensões e peso que exigem licença especial, porém 
no gabarito que permite tráfego em qualquer estrada. 
d. Carga especial: trata-se de uma variável da definição anterior, com a ressalva de que seu tráfego exige 
estudo de rota, para avaliar a largura das obras de arte e a capacidade das pontes e viadutos. 
e. Carga perigosa: os produtos classificados como perigosos englobam mais de 3.000 itens, estando 
codificados em nove classes, de acordo com norma internacional. 
 
As classes de produtos considerados perigosos incluem, segundo a Portaria n. 204/1997 do 
Ministério dos Transportes: 
Classe 1 - EXPLOSIVOS 
Classe 2 - GASES, com as seguintes subclasses: 
Subclasse 2.1 - Gases inflamáveis; 
Subclasse 2.2 - Gases não-inflamáveis, não-tóxicos; 
Subclasse 2.3 - Gases tóxicos. 
Classe 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS 
Classe 4 - Esta classe se subdivide em: 
Subclasse 4.1 - Sólidos inflamáveis; 
Subclasse 4.2 - Substâncias sujeitas à combustão espontânea; 
Subclasse 4.3 - Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis. 
Classe 5 - Esta classe se subdivide em: 
Subclasse 5.1 - Substâncias oxidantes; 
Subclasse 5.2 - Peróxidos orgânicos. 
Classe 6 - Esta classe se subdivide em: 
Subclasse 6.1 - Substâncias tóxicas (venenosas); 
Subclasse 6.2 - Substâncias infectantes. 
Classe 7 - MATERIAIS RADIOATIVOS 
Classe 8 - CORROSIVOS 
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Classe 9 - SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS. 
 
 
(ICMBIO/Analista Administrativo) Para efeito de transporte, os produtos são classificados 
como carga geral, a granel, líquida ou sólida, semiespecial, especial e perigosa. 
Comentário: 
Questão perfeita. Ela traz a classificação apresentada por Viana (2013) sobre os diferentes 
tipos de carga para transporte. 
GABARITO: Certo. 
 
 
Agora que já fomos introduzidos no tema, vamos estudar os principais modais de transporte de 
cargas ao longo das próximas páginas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. MODAIS DE TRANSPORTE 
O transporte é o elemento essencial para a distribuição de produtos da empresa para os seus 
clientes. Trata-se, como regra geral, da atividade mais cara ligada à distribuição, sendo comum que 
os custos de transporte representem mais de 50% dos custos totais de distribuição. Além disso, 
sem um transporte de qualidade, a mercadoria pode chegar atrasada ou danificada ao cliente, não 
servindo mais para o uso. Assim, percebe-se que planejar, executar e controlar o transporte são 
atividades fundamentais para que os custos da organização sejam reduzidos, ao mesmo tempo em 
que o nível de serviço de atendimento ao cliente é satisfeito. 
Para cada carga transportada será emitido um Conhecimento de Carga correspondente. 
Atualmente, é comum a substituição dos tradicionais Conhecimentos de Carga impressos por um 
Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), nos termos estabelecidos pelo Conselho Nacional 
de Política Fazendária (CONFAZ) pelo Ajuste SINIEF n. 09/2007. 
Antes de seguir em frente com a compreensão de cada modal de transporte específico, vamos 
entender claramente o que são e quais os papeis das vias, terminais e veículos, já que eles são 
parte integrante de cada modal, que estudaremos na sequência. 
 
4.1. VIAS, TERMINAIS E VEÍCULOS 
Antes de discutirmos os diferentes modais de transporte, é pertinente que tenhamos clareza sobre 
o que são as vias, os terminais e os veículos utilizados no transporte de mercadorias, para que a 
compreensão dos modais não fique prejudicada. 
As vias são os caminhos utilizados para o transporte de 
um material, incluindo rodovias, ferrovias, aerovias, 
dutovias e hidrovias. Algumas vias são de propriedade 
privada, outras são de propriedade pública. Algumas 
delas requerem investimentos em infraestrutura de 
leito para transporte (como o asfalto em uma rodovia; 
os dutos para transporte por tubulação; ou os 
caminhos de ferro em uma ferrovia), enquanto outras 
requerem infraestrutura de operação e controle (como 
as aerovias, que requerem torres de comando e 
radares de operação), e outras são fornecidas pela própria natureza (por exemplo, via marítima 
natural). É comum que as transportadoras paguem algum tipo de custo pelo uso de vias que 
requerem infraestrutura que não lhes pertence, como taxas e matrículas de caminhões, tarifas de 
pedágio, tarifas de uso do caminho de ferro, tarifas pela operação de transporte aéreo, etc. 
 
 
 
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Os terminais, por sua vez, constituem a infraestrutura 
utilizada para efetuar a carga, descarga e transbordo de 
produtos, realizando ainda atividades como pesagem, 
despacho, contagem, separação de cargas, roteamento, 
etc. Exemplos de terminais incluem o terminal 
aeroportuário, o terminal rodoviário, o terminal marítimo 
(porto), etc. 
 
Os veículos são as máquinas móveis que recebem a 
carga e transportam de um ponto a outro. O único 
modal que não possui veículos é o dutoviário (já que a 
infraestrutura de tubulação leva o produto de um lugar a 
outro sem um veículo, como o transporte de água da 
caixa d’água da cidade até sua casa por meio de canos). 
 
 
 
Cada um desses elementos (vias, terminais e veículos) parece isolado um do outro, mas não são! 
Eles são totalmente integrados na prática, em um transporte que é tido como multimodal 
(estudaremos mais sobre isso a seguir). Desde já, pense num exemplo: a organização pode, porexemplo, mandar uma carga de caminhão (veículo, sobre uma via - rodovia) da sua fábrica até um 
centro de distribuição (terminal) , onde a carga é separada para ser enviada a diferentes clientes. 
Uma dessas partes pode seguir em um caminhão menor (veículo, sobre uma via - rodovia) até um 
aeroporto (terminal de carga), que providenciará o carregamento em um avião (veículo, via aérea) 
para transporte até outra cidade. O avião (veículo), ao pousar, utilizará outro terminal de cargas 
aeroportuário (terminal) para enviar os produtos para um novo terminal de distribuição (terminal), 
por caminhão (veículo, via terrestre). Lá (no terminal), a carga será separada em pacotes menores 
para ser entregue por veículo local (veículo, via terrestre) para os diversos clientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.2. MODAIS DE TRANSPORTE: TRANSPORTE RODOVIÁRIO 
O transporte rodoviário é o transporte terrestre que 
se dá por meio das rodovias (asfaltadas ou não), 
sendo o principal modal de transporte utilizado no 
Brasil. Há autores que afirmam que mais de 50% das 
cargas circulam por rodovias no Brasil, 
diferentemente de muitos países desenvolvidos, que 
utilizam mais os modais ferroviário e hidroviário. 
No modal rodoviário, as vias geralmente são públicas 
(mesmo que operadas pela iniciativa privada), e 
operadas por caminhões e outros veículos 
automotores (geralmente de propriedade da empresa ou de uma empresa distribuidora, ou 
arrendados). Para utilização das vias, é comum que se pague diferentes taxas e licenças, além de 
tributos sobre os combustíveis e taxas de utilização na forma de pedágios. 
Os custos dos veículos podem parecer altos, mas são baixos quando comparados com outros 
modais de transporte (como o ferroviário, aeroviário e hidroviário). O transporte rodoviário 
permite grande flexibilidade e agilidade, uma vez que os caminhões podem seguir por diversas 
vias, não possuindo um caminho único que deve ser obrigatoriamente seguido. Além disso, a 
quantidade de carga de um caminhão (unidade de transporte) é relativamente pequena, sendo 
viável sua utilização para transporte de volumes baixos para clientes dispersos, especialmente 
quando a quantidade e qualidade das vias forem grandes. 
Nesta modalidade de transporte, é comum que os terminais sejam privados, de propriedade das 
transportadoras utilizadas ou, eventualmente, da própria organização. Apesar de não ser comum, 
também podem ser utilizados terminais públicos. 
É importante destacar que os custos de transporte rodoviário são muito influenciados, entre 
outros, pela quantidade de carga, seu volume, custo de manutenção do produto em estoque de 
transporte, frequência de envios, necessidade de transbordo e manuseio, capacidade de 
unitização da carga em transporte, capacidade de carga do veículo, número de eixos do veículo, 
qualidade das rodovias, pontos de entrega e origem. No Brasil, há outro custo que se destaca: os 
elevados custos com perdas por furtos e roubos. O conhecimento Rodoviário de Transporte (CRT) 
é o documento que acompanha as cargas rodoviárias. 
No Brasil, o transporte rodoviário é regulado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres 
(ANTT). 
Apresento, a seguir, um quadro-resumo com os principais elementos deste modal: 
 
