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9º ANO 1º BLOCO 2021

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(EF08LP01) Identif icar e comparar as várias editorias de jornais impressos e digitais e de sites noticiosos, de forma a 
ref letir sobre os tipos de fato que são noticiados e comentados, as escolhas sobre o que noticiar e o que não no t ic iar 
e o destaque/enfoque dado e a f idedignidade da informação. 
 
 (EF08LP12) Identif icar, em textos lidos, orações subordinadas com conjunções de uso f requente, incorporando -as às 
suas próprias produções. (EF08LP14) Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão sequencial (articuladores) e 
referencial (léxica e pronominal), construções passivas e impessoais, discurso direto e indireto e outros recursos 
expressivos adequados ao gênero textual. 
 
(EF89LP29) Utilizar e perceber mecanismos de progressão temática, tais como retomadas anafóricas (“que, cujo, 
onde”, pronomes do caso reto e oblíquos, pronomes demonstrativos, nomes correferentes etc.), catáforas (remetendo 
para adiante ao invés de retomar o já dito), uso de organizadores textuais, de coesivos etc., e analisar os 
mecanismos de reformulação e paráfrase utilizados nos textos de divulgação do conhecimento. 
 
(EF08LP13) Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão sequenci al: conjunções e 
articuladores textuais. 
 
(EF69LP21) Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em práticas não institucionalizadas de participação 
social, sobretudo àquelas vinculadas a manifestações artísticas, produções culturais, intervenções urbanas e 
práticas próprias das culturas juvenis que pretendam denunciar, expor uma problemática ou “convocar” para uma 
ref lexão/ação, relacionando esse texto/produção com seu contexto de produção e relacionando as partes e 
semioses presentes para a construção de sentidos. 
 
(EF69LP13) Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns relativas a problemas, temas ou questões 
polêmicas de interesse da turma e/ou de relevância social. (EF69LP14) Formular perguntas e decompor, com a ajuda 
dos colegas e dos professores, tema/questão polêmica, explicações e ou argumentos relativos ao objeto de 
discussão para análise mais minuciosa e buscar em fontes diversas informações ou dados que permitam analisar 
partes da questão e compartilhá-los com a turma. 
Leia o texto a seguir e responda às questões. 
 
ENTREVISTA: O MUNDO DEVERIA ESTAR MAIS BEM PREPARADO CONTRA O CORONAVÍRUS 
Na terceira parte da entrevista, Gregory Poland critica a falta de acesso à saúde e a demora para uma 
resposta efetiva contra a pandemia de Covid-19. 
Por André Biernath - Atualizado em 13 ago 2020, 12h. 
 
Crises anteriores com outros vírus, inclusive da família do novo coronavírus, 
deveriam ter servido de aprendizado. Ilustrações: Guilherme Henrique 
 
 
 
 
O médico americano Gregory Poland, professor da Clínica Mayo, lamenta que a Covid-19 tenha pegado 
tanta gente de surpresa. Na terceira parte de uma longa entrevista para Veja Saúde, que você pode ver 
abaixo, ele explica por que nós deveríamos estar melhor preparados para uma pandemia provocada por 
um membro da família dos coronavírus. 
Esse expert, que dedicou sua vida aos estudos das vacinas, também traz recomendações de prevenção e 
mostra como o conhecimento sobre o vírus evoluiu ao longo dos meses. (...) 
De certa maneira, a Covid-19 desnudou a situação precária da saúde em regiões como a América 
Latina? 
Temos que considerar que aqui mesmo nos Estados Unidos nós temos um monte de problemas. Há 
muitas pessoas com pouco acesso aos serviços de saúde. Espero que esse vírus e toda a situação deixe 
alguns aprendizados. Por exemplo, de que higiene é importante, fazer acompanhamento populacional é 
 
INSTITUTO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO TÉCNICA DE TIMÓTEO – IMETT 
 ENSINO FUNDAMENTAL (6º ao 9º) E ENSINO MÉDIO RECONHECIDO PELA PORTARIA Nº. 301/98 – MG: 
14/03/98 - Rua Maria Rodrigues de Carvalho, nº 688 – B. Novo Horizonte – Timóteo – Minas Gerais. 
CEP: 35.180-182 – Telefones: 3847-4802 — institutoimett@hotmail.com 
 
