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(EF08LP01) Identif icar e comparar as várias editorias de jornais impressos e digitais e de sites noticiosos, de forma a ref letir sobre os tipos de fato que são noticiados e comentados, as escolhas sobre o que noticiar e o que não no t ic iar e o destaque/enfoque dado e a f idedignidade da informação. (EF08LP12) Identif icar, em textos lidos, orações subordinadas com conjunções de uso f requente, incorporando -as às suas próprias produções. (EF08LP14) Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão sequencial (articuladores) e referencial (léxica e pronominal), construções passivas e impessoais, discurso direto e indireto e outros recursos expressivos adequados ao gênero textual. (EF89LP29) Utilizar e perceber mecanismos de progressão temática, tais como retomadas anafóricas (“que, cujo, onde”, pronomes do caso reto e oblíquos, pronomes demonstrativos, nomes correferentes etc.), catáforas (remetendo para adiante ao invés de retomar o já dito), uso de organizadores textuais, de coesivos etc., e analisar os mecanismos de reformulação e paráfrase utilizados nos textos de divulgação do conhecimento. (EF08LP13) Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão sequenci al: conjunções e articuladores textuais. (EF69LP21) Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em práticas não institucionalizadas de participação social, sobretudo àquelas vinculadas a manifestações artísticas, produções culturais, intervenções urbanas e práticas próprias das culturas juvenis que pretendam denunciar, expor uma problemática ou “convocar” para uma ref lexão/ação, relacionando esse texto/produção com seu contexto de produção e relacionando as partes e semioses presentes para a construção de sentidos. (EF69LP13) Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns relativas a problemas, temas ou questões polêmicas de interesse da turma e/ou de relevância social. (EF69LP14) Formular perguntas e decompor, com a ajuda dos colegas e dos professores, tema/questão polêmica, explicações e ou argumentos relativos ao objeto de discussão para análise mais minuciosa e buscar em fontes diversas informações ou dados que permitam analisar partes da questão e compartilhá-los com a turma. Leia o texto a seguir e responda às questões. ENTREVISTA: O MUNDO DEVERIA ESTAR MAIS BEM PREPARADO CONTRA O CORONAVÍRUS Na terceira parte da entrevista, Gregory Poland critica a falta de acesso à saúde e a demora para uma resposta efetiva contra a pandemia de Covid-19. Por André Biernath - Atualizado em 13 ago 2020, 12h. Crises anteriores com outros vírus, inclusive da família do novo coronavírus, deveriam ter servido de aprendizado. Ilustrações: Guilherme Henrique O médico americano Gregory Poland, professor da Clínica Mayo, lamenta que a Covid-19 tenha pegado tanta gente de surpresa. Na terceira parte de uma longa entrevista para Veja Saúde, que você pode ver abaixo, ele explica por que nós deveríamos estar melhor preparados para uma pandemia provocada por um membro da família dos coronavírus. Esse expert, que dedicou sua vida aos estudos das vacinas, também traz recomendações de prevenção e mostra como o conhecimento sobre o vírus evoluiu ao longo dos meses. (...) De certa maneira, a Covid-19 desnudou a situação precária da saúde em regiões como a América Latina? Temos que considerar que aqui mesmo nos Estados Unidos nós temos um monte de problemas. Há muitas pessoas com pouco acesso aos serviços de saúde. Espero que esse vírus e toda a situação deixe alguns aprendizados. Por exemplo, de que higiene é importante, fazer acompanhamento populacional é INSTITUTO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO TÉCNICA DE TIMÓTEO – IMETT ENSINO FUNDAMENTAL (6º ao 9º) E ENSINO MÉDIO RECONHECIDO PELA PORTARIA Nº. 301/98 – MG: 14/03/98 - Rua Maria Rodrigues de Carvalho, nº 688 – B. Novo Horizonte – Timóteo – Minas Gerais. CEP: 35.180-182 – Telefones: 3847-4802 — institutoimett@hotmail.com 2021 Natureza do trabalho: Bloco de atividades 1 Professor(a): Alessandra Data: Componente curricular: Língua Portuguesa ANO: 8º Turma: importante, vacinas são importantes e o investimento na ciência é importante. Precisamos com urgência desenvolver sistemas de saúde com um pacote básico de acesso. Todo governo tem como responsabilidade proteger seus cidadãos. E esse é o terceiro tipo de coronavírus que enfrentamos nos últimos 