 
 
 
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Características principais – modal rodoviário 
Principais 
vantagens 
Principais 
desvantagens 
Vias: rodovias (asfaltadas ou não) geralmente 
públicas ou concedidos pelo poder público; 
Veículos: caminhões de diversos tipos. Próprios ou 
de transportadoras; 
Terminais: centros de carga e descarga, centros de 
distribuição, docas de carga e descarga privadas 
das empresas. 
Custos: custo variável moderado; custo fixo 
moderado (infraestrutura com custo geralmente 
público, que se reverte em custo variável por meio 
de taxas e tributos). 
Tipos de carga comuns: cargas relativamente 
pequenas, para entregas em distâncias curtas ou 
médias, com necessidade de entregas parceladas 
em diversos destinos, e urgência de entrega. 
Agência reguladora: ANTT 
Flexibilidade; 
Agilidade; 
Viável com cargas 
pequenas. 
 
Elevadas perdas 
por furtos e 
roubos; 
Caro para longas 
distâncias 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
 
(Prefeitura de São Luís-MA/Técnico Municipal de Nível Superior – Engenharia Civil) No 
contexto atual da distribuição física de cargas no Brasil, o modal de transporte com maior 
participação, em relação ao volume de cargas transportadas, é o 
A hidroviário. 
B dutoviário. 
C aeroviário. 
D rodoviário. 
E ferroviário. 
Comentário: 
O modal de transporte mais utilizado no Brasil é o modal rodoviário! 
GABARITO: D. 
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4.3. MODAIS DE TRANSPORTE: TRANSPORTE FERROVIÁRIO 
O transporte ferroviário também é 
um modal terrestre, mas com 
características muito distintas do 
transporte rodoviário. Ele depende 
da instalação dos leitos ferroviários 
(caminhos de ferro), sendo esta 
infraestrutura básica imprescindível 
para operação de veículos 
ferroviários (trens). 
 
Tanto a instalação de dormentes (estrutura de suporte do trilho) e trilhos (caminhos de ferro), a 
criação de terminais, quanto a aquisição de locomotivas (veículo de tração do comboio, 
geralmente movido a combustível, energia elétrica ou vapor) e vagões (veículos de carga de alta 
capacidade de tonelagem, sem capacidade motora, que compõem os comboios quando engatados 
às locomotivas/trens) são muito caros, exigindo um importante investimento de capital. 
Geralmente, tal investimento é público ou viabilizado pelo poder público em conjunto com a 
iniciativa privada. 
Para que se justifique a instalação de uma ferrovia, é preciso que haja um alto volume de tráfego 
para absorver os seus custos fixos. Além disso, sua justificativa econômica costuma estar associada 
ao atendimento de longas distâncias a um custo variável mais baixo. Algumas empresas 
movimentam tanta carga ferroviária (como siderúrgicas, mineradoras, etc.) que instalam terminais 
ferroviários próprios dentro da organização, além de ramais ferroviários que interligam seus trens 
com a infraestrutura ferroviária existente no país. 
Para Arnold (2015, p.364) “os trens 
são mais adequados para 
transportar grandes quantidades e 
cargas volumosas para longas 
distâncias. Sua frequência de saída 
é menor que a dos caminhões, que 
podem partir quando estão 
carregados. A velocidade dos trens 
é boa em longas distâncias, o 
serviço é geralmente confiável e 
existe flexibilidade quanto às 
mercadorias que eles podem 
transportar. O serviço ferroviário é 
geralmente mais barato que o 
rodoviário para grandes quantidades de mercadorias volumosas, tais como carvão, grãos, 
hidróxido de potássio e contêineres transportados para longas distâncias”. 
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Note que, apesar de tudo isso, cargas pequenas, com diversas origens e destinos são inviáveis para 
o transporte ferroviário, uma vez que o caminho de ferro é fixo e as cargas precisam ser 
carregadas e descarregadas em terminais que estão localizados em pontos muito específicos da 
infraestrutura ferroviárias. O transporte ferroviário é mais apropriado para transporte de cargas 
de maior volume epeso, mas cujo prazo de entrega não seja fator preponderante, já que a 
necessidade de transbordos, rotas fixas e velocidade dos trens diminuem a agilidade da entrega. O 
documento que acompanha a carga é o Conhecimento Ferroviário de Transporte de Cargas (CFTC) 
No Brasil, o transporte ferroviário é regulado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres 
(ANTT). 
 
Apresento, a seguir, um quadro-resumo com os principais elementos deste modal: 
 
Características principais – modal ferroviário 
Principais 
vantagens 
Principais 
desvantagens 
Vias: ferrovias, geralmente públicas ou 
concessionadas; 
Veículos: comboios compostos por locomotivas (a 
diesel, vapor ou elétricas) e vagões. Normalmente 
da operadora da concessão ferroviária; 
Terminais: terminais de carga ferroviária, privados, 
públicos ou concedidos pelo poder público. 
Custos: custo fixo de instalação das ferrovias 
extremamente elevado (geralmente público ou de 
operadores exclusivos). Custo fixo muito elevado 
para compra/arrendamento das locomotivas e 
vagões. Custos variáveis baixos para operações de 
transporte de carga. 
Tipos de carga comuns: cargas volumosas, 
pesadas, e com baixa urgência de entrega. 
Agência reguladora: ANTT 
Custo de frete baixo 
para cargas grandes 
e pesadas, onde o 
tempo de entrega 
não é um fator 
determinante; 
Alta confiabilidade; 
Flexibilidade quanto 
aos tipos de 
mercadoria 
transportada. 
 