2021 
Natureza do trabalho: Bloco de atividades 1 
Professor(a): Alessandra Data:  
 
Componente curricular: Língua Portuguesa ANO: 8º Turma: 
 
importante, vacinas são importantes e o investimento na ciência é importante. Precisamos com urgência 
desenvolver sistemas de saúde com um pacote básico de acesso. Todo governo tem como 
responsabilidade proteger seus cidadãos. 
E esse é o terceiro tipo de coronavírus que enfrentamos nos últimos 18 anos. Portanto, ele não deveria ser 
essa surpresa tão grande para nenhum de nós. O que surpreende é o quão despreparados estávamos 
para lidar com ele. A razão para termos um governo no comando das ações é fazer aquilo que as pessoas 
não são capazes de fazerem por si mesmas. Eu espero que, como nações, como planeta, nós passemos 
a enxergar melhor os conflitos de interesse da política e da economia. Mais que isso, que aprendamos a 
proteger a nós mesmos como espécie. 
Já é possível estabelecer uma taxa de mortalidade da Covid-19? 
 Esse número varia muito. Nos Estados Unidos, a mortalidade é mais alta em negros em relação aos 
brancos e há uma série de razões para isso. O risco de óbito também sobe em idosos, em homens e 
pessoas obesas, que fumam ou têm alguma doença cardiovascular. Até o tipo sanguíneo pode influenciar 
nessa história. Não temos uma resposta fácil para essa pergunta. Em pacientes hospitalizados, a taxa de 
mortalidade é de 5%. Nas crianças, o índice é muito baixo e fica quase impossível de calcular com 
exatidão. (...) 
 Por que algumas pessoas não desenvolvem sintomas mesmo infectadas? 
Temos que levar em consideração que a infecção por coronavírus apresenta diferentes estágios. O 
primeiro grupo é o de assintomáticos, que não têm sintoma algum e vão permanecer assim. Outros não 
apresentam sinais no início, mas desenvolvem incômodos com o passar dos dias — eles são chamados 
de pré-sintomáticos. Na sequência, temos os sintomáticos, que apresentam consequências moderadas, 
severas ou letais. 
Os três grupos possuem o potencial de transmitir o vírus para indivíduos suscetíveis. Foi isso, inclusive, 
que permitiu a Covid-19 se espalhar tão rápido. Muitas pessoas não sabiam que estavam doentes e saíam 
às ruas sem máscara. 
 
Falando nesse item, como deveriam ser as máscaras para realmente minimizar o risco de contrair a 
Covid-19? 
Quanto mais camadas elas tiverem, melhor. Quanto mais emaranhado o tecido, melhor. Há alguns 
modelos que trazem um espaço para colocar aqueles filtros de papel que usamos para coar o café. Isso 
significa uma barreira a mais de proteção. Precisamos lembrar que as máscaras funcionam de duas 
maneiras, e pouca gente sabe disso. Em primeiro lugar, elas servem como filtro e impedem que o vírus 
entre no seu organismo. O segundo mecanismo é uma espécie de atração eletrostática. O vírus é atraído 
por partículas de água, poluição e das fibras do tecido da máscara. Daí eles ficam presos no pano. Por 
isso também que é tão importante lavá-las ao chegar em casa: você acaba eliminando os vírus que se 
acumularam ali. (...) 
 
Estamos chegando num momento em que muitas escolas de vários países querem retornar às 
atividades. Faz sentido? 
Essa é uma discussão muito importante e me parece que vai muito da decisão individual. Do meu ponto 
de vista, se a criança tem asma, diabetes ou outra doença, eu não enviaria para a escola de volta. Agora, 
se a criança é saudável e os casos na minha cidade estão baixando, eu provavelmente retomaria as 
atividades. 
 A probabilidade de acontecer alguma coisa mais grave nessa faixa etária é muito baixa. Agora, 
precisamos nos preocupar com os adolescentes e os jovens adultos, que estão finalizando os últimos anos 
de escola ou nos primeiros semestres da graduação universitária. Eles têm um risco relativamente maior. 
Mas essa é uma decisão que vai variar muito de cada local e do estágio da pandemia. (...) 
 