18 anos. Portanto, ele não deveria ser essa surpresa tão grande para nenhum de nós. O que surpreende é o quão despreparados estávamos para lidar com ele. A razão para termos um governo no comando das ações é fazer aquilo que as pessoas não são capazes de fazerem por si mesmas. Eu espero que, como nações, como planeta, nós passemos a enxergar melhor os conflitos de interesse da política e da economia. Mais que isso, que aprendamos a proteger a nós mesmos como espécie. Já é possível estabelecer uma taxa de mortalidade da Covid-19? Esse número varia muito. Nos Estados Unidos, a mortalidade é mais alta em negros em relação aos brancos e há uma série de razões para isso. O risco de óbito também sobe em idosos, em homens e pessoas obesas, que fumam ou têm alguma doença cardiovascular. Até o tipo sanguíneo pode influenciar nessa história. Não temos uma resposta fácil para essa pergunta. Em pacientes hospitalizados, a taxa de mortalidade é de 5%. Nas crianças, o índice é muito baixo e fica quase impossível de calcular com exatidão. (...) Por que algumas pessoas não desenvolvem sintomas mesmo infectadas? Temos que levar em consideração que a infecção por coronavírus apresenta diferentes estágios. O primeiro grupo é o de assintomáticos, que não têm sintoma algum e vão permanecer assim. Outros não apresentam sinais no início, mas desenvolvem incômodos com o passar dos dias — eles são chamados de pré-sintomáticos. Na sequência, temos os sintomáticos, que apresentam consequências moderadas, severas ou letais. Os três grupos possuem o potencial de transmitir o vírus para indivíduos suscetíveis. Foi isso, inclusive, que permitiu a Covid-19 se espalhar tão rápido. Muitas pessoas não sabiam que estavam doentes e saíam às ruas sem máscara. Falando nesse item, como deveriam ser as máscaras para realmente minimizar o risco de contrair a Covid-19? Quanto mais camadas elas tiverem, melhor. Quanto mais emaranhado o tecido, melhor. Há alguns modelos que trazem um espaço para colocar aqueles filtros de papel que usamos para coar o café. Isso significa uma barreira a mais de proteção. Precisamos lembrar que as máscaras funcionam de duas maneiras, e pouca gente sabe disso. Em primeiro lugar, elas servem como filtro e impedem que o vírus entre no seu organismo. O segundo mecanismo é uma espécie de atração eletrostática. O vírus é atraído por partículas de água, poluição e das fibras do tecido da máscara. Daí eles ficam presos no pano. Por isso também que é tão importante lavá-las ao chegar em casa: você acaba eliminando os vírus que se acumularam ali. (...) Estamos chegando num momento em que muitas escolas de vários países querem retornar às atividades. Faz sentido? Essa é uma discussão muito importante e me parece que vai muito da decisão individual. Do meu ponto de vista, se a criança tem asma, diabetes ou outra doença, eu não enviaria para a escola de volta. Agora, se a criança é saudável e os casos na minha cidade estão baixando, eu provavelmente retomaria as atividades. A probabilidade de acontecer alguma coisa mais grave nessa faixa etária é muito baixa. Agora, precisamos nos preocupar com os adolescentes e os jovens adultos, que estão finalizando os últimos anos de escola ou nos primeiros semestres da graduação universitária. Eles têm um risco relativamente maior. Mas essa é uma decisão que vai variar muito de cada local e do estágio da pandemia. (...) O que nós sabemos até o momento sobre as sequelas da Covid-19? Não sei se é típico da cultura do seu país, mas aqui nos Estados Unidostem muita gente que pensa: vou pegar o coronavírus, vou me recuperar e depois estou imune. Nenhuma dessas noções é verdadeira. Não sabemos ao certo quem vai ter complicações ou quem vai morrer. Fora que essa ideia de imunidade no longo prazo não está provada. Além desses dois quesitos, muitas pessoas ficam com sequelas severas, mesmo aquelas que tiveram sintomas moderados. Vemos cada vez mais cicatrizes no pulmão e repercussões no coração, no fígado, nos rins e até no cérebro. Os acometidos também perdem capacidade cardiorrespiratória. Nos mais jovens, observamos casos de acidente cerebral vascular cerebral massivos. E a síndrome de Kawasaki em crianças, que desenvolvem uma resposta inflamatória desproporcional ao vírus. Isso tudo tem impactos de longo prazo no corpo. As pessoas não pensam nisso tudo. Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/entrevista-o-mundo-deveria-estar-melhor-preparado-contra-o-coronavirus/ . Acesso em: 22 o ut. 2020. QUESTÃO 01. Uma entrevista apresenta um tema, objetivos que são definidos previamente entre entrevistador e entrevistado(s). Qual é o tema e os objetivos da entrevista que você acabou de ler? QUESTÃO 2. Normalmente a entrevista é precedida por um título e por um subtítulo. A entrevista apresenta uma linguagem clara e de fácil compreensão, apresentando as perguntas de uma maneira lógica e ordenada. Antes de ler a entrevista, o leitor encontra dois parágrafos de autoria do jornalista André Biernath. Qual é a finalidade desses parágrafos? QUESTÃO 3. a) A entrevista compreende três momentos: uma introdução, as perguntas do(s) entrevistador(es) - respostas do(s) entrevistado(s) e uma conclusão. Qual é a relação entre o tema abordado na entrevista que acabou de ler e o perfil do entrevistado? b) Podemos afirmar que o jornalista André Biernath se preparou para realizar a entrevista com médico americano Gregory Poland. Que indícios dessa preparação podem ser identificadas nas perguntas feitas por ele? Explique. Saiba um pouco mais sobre o gênero textual entrevista: A entrevista é um gênero jornalístico que se estrutura pela alternância entre perguntas, feitas por um jornalista, e respostas, dadas pelo entrevistado. A finalidade da entrevista é obter informações sobre um tema de interesse geral ou sobre questões de natureza mais específica relacionadas a aspectos da vida pública ou privada do entrevistado. Há diferentes contextos para a apresentação de entrevistas orais, no caso do rádio, da televisão ou vídeos que circulam pela internet. Podemos tanto ter acesso a uma entrevista no interior de uma reportagem, por exemplo, quanto a programas específicos destinados exclusivamente à realização de entrevistas. As entrevistas escritas, por outro lado, podem merecer espaço fixo em revistas de circulação semanal (...). É muito comum, também, aparecerem em jornais diários, geralmente acompanhando uma reportagem mais extensa sobre um tema específico, ou com a finalidade de apresentar para os leitores o perfil de alguma personalidade de destaque no cenário nacional ou internacional. Fonte: ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M. Produção de texto: interlocução e gêneros. 2. ed. São Paulo: LEIA A CANÇÃO ABAIXO PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES. MARIA DA VILA MATILDE Cadê meu celular? Eu vou ligar pro 180 Vou entregar teu nome E explicar meu endereço Aqui você não entra mais Eu digo que não te conheço E jogo água fervendo Se você se aventurar Eu solto o cachorro E, apontando pra você Eu grito: Péguix guix guix guix Eu quero ver Você pular, você correr Na frente dos vizim Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim Disponível em: https://www.letras.mus.br/elza-soares/maria-da-vila-matilde/ QUESTÃO 4. Sobre qual assunto trata a canção acima? QUESTÃO 5. A quem Maria da Vila Matilde recorre para resolver sua problemática? QUESTÃO 6. – Relacionando a música à realidade de muitas mulheres, diga quais soluções são possíveis para que problemas como o de Maria não ocorram mais. QUESTÃO 7. Relacione a imagem e a música e explique o sentido da frase “Não tem desculpa, tem lei!”. AGORA LEIA O TEXTO SOBRE A CANÇÃO ESTUDADA. A MÚSICA SERVE PARA DENUNCIAR, PARA GRITAR “A mulher do fim do mundo são todas as mulheres”, conta Elza Soares quando questionada quem é a mulher que dá nome ao seu último álbum, lançado há cerca de um ano. A cantora se apresenta nesta quinta (27), sexta (28) e sábado (29) no palco do Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros, para o lançamento da versão em vinil do disco, extremamente elogiado até pela crítica estrangeira. “Cadê meu celular?/ Eu vou ligar pro 180/ (…) Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim”, narra em sua canção Maria da Vila Matilde, expondo a realidade acerca da violência masculina contra a mulher. O tema percorre todo o disco. “A música serve para denunciar, para gritar. Muitas vezes nós gritamos e as pessoas não nos ouvem”, diz a cantora. No Brasil, a cada uma hora e meia uma mulher é morta. Essa é a estimativa do número de vítimas de feminicídio no país, crime configurado pelo óbito devido à condição de sexo. Segundo o Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil, as mulheres negras representam cerca de 66,7% do total de casos. Denunciar por meio do 180 se tornou uma medida possível há dez anos, com a implementação da Lei Maria da Penha. Apesar da conquista, diz Elza, muitas mulheres ainda não têm coragem de denunciar seus agressores, que, na maioria dos casos, são parentes imediatos, parceiros ou ex-parceiros das vítimas. Nathalia Parra. Revista Cult. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/a-musica-serve-para-denunciar-para-gritar/ . QUESTÃO 7. Qual a opinião de Elza Soares em relação à música? QUESTÃO 8. Você concorda com a opinião da cantora em relação à música? Por quê? QUESTÃO 9. Por que existe uma necessidade em se falar sobre assuntos como o retratado na canção? QUESTÃO 10. Quais argumentos validam a importância dessa canção para a sociedade? Dona de Mim (Disponível em: https://www.letras.mus.br/iza/dona-de-mim/. Acesso em: 19/08/2020) IZA Já me perdi tentando me encontrar Já fui embora querendo nem voltar Penso duas vezes antes de falar Porque a vida é louca, mano, a vida é louca Sempre fiquei quieta, agora vou falar Se você tem boca, aprende a usar Sei do meu valor, e a cotação é dólar Porque a vida é louca, mano, a vida é louca Me perdi pelo caminho Mas não paro, não Já chorei mares e rios Mas não afogo, não Sempre dou o meu jeitinho É bruto, mas é com carinho Porque Deus me fez assim Dona de mim Deixo a minha fé guiar Sei que um dia chego lá Porque Deus me fez assim Dona de mim Já não me importa a sua opinião O seu conceito não altera minha visão Foi tanto sim, que agora digo não Porque a vida é louca, mano, a vida é louca Quero saber só do que me faz bem Papo furado não me entretém Não me limite que eu quero ir além Porque a vida é louca, mano, a vida é louca Me perdi pelo caminho Mas não paro, não Já chorei mares e rios Mas não afogo, não Sempre dou o meu jeitinho É bruto, mas é com carinho Porque Deus me fez assim Dona de mim Deixo a minha fé guiar Sei que um dia chego lá Porque Deus me fez assim Dona de mim QUESTÃO 11. Qual o assunto tratado na canção? QUESTÃO 12. Por que o eu-lírico resolve mudar de postura em relação às pessoas? QUESTÃO 13. Como podemos relacionar a canção “Maria da Vila Matilde”, de Elza Soares com a canção “dona de mim de Iza? QUESTÃO 14. Em quais versos houve o uso da linguagem informal? Transcreva-os abaixo. QUESTÃO 15. Releia os trechos e indique o efeito de sentido decorrente do uso das conjunções em destaque. a) "Porque a vida é louca, mano, a vida é louca...” b) "Se você tem boca, aprende a usar...” c) “É bruto, mas é com carin...” d) “Sei do meu valor e a cotação é dólar” PARA SABER MAIS – LEIA AS INFORMAÇÕESABAIXO Conjunção é um termo que liga duas orações ou duas palavras de mesmo valor gramatical, estabelecendo uma relação entre eles. As conjunções são classificadas em dois grupos: coordenativas e subordinativas. Esta semana vamos conhecer um pouco mais sobre esses conectores... LEIA AS INFORMAÇÕES A RESPEITO DAS CONJUNÇÕES COORDENATIVAS. As conjunções coordenativas são aquelas que ligam duas orações independentes. São divididas em cinco tipos: 1. Conjunções Aditivas Essas conjunções exprimem soma, adição de pensamentos: e, nem, não só...mas também, não só... como também. Exemplo: Ana não fala nem ouve. 2. Conjunções Adversativas Exprimem oposição, contraste, compensação de pensamentos: mas, porém, contudo, entretanto, no entanto, todavia. Exemplo: Não fomos campeões, todavia exibimos o melhor futebol. 3. Conjunções Alternativas Exprimem escolha de pensamentos: ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, seja...seja. Exemplo: Ou você vem conosco ou você não vai. 4. Conjunções Conclusivas Exprimem conclusão de pensamento: logo, por isso, pois (quando vem depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim. Exemplo: Chove bastante, portanto a colheita está garantida. 