 
Baixa flexibilidade 
e agilidade; 
Velocidade lenta 
(prazo não deve 
ser determinante; 
Grande 
necessidade de 
transbordo; 
Necessidade de 
muito tráfego 
para viabilizar 
uma nova 
ferrovia; 
Necessidade de 
elevada 
quantidade de 
carga para saída 
de um trem. 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
 
 
 
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(SEDF/Professor de Educação Básica – Administração) O transporte ferroviário, ideal para o 
transporte de cargas de grandes volumes e de baixo valor agregado, possui custos variáveis 
altos e custos fixos baixos. 
Comentário: 
A questão está errada por afirmar que os custos variáveis do transporte ferroviário são altos 
e os fixos baixos. Ao contrário, os custos fixos são altos e os variáveis são baixos. 
GABARITO: Errado. 
 
(Polícia Federal/Administrador) O modal ferroviário, por contar com linhas pré-definidas e 
poucas interrupções no caminho, é o principal meio destinado ao transporte de grandes 
cargas em territórios extensos em que o fator tempo é preponderante. 
Comentário: 
O modal ferroviário é apropriado a cargas de grande volume e peso, mas não deve ser 
utilizado quando o tempo de entrega é algo importante, dado que a necessidade de 
transbordo de carga e o fato das linhas e terminais serem fixos podem diminuir a agilidade da 
entrega. 
GABARITO: Errado. 
 
(Prefeitura de São Luís-MA/Técnico Municipal de Nível Superior – Engenharia Civil) Assinale a 
opção que corresponde ao modo de transporte utilizado para grandes volumes e que 
apresenta valor unitário baixo e pouca flexibilidade de entrega. 
A dutoviário 
B aeroviário 
C rodoviário 
D ferroviário 
E hidroviário 
Comentário: 
Quando a banca fala em “grandes volumes” você já deve pensar em hidrovia ou ferrovia. Ao 
falar em “pouca flexibilidade”, você deveria pensar em ferrovia ou dutos (pois os caminhos 
são fixos). Assim, a resposta mais apropriada é o modal ferroviário. 
GABARITO: D. 
 
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4.4. MODAIS DE TRANSPORTE: TRANSPORTE AEROVIÁRIO (AÉREO) 
O transporte aeroviário é o que se dá por meio 
aéreo, ou seja, o transporte é feito por aviões, 
que operam em aerovias (caminhos invisíveis 
estabelecidos no espaço aéreo – fornecido pela 
natureza) e são carregados em terminais de carga 
aeroportuários. Os sistemas básicos para 
operações de aeronaves (controle de tráfego 
aéreo e terminais de carga) costumam ser 
oferecidos pelos governos. No caso específico 
dos terminais, é comum que existam terminais de 
carga operados diretamente pelo Poder Público 
ou por meio de concessão ao setor privado. 
Dentro dos terminais aeroportuários é comum que as transportadoras possuam seus próprios 
armazéns e terminais de carga, descarga e movimentação. Os veículos (aeronaves) costumam ser 
arrendados pelas transportadoras (operações de leasing bancário). É comum que as mesmas 
aeronaves utilizadas para transporte de passageiros sejam usadas também para transporte de 
cargas (no porão), o que ajuda a mitigar o elevado custo variável da operação (principalmente 
ligado à amortização da aeronave e custos de combustíveis). 
Apesar dos custos variáveis mais elevados dentre todos os modais, o transporte aéreo apresenta 
grande rapidez de entrega em longas distâncias. Há elevada flexibilidade em termos de 
possibilidade de locais de carga e entrega (desde que haja terminais e pistas de pouso), mas essa é 
inferior ao ótimo possível, pelo fato de que a maior parte das cargas aéreas seguir as rotas e 
frequências comerciais de transporte de passageiros. 
Como o custo de transporte aéreo costuma ser o mais elevado entre todos os modais, é comum 
que este tipo de transporte seja utilizado para transporte de cargas de elevado valor, com baixo 
peso e volume, especialmente quando o tempo de entrega é um fator primordial (itens de 
emergência). O conhecimento de carga normalmente utilizado no transporte aéreo é chamado de 
AWB (Airwaybill). 
O transporte de cargas perigosas por meio aéreo é intensamente regulamentado, sendo 
necessária a identificação da mercadoria perigosa junto à empresa transportadora aérea, com 
todas as suas características e embalagens, para que a empresa possa autorizar ou não o seu 
embarque, já que a carga não pode oferecer risco à aeronave, aos operadores, aos passageiros, ou 
a qualquer outra pessoa, instalação ou máquina utilizada no processo de transporte e manuseio. 
No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) é responsável pela regulação do setor aéreo. 
Além disso, a infraestrutura aeroportuária é operada, em grande parte, pela INFRAERO e por 
empresas concessionárias operadoras de terminais aeroportuários. 
Apresento, a seguir, um quadro-resumo com os principais elementos deste modal: 
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Características principais – modal aeroviário 
Principais 
vantagens 
Principais 
desvantagens 
Vias: fornecidas pela natureza (espaço aéreo) com 
uso regulamentado pelo Poder Público, que opera 
a infraestrutura do espaço aéreo. 
Veículos: aeronaves de diferentes tipos, modelos e 
tamanhos, geralmente em leasing bancário; 
Terminais: terminais de carga aeroportuária 
(aeroportos). 
Custos: custo fixo elevado na compra das 
aeronaves, mitigado no caso de operações de 
leasing, onde a empresa aérea paga um valor 
mensal ao banco, pelo uso da aeronave. Custos 
fixos baixos de infraestrutura aérea e 
aeroportuária. Custos variáveis dos mais elevados 
dentre todos os modais, uma vez que os custos de 
combustíveis, de operação em aeroportos e, 
eventualmente, de leasing são muito elevados. 
Tipos de carga comuns: cargas relativamente 
pequenas, de alto valor agregado, perecíveis, 
urgentes, para entregas em longa distância. 
Agência reguladora: ANAC 
Flexibilidade de 
locais de entrega; 
Agilidade; 
Rapidez; 
Rapidez (em 
especial, em longas 
distâncias). 
 
 
Alto custo de 
frete; 
Rotas geralmente 
vinculadas ao 
transporte aéreo 
de passageiros; 
Cuidados 
adicionais 
necessários para 
cargasperigosas. 
 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
 
 
 