O que nós sabemos até o momento sobre as sequelas da Covid-19? 
Não sei se é típico da cultura do seu país, mas aqui nos Estados Unidostem muita gente que pensa: vou 
pegar o coronavírus, vou me recuperar e depois estou imune. Nenhuma dessas noções é verdadeira. Não 
sabemos ao certo quem vai ter complicações ou quem vai morrer. Fora que essa ideia de imunidade no 
longo prazo não está provada. 
Além desses dois quesitos, muitas pessoas ficam com sequelas severas, mesmo aquelas que tiveram 
sintomas moderados. Vemos cada vez mais cicatrizes no pulmão e repercussões no coração, no fígado, 
nos rins e até no cérebro. Os acometidos também perdem capacidade cardiorrespiratória. Nos mais 
jovens, observamos casos de acidente cerebral vascular cerebral massivos. E a síndrome de Kawasaki 
em crianças, que desenvolvem uma resposta inflamatória desproporcional ao vírus. Isso tudo tem 
impactos de longo prazo no corpo. As pessoas não pensam nisso tudo. 
Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/entrevista-o-mundo-deveria-estar-melhor-preparado-contra-o-coronavirus/ . Acesso em: 22 o ut. 
2020. 
QUESTÃO 01. 
Uma entrevista apresenta um tema, objetivos que são definidos previamente entre entrevistador e 
entrevistado(s). Qual é o tema e os objetivos da entrevista que você acabou de ler? 
 
QUESTÃO 2. 
Normalmente a entrevista é precedida por um título e por um subtítulo. A entrevista apresenta uma 
linguagem clara e de fácil compreensão, apresentando as perguntas de uma maneira lógica e ordenada. 
Antes de ler a entrevista, o leitor encontra dois parágrafos de autoria do jornalista André Biernath. Qual é a 
finalidade desses parágrafos? 
 
QUESTÃO 3. 
a) A entrevista compreende três momentos: uma introdução, as perguntas do(s) entrevistador(es) - 
respostas do(s) entrevistado(s) e uma conclusão. Qual é a relação entre o tema abordado na entrevista 
que acabou de ler e o perfil do entrevistado? 
b) Podemos afirmar que o jornalista André Biernath se preparou para realizar a entrevista com médico 
americano Gregory Poland. Que indícios dessa preparação podem ser identificadas nas perguntas feitas 
por ele? Explique. 
 
Saiba um pouco mais sobre o gênero textual entrevista: 
 
A entrevista é um gênero jornalístico que se estrutura pela alternância entre perguntas, feitas por um 
jornalista, e respostas, dadas pelo entrevistado. A finalidade da entrevista é obter informações sobre um 
tema de interesse geral ou sobre questões de natureza mais específica relacionadas a aspectos da vida 
pública ou privada do entrevistado. 
 Há diferentes contextos para a apresentação de entrevistas orais, no caso do rádio, da televisão 
ou vídeos que circulam pela internet. Podemos tanto ter acesso a uma entrevista no interior de uma 
reportagem, por exemplo, quanto a programas específicos destinados exclusivamente à realização de 
entrevistas. As entrevistas escritas, por outro lado, podem merecer espaço fixo em revistas de circulação 
semanal (...). 
É muito comum, também, aparecerem em jornais diários, geralmente acompanhando uma 
reportagem mais extensa sobre um tema específico, ou com a finalidade de apresentar para os leitores o 
perfil de alguma personalidade de destaque no cenário nacional ou internacional. 
Fonte: ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M. Produção de texto: interlocução e gêneros. 2. ed. São Paulo: 
 
LEIA A CANÇÃO ABAIXO PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES. 
MARIA DA VILA MATILDE 
Cadê meu celular? 
Eu vou ligar pro 180 
Vou entregar teu nome 
E explicar meu endereço 
Aqui você não entra mais 
Eu digo que não te conheço 
E jogo água fervendo 
Se você se aventurar 
Eu solto o cachorro 
E, apontando pra você 
Eu grito: Péguix guix guix guix 
Eu quero ver 
Você pular, você correr 
Na frente dos vizim 
Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim 
Disponível em: https://www.letras.mus.br/elza-soares/maria-da-vila-matilde/ 
 
QUESTÃO 4. 
Sobre qual assunto trata a canção acima? 
 