5. Conjunções Explicativas Exprimem razão, motivo: que, porque, assim, pois (quando vem antes do verbo), porquanto, por conseguinte. Exemplo: Não choveu, porque nada está molhado. Disponível em https://www.todamateria.com.br/conjuncao/. Acesso em 21 out 2020) QUESTÃO 16. No quadrinho do cartunista Quino, encontramos a conjunção mas, que pode ser classificada como: a) Conjunção consecutiva b) Conjunção aditiva c) Conjunção adversativa d) Conjunção alternativa e) Conjunção conclusiva PARA SABER MAIS - LEIA OS TÓPICOS A SEGUIR PARA SABER MAIS SOBRE AS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS. As conjunções subordinativas servem para ligar orações dependentes uma da outra e são divididas em dez tipos: 1. Conjunções Integrantes Introduzem orações subordinadas com função substantiva: que, se. Exemplo: Quero que você volte já. Não sei se devo voltar lá. 2. Conjunções Causais Introduzem orações subordinadas que dão ideia de causa: que, porque, como, pois, visto que, já que, uma vez que. Exemplo: Não fui à aula porque choveu. Como fiquei doente não pude ir à aula. 3. Conjunções Comparativas Introduzem orações subordinadas que dão ideia de comparação: que, do que, como. Exemplo: Meu professor é mais inteligente do que o seu. 4. Conjunções Concessivas Iniciam orações subordinadas que exprimem um fato contrário ao da oração principal: embora, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, por mais que, por melhor que. Exemplo: Vou à praia, embora esteja chovendo. 5. Conjunções Condicionais Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou condição para que o fato da oração princi-pal se realize ou não: caso, contanto que, salvo se, desde que, a não ser que. Exemplo: Se não chover, irei à praia. 6. Conjunções Conformativas Iniciam orações subordinadas que exprimem acordo, concordância de um fato com outro: segundo, como, conforme. Exemplo: Cada um colhe conforme semeia. 7. Conjunções Consecutivas Iniciam orações subordinadas que exprimem a consequência ou o efeito do que se declara na oração principal: que, de forma que, de modo que, de maneira que. Exemplo: Foi tamanho o susto que ela desmaiou. 8. Conjunções Temporais Iniciam orações subordinadas que dão ideia de tempo: logo que, antes que, quando, assim que, sempre que. Exemplo: Quando as férias chegarem, viajaremos. 9. Conjunções Finais Iniciam orações subordinadas que exprimem uma finalidade: a fim de que, para que. Exemplo: Estamos aqui para que ele fique tranquilo. 10. Conjunções Proporcionais Iniciam orações subordinadas que exprimem concomitância, simultaneidade: à medida que, à pro-porção que, ao passo que, quanto mais, quanto menos, quanto menor, quanto melhor. Exemplo: Quanto mais trabalho, menos recebo. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/conjuncao/>. Acesso em: 21 out. 2020. QUESTÃO 17. Leia o texto a seguir e responda. EU INTERMINÁVEL Quando parece que já sabemos direitinho quem somos, um novo dia amanhece e traz hesitação: fica claro que não, que não existe essa história de estar completo, finalizado. Eu sei quem sou até este exato instante em que escrevo, mas antes de terminar este texto há uma chance de tudo mudar. Pode o telefone tocar e eu ser convidada para algo que nunca fiz, ser procurada por alguém que vai mudar minha vida ou golpeada por uma notícia que me amadurecerá. E serei um pouco mais (ou um pouco menos) do que sempre fui, este “sempre fui” tão cheio de ondulações e curvas — minha vida é uma estrada quase sem retas e sem uma pista para acostar. A cada dia, um fato vira memória, uma pessoa volta do passado, uma ilusão se desfaz, outra desperta, o céu troca de cor, um plano ganha avalista, as vontades confabulam, e eu vou assimilando novos elementos à minha identidade, essa identidade que nunca se conclui. Queria tanto saber quem sou, mas como arriscar uma definição se ainda me restam três ou quatro parágrafos e um punhado de anos pela frente? Tenho duas dúvidas a tirar com um colega com quem iniciei um novo projeto, uma declaração ensaiada para quando estiver frente a frente com alguém que nunca ouviu de mim certos verbos, uma alegria ao antever o encontro com uma amiga que está longe dos meus abraços, fome de algumas coisas que ainda não provei e umas incertezas que doem e para as quais não há cura enquanto eu não acabar de me entender, e eu não acabo nem quando me deito e durmo. Eu apago e acordo no sonho, no delírio etéreo de uma noite povoada por desejos inconscientes e mensagens que decifro com dificuldade, há alguma coisa em mim ainda sendo construída e, quando desperto de fato, este dia a mais de vida me encontra ainda mais indefinida. Então, abro a janela e o céu está com uma luz diferente, tenho um receio que não tinha antes e um problema a menos a resolver, um compromisso apressa meu banho e o reflexo do espelho revela que emagreci, descubro uma saudade ampliada de alguém e um desdém que não estava ali, o dia não é o mesmo de ontem e eu já não sou também. E ao ligar o computador para responder à pergunta de um estudante de Jornalismo que pede para que eu me revele, que eu explique, afinal, quem sou, de preferência com poucas palavras e precisão, invento qualquer bobagem que justifique a que vim, que esclareça como fui parar aqui e ser assim, enquanto trato de espiar as previsões astrais para o meu signo, de lidar com os espantos e o mistério que ainda não elucidei — e diante de tanto “não sei” me deformo, me reformo, me amoldo, me dilato e admito, ao menos para mim, que sou isso, um eu sem fim. Fonte: MEDEIROS, Martha. Quem diria que viver ia dar nisso. Porto Alegre: L&PM, 2018. 