4.5. MODAIS DE TRANSPORTE: TRANSPORTE AQUAVIÁRIO 
O transporte aquaviário (ou hidroviário) é o que utiliza o mar, 
rios e lagos como vias de transporte, sendo o navio o veículo 
utilizado e os terminais instalados em infraestruturas de 
portos. 
As vias (mares, rios, lagos) são oferecidas pela natureza, mas 
é comum a existência de assistência pública na sua 
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manutenção (dragagem de rios e lagos, patrulhamento dos mares, etc.) e, também, a cobrança de 
tributos para sua utilização. 
Os terminais portuários podem ser públicos ou privados. Apesar da existência de ambos, a 
tendência é maior para a instalação e operação de terminais portuários privados, dada a sua maior 
eficiência operacional. 
Os veículos (navios) podem ser dos mais diferentes tipos. Há desde aqueles que são apropriados 
para o transporte de cargas conteinerizadas até os que transportam granéis líquidos, granéis 
sólidos ou gás pressurizado. A propriedade dos navios pode ser da empresa transportadora, 
podendo, também, serem arrendados. Por tratar-se de um veículo com alto custo de capital, 
costuma ser arrendado pelas empresas transportadoras aos bancos financiadores. Apesar do 
elevado custo fixo de investimento em um navio, sua capacidade de carga é muito elevada e, por 
isso, o custo de transporte para longas distâncias é muito diluído, sendo o custo variável por 
unidade adicional transportada muito baixo (o que constitui a principal vantagem de sua 
utilização). 
Apesar disso, as desvantagens de seu uso incluem a dificuldade de um atendimento porta-a-porta 
(afinal de contas, só poderão atender o cliente sem uso de transporte rodoviário se tanto a 
empresa quanto o cliente estiverem ao lado de um terminal na mesma hidrovia). 
Por todas essas razões, o transporte hidroviário é normalmente apropriado para cargas grandes e 
de baixo valor, com baixa perecibilidade/obsolescência e para distâncias longas, desde que haja 
hidrovias disponíveis. O conhecimento de carga utilizado no transporte hidroviário é o BF (Bill of 
Landing). 
Há dois tipos comuns de navegação: 
• Longo curso: movimentação de cargas em longas distâncias, numa rota específica entre um 
porto de origem a um porto de destino, sendo geralmente associada ao transporte 
internacional de cargas. 
• Cabotagem: é a navegação “pinga-pinga” entre diferentes portos, sem se perder a costa de 
vista. É normalmente associada à navegação entre portos de um mesmo país, mas também 
existe a navegação de cabotagem internacional, como ocorre dos portos brasileiros para os 
portos uruguaios e argentinos. 
 
 
Se, na prova, aparecer a definição de que a navegação de cabotagem é a que ocorre entre portos 
do mesmo país e a de longo curso é a que ocorre entre portos de países diferentes, aceite. Apesar 
de imprecisa, essa definição é uma confusão comum no estudo da logística de distribuição. 
 
 
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Importante destacar ainda que, no Brasil, a agência reguladora para os transportes aquaviários é a 
ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). 
Apresento, a seguir, um quadro-resumo com os principais elementos deste modal: 
 
Características principais – modal aquaviário 
Principais 
vantagens 
Principais 
desvantagens 
Vias: fornecidas pela natureza (mares, rios, lagos) 
com uso regulamentado pelo Poder Público, 
intervindo para melhorar a navegabilidade, onde 
necessário e viável. 
Veículos: embarcações de diferentes tipos, 
modelos e tamanhos, geralmente em leasing 
bancário; 
Terminais: terminais de carga portuária (terminais 
de graneis e containers em portos). 
Custos: custo fixo elevado na compra dos navios, 
mitigado no caso de operações de leasing. Custos 
fixos baixos de infraestrutura. Custos variáveis 
muito baixos. 
Tipos de carga comuns: graneis líquidos, sólidos e 
gases liquefeitos. Carga variada conteinerizada. 
Viável para longo curso ou para cabotagem. Muito 
utilizado para carga grande e de baixo valor. 
Agência reguladora: ANTAQ 
Baixo custo de frete; 
Elevada capacidade 
de carga; 
 
Necessidade de 
transbordo; 
Dificuldade de 
atendimento 
porta a porta 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
 
(ANATEL/Técnico Administrativo) A utilização do modal marítimo para o transporte de 
produtos líquidos é proibida devido ao risco de contaminação das águas por possíveis 
vazamentos. 
Comentário: 
A utilização de modal marítimo é permitida para todos os tipos de materiais. O importante é 
o correto acondicionamento e transporte para evitar problemas. 
GABARITO: Errado 
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4.6. MODAIS DE TRANSPORTE: TRANSPORTE DUTOVIÁRIO 
O transporte dutoviário é o que se dá por meio de tubulações pré-estabelecidas. É totalmente 
diferente dos anteriores, pois a via é fundamental e, sozinha, é responsável pelo transporte do 
material de um ponto a outro, sem necessidade de nenhum veículo. 
É o que acontece, por exemplo, no transporte de água por meio de tubulações até a sua casa. 
No meio empresarial, o transporte por tubulação normalmente é feito para gás, petróleo e 
produtos refinados em grande quantidade e entre pontos específicos. É comum, por exemplo, o 
uso de transporte dutoviário submarino para transporte de petróleo entre uma plataforma de 
petróleo e uma refinaria no litoral. O envio e recebimento de carga por tubulação é acompanhada, 
nos dias de hoje, pelo Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e). 
Como seu uso é muito específico e o custo de infraestrutura viária, muito elevado, o transporte 
dutoviário não costuma ser utilizado pela maior parte das organizações. 
 
Apresento, a seguir, um quadro-resumo com os principais elementos deste modal: 
 
Características principais – modal dutoviário 
Principais 
vantagens 
Principais 
desvantagens 
Vias: dutos, geralmente proprietários da empresa 
transportadora. 
Veículos: não possui; 
Terminais: terminais de envio e recebimento fixos. 
Custos: custo fixo extremamente elevado na 
instalação de dutos. 
Tipos de carga comuns: gás, petróleo e produtos 
refinados em grandes quantidades; água; minérios. 
Agência reguladora: ANTT 
Baixo custo variável; 
Facilidade de 
transporte entre 
dois pontos fixos. 
 
Falta de 
flexibilidade; 
Custos fixos 
elevados. 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
 
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4.7. MODAIS DE TRANSPORTE: TRANSPORTE INTERMODAL E MULTIMODAL 
O transporte intermodal é aquele que se utiliza de mais de um modal para completar o seu trajeto 
de entrega. No caso do transporte intermodal, faz-se necessária a emissão de documentos de 
carga para cada modal em separado. 
Transporte multimodal, por sua vez, também utiliza mais de um modal para completar o trajeto 
de entrega, mas ele possui uma diferença central em relação ao transporte intermodal: o 
transporte multimodal é acompanhado por um único contrato e conhecimento de carga. 
É comum, por exemplo, que as cargas para exportação saiam dos pátios das fábricas em 
caminhões (ou em comboios ferroviários, embarcados em terminal próprio), que chegam até o 
terminal portuário e são transpostas para um navio de carga. O navio, ao chegar ao porto de 
destino,terá o container descarregado e, muitas vezes, colocado sobre um caminhão para chegar 
até o seu destino. É comum que um transporte como esse seja regido por um único contrato, 
desde a origem até o seu destino, uma vez que os pontos de conexão entre os modais gerariam 
uma dificuldade enorme de serem gerenciados de forma isolada um do outro. O conhecimento de 
carga utilizado nesse caso é chamado de CTMC (conhecimento de transporte multimodal de carga) 
 
 
(Prefeitura de São Luís-MA/Técnico Municipal de Nível Superior – Engenharia Civil) O 
terminal que opera com mais de um modal de transporte, com conhecimentos de carga 
separados para cada modalidade, classifica-se como 
A intermodal. 
B intermediário. 
C de ponta. 
D unimodal. 
E multimodal. 
Comentário: 
O transporte em mais de um tipo de modal, mas que possui conhecimentos de carga 
separados para cada um, é o transporte intermodal. Caso fosse apenas um conhecimento de 
carga para todos os modais, tomados em conjunto, estaríamos falando do transporte 
multimodal. 
GABARITO: A. 
 