QUESTÃO 5. 
A quem Maria da Vila Matilde recorre para resolver sua problemática? 
 
QUESTÃO 6. – Relacionando a música à realidade de muitas mulheres, diga quais soluções são possíveis 
para que problemas como o de Maria não ocorram mais. 
 
QUESTÃO 7. 
Relacione a imagem e a música e explique o sentido da frase “Não tem desculpa, tem lei!”. 
 
AGORA LEIA O TEXTO SOBRE A CANÇÃO ESTUDADA. 
A MÚSICA SERVE PARA DENUNCIAR, PARA GRITAR 
“A mulher do fim do mundo são todas as mulheres”, conta Elza Soares quando questionada quem 
é a mulher que dá nome ao seu último álbum, lançado há cerca de um ano. A cantora se apresenta nesta 
quinta (27), sexta (28) e sábado (29) no palco do Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros, para o 
lançamento da versão em vinil do disco, extremamente elogiado até pela crítica estrangeira. 
 “Cadê meu celular?/ Eu vou ligar pro 180/ (…) Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim”, 
narra em sua canção Maria da Vila Matilde, expondo a realidade acerca da violência masculina contra a 
mulher. O tema percorre todo o disco. “A música serve para denunciar, para gritar. Muitas vezes nós 
gritamos e as pessoas não nos ouvem”, diz a cantora. 
 No Brasil, a cada uma hora e meia uma mulher é morta. Essa é a estimativa do número de vítimas 
de feminicídio no país, crime configurado pelo óbito devido à condição de sexo. Segundo o Mapa da 
Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil, as mulheres negras representam cerca de 66,7% do total 
de casos. 
Denunciar por meio do 180 se tornou uma medida possível há dez anos, com a implementação da 
Lei Maria da Penha. Apesar da conquista, diz Elza, muitas mulheres ainda não têm coragem de denunciar 
seus agressores, que, na maioria dos casos, são parentes imediatos, parceiros ou ex-parceiros das 
vítimas. Nathalia Parra. Revista Cult. 
Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/a-musica-serve-para-denunciar-para-gritar/ . 
 
QUESTÃO 7. 
Qual a opinião de Elza Soares em relação à música? 
 
QUESTÃO 8. 
 Você concorda com a opinião da cantora em relação à música? Por quê? 
 
QUESTÃO 9. 
 Por que existe uma necessidade em se falar sobre assuntos como o retratado na canção? 
 
QUESTÃO 10. 
 Quais argumentos validam a importância dessa canção para a sociedade? 
 
Dona de Mim (Disponível em: https://www.letras.mus.br/iza/dona-de-mim/. Acesso em: 19/08/2020) 
IZA 
 
Já me perdi tentando me encontrar 
Já fui embora querendo nem voltar 
Penso duas vezes antes de falar 
Porque a vida é louca, mano, a vida é louca 
Sempre fiquei quieta, agora vou falar 
Se você tem boca, aprende a usar 
Sei do meu valor, e a cotação é dólar 
Porque a vida é louca, mano, a vida é louca 
Me perdi pelo caminho 
Mas não paro, não 
Já chorei mares e rios 
Mas não afogo, não 
Sempre dou o meu jeitinho 
É bruto, mas é com carinho 
Porque Deus me fez assim 
Dona de mim 
Deixo a minha fé guiar 
Sei que um dia chego lá 
Porque Deus me fez assim 
Dona de mim 
Já não me importa a sua opinião 
O seu conceito não altera minha visão 
Foi tanto sim, que agora digo não 
Porque a vida é louca, mano, a vida é louca 
Quero saber só do que me faz bem 
Papo furado não me entretém 
Não me limite que eu quero ir além 
Porque a vida é louca, mano, a vida é louca 
Me perdi pelo caminho 
Mas não paro, não 
Já chorei mares e rios 
Mas não afogo, não 
Sempre dou o meu jeitinho 
É bruto, mas é com carinho 
Porque Deus me fez assim 
Dona de mim 
Deixo a minha fé guiar 
Sei que um dia chego lá 
Porque Deus me fez assim 
Dona de mim 
 
QUESTÃO 11. 
 Qual o assunto tratado na canção? 
 