01. Há algumas palavras na língua portuguesa que têm a função de conectar orações. Essas palavras estabelecem uma relação de sentido, seja comparar, finalizar, alternar, concluir, adicionar, explicar entre outros. A partir disso, leia os trechos abaixo e indique qual a relação estabelecida pelos termos em destaque nos trechos. a) “Quando parece que já sabemos direitinho quem somos, um novo dia amanhece e traz hesitação...” b) “Queria tanto saber quem sou, mas como arriscar uma definição se ainda me restam três ou quatro parágrafos...” c) “ser procurada por alguém que vai mudar minha vida ou golpeada por uma notícia que me amadurecerá.” PARA SABER MAIS - LEIA OS TÓPICOS A SEGUIR PARA SABER MAIS SOBRE AS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS. As conjunções subordinativas servem para ligar orações dependentes uma da outra e são divididas em dez tipos: 1. Conjunções Integrantes Introduzem orações subordinadas com função substantiva: que, se. Exemplo: Quero que você volte já. Não sei se devo voltar lá. 2. Conjunções Causais Introduzem oraçõessubordinadas que dão ideia de causa: que, porque, como, pois, visto que, já que, uma vez que. Exemplo: Não fui à aula porque choveu. Como fiquei doente não pude ir à aula. 3. Conjunções Comparativas Introduzem orações subordinadas que dão ideia de comparação: que, do que, como. Exemplo: Meu professor é mais inteligente do que o seu. 4. Conjunções Concessivas Iniciam orações subordinadas que exprimem um fato contrário ao da oração principal: embora, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, por mais que, por melhor que. Exemplo: Vou à praia, embora esteja chovendo. 5. Conjunções Condicionais Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou condição para que o fato da oração princi-pal se realize ou não: caso, contanto que, salvo se, desde que, a não ser que. Exemplo: Se não chover, irei à praia. 6. Conjunções Conformativas Iniciam orações subordinadas que exprimem acordo, concordância de um fato com outro: segundo, como, conforme. Exemplo: Cada um colhe conforme semeia. 7. Conjunções Consecutivas Iniciam orações subordinadas que exprimem a consequência ou o efeito do que se declara na oração principal: que, de forma que, de modo que, de maneira que. Exemplo: Foi tamanho o susto que ela desmaiou. 8. Conjunções Temporais Iniciam orações subordinadas que dão ideia de tempo: logo que, antes que, quando, assim que, sempre que. Exemplo: Quando as férias chegarem, viajaremos. 9. Conjunções Finais Iniciam orações subordinadas que exprimem uma finalidade: a fim de que, para que. Exemplo: Estamos aqui para que ele fique tranquilo. 10. Conjunções Proporcionais Iniciam orações subordinadas que exprimem concomitância, simultaneidade: à medida que, à pro-porção que, ao passo que, quanto mais, quanto menos, quanto menor, quanto melhor. Exemplo: Quanto mais trabalho, menos recebo. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/conjuncao/>. Acesso em: 21 out. 2020. QUESTÃO 18. Na tirinha acima, há uma Oração Subordinada Condicional. Transcreva o trecho e sublinhe a conjunção. QUESTÃO 19. Na tirinha acima, há uma Oração Subordinada Comparativa. Identifique o trecho e sublinhe a conjunção. QUESTÃO 20. Identifique que circunstância as orações em destaque a seguir acrescentam ao processo verbal (tempo, condição, finalidade, consequência). a) Edmundo entrou espremido, quando a porta já ia fechando. b) Tive que tomar dinheiro emprestado para comprar os prêmios. c) Se vou esperar, perco o homem de vista. d) Nas esquinas Edmundo olhava bem para não perder o malandro de vista. e) Assim que eu puder, ligarei para você. f) As falsificações são tão perfeitas que é impossível diferenciá-las das de verdade. g) Logo que o ônibus saiu, o cambista virou o pescoço e olhou os passageiros.
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