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(MPOG/Analista Técnico Administrativo) A utilização de um veículo para distribuição de 
materiais em uma via lacustre e outro em uma via fluvial caracteriza a adoção de dois 
modais. 
Comentário: 
A questão está errada, uma vez que o mesmo modal foi utilizado nos dois casos (hidroviário). 
GABARITO: Errado. 
 
 
 
 
4.8. ESCOLHA DO MODAL DE TRANSPORTE APROPRIADO 
Conhecendo as várias características de cada um dos modais de transporte, cabe agora 
organizarmos as ideias sobre quais os fatores que devem ser considerados para a escolha do 
modal de transporte apropriado em cada caso. 
Segundo Chiavenato (2005, p.155-156) a escolha do modal apropriado para transporte depende 
de dois fatores principais e quatro subsidiários: 
Fatores Principais 
1. A diferença entre o preço de venda do produto no centro de produção e o preço de venda no local de 
consumo. Trata-se de um fator conhecido. 
2. O custo do transporte entre o centro de produção e o local de consumo. Trata-se de um fator que precisa 
ser calculado e que depende de dois aspectos: 
a. Características da carga a ser transportada, como: tamanho, peso, valor unitário, tipo de 
manuseio, condições de segurança, tipo de embalagem, distância a ser transportada, prazo de 
entrega, etc. 
b. Características das modalidades de transportes: condições da infraestrutura (rodovias, ferrovias, 
hidrovias, portos, aeroportos, etc.), condições de operação, tempo de viagem, custo e frete, mão-
de-obra envolvida, etc. 
Fatores subsidiários 
1. Fator tempo: cada modalidade de transporte apresenta uma velocidade comercial diferente em função de 
suas próprias características, exigindo muitas vezes esperas em interconexões, transbordos em terminais, 
etc. 
2. Fator financeiro: cada modalidade tem o seu frete, os custos de manuseio e perdas do material. O fator 
financeiro varia conforme o valor monetário da mercadoria. 
3. Fator manuseio: cada modalidade exige determinadas operações de carga e descarga nos pontos de 
expedição, transbordo e recepção. A embalagem da mercadoria permite facilitar o manuseio, reduzir 
perdas e baratear os custos. 
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4. Fator rotas de viagens: cada modalidade exige maior ou menor número de viagens para transportar uma 
mesma mercadoria. A empresa pode adotar o transporte intermodal sempre que os custos de transportes 
possam ser racionalizados. 
 
Com base nesses fatores, cada organização deve fazer uma análise criteriosa dos ganhos e perdas 
em usar cada modal para transportar sua mercadoria. 
Além disso, outra decisão importante da organização em relação à distribuição é a escolha sobre 
contratar uma transportadora ou fazer o transporte com frota própria. 
Mais uma vez, é preciso recorrer à racionalidade e fazer uma análise dos custos de manter uma 
frota própria x ganhos financeiros e de agilidade em não precisar contratar uma transportadora e 
depender de sua disponibilidade. Cada organização, em cada cenário distinto, chegará a uma 
conclusão que lhe seja apropriada. 
 
 
(ICMBIO/Analista Administrativo) A diferença entre o preço do produto na origem e no local 
de consumo é fator que deve ser considerado na escolha da modalidade de transporte.. 
Comentário: 
Segundo Chiavenato (2005, p.155-156) a escolha do modal apropriado para transporte 
depende de dois fatores principais e quatro subsidiários, conforme acabamos de estudar. 
Como o fator mencionado pela questão é um dos fatores principais que influenciam na 
escolha do modal apropriado, a mesma está correta. 
GABARITO: Certo. 
 
(MPE-AL/Técnico do Ministério Público) Apesar da diversidade de modais utilizados para a 
distribuição de mercadorias no Brasil, ocorre a predominância do tipo rodoviário. Dentre as 
vantagens do modal rodoviário, assinale a opção correta. 
A Exige uma infraestrutura uniforme. 
B Opera com custo econômico elevado. 
C Mostra agilidade na entrega. 
D Utiliza veículos não poluidores. 
E Oferece amplo limite de carregamento. 
Comentário: 
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O transporte rodoviário apresenta como principal vantagem a sua flexibilidade e agilidade, 
uma vez que os caminhões não precisam seguir um caminho fixo, o que facilita um 
roteamento mais rápido e ágil da fábrica para o cliente. 
GABARITO: C. 
 
(ITEP-RN/Perito Criminal – Engenharia Civil) Cada modal de transporte de cargas possui 
características operacionais específicas e, consequentemente, estruturas de custos 
específicas que tornam determinado modal mais adequado para determinados tipos de 
produtos e de operações. Dentre os modais, qual é o que apresenta maior custo variável? 
A Modal aquaviário. 
B Modal rodoviário. 
C Modal ferroviário. 
D Modal dutoviário. 
E Modal aéreo. 
Comentário: 
O modal com custos variáveis mais elevados é o transporte aéreo, dado o elevado valor dos 
custos de operação, em especial os custos de combustível. 
GABARITO: E. 
 
 
 
 
4.9. MANUTENÇÃO DA FROTA 
Um ponto importante é a compreensão da existência de diferentes tipos de manutenção que 
podem ser conduzidas na frota de transporte. 
Os principais tipos de manutenção que podem ser conduzidas nos veículos incluem: 
• Manutenção de operação: trata-se da capacidade do operador do veículo (o motorista) 
manter seu bom funcionamento e, com isso, aumentar sua vida útil. Inclui, por exemplo, 
teste do funcionamento do freio, drenagem da água do reservatório de ar (freio 
pneumático), verificação da folga dos pedais e freios, teste de luzes de freio, placa, faróis, 
pisca, etc., verificação da fixação da bateria, verificação dos instrumentos do painel, 
verificação de vazamentos e níveis de óleo e água, etc. 
• Manutenção preventiva: são as manutenções conduzidas periodicamente com o objetivo de 
evitar a ocorrência de problemas e quebra do veículo. Incluem, por exemplo, as revisões 
previstas no manual do veículo. 
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• Manutenção corretiva: é o processo de manutenção conduzido sempre que o veículo 
apresentar falha ou defeito, conforme observado no diário de bordo do motorista e seus 
relatos.Carlos Xavier
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5. DEPÓSITOS E DISTRIBUIÇÃO 
Apesar de muitas empresas buscarem, hoje em dia, a inexistência de estoques por meio de 
sistemas Just in time (JIT), os armazéns continuam a existir tanto na organização quanto fora dela, 
com o objetivo de atender às demandas dos usuários no momento necessário, sem perda de nível 
de serviço. 
Alguns pontos específicos da prática de armazenagem são especialmente importantes e 
pertinentes (MARTINS; ALT, 2009, p.409-411) quando do estudo da logística de distribuição física 
de materiais, conforme estudaremos a seguir. 
Na entrega descentralizada, temos as atividades de armazenagem realizando a separação de 
produtos para o cliente na própria fábrica (“empresa”), carregando o veículo com o mix de 
produtos específico, já triado, para entrega a cada cliente específico, não havendo nenhuma 
necessidade de operações intermediárias de armazenagem. 
Em alguns casos, a organização precisa de um centro de distribuição, seja para manutenção de um 
estoque intermediário, seja para realização de operações de separação e cross-docking. 
 