QUESTÃO 12. 
 Por que o eu-lírico resolve mudar de postura em relação às pessoas? 
 
QUESTÃO 13. 
Como podemos relacionar a canção “Maria da Vila Matilde”, de Elza Soares com a canção “dona de mim 
de Iza? 
QUESTÃO 14. 
Em quais versos houve o uso da linguagem informal? Transcreva-os abaixo. 
 
QUESTÃO 15. Releia os trechos e indique o efeito de sentido decorrente do uso das conjunções em destaque. 
 a) "Porque a vida é louca, mano, a vida é louca...” 
b) "Se você tem boca, aprende a usar...” 
c) “É bruto, mas é com carin...” 
d) “Sei do meu valor e a cotação é dólar” 
 
PARA SABER MAIS – LEIA AS INFORMAÇÕESABAIXO 
Conjunção é um termo que liga duas orações ou duas palavras de mesmo valor gramatical, 
estabelecendo uma relação entre eles. As conjunções são classificadas em dois grupos: 
coordenativas e subordinativas. Esta semana vamos conhecer um pouco mais sobre esses 
conectores... 
 
LEIA AS INFORMAÇÕES A RESPEITO DAS CONJUNÇÕES COORDENATIVAS. 
As conjunções coordenativas são aquelas que ligam duas orações independentes. São 
divididas em cinco tipos: 
1. Conjunções Aditivas 
Essas conjunções exprimem soma, adição de pensamentos: e, nem, não só...mas também, não 
só... 
como também. Exemplo: Ana não fala nem ouve. 
 
2. Conjunções Adversativas 
Exprimem oposição, contraste, compensação de pensamentos: mas, porém, contudo, 
entretanto, 
no entanto, todavia. Exemplo: Não fomos campeões, todavia exibimos o melhor futebol. 
 
3. Conjunções Alternativas 
Exprimem escolha de pensamentos: ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, seja...seja. Exemplo: 
Ou você vem conosco ou você não vai. 
 
4. Conjunções Conclusivas 
Exprimem conclusão de pensamento: logo, por isso, pois (quando vem depois do verbo), 
portanto, 
por conseguinte, assim. Exemplo: Chove bastante, portanto a colheita está garantida. 
 
5. Conjunções Explicativas 
Exprimem razão, motivo: que, porque, assim, pois (quando vem antes do verbo), porquanto, por 
conseguinte. Exemplo: Não choveu, porque nada está molhado. 
Disponível em https://www.todamateria.com.br/conjuncao/. Acesso em 21 out 2020) 
 
QUESTÃO 16. 
 
No quadrinho do cartunista Quino, encontramos a conjunção mas, que pode ser classificada como: 
 
a) Conjunção consecutiva 
b) Conjunção aditiva 
c) Conjunção adversativa 
d) Conjunção alternativa 
e) Conjunção conclusiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARA SABER MAIS - LEIA OS TÓPICOS A SEGUIR PARA SABER MAIS SOBRE AS 
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS. 
As conjunções subordinativas servem para ligar orações dependentes uma da outra e são 
divididas em dez tipos: 
1. Conjunções Integrantes 
Introduzem orações subordinadas com função substantiva: que, se. Exemplo: Quero que você 
volte já. Não sei se devo voltar lá. 
 
2. Conjunções Causais 
Introduzem orações subordinadas que dão ideia de causa: que, porque, como, pois, visto que, já 
que, 
uma vez que. Exemplo: Não fui à aula porque choveu. Como fiquei doente não pude ir à aula. 
 
3. Conjunções Comparativas 
Introduzem orações subordinadas que dão ideia de comparação: que, do que, como. Exemplo: 
Meu professor é mais inteligente do que o seu. 
 
4. Conjunções Concessivas 
Iniciam orações subordinadas que exprimem um fato contrário ao da oração principal: embora, 
ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, por mais que, por melhor que. 
Exemplo: Vou à praia, embora esteja chovendo. 
5. Conjunções Condicionais 
Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou condição para que o fato da oração 
princi-pal se realize ou não: caso, contanto que, salvo se, desde que, a não ser que. Exemplo: 
Se não chover, irei à praia. 
 