 
Cross-docking é a operação por meio da qual uma mercadoria não é estocada no centro de 
distribuição intermediário, sendo preparada e carregada em novo veículo assim que for recebida. 
É comum, por exemplo, que um caminhão entre no centro de distribuição e sua carga seja 
redistribuída imediatamente para outros caminhões direcionados à entrega final ao cliente. 
 
 
Na entrega centralizada, por sua vez, temos a existência de três subtipos distintos: 
• Entrega centralizada com estoque no centro de distribuição: neste caso, o material é 
separado na fábrica em um mix específico para compor os estoques do centro de 
distribuição, sendo para ele transportado. Ao chegar lá, o material é estocado até que 
surjam necessidades de atendimento dos pedidos de clientes. Quando isto acontece, o 
material é separado por cliente (no centro de distribuição) e o transporte é realizado para 
entrega. 
• Entrega centralizada com cross docking simples no centro de distribuição: neste caso, a 
entrega é muito parecida com a anterior, com a principal diferença de que os produtos 
enviados pela fábrica para o centro de distribuição não entram no estoque do centro de 
distribuição. Assim que o produto chega no centro de distribuição, já é separado de acordo 
com os pedidos para atendimento aos clientes, sendo imediatamente carregado para novo 
transporte e entrega. 
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• Entrega centralizada com cross docking avançado no centro de distribuição: 
diferentemente do tipo anterior, neste tipo o produto já é separado por cliente na fábrica. 
Quando chega ao centro de distribuição, o produto já está separado, ocorrendo a simples 
transferência de cargas para outro veículo. Atenção: o centro de distribuição não faz a 
separação da carga, uma vez que a mesma já foi feita pela fábrica. 
 
 
 Assim, é fundamental que o transporte seja bem planejado e executado. 
 
 
Continue os estudos por meio do resumo e das questões comentadas. 
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Instagram: @Professorcarlosxavier 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
Questões sobre distribuição e transportes 
 
1. (CESPE/EMAP/Analista Portuário – Planejamento e Controle/2018) Afora qualquer 
possível negociação advinda da recente greve dos caminhoneiros ocorrida no Brasil, 
independentemente do modal de transporte escolhido e da possibilidade de redução dos 
impactos ambientais, para o remetente o custo do frete é o mesmo, seja ele FOB ou CIF. 
Comentário: 
A questão usa um grande blá-blá-blá para confundir o candidato, mas, em sua essência, pede que 
você saiba: o frete varia em função do modal? Sim! A responsabilidade do frete muda, para o 
remetente, se for FOB ou CIF? Sim! 
Na negociação FOB o material é entregue no navio e, dali para frente, corre por conta do 
destinatário. Na CIF, o frete é pago pelo remetente até o porto de destino. 
GABARITO: Errado. 
 
2. (CESPE/IPHAN/Auxiliar – Área 4/2018) O preço FOB (free on board) inclui as despesas de 
carga, transporte e seguro do insumo. 
Comentário: 
Ao contrário do afirmado, o preço FOB não inclui carga, transporte ou seguro. Trata-se do preço da 
mercadoria entregue a bordo do navio. 
GABARITO: Errado. 
 
3. (CESPE/Prefeitura de São Luís-MA/Técnico Municipal de Nível Superior – Engenharia 
Civil/2017) No contexto atual da distribuição física de cargas no Brasil, o modal de transporte 
com maior participação, em relação ao volume de cargas transportadas, é o 
A hidroviário. 
B dutoviário. 
C aeroviário. 
D rodoviário. 
E ferroviário. 
Comentário: 
O modal de transporte mais utilizado no Brasil é o modal rodoviário! 
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GABARITO: D. 
 
4. (CESPE/Prefeitura de São Luís-MA/Técnico Municipal de Nível Superior – Engenharia 
Civil/2017) O terminal que opera com mais de um modal de transporte, com conhecimentos de 
carga separados para cada modalidade, classifica-se como 
A intermodal. 
B intermediário. 
C de ponta. 
D unimodal. 
E multimodal. 
Comentário: 
O transporte em mais de um tipo de modal, mas que possui conhecimentos de carga separados 
para cada um, é o transporte intermodal. Caso fosse apenas um conhecimento de carga para 
todos os modais, tomados em conjunto, estaríamos falando do transporte multimodal. 
GABARITO: A. 
 
5. (CESPE/Prefeitura de São Luís-MA/Técnico Municipal de Nível Superior – Engenharia 
Civil/2017) Assinale a opção que corresponde ao modo de transporte utilizado para grandes 
volumes e que apresenta valor unitário baixo e pouca flexibilidade de entrega. 
A dutoviário 
B aeroviário 
C rodoviário 
D ferroviário 
E hidroviário 
Comentário: 
Quando a banca fala em “grandes volumes” você já deve pensar em hidrovia ou ferrovia. Ao falar 
em “pouca flexibilidade”, você deveria pensar em ferrovia ou dutos (pois os caminhos são fixos). 
Assim, a resposta mais apropriada é o modal ferroviário. 
GABARITO: D 
 
 
6. (CESPE/SEDF/Professor de Educação Básica – Administração/2017) O transporte 
ferroviário, ideal para o transporte de cargas de grandes volumes e de baixo valor agregado, 
possui custos variáveis altos e custos fixos baixos. 
Comentário: 
A questão está errada por afirmar que os custos variáveis do transporte ferroviário são altos e os 
fixos baixos. Ao contrário, os custos fixos são altos e os variáveis são baixos. 
GABARITO: Errado. 
 
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7. (CESPE/MPOG/Analista Técnico Administrativo/2015) A utilização de um veículo para 
distribuição de materiais em uma via lacustre e outro em uma via fluvial caracteriza a adoção de 
dois modais. 
Comentário: 
A questão está errada, uma vez que o mesmo modal foi utilizado nos dois casos (hidroviário). 
GABARITO: Errado. 
 
8. (CESPE/ANATEL/Técnico Administrativo/2014) A utilização do modal marítimo para o 
transporte de produtos líquidos é proibida devidoao risco de contaminação das águas por 
possíveis vazamentos. 
Comentário: 
A utilização de modal marítimo é permitida para todos os tipos de materiais. O importante é o 
correto acondicionamento e transporte para evitar problemas. 
GABARITO: Errado. 
 
9. (CESPE/ICMBIO/Analista Administrativo/2014) A diferença entre o preço do produto na 
origem e no local de consumo é fator que deve ser considerado na escolha da modalidade de 
transporte.. 
Comentário: 
Segundo Chiavenato (2005, p.155-156) a escolha do modal apropriado para transporte depende 
de dois fatores principais e quatro subsidiários: 
Fatores Principais 
1. A diferença entre o preço de venda do produto no centro de produção e o preço de venda no local de 
consumo. Trata-se de um fator conhecido. 
2. O custo do transporte entre o centro de produção e o local de consumo. Trata-se de um fator que precisa 
ser calculado e que depende de dois aspectos: 
a. Características da carga a ser transportada: como tamanho, peso, valor unitário, tipo de 
manuseio, condições de segurança, tipo de embalagem, distância a ser transportada, prazo de 
entrega, etc. 
b. Características das modalidades de transportes: condições da infraestrutura (rodovias, ferrovias, 
hidrovias, portos, aeroportos, etc.), condições de operação, tempo de viagem, custo e frete, mão-
de-obra envolvida, etc. 
Fatores subsidiários 
1. Fator tempo: cada modalidade de transporte apresenta uma velocidade comercial diferente em função de 
suas próprias características, exigindo muitas vezes esperas em interconexões, transbordos em terminais, 
etc. 
2. Fator financeiro: cada modalidade tem o seu frete, os custos de manuseio e perdas do material. O fator 
financeiro varia conforme o valor monetário da mercadoria. 
3. Fator manuseio: cada modalidade exige determinadas operações de carga e descarga nos pontos de 
expedição, transbordo e recepção. A embalagem da mercadoria permite facilitar o manuseio, reduzir 
perdas e baratear os custos. 
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4. Fator rotas de viagens: cada modalidade exige maior ou menor número de viagens para transportar uma 
mesma mercadoria. A empresa pode adotar o transporte intermodal sempre que os custos de transportes 
possam ser racionalizados. 
 
Como o fator mencionado pela questão é um dos fatores principais que influenciam na escolha do 
modal apropriado, a mesma está correta. 
GABARITO: Certo. 
 
10. (CESPE/ICMBIO/Analista Administrativo/2014) Para efeito de transporte, os produtos são 
classificados como carga geral, a granel, líquida ou sólida, semiespecial, especial e perigosa. 
Comentário: 
Questão perfeita. Ela traz a classificação apresentada por Viana (2013) sobre os diferentes tipos de 
carga para transporte. 
GABARITO: Certo. 
 
11. (CESPE/Polícia Federal/Administrador/2014) O modal ferroviário, por contar com linhas 
pré-definidas e poucas interrupções no caminho, é o principal meio destinado ao transporte de 
grandes cargas em territórios extensos em que o fator tempo é preponderante. 
Comentário: 
O modal ferroviário é apropriado a cargas de grande volume e peso, mas não deve ser utilizado 
quando o tempo de entrega é algo importante, dado que a necessidade de transbordo de carga e 
o fato das linhas e terminais serem fixos podem diminuir a agilidade da entrega. 
GABARITO: Errado. 
 
12. (FGV/MPE-AL/Técnico do Ministério Público/2018) Apesar da diversidade de modais 
utilizados para a distribuição de mercadorias no Brasil, ocorre a predominância do tipo 
rodoviário. Dentre as vantagens do modal rodoviário, assinale a opção correta. 
A Exige uma infraestrutura uniforme. 
B Opera com custo econômico elevado. 
C Mostra agilidade na entrega. 
D Utiliza veículos não poluidores. 
E Oferece amplo limite de carregamento. 
Comentário: 
O transporte rodoviário apresenta como principal vantagem a sua flexibilidade e agilidade, uma 
vez que os caminhões não precisam seguir um caminho fixo, o que facilita um roteamento mais 
rápido e ágil da fábrica para o cliente. 
GABARITO: C. 
 
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13. (CESGRANRIO/Petrobras/Advogado Júnior/2018) De acordo com as regras internacionais 
para a interpretação de termos comerciais (sigla em inglês incoterms), a regra ex works também 
é conhecida como 
A For-fot 
B FAS (Free Alongside Ship) 
C FOB (Free On Board) 
D CIF (Cost, Insurance, Freight) 
E Ex plantation 
Comentário: 
O termo Ex-Works (EXW) se relaciona com vários outros que utilizam o prefixo “ex”, indicador do 
local de entrega da mercadoria na origem, tais como “ex-plantation” (plantação), “ex-factory” 
(fábrica). “ex-mine” (mina), etc. 
GABARITO: E. 
 
14. (CESGRANRIO/Petrobras/Técnico de Suprimento de Bens e Serviços Júnior/2014) Os 
meios de transporte atendem à cadeia de fornecimento bem como à de distribuição da maior 
parte dos produtos. Quando se planeja a entrega de matéria-prima e de produtos acabados, é 
preciso avaliar as características da carga em relação à modalidade escolhida. 
Considerando-se um projeto logístico que tenha optado por utilizar uma cegonheira e depois 
uma embarcação do tipo roll-on/roll-off, conclui-se que o projeto considerou, respectivamente, 
os modais 
A ferroviário e fluvial 
B rodoviário e marítimo 
C rodoviário e aéreo 
D aéreo e marítimo 
E aéreo e ferroviário 
Comentário: 
Questão totalmente interpretativa e direcionada para profissionais da área de logística – e não 
para concurseiros. Ao mesmo tempo em que o conteúdo cobrado é simples, ele exige um 
conhecimento prático sobre a existência de diferentes tipos de embarcação (e nenhum livro 
apresenta isso, pois é conhecimento dinâmico e em constante mutação). 
Daqui em diante, se esse ponto for cobrado novamente, você saberá responder: 
Cegonheira é um tipo de caminhão (caminhão de transporte de carros, caminhonetes, etc.) e 
embarcação roll-on/roll-off é um tipo de navio que permite a entrada de carros, caminhões e 
outros veículos que são conduzidos pelo próprio motorista para embarque e posterior 
desembarque. 
GABARITO: B 
 
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15. (CESGRANRIO/Petrobras/Técnico de Suprimento de Bens e Serviços Júnior/2014) O 
transporte ferroviário é utilizado para o transporte de mercadorias de baixo valor agregado e de 
mercadorias em grandes quantidades e peso, tais como produtos agrícolas, fertilizantes, 
derivados de petróleo, minérios e produtos siderúrgicos, entre outros. 
É vantagem desse modal de transporte, a(o) 
A flexibilidade de destinos em curtos trajetos 
B flexibilidade quanto ao uso da rede com outros modais 
C necessidade maior de transbordo em curtos trajetos 
D adequação a grandes volumes de cargas em longas distâncias 
E tempo de viagem irregular, mas constante 
Comentário: 
Vejamos: 
a) errado. O transporte ferroviário não é flexível. 
b) errado. O transporte ferroviário não é flexível. 
c) errado. A eventual maior necessidade de transbordo de carga não tem como ser considerada 
vantagem. Ao contrário, seria uma desvantagem. 
d) perfeito! 
E) errado. O trem possui tempo de viagem regular. 
GABARITO: D. 
 
16. (AOCP/ITEP-RN/Perito Criminal – Engenharia Civil/2018) Cada modal de transporte de 
cargas possui características operacionais específicas e, consequentemente, estruturas de custos 
específicas que tornam determinado modal mais adequado para determinados tipos de 
produtos e de operações. Dentre os modais, qual é o que apresenta maiorcusto variável? 
A Modal aquaviário. 
B Modal rodoviário. 
C Modal ferroviário. 
D Modal dutoviário. 
E Modal aéreo. 
Comentário: 
O modal com custos variáveis mais elevados é o transporte aéreo, dado o elevado valor dos custos 
de operação, em especial os custos de combustível. 
GABARITO: E. 
 