6. Conjunções Conformativas 
Iniciam orações subordinadas que exprimem acordo, concordância de um fato com outro: 
segundo, como, conforme. Exemplo: Cada um colhe conforme semeia. 
 
7. Conjunções Consecutivas 
Iniciam orações subordinadas que exprimem a consequência ou o efeito do que se declara na 
oração principal: que, de forma que, de modo que, de maneira que. Exemplo: Foi tamanho o 
susto que ela desmaiou. 
 
8. Conjunções Temporais 
Iniciam orações subordinadas que dão ideia de tempo: logo que, antes que, quando, assim que, 
sempre que. Exemplo: Quando as férias chegarem, viajaremos. 
 
9. Conjunções Finais 
Iniciam orações subordinadas que exprimem uma finalidade: a fim de que, para que. Exemplo: 
Estamos aqui para que ele fique tranquilo. 
 
10. Conjunções Proporcionais 
Iniciam orações subordinadas que exprimem concomitância, simultaneidade: à medida que, à 
pro-porção que, ao passo que, quanto mais, quanto menos, quanto menor, quanto melhor. 
Exemplo: Quanto mais trabalho, menos recebo. 
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/conjuncao/>. Acesso em: 21 out. 2020. 
 
QUESTÃO 17. 
Leia o texto a seguir e responda. 
EU INTERMINÁVEL 
 Quando parece que já sabemos direitinho quem somos, um novo dia amanhece e traz hesitação: 
fica claro que não, que não existe essa história de estar completo, finalizado. Eu sei quem sou até este 
exato instante em que escrevo, mas antes de terminar este texto há uma chance de tudo mudar. Pode o 
telefone tocar e eu ser convidada para algo que nunca fiz, ser procurada por alguém que vai mudar minha 
vida ou golpeada por uma notícia que me amadurecerá. E serei um pouco mais (ou um pouco menos) do 
que sempre fui, este “sempre fui” tão cheio de ondulações e curvas — minha vida é uma estrada quase 
sem retas e sem uma pista para acostar. 
A cada dia, um fato vira memória, uma pessoa volta do passado, uma ilusão se desfaz, outra 
desperta, o céu troca de cor, um plano ganha avalista, as vontades confabulam, e eu vou assimilando 
novos elementos à minha identidade, essa identidade que nunca se conclui. Queria tanto saber quem sou, 
mas como arriscar uma definição se ainda me restam três ou quatro parágrafos e um punhado de anos 
pela frente? 
Tenho duas dúvidas a tirar com um colega com quem iniciei um novo projeto, uma declaração 
ensaiada para quando estiver frente a frente com alguém que nunca ouviu de mim certos verbos, uma 
alegria ao antever o encontro com uma amiga que está longe dos meus abraços, fome de algumas coisas 
que ainda não provei e umas incertezas que doem e para as quais não há cura enquanto eu não acabar 
de me entender, e eu não acabo nem quando me deito e durmo. 
Eu apago e acordo no sonho, no delírio etéreo de uma noite povoada por desejos inconscientes e 
mensagens que decifro com dificuldade, há alguma coisa em mim ainda sendo construída e, quando 
desperto de fato, este dia a mais de vida me encontra ainda mais indefinida. 
Então, abro a janela e o céu está com uma luz diferente, tenho um receio que não tinha antes e um 
problema a menos a resolver, um compromisso apressa meu banho e o reflexo do espelho revela que 
emagreci, descubro uma saudade ampliada de alguém e um desdém que não estava ali, o dia não é o 
mesmo de ontem e eu já não sou também. 
E ao ligar o computador para responder à pergunta de um estudante de Jornalismo que pede para 
que eu me revele, que eu explique, afinal, quem sou, de preferência com poucas palavras e precisão, 
invento qualquer bobagem que justifique a que vim, que esclareça como fui parar aqui e ser assim, 
enquanto trato de espiar as previsões astrais para o meu signo, de lidar com os espantos e o mistério que 
ainda não elucidei — e diante de tanto “não sei” me deformo, me reformo, me amoldo, me dilato e admito, 
ao menos para mim, que sou isso, um eu sem fim. 
Fonte: MEDEIROS, Martha. Quem diria que viver ia dar nisso. Porto Alegre: L&PM, 2018. 01. Há algumas palavras na língua portuguesa 
que têm a função de conectar orações. 
Essas palavras estabelecem uma relação de sentido, seja comparar, finalizar, alternar, concluir, adicionar, 
explicar entre outros. A partir disso, leia os trechos abaixo e indique qual a relação estabelecida pelos 
termos em destaque nos trechos. 
a) “Quando parece que já sabemos direitinho quem somos, um novo dia amanhece e traz hesitação...” 
b) “Queria tanto saber quem sou, mas como arriscar uma definição se ainda me restam três ou quatro parágrafos...” 
c) “ser procurada por alguém que vai mudar minha vida ou golpeada por uma notícia que me amadurecerá.” 
 
PARA SABER MAIS - LEIA OS TÓPICOS A SEGUIR PARA SABER MAIS SOBRE AS 
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS. 
As conjunções subordinativas servem para ligar orações dependentes uma da outra e são 
divididas em dez tipos: 
1. Conjunções Integrantes 
Introduzem orações subordinadas com função substantiva: que, se. Exemplo: Quero que você 
volte já. Não sei se devo voltar lá. 
 
2. Conjunções Causais 
Introduzem oraçõessubordinadas que dão ideia de causa: que, porque, como, pois, visto que, já 
que, 
uma vez que. Exemplo: Não fui à aula porque choveu. Como fiquei doente não pude ir à aula. 
 
3. Conjunções Comparativas 
Introduzem orações subordinadas que dão ideia de comparação: que, do que, como. Exemplo: 
Meu professor é mais inteligente do que o seu. 
 
4. Conjunções Concessivas 
Iniciam orações subordinadas que exprimem um fato contrário ao da oração principal: embora, 
ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, por mais que, por melhor que. 
Exemplo: Vou à praia, embora esteja chovendo. 
5. Conjunções Condicionais 
Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou condição para que o fato da oração 
princi-pal se realize ou não: caso, contanto que, salvo se, desde que, a não ser que. Exemplo: 
Se não chover, irei à praia. 
 
6. Conjunções Conformativas 
Iniciam orações subordinadas que exprimem acordo, concordância de um fato com outro: 
segundo, como, conforme. Exemplo: Cada um colhe conforme semeia. 
 
7. Conjunções Consecutivas 
Iniciam orações subordinadas que exprimem a consequência ou o efeito do que se declara na 
oração principal: que, de forma que, de modo que, de maneira que. Exemplo: Foi tamanho o 
susto que ela desmaiou. 
 
8. Conjunções Temporais 
Iniciam orações subordinadas que dão ideia de tempo: logo que, antes que, quando, assim que, 
sempre que. Exemplo: Quando as férias chegarem, viajaremos. 
 
9. Conjunções Finais 
Iniciam orações subordinadas que exprimem uma finalidade: a fim de que, para que. Exemplo: Estamos 
aqui para que ele fique tranquilo. 
 
10. Conjunções Proporcionais 
Iniciam orações subordinadas que exprimem concomitância, simultaneidade: à medida que, à 
pro-porção que, ao passo que, quanto mais, quanto menos, quanto menor, quanto melhor. 
Exemplo: Quanto mais trabalho, menos recebo. 
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/conjuncao/>. Acesso em: 21 out. 2020. 
 
QUESTÃO 18. 
 
Na tirinha acima, há uma 
Oração Subordinada 
Condicional. Transcreva o 
trecho e sublinhe a 
conjunção. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 19. 
Na tirinha acima, há 
uma Oração 
Subordinada 
Comparativa. 
Identifique o trecho e 
sublinhe a conjunção. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 20. Identifique que circunstância as orações em destaque a seguir acrescentam ao processo 
verbal (tempo, condição, finalidade, consequência). 
a) Edmundo entrou espremido, quando a porta já ia fechando. 
b) Tive que tomar dinheiro emprestado para comprar os prêmios. 
c) Se vou esperar, perco o homem de vista. 
d) Nas esquinas Edmundo olhava bem para não perder o malandro de vista. 
e) Assim que eu puder, ligarei para você. 
f) As falsificações são tão perfeitas que é impossível diferenciá-las das de verdade. 
g) Logo que o ônibus saiu, o cambista virou o pescoço e olhou os passageiros.

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