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17. (AOCP/EBSERH/Analista Administrativo/2017) Quais são os grupos de atividades que 
compõem as funções inerentes ao departamento de transportes em uma empresa? 
A - Análise de quantidades de compras, análise do potencial da empresa e tarifas. 
B - Padronização de cargas, análise de alternativas de rotas e capacitação dos usuários. 
C - Controle de inventário quantitativo, análise da produção e capacidade dos armazéns. 
D - Supervisão de tráfego e operações, análise de custos e estudos econômicos. 
E - Verificação da rotatividade, análise de médias e definição de estoques máximos. 
Comentário: 
Questão para ser respondida de forma mais interpretativa. 
Sabendo que o departamento de transportes faz a movimentação e transporte de cargas, você já 
eliminaria várias alternativas, sobrariam apenas as letras B e D. Sabendo que a capacitação é 
função da área de gestão de pessoas, e não da área de transportes, você já entenderia que a única 
resposta possível está na letra D. 
Certamente algumas pessoas podem argumentar que o departamento de transportes não faz 
análise de custos e estudos econômicos em geral, mas apenas de sua área. Esse argumento 
poderia até ser utilizado no recurso, mas o fato é que a banca manteve o gabarito, então é melhor 
aprender a responder as questões já na hora da prova, em vez de recorrer e provavelmente 
perder... =) 
GABARITO: D. 
 
18. (AOCP/EBSERH/Analista Administrativo/2015) A movimentação e o transporte de 
material são classificados de acordo com a atividade funcional a que se destinam. Qual é a 
atividade funcional que é definida como o conjunto de técnicas usadas no projeto, seleção e 
utilização de recipientes para o transporte de produtos em processo e produtos acabados? 
A) Granel. 
B) Embalagem. 
C) Armazenamento. 
D) Cargas unitárias. 
E) Via de transporte. 
Comentário: 
Mais uma questão para ser resolvida de forma interpretativa, mas simples: falou em recipientes 
para os produtos, trata-se de embalagem! 
GABARITO: B. 
 
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19. (AOCP/EBSERH/Almoxarife/2015) A melhoria da eficiência da movimentação de cargas e 
mercadorias ou do manuseio dos materiais desenvolve-se ao longo de quatro linhas. Quais são 
elas? 
A A unitização da carga, o leiaute do espaço, a escolha do equipamento de estocagem e a escolha 
do equipamento de movimentação. 
B A individualidade dos produtos, a altura do armazém, o treinamento da equipe de estocagem e a 
produtividade da equipe de movimentação. 
C A iluminação do armazém, a distância de transporte, a capacidade de armazenagem e o volume 
dos meios de transporte. 
D A largura dos corredores, a redução de cruzamentos, o tamanho dos equipamentos de manuseio 
e a evolução tecnológica dos equipamentos. 
E A distância entre a produção e o armazém, a fragilidade dos produtos, a uniformidade de 
equipamentos de movimentação e a competência da equipe de armazenagem. 
Comentário: 
Mais uma questão para ser resolvida de forma interpretativa. 
A banca tirou essa frase específica de algum livro, mas você não precisava saber qual, pois é 
impossível ter lido e memorizado tudo o que todos os livros dizem sobre o assunto. O fundamental 
aqui era interpretar qual alternativa traz elementos realmente importantes para a movimentação, 
e isso só acontece na letra A. 
GABARITO: A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. LISTA DE QUESTÕES 
 
 
Questões sobre distribuição e transportes 
 
1. (CESPE/EMAP/Analista Portuário – Planejamento e Controle/2018) Afora qualquer 
possível negociação advinda da recente greve dos caminhoneiros ocorrida no Brasil, 
independentemente do modal de transporte escolhido e da possibilidade de redução dos 
impactos ambientais, para o remetente o custo do frete é o mesmo, seja ele FOB ou CIF. 
 
2. (CESPE/IPHAN/Auxiliar – Área 4/2018) O preço FOB (free on board) inclui as despesas de 
carga, transporte e seguro do insumo. 
 
3. (CESPE/Prefeitura de São Luís-MA/Técnico Municipal de Nível Superior – Engenharia 
Civil/2017) No contexto atual da distribuição física de cargas no Brasil, o modal de transporte 
com maior participação, em relação ao volume de cargas transportadas, é o 
A hidroviário. 
B dutoviário. 
C aeroviário. 
D rodoviário. 
E ferroviário. 
 
4. (CESPE/Prefeitura de São Luís-MA/Técnico Municipal de Nível Superior – Engenharia 
Civil/2017) O terminal que opera com mais de um modal de transporte, com conhecimentos de 
carga separados para cada modalidade, classifica-se como 
A intermodal. 
B intermediário. 
C de ponta. 
D unimodal. 
E multimodal. 
 
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5. (CESPE/Prefeitura de São Luís-MA/Técnico Municipal de Nível Superior – Engenharia 
Civil/2017) Assinale a opção que corresponde ao modo de transporte utilizado para grandes 
volumes e que apresenta valor unitário baixo e pouca flexibilidade de entrega. 
A dutoviário 
B aeroviário 
C rodoviário 
D ferroviário 
E hidroviário 
 
6. (CESPE/SEDF/Professor de Educação Básica – Administração/2017) O transporte 
ferroviário, ideal para o transporte de cargas de grandes volumes e de baixo valor agregado, 
possui custos variáveis altos e custos fixos baixos. 
 
7. (CESPE/MPOG/Analista Técnico Administrativo/2015) A utilização de um veículo para 
distribuição de materiais em uma via lacustre e outro em uma via fluvial caracteriza a adoção de 
dois modais. 
 
8. (CESPE/ANATEL/Técnico Administrativo/2014) A utilização do modal marítimo para o 
transporte de produtos líquidos é proibida devido ao risco de contaminação das águas por 
possíveis vazamentos. 
 
9. (CESPE/ICMBIO/Analista Administrativo/2014) A diferença entre o preço do produto na 
origem e no local de consumo é fator que deve ser considerado na escolha da modalidade de 
transporte.. 
 
10. (CESPE/ICMBIO/Analista Administrativo/2014) Para efeito de transporte, os produtos são 
classificados como carga geral, a granel, líquida ou sólida, semiespecial, especial e perigosa. 
 
11. (CESPE/Polícia Federal/Administrador/2014) O modal ferroviário, por contar com linhas 
pré-definidas e poucas interrupções no caminho, é o principal meio destinado ao transporte de 
grandes cargas em territórios extensos em que o fator tempo é preponderante. 
 
12. (FGV/MPE-AL/Técnico do Ministério Público/2018) Apesar da diversidade de modais 
utilizados para a distribuição de mercadorias no Brasil, ocorre a predominância do tipo 
rodoviário. Dentre as vantagens do modal rodoviário, assinale a opção correta. 
A Exige uma infraestrutura uniforme. 
B Opera com custo econômico elevado. 
Carlos Xavier
Aula 05
Noções de Adm de Materiais e Logística p/ TJ-MA (Técnico Judiciário - Administrativo) - Pós-Edital
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C Mostra agilidade na entrega. 
D Utiliza veículos não poluidores.

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